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Apostila - Apostila
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Introdução
sta apostila é fundamentada com base no Plano Político Pedagógico para Educação Musical elaborado pelo Colegiado do Departamento de Educação Musical do Colégio Pedro II. Nela estão organizados diversos conteúdos sugeridos para a 6º Ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de orientar as atividades de ensino e aprendizagem. Assim, sugerimos uma revisão dos conteúdos da série anterior e:
Conteúdo programático para o 6º ano:
E
Já a vibração irregular produz sons sem altura definida, em que você não consegue distinguir a “nota musical”. Alguns desses sons são popularmente chamados de “barulhos” ou “ruídos”. Por exemplo: o som de um avião ou de um liquidificador. Alguns instrumentos de percussão, como os tambores, também não possuem altura definida.
INTENSIDADE – É a propriedade que nos permite distinguir sons fortes e sons fracos. É o grau de volume sonoro. A intensidade do som depende da força empregada para produzir as vibrações.
FORTE ou piano
Alguém gritando em um megafone e o canto de um pequeno pássaro são exemplos de sons fortes e fracos
DURAÇÃO – É a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons curtos. Na música o som vai ter sua duração definida de acordo com o tempo de emissão das vibrações.
LOOOOOOOOOOOOOONGO ou CURTO
ALTURA – É a propriedade do som que nos permite distinguir sons graves (som mais “grossos”), médios^ e^ agudos^ (sons^ mais^ “finos”).^ A^ velocidade da vibração dos objetos é que vai definir sua altura. As vibrações lentas produzem sons graves e as vibrações rápidas produzem sons agudos.
Agudo, Médio ou Grave
Curiosidade: a altura dos sons depende também do tamanho dos corpos que vibram. Uma corda fina e curta produz sons mais agudos que os de uma corda longa e grossa. Assim como uma flauta pequenina de tubo bem
fino também produz sons mais agudos do que um instrumento de sopro com um tubo longo e grosso como a TUBA!
Menina ao flautim e uma Tuba
TIMBRE – É a propriedade do som que nos permite reconhecer sua origem. O timbre diferencia, “personaliza” o som. Por meio do timbre identificamos “o que” está produzindo o som. Por exemplo: quando ouvimos uma pessoa falar, um celular tocando ou mesmo um gatinho miando podemos saber qual fonte sonora produziu o som por causa do timbre.
Entendemos por silêncio a ausência de som, mas, na verdade, a ele correspondem os sons que já não somos capazes de ouvir. Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem toda vibração transforma‐se em som para os nossos ouvidos! Existem sons que são tão graves ou tão agudos que o ouvido humano não consegue perceber. Alguns animais possuem a capacidade de emitir e até mesmo escutar esses sons! O elefante, por exemplo, emite infra‐sons (sons muito graves), que podem ser detectados a uma distância de 2 quilômetros! Já o cachorro e o gato conseguem ouvir ultra‐sons (sons muito agudos).
A música é uma criação essencialmente humana. É uma prática cultural presente em todo e qualquer grupo humano. Não se conhece nenhuma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS!
Cada grupo humano define música de uma maneira muito própria:
Um grupo de músicos tradicionais chineses A música é uma linguagem que pode ser definida e interpretada de várias maneiras, em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada época ou cultura em que foi produzida. Muitos instrumentos musicais utilizados hoje, por exemplo, sequer existiam há tempos atrás. Na música contemporânea, por exemplo, é comum utilizarmos “ruídos”, sons considerados “não musicais”, fato inadmissível na Idade Média!
Instrumento de épocas diferentes: o antigo alaúde e as guitarras elétricas modernas
NOTAÇÃO MUSICAL:
Como se escrever música? A música é uma linguagem sonora como a fala. Assim como representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto, podemos representar graficamente a música por meio de uma notação musical.
Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. Cientistas já encontraram muitas evidências de um tipo de escrita musical praticada no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3.000 antes de Cristo! Sabe‐se que outros povos também desenvolveram sistemas de notação musical em épocas mais recentes, como é o caso da civilização grega.
Fragmento de antigo papiro grego com notação musical Existem vários sistemas de leitura e escrita que são utilizados para representar graficamente uma obra musical. A escrita permitiu que as músicas compostas antes do aparecimento dos meios de comunicação modernos pudessem ser preservadas e recriadas novamente. A escrita musical permite que um intérprete toque uma música tal qual o compositor a prescreveu. O sistema de notação ocidental moderno é o sistema gráfico que utiliza símbolos escritos sobre uma pauta de 5 linhas paralelas e equidistantes e que formam entre si quatro espaços. A pauta musical também é chamada de PENTAGRAMA. Veja:
**______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________**
Contam‐se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima. A nota que está num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior. O elemento básico de qualquer sistema de notação musical é a NOTA, que representa um único som e suas características básicas: DURAÇÃO e ALTURA. Veja:
Agora vamos cantar a música do filme “A Noviça Rebelde”?
Dó é pena de alguém Ré , que anda para traz Mi , pronome que nem sei Fá , é fácil decorar Sol , é o nosso astro‐rei Lá , tão longe que nem sei Si , de sim e de sinal E afinal, voltei ao Dó DÓ, SI, LÁ, SOL, FÁ, MI, RÉ, DÓ
O sistema de notação musical moderno teve suas origens nos NEUMAS (do latim: sinal), pequenos símbolos que representavam as notas musicais em peças vocais do chamado “Canto Gregoriano”, por volta do século VIII (cerca do ano 700 depois de Cristo). Inicialmente, esses neumas eram posicionados sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execução para os que já conheciam a música. Veja:
Para resolver este problema as notas passaram a ser escritas em relação a uma linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu até uma pauta de quatro linhas.
