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Guias e Dicas
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MINISTÉRIO DIACONAL IBMA, Provas de Ética

Ilumina o ser humano para compreender a Palavra de Deus. Dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica. Convence a humanidade do pecado, da justiça e do juízo.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Tiago22
Tiago22 🇧🇷

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MINISTÉRIO DIACONAL
IBMA
CURSO DE ATUALIZAÇÃO 2020.1
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MINISTÉRIO DIACONAL

IBMA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO 2020.

HISTÓRICO IBMA

IBMA E A RENOVAÇÃO ESPIRITUAL

A Renovação Espiritual nasceu no coração de Deus e alcançou igrejas históricas na década de 1960, em especial batistas, presbiterianas e metodistas. Era o vento do Espírito Santo movendo com liberdade no meio de dezenas de igrejas consideradas “tradicionais”, demonstrando que os dons espirituais eram e são para nossos dias. Destacaram-se pregadores avivalistas internacionais como: Raymond Boatright, Edwin Orr, Roy Hession. Entre os nacionais não podem ser esquecidos os precursores do movimento, considerados “Colunas da Renovação”: Rosalee Appleby, José Rego do Nascimento, Enéas Tognini, Achilles Barbosa, Rosivaldo de Araújo, Ilton Quadros, Renê Feitosa. Também se destacaram: Elias Brito Sobrinho, Darci Guilherme Reis e os irmãos Sinval e Gidalfo Figueira, entre tantos outros. Alguns são muito importantes para a história da IBMA. O Pr. José Rego do Nascimento foi pastor em Vitória da Conquista (Bahia) e depois assumiu a maior igreja batista renovada do Brasil, a Igreja Batista da Lagoinha. Nossos vínculos com àquele Ministério, há décadas presidido pelo Pr. Marcio Valadão, permanecem até hoje. Foi também de Vitória da Conquista que vieram os irmãos Gidalfo e Sinval Figueira para iniciar o trabalho da Renovação Espiritual, no Norte, e fundar igrejas batistas renovadas. Na época os dois não eram pastores, mas missionários e empresários. Foram responsáveis pela organização de diversas igrejas na Amazônia. Os pastores Elias Brito Sobrinho e Rosivaldo de Araújo, ambos baianos. foram fundamentais para os primeiros anos da IBMA. Elias Brito Sobrinho foi o primeiro pastor da Primeira Igreja Batista de Brasília, que na década de 1960 aderiu à Renovação Espiritual e se transformou em referência para todo o Brasil. Foi o primeiro presidente da Convenção Batista Nacional – CBN. Faleceu aos 52 anos em 1974. A IBMA foi uma congregação da Primeira Igreja Batista de Brasília, no início de sua história. Rosivaldo de Araújo, veio de Recife para assumir a IBMA, lá era Secretário Executivo da Convenção Batista Missionária do Nordeste, Reitor do STEN e pastor da Igreja Batista Largo da Paz. Pastoreou diversas igrejas batistas renovadas pelo Brasil e assumiu funções importantes na Convenção Batista Nacional – CBN. Profundo conhecedor da Bíblia, sempre foi referência no tema Escatologia. Escritor e conferencista, é autor do Hino da Renovação Espiritual: “Obra Santa”. O INÍCIO DE TUDO Foi no mover de Deus que mudaram para o Pará os irmãos Gidalfo e Sinval Figueira, juntamente com sua numerosa família. No Nordeste, tinham organizado a Sociedade Missionária

pela Arca de Deus”. A Arca seria a Igreja e os responsáveis são o povo de Deus, que devem conduzi-la através da evangelização e de um esforço missionário ininterruptos. A congregação indicou como seu primeiro moderador Gidalfo Sales Figueira, a quem foi entregue de forma simbólica o púlpito da IBMA. A partir daquele dia foi iniciada a história da Igreja Batista Missionária da Amazônia, a IBMA. O PRIMEIRO PASTOR E OS PRIMEIROS DIÁCONOS Em fevereiro de 1973, a Igreja deliberou convidar o Pr. Rosivaldo de Araújo, que estava à frente de uma Igreja Batista Largo da Paz em Recife – Pernambuco. Era uma necessidade, pois como não possuíam um pastor titular tinham que convidar pastores de outras igrejas para a celebração da ceia e do batismo. O convite foi aceito, e em 19 de agosto daquele ano, o Pr. Rosivaldo assumiu o pastorado da IBMA. Foi um período de grande crescimento na membresia da Igreja, passando de 40 para 200 membros. Com muitas lutas e trabalho, como dizia o Pr. Rosivaldo, pois o entorno na IBMA era bastante complicado, com grande “peso espiritual”. Mas a obra é Santa, ninguém pode detê-la **Em março de 1974 foram separados os primeiros diáconos: Gidalfo Sales Figueira e Sinval Gusmão Figueira. OS PASTORES DA IBMA São esses os pastores titulares da Igreja Batista Missionária da Amazônia, com o respectivo período do pastorado.

