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Morfofisiologia do Sistema Nervoso Autônomo e do Sistema Límbico: Exercícios e Questões, Esquemas de Sistemática

Exercícios e questões sobre a morfofisiologia do sistema nervoso autônomo e do sistema límbico, abordando temas como a diferenciação anatômica dos sistemas simpático e parassimpático, as funções do sistema límbico na emoção, memória e comportamento, e o papel do hipotálamo no controle de funções vegetativas e endócrinas. Útil para estudantes de áreas da saúde que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o sistema nervoso.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 03/09/2024

rodrigo-jadjiski
rodrigo-jadjiski 🇧🇷

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OBJETIVOS:
1 – Compreender a morfofisiologia do sistema autônomo e do sistema límbico
2 – Discutir os mecanismos comportamentais e motivacionais do cérebro (sistema límbico e hipotálamo)
1º OBJETIVO
(Compreender a morfofisiologia do sistema autônomo e do sistema límbico)
O sistema nervoso autônomo é subdividido em divisões simpática e parassimpática.
Os sistemas simpático e parassimpático podem ser diferenciados anatomicamente, mas não há uma maneira
simples de separar as ações dessas duas divisões do sistema nervoso autônomo sobre os seus órgãos-alvo. A
melhor forma de distinguir as duas divisões é de acordo com o tipo de situação na qual elas estão mais ativas.
Se a pessoa está descansando tranquilamente após uma refeição, o parassimpático está no comando,
assumindo o controle de atividades rotineiras, como a digestão. Os neurônios parassimpáticos o, às vezes,
considerados como controladores das funções de “repouso e digestão”.
Em contrapartida, o simpático está no comando durante situações estressantes. O exemplo mais marcante da
ativação simpática é a resposta generalizada de luta ou fuga, na qual o encéfalo dispara uma descarga simpática
maciça e simultânea em todo o corpo.
O sistema límbico é, por vezes, chamado de “cérebro emocional”, pois sua função primária está relacionada
com uma série de emoções, tais como dor, prazer, docilidade, afeto e raiva. Ele também está envolvido com o
olfato e a memória. Experimentos mostraram que, quando diferentes áreas de sistemas límbicos de animais são
ativadas, as reações dos animais indicam que estão sentido dor intensa ou prazer extremo. A estimulação de
outras áreas do sistema límbico de animais gera docilidade e sinais de afeto. A estimulação do corpo amigdaloide
ou de certos núcleos hipotalâmicos de um gato produz um padrão comportamental conhecido como raiva – o
gato mostra suas garras, eleva sua cauda, abre seus olhos, sibila e cospe. Por outro lado, a remoção do corpo
amigdaloide faz com que o animal não sinta medo ou demonstre agressividade.
Da mesma maneira, a pessoa cujo corpo amigdaloide está lesado não consegue reconhecer expressões de medo
em outros indivíduos ou sentir medo em situações em que isso normalmente seria adequado, como ao ser
atacado por um animal.
Junto a outras partes do telencéfalo (cérebro), o sistema límbico também parece ter funções na memória; lesões
do sistema límbico causam alterações de memória.
Uma porção do sistema límbico, o hipocampo, parece ter uma característica não vista em outras estruturas da
parte central do sistema nervoso – apresentar células que podem passar por mitoses. Assim, a parte do encéfalo
que é responsável por alguns aspectos da memória pode desenvolver novos neurônios, mesmo em pessoas
idosas.
Os principais componentes do sistema límbico são: o lobo límbico, que é uma margem de córtex cerebral na
face medial de cada hemisfério; nele estão situados o giro do cíngulo, localizado acima do corpo caloso, e o giro
para-hipocampal, localizado no lobo temporal; o hipocampo, que é uma parte do giro para-hipocampal que se
estende até o assoalho do quarto ventrículo; o giro denteado, que se situa entre o hipocampo e o giro
parahipocampal; e o corpo amigdaloide, que é composto por vários grupos de neurônios localizados próximo à
cauda do núcleo caudado. ainda os núcleos septais, que estão localizados na área septal, formada por regiões
abaixo do corpo caloso e do giro paraterminal (um giro cerebral); os corpos mamilares do hipotálamo, que são
duas massas arredondadas próximas da linha média e dos pedúnculos cerebrais. Dois núcleos talâmicos o
anterior e o medial – também participam do sistema límbico, além dos bulbos olfatórios, que são estruturas
achatadas pertencentes à via olfatória e localizados sobre a lâmina cribriforme e o fórnice; a estria terminal; a
estria medular; o fascículo medial do telencéfalo; o fascículo mamilotalâmico, que são feixes de axônios
mielinizados que conectam entre si.
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OBJETIVOS:

