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Montagem dos dentes anteriores superiores e inferiores 94, Notas de aula de Direito

Montar o incisivo central seguindo as seguintes características: 1. Face mesial encostada à linha mediana e seguindo o contorno do rodete de cera por vestibular ...

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Gustavo_G
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Montagem dos dentes anteriores superiores e inferiores
94
UNIDADE 7
1 - TEMA: MONTAGEM DOS DENTES ANTERIORES (SUPERIORES E
INFERIORES)
2 - CARGA HORÁRIA: Teórica: 1 hora; Prática: 6 horas
3 - OBJETIVO GERAL: Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de reconhecer a
importância da correta montagem de dentes em prótese total, como também conhecer a
técnica de montagem dos dentes anteriores indicada pela Disciplina.
4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
4.1 - Citar as referências anatômicas iniciais que devem ser registradas nos modelos
antes da montagem dos dentes anteriores.
4.2 - Demarcar com lápis comum as referências anatômicas iniciais.
4.3 - Confeccionar raízes artificiais para os dentes artificiais e conhecer suas finalidades
e vantagens.
4.4 - Descrever, detalhadamente, a técnica de montagem dos dentes artificiais anteriores
segundo a técnica indicada pela Disciplina.
4.5 - Descrever a posição individual de cada dente artificial anterior.
4.6 - Reconhecer a importância de uma correta montagem dos dentes anteriores.
4.7 - Montar os dentes artificiais anteriores (superior e inferior) em substituição aos
rodetes de orientação seguindo a técnica indicada.
4.8 - Conhecer a finalidade e a seqüência correta da prova clínica da montagem dos
dentes anteriores.
5 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
5.1 - Dentes Artificiais - Apresentação
5.2 - Confecção das raízes artificiais
Finalidades
Vantagens
Técnica
5.3 - Montagem dos Dentes Anteriores
a) Considerações Iniciais
Referências anatômicas
Localização
Demarcação
b) Retirada do Plano de Orientação
c) Anteriores Superiores
Incisivo Central
Incisivo Lateral
Canino
Verificação da Curvatura do Arco
d) Anteriores Inferiores
Trespasses Vertical e Horizontal
Definição
Aplicação em Dentaduras Completas
Incisivo Central
Incisivo Lateral
Canino
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

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UNIDADE 7

1 - TEMA: MONTAGEM DOS DENTES ANTERIORES (SUPERIORES E

INFERIORES)

2 - CARGA HORÁRIA: Teórica: 1 hora; Prática: 6 horas

3 - OBJETIVO GERAL: Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de reconhecer a importância da correta montagem de dentes em prótese total, como também conhecer a técnica de montagem dos dentes anteriores indicada pela Disciplina.

4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 4.1 - Citar as referências anatômicas iniciais que devem ser registradas nos modelos antes da montagem dos dentes anteriores. 4.2 - Demarcar com lápis comum as referências anatômicas iniciais. 4.3 - Confeccionar raízes artificiais para os dentes artificiais e conhecer suas finalidades e vantagens. 4.4 - Descrever, detalhadamente, a técnica de montagem dos dentes artificiais anteriores segundo a técnica indicada pela Disciplina. 4.5 - Descrever a posição individual de cada dente artificial anterior. 4.6 - Reconhecer a importância de uma correta montagem dos dentes anteriores. 4.7 - Montar os dentes artificiais anteriores (superior e inferior) em substituição aos rodetes de orientação seguindo a técnica indicada. 4.8 - Conhecer a finalidade e a seqüência correta da prova clínica da montagem dos dentes anteriores.

5 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 5.1 - Dentes Artificiais - Apresentação 5.2 - Confecção das raízes artificiais Finalidades Vantagens Técnica 5.3 - Montagem dos Dentes Anteriores a) Considerações Iniciais Referências anatômicas Localização Demarcação b) Retirada do Plano de Orientação c) Anteriores Superiores Incisivo Central Incisivo Lateral Canino Verificação da Curvatura do Arco d) Anteriores Inferiores Trespasses Vertical e Horizontal Definição Aplicação em Dentaduras Completas Incisivo Central Incisivo Lateral Canino

Verificação da Curvatura do Arco e) Verificação dos contatos cêntricos e excêntricos Movimentação do Articulador: Cêntrica, Lateralidade Direita e Esquerda, Protrusiva 5.4 - Prova Clínica Objetivos Estética Cor, Forma, Tamanho Função Cêntrica, Lateralidade Direita e Esquerda, Protrusiva

6 - ATIVIDADE DE ENSINO: Teórica: Aula Expositiva com Projeção de Slides Prática: Atividade em Laboratório

7 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO: Prova Objetiva Semanal e Dissertativa Bimestral

8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 8.1 - Roteiro de Aula sobre MONTAGEM DE DENTES fornecido pela Disciplina.