  • Pr. Rosivaldo de Araújo – 1973 – 1977
  • Pr. Carlos Pezzotti – 1977 - 1978
  • Pr. Jeconias Dantas – 1978 – 1979
  • Pr. Aluisio Laurindo da Silva – 1979 - 1984
  • Pr. Daniel Eleodoro de Santana Neto – 1985 - 1988
  • Pr. José Raimundo Monteiro – 1989 – Atual

DECLARAÇÃO DE FÉ DA IBMA

1. SAGRADAS ESCRITURAS: BÍBLIA SAGRADA

A Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados que registraram a revelação que Deus fez de si mesmo à humanidade, objetivando a salvação do ser humano. Ela é aceita como única regra de fé, suficiente e infalível da revelação que advém de Deus em seu propósito redentor e como norma para conduta no mundo. A regra infalível e inerrante de interpretação da Escritura é a própria Escritura. Às Escrituras nada se acrescentará em tempo algum, nem por novas revelações, nem por tradições humanas. Sl 119.89; Hb 1.1; Is 40.8; Mt 24.35; Lc 24.44,45; Jo 10.35; Rm 3.2; 1Pe 1.25; 2Pe 1.21; Is 40.8; Mt 22.29; Hb 1.1,2; Mt 24.35; Lc 16.29; 24.44,45; Rm 16.25,26; 1Pe 1.25; Ex 24.4; 2Sm 23.2; At 3.21; 2Pe 1.21; Lc 16.29; Rm 1.16; 2Tm 3.16,17; 1Pe 2.2; Hb 4.12; Ef 6.17; Rm 15.4; Sl 19.7-9; 119.105; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Rm 3.4; 15.4; 2Tm 3.15-17; Jo 12.47,48; Rm 2.12,13; 2Cr 24.19; Sl 19.7-9; Is 8.20; 34.16; Mt 5.17,18; At 17.11; Gl 6.16; Fp 3.16; 2Tm 1.13; Lc 24.44,45; Mt 5.22,28,32,34,39; 11.29,30; 17.5; Jo 5.39,40; Hb 1.1,2; Jo 1.1,2,

2. DEUS TRIUNO Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeição. Na unidade divina há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade: Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, tendo os mesmos atributos e perfeições, contudo, distintos em seus papéis, mas sempre objetivando o mesmo propósito redentor. A trindade é doutrina que se mostra incompreensível em sua plenitude para a mente humana corrompida, mas será plenamente compreendida na eternidade. Mt 3:16,17; 28:18,19; Jo 14:16,17;16:12-15; 2 Co 13:13; Gl 4:6,7; Hb 9:14; I Jo 2:22,23; 5:6-12. 2.1 DEUS PAI Deus Pai é pessoal, espírito, eterno, infinito, imutável e insondável em seu ser, criador, preservador e consumador de todas as coisas, justo e amoroso, o qual se revelou ao mundo pelo Filho (encarnação) e por suas obras. Dt 33:24; Sl 9:2; 139:7-12; Is 40:28; Jr 10:10; 23:24; Mt 5:45-48; Mc 12:19-30; Lc 12:32; 24:39; Jo 1:18; 4:24; 5:37-39; 14:28; At 17:24-29; Rm 1:20; I Co 8:4-6; I Tm 1:17; Hb 1:1-4; 7.3; Tg 1:1-18. 2.2 DEUS FILHO

