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Motivação no trabalho
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Administração, do Instituto de Educação Superior de Brasília, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Administração. Orientador : Profº Msc. Fernando Santos Dantas.
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora com vistas à obtenção do título de Bacharel em Administração, do Instituto de Educação Superior de Brasília. Brasília, DF 11 de junho de 2014.
Banca Examinadora:
Profº. Msc. Fernando Santos Dantas - Orientador
Profº. Msc. Thiago Gomes Nascimento
Profº. Msc. Vania Lúcia Pereira de Andrade
A Deus, por me conceder uma família maravilhosa, me aproximando sempre de pessoas fantásticas e pela ótima vida com a qual fui premiado.
À minha mãe Francisca e ao meu pai Manuel, pela educação, confiança e tudo mais que não me faltou desde o primeiro dia de vida.
À minha namorada e futura esposa Danila Silva, por estar sempre me incentivando e me amando muito.
O presente estudo representa uma reflexão sobre a motivação profissional e pessoal dos funcionários da CGU. Segundo Bergamini (1997, p. 89), “todo comportamento motivacional só existe em função de um estado interior de carência; portanto, quanto maior for este estado, maior será a motivação vigente, fazendo assim com que a necessidade seja sinônimo de motivação. Quanto maior a necessidade, maior a motivação”. Motivação constitui-se de métodos e ações para conduzir pessoas em busca de benefícios para o próprio indivíduo e para o grupo no qual esse membro está inserido. Pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no trabalho podem se tornar um problema para a organização. As empresas atuais necessitam de líderes capazes de trabalhar e facilitar a resolução de problemas em equipe, motivando os colaboradores e contribuindo para uma melhor produtividade. Assim, esse estudo buscou analisar se os líderes têm competências e habilidades em motivar os seus liderados. Portanto, a metodologia utilizada para a confecção desse trabalho científico, foram pesquisas bibliográficas, artigos e sites. O objetivo foi analisar os fatores que ocasionam a motivação e a desmotivação dos funcionários do Setor de Coordenação Geral de Documentação e Informação – CGDI na Controladoria Geral da União - CGU, no ano de 2014, com base em uma pesquisa quantitativa, através da aplicação de um questionário, contendo 10 questões afirmativas entregues a 40 funcionários do setor correspondente, sendo eles do quadro da CGU e contratados de outra empresa (terceirizados). Levaram-se em consideração as seguintes hipóteses: „O líder tem influência no que diz respeito à motivação‟. „Ou, o líder tem poder de motivar sua equipe ou isso é uma questão pessoal de cada indivíduo‟. O trabalho levantou as características do líder, os tipos de liderança e a influência dos mesmos em relação a sua equipe e ao tema apresentado.
Palavras-chave : Benefícios. Equipe. Liderança. Motivação. Produtividade.
This present work represents a reflection over the personal and professional motivation of the CGU (General State Controllership) workers. According to Bergamini (1997, p. 89), “a person only shows a motivational behavior if she is in need of something; therefore, the bigger her need, the better her motivational behavior will be, and so, necessity will be a synonymous for motivation. The bigger is the necessity, the bigger is the motivation”. Motivation is made of actions and methods, which guides someone in his search of benefits, either for his own good or for the group that he is inserted. Unmotivated people and people that don‟t appreciate their own jobs can become a problem to his/hers work environment. Nowadays, companies are in need of leaders capable of working and solving problems as a team, in order to motivate the entire group and to keep a high productivity. Therefore, this study intended to analyze if the leaders from this companies have competence and ability in motivating the people there are leading. So, in order to make this analysis possible, this study used both bibliographic research as well as information from websites. The goal was to analyze the factors that cause the motivation and demotivation of the staff of the Division of General Coordination of Documentation and Information - CGDI on the General State Controllership - CGU in 2014, based on a quantitative research. This research was done based on a questionnaire containing 10 affirmative questions delivered to 40 employees of the CGDI and to people hired from another company but that work for CGU (outsourced). It was taken into consideration the following affirmations: “The leader has motivational influence over his co-workers‟. Or “the leader has the power of motivating his team or that is a personal matter”. The work did a deep analysis over the individual characteristics of a group‟s leader, that being the type of influence that he has and the different types of leadership according to his team and theme shown.
Key-words : Benefits. Leadership. Motivation. Productivity. Team.