9 - DOCENTE RESPONSÁVEL: Profa. Dra. Cláudia Helena Lovato da Silva.

10 - MATERIAL SOLICITADO AOS ALUNOS: Articulador com os modelos de gesso montados, lápis grafite, régua milimetrada, espátula n° 7, espátula Le Cron, faca para gesso, lamparina a álcool, 1 fresa, micromotor, cabo e lâmina de bisturi n° 15, 1 jogo de dentes artificiais (anteriores).

11 - MATERIAL FORNECIDO PELA UNIDADE: cera rosa n°7, cera rosa n°9, álcool.

  1. Para isso, retirar a cera partindo da região de canino até a região do incisivo central, de maneira que, numa vista oclusal, esta retirada seja feita em forma de “V” (em bisel) (Fig. 3 e 4).

Confecção das raízes artificiais:

  1. Para facilitar o posicionamento dos dentes, evitar que os mesmos fiquem recobertos com cera e conseguir o contato dente-dente e não dente-cera-dente, confeccionar para cada dente, raízes artificiais com cera rosa n° 9 (Fig. 5).

Montagem dos dentes propriamente dita: Incisivo Central Superior Montar o incisivo central seguindo as seguintes características:

  1. Face mesial encostada à linha mediana e seguindo o contorno do rodete de cera por vestibular (Fig. 6);
  2. Inclinação mésio-distal (quando visto pela face vestibular): perpendicular ao plano protético (sem inclinação);
  3. Face incisal tocando totalmente (ângulos mesial e distal) o plano protético que está representado pela placa de vidro (Fig. 7).

Figura 5 – Raízes artificiais dos dentes anteriores superiores confeccionadas.

Figura 3 – Retirada da cera do hemi-arco superior esquerdo (vista vestibular). Figura 4 superior esquerdo (vista oclusal).^ –^ Retirada da cera do hemi-arco

Figura 6 – Incisivo central superior: representação esquemática do correto posicionamento (vista proximal).

Figura 7 – Incisivo central superior esquerdo montado (vista vestibular).

  1. Iinclinação vestíbulo-palatina (vista proximal): com o seu longo eixo inclinado para vestibular, ou seja, com a porção cervical ligeiramente inclinada para palatina (Fig. 8);
  2. Com o auxílio de uma régua, verificar se está posicionado à frente da papila incisiva (Fig. 9).

Incisivo Lateral Superior Montar o incisivo lateral seguindo as seguintes características: 1 - Deve acompanhar a forma do arco; 2 - Face mesial encostada na face distal do incisivo central; 3 Inclinação mésio-distal (quando visto pela face vestibular): com o seu longo eixo levemente inclinado para distal, ou seja, com a cervical deslocada para distal (Fig. 10); 4 - Sua face incisal não deve tocar o plano protético (placa de vidro), ficando afastado cerca de 1 mm do mesmo (Fig. 11);

Figura 8 – Incisivo central superior esquerdo montado (vista proximal).

Figura 9 – Incisivo central superior esquerdo montado à frente da papila incisiva (vista oclusal).

Figura 10 – Incisivo lateral superior esquerdo montado (vista vestibular).

Figura 11 – Incisivo lateral superior esquerdo montado (posição em relação à placa de vidro).

  1. Promover uma leve giroversão do canino para distal, com o objetivo de mostrar mais a face mesial e permitir que sua vertente distal fique direcionada para o centro do rebordo alveolar residual na sua porção posterior. Desta maneira, ele irá encobrir a face vestibular do 1° pré-molar superior e promover a curvatura do arco;
  2. Verificar, com uma régua, se o canino está montado posteriormente à marcação correspondente à porção anterior da papila incisiva (Fig. 16).

Verificação da curvatura do arco

  1. Verificar, por incisal, se os dentes estão seguindo a curvatura do rodete de orientação, ainda presente no lado oposto, pois quando todo o rodete de cera for retirado da região anterior, a referência para a montagem dos dentes restantes será a montagem dos três dentes anteriores já realizada.