Um desenho antigo retratando o monge Guido d´Arezzo
Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge católico italiano Guido d’Arezzo, que viveu no século X d.C. Ele criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si). Os nomes das notas foram retirados das sílabas iniciais do “Hino a São João Batista”. Segundo Kurt Pahlen (em Nova História Universal da Música ), o hino latino era usado naquela época pelos meninos cantores para abrir seu canto, pedindo a S. João que lhes concedesse belas vozes. Nesta época o chamado SISTEMA TONAL estava sendo desenvolvido. Guido D´Arezzo adotou uma pauta musical de quatro linhas. Depois do século XII foi adotado o pentagrama, isto é, a pauta de cinco linhas que se tornou padrão para toda a música ocidental, mantendo‐se assim até os dias de hoje.
Hino a São João Batista
Ut queant laxis, Re sonare fibris, Mi ra gestorum, Fa muli tuorum, Sol ve polluti, La bii reatum S ante I ohannes
Tradução aproximada:
Além da indicação das alturas, necessitamos indicar também o tempo de emissão de cada nota, ou seja, quanto tempo ela vai durar. Para representar graficamente a duração do tempo dos sons (notas) na música usamos sinais chamados FIGURAS DE DURAÇÃO. Elas nos indicam quanto tempo devemos emitir determinado som. Além da duração da emissão das alturas também precisamos representar graficamente a duração do silêncio na música. Para isso usamos sinais chamados de PAUSAS. Esses sinais têm o mesmo valor das suas respectivas figuras. Para cada figura de duração temos uma pausa correspondente. Veja o quadro a seguir:
Quadro de durações e suas pausas
As figuras não possuem um valor (tempo) fixo. Elas são proporcionais entre si. A figura de maior duração é a semibreve.
A música possui um importante elemento: o pulso ou a pulsação. Uma pulsação regular pode ter acentuações que se repetem de maneira regular. Veja a seguir:
Acentos que se repetem a cada dois pulsos regulares:
1______ 2 ______1______ 2 ______1______ 2 ______1______ 2
Barra simples
Separa cada compasso completo.
Barra dupla
Usada para indicar o fim de um trecho musical ou final da música. Neste caso a segunda linha é mais grossa. Veja:
Alguns sinais gráficos utilizados para facilitar a escrita musical:
Ligadura É uma linha curva que une duas ou mais notas, somando os seus valores. Usamos ligaduras somente em figuras positivas. Veja:
Ponto de aumento É um ponto colocado à direita da figura positiva ou negativa e que aumenta seu valor em sua metade. Veja:
Sinais de repetição
Para facilitar a escrita e a leitura musical, podemos utilizar sinais que indiquem repetição, ao invés de reescrever trechos inteiros que devem ser repetidos.
Sinais de repetição mais comuns
Da Capo = Voltar ao início da música.
Ritornello = Repetir o trecho.
Sinais de intensidade São sinais que indicam a força com que cada nota deve ser tocada. Os sinais de intensidade mais comuns são:
Veja o trecho musical:
Estrutura e Forma em Música
Reconhecendo as partes da música e sua textura
Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma música, percebemos que ela possui partes que se repetem ou partes que se contrastam. As cantigas de roda costumam ter uma ou duas partes, com melodias simples e repetitivas, muitas vezes. Cante e perceba:
A Canoa Virou
p = piano , tocar bem leve, com pouca intensidade mp = mezzo‐piano ou meio‐piano, tocar leve, com moderada intensidade mf = mezzo‐forte ou meio‐forte, tocar com força moderada f = forte , tocar com força
Devemos zelar pela nossa saúde auditiva e vocal, adotando atitudes saudáveis como:
‐ Não ficar exposto a barulhos ou ruídos excessivos. ‐ Usar protetor auditivo quando o barulho for inevitável. ‐ Reduzir o tempo que você fica exposto a barulhos.
Alguns barulhos podem comprometer a nossa audição. Os sons de uma turbina de avião ou de uma britadeira são sons que passam dos 100 decibéis. Esses sons acima de 90 decibéis causam até surdez! Veja: Silêncio total – 0 dC Sussurro – 15 dC Conversa normal – 60 dC Buzina de automóvel – 110 dC Rojão – 140 dC Bomba – acima de 150 dC
Decibel é uma unidade de medida usada para medir a intensidade dos sons.
Alguns operários ou controladores de pista de aeroportos devem usar protetores para protegerem seus ouvidos dos barulhos excessivos Saúde vocal
Existem técnicas que preservam a saúde vocal. Ao cantar ou falar devemos cuidar para que não causemos danos ao nosso aparelho fonador.
As cordas vocais: São membranas localizadas na nossa laringe, que produzem sons ao serem vibradas pelo ar que vem dos pulmões. A altura dos sons (mais agudos ou mais graves) depende da tensão provocada ou do tamanho da corda vocal. Na nossa boca existem vários órgãos articuladores dos sons,
que os convertem em vogais ou consoantes: língua, mandíbulas, lábios, céu da boca e dentes.
Aparelho fonador
‐ Evite gritar, tanto para falar como para cantar ‐ Beba bastante água sempre ‐ Evite ambientes muito secos (ar condicionado excessivo) ‐ Não falar muito tempo ao telefone ‐ Antes de cantar procure relaxar a cavidade da boca e mesmo o corpo ‐ Ao cantar mantenha a postura ereta e relaxada
Não grite! Isso faz mal a sua voz! HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA
A Formação da música brasileira
A música do Brasil se formou a partir da mistura de elementos europeus, africanos e indígenas, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses, escravos e pelos nativos que habitavam o chamado Novo Mundo. Outras influências foram se somando ao longo da história, estabelecendo uma enorme variedade de estilos musicais.