A salvação é disponibilizada pela graça de Deus mediante a fé no sacrifício expiatório de Jesus Cristo, consumado na cruz, operado pela ação regeneradora do Espírito Santo, através do novo nascimento. É um dom gratuito de Deus que compreende regeneração, justificação, santificação e glorificação. Sl 37.39; Is 55.5; Sf 3.17; Tt 2.9-11; Ef 2.8,9; At 15.11; 4.12; Is 53.4- 6; 1Pe 1.18-25; 1Co 6.20; Ef 1.7; Ap 5.7-10; Mt 16.24; Rm 10.13; 1Ts 5.23,24; Rm 5.10; Rm 6.23; Hb 2.1-4; Jo 3.14; 1Co 1.30; At 11.18. 4.1 REGENERAÇÃO É o “nascer de novo” para o pecador perdido, fazendo dele uma nova criatura em Cristo. As condições para a regeneração são: arrependimento e fé, que são possíveis pela ação do Espírito Santo que gera na mente humana a disposição de obediência voluntária ao Evangelho. O novo crente é batizado no Espírito Santo, selado para o dia da redenção final e liberto do castigo eterno dos seus pecados, evidenciando a regeneração por intermédio do fruto do Espírito. Dt 30.6; Ez 36.26; Jo 3.3-5; 1Pe 1.3; 2Co 5.17; Ef 4.20-24; Tt 3.5; Rm 8.2; Jo 1.11-13; Ef 4.32; At 11.17; 2Co 1.21,22; Ef 4.30; Rm 8.1; 6.22. 4.2 JUSTIFICAÇÃO A justificação, que ocorre simultaneamente à regeneração, não consiste em Deus infundir no homem a justiça, mas em perdoar o seu pecado e em considerá-lo e aceitá-lo como justo. Deus o justifica somente em consideração à obra de Cristo. Jesus, por meio de sua obediência e morte, pagou plenamente a dívida de todos que são assim justificados, e, em favor deles, fez a justiça de seu Pai uma satisfação própria, real e plena. Is 53.11; Rm 8.33; 3.24; Rm 5.1; At 3.19; Mt 9.6; 2Co 5.21; 1Co 1. 4.3 SANTIFICAÇÃO Santificação é o processo que, iniciado na regeneração, leva o ser humano a tornar-se participante da santidade divina. É progressiva e continuada, habilitando o salvo a seguir em busca da perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo. Se consolida por intermédio da Palavra de Deus, da vigilância e da oração. Se manifesta pelo caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito. Jo 17.17; 1Ts 4.3; 5.23; 4.7; Pv 4.18; Rm 12.1,2; Fp 2.12,13; 2Co 7.1; 3.18; Hb 12.14; Rm 6.19; Gl 5.22; Fp.1.9-11. 4.4 GLORIFICAÇÃO A glorificação é o estado final e permanente dos que são redimidos pelo sangue de Cristo. Só se poderá alcançá-la depois da morte ou da segunda vinda de Jesus. Ninguém é

totalmente santificado nesta vida, mas quando o cristão morre é glorificado em parte, estando em gozo, mas sem o corpo. Na ocasião da segunda vinda de Cristo ele será transformado e revestido com um corpo incorruptível, e os salvos que estiverem vivos terão seus corpos glorificados. Rm 8.30; 2Pe 1.10,11; 1Jo 3.2; Fp 3.12; Hb 6.11; 1Co 13.12; 1Ts 2.12; Ap 21.3,

5. PERSEVERANÇA DOS SANTOS Os que Deus aceitou, aqueles que foram chamados e santificados por seu Espírito e receberam a fé preciosa não podem decair totalmente e nem definitivamente do estado de graça. Antes, hão de perseverar até o fim e ser eternamente salvos, tendo em vista que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis e Ele continuamente gera e nutre a fé, o arrependimento, o amor, a alegria, a esperança e todas as graças que conduzem à imortalidade. Não obstante, a visão perceptível da luz e do amor de Deus pode ficar obscurecida, por algum tempo, por causa da incredulidade e das tentações de Satanás. Mesmo assim, Deus continua sendo o mesmo e eles serão guardados pelo Seu poder, até a salvação final, quando entrarão no gozo pleno do Senhor; pois estão gravados nas palmas das Suas mãos e os seus nomes estão escritos no Livro da Vida. Jo 8.31; 1Jo 2.27, 28; 3.9; 5.18; Mt 13.20, 21; Jo 6.66-69; Rm 8.28; Mt 6.30-33; Jr 32.40; SI 19.11,12; 121.3; Fl 1.6; 2.12,13; Jd 24; Hb 1.14; 13.5; 1Pe 1.5; Ef 4.30. 6. O BATISMO E A CEIA DO SENHOR O Batismo e a Ceia do Senhor são ordenanças, de natureza simbólica, que foram instituídas de maneira explícita e soberana, pelo próprio Senhor Jesus. 6.1 BATISMO O batismo é uma ordenança do Novo Testamento, instituída por Jesus Cristo para ser um símbolo de comunhão, na sua morte e na sua ressurreição. Símbolo de união com Ele, da remissão dos pecados e da consagração da pessoa a Deus. Somente pode ser submetida a esta ordenança a pessoa que de fato professa arrependimento para com Deus, fé e obediência ao Senhor Jesus. O batismo consiste no salvo ser submerso em água, após sua pública confissão de fé em Jesus Cristo, como único, pessoal e suficiente Salvador. Então, é batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Mt 3.5,6,13-17; Jo 3.22,23; 4.1,2; 1Co 11.20,23-30; At 2.41,42; 8.12,36-39; 10.47,48; Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.