1 – Compreender a morfofisiologia do sistema autônomo e do sistema límbico 2 – Discutir os mecanismos comportamentais e motivacionais do cérebro (sistema límbico e hipotálamo) 1º OBJETIVO (Compreender a morfofisiologia do sistema autônomo e do sistema límbico) O sistema nervoso autônomo é subdividido em divisões simpática e parassimpática. Os sistemas simpático e parassimpático podem ser diferenciados anatomicamente, mas não há uma maneira simples de separar as ações dessas duas divisões do sistema nervoso autônomo sobre os seus órgãos-alvo. A melhor forma de distinguir as duas divisões é de acordo com o tipo de situação na qual elas estão mais ativas. Se a pessoa está descansando tranquilamente após uma refeição, o parassimpático está no comando, assumindo o controle de atividades rotineiras, como a digestão. Os neurônios parassimpáticos são, às vezes, considerados como controladores das funções de “repouso e digestão”. Em contrapartida, o simpático está no comando durante situações estressantes. O exemplo mais marcante da ativação simpática é a resposta generalizada de luta ou fuga, na qual o encéfalo dispara uma descarga simpática maciça e simultânea em todo o corpo. O sistema límbico é, por vezes, chamado de “cérebro emocional”, pois sua função primária está relacionada com uma série de emoções, tais como dor, prazer, docilidade, afeto e raiva. Ele também está envolvido com o olfato e a memória. Experimentos mostraram que, quando diferentes áreas de sistemas límbicos de animais são ativadas, as reações dos animais indicam que estão sentido dor intensa ou prazer extremo. A estimulação de outras áreas do sistema límbico de animais gera docilidade e sinais de afeto. A estimulação do corpo amigdaloide ou de certos núcleos hipotalâmicos de um gato produz um padrão comportamental conhecido como raiva – o gato mostra suas garras, eleva sua cauda, abre seus olhos, sibila e cospe. Por outro lado, a remoção do corpo amigdaloide faz com que o animal não sinta medo ou demonstre agressividade. Da mesma maneira, a pessoa cujo corpo amigdaloide está lesado não consegue reconhecer expressões de medo em outros indivíduos ou sentir medo em situações em que isso normalmente seria adequado, como ao ser atacado por um animal. Junto a outras partes do telencéfalo (cérebro), o sistema límbico também parece ter funções na memória; lesões do sistema límbico causam alterações de memória. Uma porção do sistema límbico, o hipocampo, parece ter uma característica não vista em outras estruturas da parte central do sistema nervoso – apresentar células que podem passar por mitoses. Assim, a parte do encéfalo que é responsável por alguns aspectos da memória pode desenvolver novos neurônios, mesmo em pessoas idosas. Os principais componentes do sistema límbico são: o lobo límbico, que é uma margem de córtex cerebral na face medial de cada hemisfério; nele estão situados o giro do cíngulo, localizado acima do corpo caloso, e o giro para-hipocampal, localizado no lobo temporal; o hipocampo, que é uma parte do giro para-hipocampal que se estende até o assoalho do quarto ventrículo; o giro denteado, que se situa entre o hipocampo e o giro parahipocampal; e o corpo amigdaloide, que é composto por vários grupos de neurônios localizados próximo à cauda do núcleo caudado. Há ainda os núcleos septais, que estão localizados na área septal, formada por regiões abaixo do corpo caloso e do giro paraterminal (um giro cerebral); os corpos mamilares do hipotálamo, que são duas massas arredondadas próximas da linha média e dos pedúnculos cerebrais. Dois núcleos talâmicos – o anterior e o medial – também participam do sistema límbico, além dos bulbos olfatórios, que são estruturas achatadas pertencentes à via olfatória e localizados sobre a lâmina cribriforme e o fórnice; a estria terminal; a estria medular; o fascículo medial do telencéfalo; o fascículo mamilotalâmico, que são feixes de axônios mielinizados que conectam entre si.