CGU – Controladoria Geral da União CGDI – Coordenação Geral de Documentação e Informação
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Motivação é a força que estimula pessoas a agir, é uma força interior que se modifica durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Constitui-se de ações para conduzir pessoas em busca de benefícios próprios e para o grupo no qual este membro foi inserido. Pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no trabalho podem não render o esperado e se tornar um problema para o setor e, consequentemente, para a empresa. “Liderança é a função do líder, direção, comando e motivação, entre várias definições, é o ato ou efeito de motivar, interesse espontâneo ou estimulado por determinado assunto. Então, liderança e motivação constituem-se de ações para liderar pessoas em busca de benefícios próprios e para o grupo no qual este membro esta inserido. Através da motivação pessoal, da educação, forma e do treinamento, um indivíduo pode utilizar todo o seu potencial de forma mais eficiente, tornando-se um profissional de destaque e realizando seus sonhos e ideais pessoais”. (Segundo Cury, 2002, p. 468 e 521). Segundo Gil (2012, p. 200), “As empresas estão valorizando cada vez mais o comprometimento das pessoas. Os funcionários comprometidos é que vêm sendo convocados para fazer parte das soluções e é exatamente neles que as empresas mais tendem a investir”. É de extrema importância identificar os fatores que levam às pessoas a se motivarem o que geralmente é uma tarefa bastante complexa. O líder junto aos seus colaboradores é essencial e gera resultados positivos, dando oportunidade para que o grupo troque ideias e experiências melhorando o ambiente, favorecendo a amizade e companheirismo entre todos e aumentando a produtividade e a qualidade diárias do que foi proposto. É neste aspecto da valorização e motivação do indivíduo, que faço referência ao perfil do gestor na Controladoria Geral da União – CGU no Setor de Documentação – CGDI, podendo assumir o modelo de liderança e assumindo um papel de formador de novos lideres.
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O presente trabalho objetiva definir os fatores que ocasionam a motivação e a desmotivação dos colaboradores da Controladoria Geral da união no setor de documentação e informação.
O presente trabalho busca identificar quem é o responsável pela motivação das pessoas dentro da organização, pois o que se vê é que qualquer que seja o modo desenvolvido pela empresa para motivar seus colaboradores, este é o momento de valorizar a experiência profissional do indivíduo, que têm conhecimento no que faz, de criar um ambiente onde as pessoas tenham prazer em trabalhar, onde possam expressar seu potencial criativo, sua inteligência, intuição e capacidades que busquem favorecer o crescimento da organização onde elas estão inseridas. Levando em conta às pessoas de uma organização, pergunta-se: afinal quem é o responsável pela motivação do individuo na empresa? Deve ser a própria pessoa ou a motivação é função gerencial? A política salarial das organizações é um estímulo que move o indivíduo em busca de novos conhecimentos e consequentemente serem recompensados com elogios e reconhecimento? Segundo Gil, (2012. p 202) “os gerentes não podem motivar seus empregados, mas precisam dispor de conhecimentos e habilidades suficientes para despertar e manter sua motivação no trabalho”. Os gerentes, apesar de não dispor de poder para motivar pessoas, devem, pelo menos, identificar e despertar a motivação existente em cada um deles. Analisar as partes motivacionais e a influência que elas exercem no comportamento dos indivíduos, é um trabalho complexo e deve ser bastante discutido.
Infelizmente, em muitas organizações é muito comum encontrar um grande contingente de pessoas que não nutrem a menor motivação por aquilo que fazem esses trabalhadores não experimentam, portanto, nenhuma satisfação ou realização pessoal gerada por aquilo que fazem em seu trabalho ( BERGAMINI, 2006, p.35).
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Este estudo busca analisar competências e habilidades do líder em motivar os seus colaboradores. Nos dias atuais, é evidente que o capital humano é um fator decisivo para que as organizações de modo geral se destaquem e concorram com competência e competitividade e não apenas objetivando o lucro. A motivação é baseada nas necessidades de crescimento e seus benefícios aparecem em um longo período já que a recompensa final da motivação é o crescimento pessoal. Esse trabalho se desenvolve com base na qualidade das relações entre o órgão e seus colaboradores, verificando se os funcionários sentem-se satisfeitos por estar ali, de fazerem o seu trabalho e se recebem o retorno devido pelo desempenho de suas atividades. É importante verificar o grau de preocupação dos órgão/empresas com o fator motivação, para alavancar a gestão de pessoas num mundo tão globalizado e analisar se as empresas estão preocupadas em oferecer aos seus empregados cursos de treinamento, seminários, workshops, para agregar valores e maiores oportunidades de desenvolvimento.
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formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar, de forma razoavelmente clara, que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. É dentro dessa diversidade que se encontra a principal fonte de informações a respeito do comportamento motivacional, por mais paradoxal que isso possa parecer”. Ainda segundo Bergamini (1997, p. 31), “tomando, por exemplo, a origem etimológica do termo, descobre-se que ela explica aquilo que é básico e mais geral sobre o assunto. Motivação deriva originalmente da palavra latina movere , que significa mover. Essa origem da palavra se encerra a noção de dinâmica ou de ação que é a principal tônica dessa função particular da vida psíquica”. A motivação apresenta / designa um conjunto de forças internas e impulsos que orientam e conduzem o comportamento das pessoas para atingirem determinadas metas/objetivos. Sendo o comportamento humano fundamentalmente orientado por objetivos, sejam eles conhecidos ou inconscientes, fica evidente a importância de se associar atitudes motivacionais a esses objetivos. As emoções a serviço de um objetivo são essenciais para nos manter caminhando em busca da nossa motivação, da nossa autoestima, favorecendo a mente criativa em busca de soluções para uma vida melhor. Logo após, serão apresentadas as teorias motivacionais de Abraham Maslow e Frederick Herzberg que contribuíram e contribuem para o significado e ferramentas que contribuem para com o tema.