Dentes Anteriores Superiores do Lado Oposto

  1. Após a montagem dos dentes anteriores superiores de um hemi-arco, prosseguir com a montagem dos dentes anteriores do lado oposto, seguindo a mesma orientação quanto às posições individuais de cada dente;
  2. A verificação, por incisal, das posições dos incisivos adiante da papila e da curvatura do arco também deve ser realizada (Fig. 17 a 20);
  3. Para verificação da curvatura do arco, colocar uma régua nas distais dos caninos e uma 2ª régua na linha mediana e traçar duas retas. Os ângulos da figura geométrica traçada devem ser iguais, para os lados direito e esquerdo.

Figura 16 – Canino superior esquerdo montado (vista oclusal).

Figura 17 - Incisivo Central Superior direito: Verificação da posição à frente da papila incisiva.

Figura 18 – Incisivos centrais superiores – Verificação da curvatura do arco.

Figura 19 – Incisivo lateral superior direito: verificação da posição à frente da papila incisiva e curvatura do arco.

Figura 20 – Caninos superiores – verificação da curvatura do arco.

Retirada do rodete de cera (Plano de Orientação)

  1. Voltar a placa articular no modelo inferior, prender da mesma maneira que para o arco superior, isto é, fundindo cera rosa n° 7 na região dos flancos bucais (direito e esquerdo);
  2. Retirar toda a cera do rodete na região anterior, isto é, de canino a canino, pois neste momento, a posição da linha mediana é fornecida pela correta posição dos dois incisivos centrais superiores. Para localizar a porção distal dos caninos inferiores, seguir a orientação dos caninos superiores já montados e transferir suas porções distais para o rodete de cera inferior (Fig. 25).

Trespasse Vertical (Overbite) e Horizontal (Overjet)

  1. Para a montagem dos dentes anteriores inferiores devemos verificar o que chamamos de OVERBITE (trespasse vertical) e OVERJET (trespasse horizontal);
  2. Os dentes anteriores inferiores devem ter de 1 a 2mm de trespasse vertical e horizontal, sempre que se tratar de condições normais de montagem de dentes, ou seja, onde a relação entre os rebordos for ortognático ou Classe I;
  3. Para obter o trespasse, os dentes devem manter a sua porção incisal 1 a 2mm acima (trespasse vertical) e 1 ou 2mm atrás (trespasse horizontal) da região incisal dos dentes anteriores superiores (Fig. 26);
  4. Durante os movimentos de lateralidade e protrusão, deve haver toque dos anteriores inferiores com os superiores através de suas porções incisais;

Figura 26 – Trespasses vertical (a) e horizontal (b) dos dentes anteriores

Figura 25 – Transferência da porção distal dos caninos superiores para o rodete de cera inferior.

Incisivo Central Inferior

  1. Montar incisivo central com sua face mesial direcionada à linha mediana registrada pelos dois incisivos centrais superiores e seguindo o contorno do rodete de cera por vestibular;
  2. Manter um trespasse vertical e horizontal de 1 a 2mm com o incisivo central superior e seguir a mesma curvatura do arco dos antagonistas;
  3. Inclinação mésio-distal (quando visto pela face vestibular): seu longo eixo deve estar reto (sem inclinação);
  4. Inclinação vestíbulo-lingual (quando visto pela face proximal): seu longo eixo deve estar inclinado para vestibular, ou seja, colocar a sua porcão cervical para lingual;
  5. Observar se o incisivo central inferior está posicionado à frente do rebordo alveolar residual colocando uma régua na posição das marcações feitas no modelo (Fig. 27);
  6. Checar, se nos movimentos de lateralidade e protrusão, há toque de sua porção incisal com a correspondente superior (Fig. 28 e 29).

Figura 27 - Incisivo central inferior esquerdo montado (vista oclusal).

Figura 28 – Toque funcional do incisivo central inferior durante movimento de protrusão.

Figura 29 – Toque funcional do incisivo central inferior durante movimento de lateralidade.