Lobo Límbico 2º OBJETIVO (Discutir os mecanismos comportamentais e motivacionais do cérebro (sistema límbico e hipotálamo) A emoção e a motivação são dois aspectos das funções do encéfalo que provavelmente representam uma sobreposição do sistema comportamental e do sistema cognitivo. As vias envolvidas são complexas e formam circuitos fechados que ciclam informações através de várias partes do encéfalo, incluindo hipotálamo, sistema límbico e córtex cerebral. Ainda não entendemos os mecanismos neurais determinantes, sendo essa uma grande e ativa área de pesquisa das neurociências. As emoções são difíceis de definir. Sabemos o que são e podemos denominá-las, mas, em muitos aspectos, elas resistem à descrição. Uma característica da emoção é que é difícil de ser ligada ou desligada voluntariamente. As emoções mais comumente descritas, que surgem de diferentes partes do encéfalo, são: raiva, agressividade, excitação sexual, medo, prazer, contentamento e felicidade. A motivação é definida como os sinais internos que determinam comportamentos voluntários. Alguns deles, como comer, beber, ter relações sexuais, estão relacionados à sobrevivência. Outros, como a curiosidade e ter relações sexuais (novamente), estão associados às emoções. Alguns estados motivacionais são conhecidos como impulsos e, em geral, têm três propriedades em comum: (1) aumentam o estado de alerta do SNC, (2) geram comportamentos orientados a um objetivo e (3) são capazes de coordenar comportamentos distintos para alcançar tal objetivo. Sistema de Ativação e Motivação: sem transmissão contínua dos sinais nervosos do tronco cerebral para o prosencéfalo este fica inutilizável. Os sinais neurais no tronco ativam os hemisférios cerebrais por duas formas: estimular diretamente o nível basal da atividade neuronal em grandes áreas do cérebro; ativar sistemas neuro- hormonais que liberam substâncias neurotransmissoras específicas.

SISTEMAS NEURO-HUMORAIS NO CÉREBRO HUMANO:

1- O lócus ceruleus é uma pequena área situada bilateralmente e posteriormente, na junção entre ponte e mesencéfalo. Fibras nervosas dessa área se espalham para todo o encéfalo liberando norepinefrina, que excita o cérebro para aumentar sua atividade, embora tenha efeito inibitório em algumas áreas cerebrais. 2- A substância negra localiza-se na parte superior e anterior do mesencéfalo e seus neurônios se projetam em sua maioria para o núcleo caudado e para o putâmen do prosencéfalo, onde liberam dopamina. Outros neurônios adjacentes também secretam dopamina, mas enviam suas projeções especialmente para o hipotálamo e para o sistema límbico. A dopamina atua como inibidor nos núcleos da base. 3- Na linha média da ponte e do bulbo, encontram-se os núcleos da rafe. Muitos dos neurônios encontrados nesse local secretam serotonina e enviam suas fibras para o diencéfalo, para o córtex e para a medula. A serotonina nas terminações da medula é capaz de suprimir a dor, enquanto a liberada no diencéfalo e no prosencéfalo quase certamente desempenha papel inibitório essencial para a indução do sono. 4- Os neurônios gigantocelulares da área reticular excitatória da ponte e do mesencéfalo liberam acetilcolina, tanto para a medula quanto para os níveis superiores do cérebro. Na maioria dos locais a acetilcolina funciona com ação excitatória. A ativação desses neurônios promove um sistema nervoso abruptamente desperto e excitado. SISTEMA LÍMBICO: Sistema Límbico: envolve todo o circuito neuronal que controla o comportamento emocional e as forças motivacionais. Uma parte importante do sistema límbico é o hipotálamo que apresenta papel no controle comportamental, mas também no controle de funções vegetativas como temperatura, osmolaridade e alimentação. O sistema límbico forma um complexo interconectado de elementos da região basal do cérebro. O hipotálamo está no meio de todos esses elementos, pois é um dos elementos centrais desse sistema. Ao redor do hipotálamo, outras estrutura subcorticais do sistema límbico (área septal, área paraolfatória, hipocampo e amígdala) se encontram e, ao redor dessas estruturas, fica o córtex límbico, composto por anel de córtex cerebral começando na área orbitofrontal se estendendo para cima para o giro subcaloso, para o giro cingulado e por fim para o giro para-hipocâmpico e para o unco (ou uncus). Esse anel de córtex funciona como via de mão dupla de comunicação e de associação entre o neocórtex e as estruturas límbicas inferiores. Uma via importante de comunicação entre o sistema límbico e o tronco é o fascículo prosencefálico medial, que carreia informações nas duas direções. A segunda via de comunicação é por meio de vias curtas entre a formação reticular, tálamo, hipotálamo e a maioria das outras áreas contíguas da parte basal do encéfalo.