19 “As necessidades fisiológicas são as básicas para a manutenção da vida. Referem-se à alimentação, vestimenta e abrigo. Enquanto essas necessidades não estiverem satisfeitas, as pessoas provavelmente darão pouca atenção aos outros níveis. Às necessidades de segurança referem-se à necessidade de esta livre de perigos e da privação das necessidades fisiológicas básicas. Envolvem, portanto, a preocupação com o futuro, no tocante à manutenção principalmente do emprego e da propriedade. Elas manifestam suas forças depois de estarem satisfeitas as necessidades fisiológicas. O terceiro nível é o das necessidades sociais. Uma vez satisfeitas às necessidades fisiológicas e de seguranças, as pessoas passam a sentir necessidade de se relacionar com um grupo. Passam a querer estima, tanto em termos de amor próprio quanto de reconhecimento pelos outros. Após a satisfação das necessidades de estima, surgem as necessidades de auto realização, que se referem à realização do máximo de potencial individual. Neste nível, as pessoas desejam se tornar aquilo que são capazes de ser. Naturalmente, este potencial varia de pessoa para pessoa. Assim, o maior desejo de uma pessoa pode ser o de assumir uma chefia e o de outra, a Presidência da República”. (Gil, 2012. p. 205 / 206).
Com base nessas informações, pode-se afirmar que a teoria de Maslow (1943), é particularmente importante no ambiente de trabalho, porque ressalta que as pessoas não necessitam apenas de recompensas financeiras, mas também de respeito e atenção dos outros. Assim, os gerentes, ao distribuírem tarefas, criarem condições de trabalho e definirem estruturas organizacionais, precisam considerar a hierarquia das necessidades para obter melhores resultados com a ação dos seus empregados. Figura 1: Hierarquia das necessidades humanas, segundo Abraham Maslow
Fonte: Adaptado de: http://www.motivaeinova.blogspot.com.br
20 Vale ressaltar que a teoria das necessidades de Maslow (1943), foi um grande marco para a passagem da fase mecanicista para a fase humanista nas concepções acerca do trabalho humano, o que abriu caminho para a psicologia aplicada à administração e outros estudos e teorias, e que foi fundamental para entender o fator motivação. Seus estudos levavam mais em conta o fator de satisfação dos indivíduos, sua personalidade e seu desenvolvimento humano, deixando em segundo plano a organização.
“definiu dois tipos distintos de gerenciamento, que denominou Teoria X e Teoria Y. Os adeptos da primeira supõem que a maioria das pessoas não gosta de trabalhar e consequentemente sua equipe funciona apenas pela disciplina e pela possibilidade de recompensa. Os adeptos da teoria Y, por sua vez, consideram que os seus colaboradores encaram o trabalho como uma fonte de satisfação e são capazes de dedicar-se para obter os melhores resultados. Como consequência, os adeptos da Teoria X tendem a trabalhar afastados de sua equipe, ao passo de que os adeptos da Teoria Y costumam partilhar com seus subordinados as decisões a serem tomadas e a dar um retorno antes de serem implementadas às mudanças”. (McGregor, 1960, apud Gil, 2012 p. 206). Com base nessas informações, vale ressaltar que vai depender do gerente e principalmente do foco, ou seja, a característica do gestor poderá seguir tanto uma Teoria quanto a outra. Pessoas tendem a serem controladas mesmo o gerente sendo flexível.
Segundo Gil, (2012. p. 207), “o Psicólogo Frederick Herzberg (1975) ofereceu importante contribuição aos estudos sobre motivação ao considerar os fatores conhecidos como higiênicos e motivadores. Os primeiros referem-se aos fatores necessários para ajustar os empregados a seu ambiente, tais como pagamento e condições de trabalho. Esses fatores não são suficientes para promover a motivação, mas precisam ser pelo menos satisfatórios para não desmotivas as pessoas. Os últimos referem-se a fatores tais como responsabilidade e reconhecimento e são os que realmente promovem a satisfação e motivação”.
“a capacidade para manter tais fatores, por sua vez, depende da satisfação no trabalho e do envolvimento de cada empregado, nesse sentido, uma das coisas mais importantes ao alcance dos gerentes é o enriquecimento do