Incisivo Lateral Inferior

  1. O incisivo lateral deve ter a sua face mesial encostada na face distal do incisivo central (Fig. 37);
  2. Deve apresentar trespasse vertical e horizontal de 1 a 2mm com o seu antagonista;
  3. Deve acompanhar a curvatura do arco e durante os movimentos de lateralidade e protrusão, a sua porção incisal deve tocar as porções incisais dos seus antagonistas;
  4. Inclinação mésio-distal (quando visto pela face vestibular): seu longo eixo deve ser reto (sem inclinação);
  5. Inclinação vestíbulo-lingual (quando visto pela face proximal): seu longo eixo deve ficar reto (sem inclinação);
  6. Verificar, da mesma maneira que para o incisivo central, se o incisivo lateral está montado à frente do rebordo alveolar residual..

Canino Inferior

  1. Montar o canino com sua face mesial encostada na face distal do lateral (Fig. 38);
  2. Obter, em relação ao seu antagonista, um trespasse vertical e horizontal de 1 a 2mm e acompanhar a curvatura do arco;
  3. Observar se, durante os movimentos de lateralidade e protrusão, o canino entra em contato funcional, que ocorre quando sua vertente distal entra em contato com a vertente mesial do canino superior, enquanto que sua cúspide poderá ou não tocar o ângulo distal do incisivo lateral superior;
  4. Quanto à sua inclinação mésio-distal, quando visto pela face vestibular, o seu longo eixo deve estar levemente inclinado para mesial, ou seja, com sua porção cervical para distal;

Figura 37 – Incisivo lateral inferior com face mesial encostada no central.

  1. Quanto à sua inclinação vestíbulo-lingual, quando visto pela face proximal, seu longo eixo deve estar inclinado para lingual, ou seja, com a sua porção cervical para vestibular;
  2. Direcionar sua vertente distal para o centro da área chapeável mandibular, que corresponde ao centro longitudinal da papila piriforme.

As inclinações mésio-distais e vestíbulo-linguais dos 6 dentes anteriores inferiores estão apresentadas nas figuras 39 e 40, respectivamente.

Figura 38 – Canino inferior montado (vista vestibular).

Figura 39 – Inclinações mésio-distais dos dentes anteriores inferiores.

Figura 40 – Inclinações vestíbulo-linguais dos dentes anteriores inferiores.

IC IL C

ROTEIRO DE CHECAGEM

Terminada a montagem dos dentes anteriores, verificar as seguintes características: 1) Posicionamento dos Incisivos Centrais Face mesial encostada à linha mediana e seguindo o contorno do rodete Inclinação mésio distal - Perpendicular ao plano protético Face incisal tocando o plano protético Iinclinação vestíbulo-palatina: longo eixo inclinado para vestibular Posicionamento à frente da papila 2) Posicionamento dos Incisivos Laterais Acompanha a forma do arco e face mesial encostada na distal do IC Inclinação mésio-distal: longo eixo levemente inclinado para distal Face incisal não deve tocar o plano protético Inclinação vestíbulo-palatina: longo eixo inclinado para vestibular Montado à frente da papila incisiva 3) Posicionamento dos Caninos Superiores Acompanha a forma do arco face mesial encostada na distal do IL Inclinação mésio-distal: perpendicular ao plano protético Face incisal tocando o plano protético Inclinação vestíbulo-palatina: longo eixo inclinado para palatina Giroversão para distal Localização posterior à porção anterior da papila incisiva **4) Verificação da curvatura do arco

  1. Posicionamento dos Incisivos Centrais Inferiores** Face mesial direcionada à linha mediana Trespasse vertical e horizontal de 1 a 2mm Inclinação mésio-distal: longo eixo reto Inclinação vestíbulo-lingual: longo eixo inclinado para vestibular Posicionamento à frente do rebordo alveolar residual Presença de toque funcional nos movimentos de lateralidade e protrusão 6) Posicionamento dos Incisivos Laterais Inferiores Face mesial encostada na face distal do incisivo central Trespasse vertical e horizontal de 1 a 2mm Inclinação mésio-distal: longo eixo reto Inclinação vestíbulo-lingual: longo eixo reto Posicionamento à frente do rebordo alveolar residual Presença de toque funcional nos movimentos de lateralidade e protrusão 7) Posicionamento dos Caninos Inferiores Face mesial encostada na face distal do lateral Trespasse vertical e horizontal de 1 a 2mm Inclinação mésio-distal: longo eixo inclinado para mesial Inclinação vestíbulo-lingual: longo eixo inclinado para lingual Presença de toque funcional nos movimentos de lateralidade e protrusão Vertente distal direcionada para o centro da área