Hipotálamo: é a principal região para controle do sistema límbico, apresentando vias bidirecionais de comunicação com todos os níveis do sistema límbico. O hipotálamo emite sinais em três direções:  Para as áreas reticulares ao longo de todo o tronco cerebral (e dessas áreas para os nervos periféricos do sistema autônomo);  Para o diencéfalo e prosencéfalo;  Para o infundíbulo hipotalâmico para controlar total ou parcialmente a maioria das funções secretórias tanto da hipófise anterior quando da posterior. Essa variedade e comunicação permite ao hipotálamo controlar a maioria das funções vegetativas e endócrinas do corpo, bem como muitos aspectos do comportamento emocional. Controle das Funções Vegetativas e Endócrinas: Regulação Cardiovascular: em geral, a estimulação das regiões posterior e lateral resulta em  Regulação Caridovascular: em geral,a estimulação de regiões posterior e lateral resulta em aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca; enquanto, a estimulação da área pré- óptica apresenta efeito oposto. Esses comandos são transmitidos pelos centros específicos de controle cardiovascular nas regiões reticulares de ponte e bulbo.  Regulação da Temperatura Corporal: a porção anterior do hipotálamo, principalmente a área pré- óptica, é estimulada pelo aumento da temperatura do corpo, enquanto a queda da temperatura diminui sua atividade; por sua vez, esses neurônios controlam os mecanismos para aumentar ou diminuir a temperatura conforme foram estimulados ou não.  Regulação da Água Corporal: o hipotálamo regula a água corporal ao criar a sensação de sede e ao controlar a excreção de água na urina. A área do centro da sede localiza-se na região lateral do hipotálamo e é estimulada pelo aumento da osmolaridade dos líquidos corporais. O controle da excreção renal de água é realizado principalmente no núcleo supraóptico, que controla a secreção ou não de ADH pela hipófise posterior.  Regulação da Contratabilidade Uterina e da Ejeção do Leite: a estimulação dos núcleos paraventriculares resulta em secreção de ocitocina, que causa o aumento da contração do útero, bem como a contração da células mioepiteliais circunjacentes aos alvéolos das mamas, permitindo que o leite seja ejetado. A liberação de ocitocina é estimulada pela sucção do bebe nos mamilos.  Regulação Gastrointestinal e da Alimentação: a área hipotalâmica lateral associa-se com a fome, sendo que lesões nessa área resultam em perda do desejo pelo alimento e podem levar à morte por inanição. O centro da saciedade no núcleo ventromedial se opõe ao desejo por comida; a destruição bilateral dessa área resulta em falta de saciedade.  Controle Hipotalâmico da Secreção de Hormônios pela Hipófise Anterior: o hipotálamo libera hormônios específicos de liberação e inibição que chegam até a hipófise anterior pela circulação porta hipofisária.

  1. Lesões bilateriais nas áreas ventromediais resultam em aumento da fome e da sede e hiperatividade e agressividade contínua com surtos de raiva extrema a menor provocação. Funções de Recompensa e Punição diversas estruturas límbicas estão envolvidas com a natureza afetiva das sensações sensoriais, ou seja, com o fato de a sensação ser agradável ou desagradável, que leva a recompensa ou a punição. Esses centros são controladores extremamente importantes das nossas atividades físicas. Estímulos que não ativam os centros de recompensa ou de punição acabam sendo extintos e ignorados no processo de habituação. Entretanto, se o estímulo causar recompensa ou punição, a resposta do córtex ficará cada vez mais intensa, reforçando a resposta:  Centros de Recompensa: localizados nos núcleos lateral e ventromedial. Outros centros secundários encontram-se na área septal, na amígdala, em certas áreas do tálamo e nos núcleos da base.  Centros de Punição: localizados nas zonas paraventriculares do hipotálamo e tálamo. Outros centros secundários são encontrados na amígdala e no hipocampo. É muito importante salientar que a estimulação de centros de punição é capaz de prevalecer sober a estimulação de centros de recompensa. O padrão de raiva envolve os centros de punição. A estimulação forte dos centros de punição na zona periventricular e na região lateral do hipotálamo coloca o animal em posição de ataque, que caracteriza a raiva, mas, geralmente, ela é controlada por sinais inibitórios. FUNÇÕES ESPECÍFICAS DE OUTRAS PARTES DO SISTEMA LÍMBICO:  Hipocampo: apresenta numerosas conexões, mais principalmente indiretas com a maioria das porções do córtex, bem como estruturas basais do sistema límbico – amígadala, hipotálamo, área septal e corpor mamilares. O hipocampo é um canal pelo qual os sinais sensoriais que chegam podem iniciar reações comportamentais para diferentes propósitos. O hipocampo pode ficar hiperexcitado; durante crises epilépticas de origem no hipocampo a pessoa pode experimentar diversos efeitos psicomotores olfatórios, visuais, auditivos, táteis e outros tipos de alucinações que não cessam até que a convulsão acabe. Lesões bilaterais no hipocampo resultam em amnésia anterógrada, ou seja, a pessoa fica incapaz de aprender novas informações baseadas em simbolismo verbal. O hipocampo fornece impulsos para a conversão de memória de curto prazo em memória de longo prazo, principalmente, memórias dos tipos verbais ou pensamento simbólico.  Amígdala: é um complexo de múltiplos pequenos núcleos localizados imediatamente abaixo do córtex cerebral do polo medial anterior de cada lobo temporal. Apresenta conexões bilaterais abundantes com as áeas do sistema límbico. A estimulação da amígdala pode causar: aumento ou diminuição da pressão arterial, aumento ou diminuição da frequência cardíaca, aumento ou diminuição da motilidade e secreção gastrointestinal, defecação ou micção, dilatação ou contração pupilar, piloereção, secreção de hormônios da hipófise anterior (todas as ações citadas até agora ocorrem pela associação da amígdala com o hipotálamo), movimentos tônicos, movimentos circulares, movimentos clônicos ou rítmicos e movimentos associados ao olfato ou à alimentação. Além disso, pode levar a padrões de raiva, fuga, punição, dor grave e medo ou a padrões de recompensa e prazer. A excitação de algumas proções pode causar atividades sexuais como a ereção, ejaculação, ovulação, atividade uterina e parto prematuro. A amígdala torna a resposta comportamental adequada para cada situação.  Córtex Límbico: funciona como zona de transição pela qual sinais são transmitidos do resto do córtex cerebral para o sistema límbico e também na direção oposta, funcionando como área associativa cerebral de controle do comportamento.

RESUMÃO: (Funções dos componentes do Sistema Límbico)  Muitos instintos correlacionados com a memória têm sua base no núcleo caudato.  O tálamo funciona como centro de recepção e distribuição de estímulos. A sua lesão leva ao descontrole da expressão das emoções.  O giro cingulado participa da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo.  Há indícios de que também tenha papel na regulação da depressão, ansiedade e mansidão.  No septo estão localizados os centros de orgasmo (4 na mulher e 1 no homem). Está relacionado com as sensações de prazer (especialmente ligadas ao ato sexual).  O Tronco cerebral é responsável pelas reações emocionais.  A área pré-frontal não faz parte do sistema límbico, mas está intima, relacionada a eles.  Desempenha papel na expressão dos estados afetivos e controle das emoções.  O Hipotálamo é a estrutura central do Sistema Límbico e desempenha funções tais como a expressão das emoções. Pode inibir a área pré-frontal.  As suas laterais estão envolvidas com sentimentos de raiva, luta, punição e prazer e a porção mediana está ligada ao desprazer e a tendência ao riso.  Coordena a expressão das emoções a partir de estímulos vindos de outras partes do Sistema Límbico.  A estimulação da zona delgada dos núcleos periventriculares leva ao medo e reações de punição.  O impulso sexual pode ser estimulado a partir de porções anteriores/posteriores.  Sensações de punição e recompensa estão relacionadas à memória. Referências: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017.