9. A IGREJA

A Igreja universal, que com respeito à obra interna do Espírito e da verdade da graça, pode ser chamada invisível, consiste no número total dos salvos que já foram, estão sendo ou ainda serão chamados em Cristo, o cabeça e noivo. A Igreja é a noiva, o corpo e a plenitude daquele que é tudo em todos. A Igreja visível é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé, que vivem em comunhão através do Evangelho, observando as ordenanças de Cristo. A liderança da igreja local é exercida por pastores cujas qualificações, direitos e deveres estão definidos no Novo Testamento. Mt 18.17; 1Co 1.1-13; At 5.11; 8.11; At 11.21; 1Co 4.17; 14.23; 3Jo 9; 1Tm 3.5; At 2.41,42; 2Co 8.5; At 2.47; 1Co 5.12,13; 1Co 11.2; 2Ts 3.6; Rm 16.17- 20; 1Co 11.23; Mt 18.15-20; 1Co 5.5; 2Co 2.17; 1Co 4.17; Mt 28.20; Jo 14.15; Jo 15.11; 1Jo 4.21; 1Ts 4.2; 2Jo 6; Gl 6.2; Ef 4.7; 1Co 14.12; Fl 1.27; 1Co 12, 14; Fl 1.1; At 14.23; 1Tm 3; Tt 1.

10. MORDOMIA A mordomia cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática de ações virtuosas. No partilhar do Evangelho a mordomia encontra seu significado mais elevado: é baseada no reconhecimento de que tudo o que o ser humano tem e tudo o que é vem de Deus, como uma responsabilidade sagrada. Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado com avareza e nem gasto irresponsavelmente, mas empregado para a glória de Deus. A Bíblia ensina que devemos contribuir para a manutenção e crescimento da igreja local, com alegria e regularidade, tomando como base o dízimo (10%) dos seus rendimentos e cultivando a liberalidade na prática de uma mordomia integral, que inclui as ofertas, bem como a disponibilidade voluntária de dons e talentos. Gn 1.1; 14.17-20; Sl 24.1; Ec 11.9; 1Co 10.26; Gn 14.20; Dt 8.18; 1Cr 29.14-16; Tg 1 .17; 2Co 8.5; Gn 1.27; Mal. 3:7-10At 17.28; 1Co 6.19,20; Tg 1.21; 1Pe 1.18-21; Mt 25.14-30; 31.46; Rm 1.14; 1Co 9.16; Fp 2.16; Gn 14.20; Lv 27.30; Pv 3.9,10; Ml 3.8-12; Mt 23.23; At 11.27- 30; 1Co 8.1-3; 2Co 8.1-15; Fp 4.10-18. 11. EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado e das boas-novas da graça divina em Jesus Cristo. É ordem de Cristo aos seus seguidores a fim de que sejam testemunhas frente a toda humanidade. O evangelismo declara que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação. É obra básica na missão da Igreja e no compromisso de cada cristão.

Investir, promover e participar de missões nacionais ou transculturais é tarefa da Igreja, vinculada ao Ide de Cristo e ao evangelismo. Ganhar almas para o Salvador é dever de todo filho de Deus, seja por intermédio do testemunho pessoal, seja pelo uso de todos os meios contemporâneos disponibilizados, de acordo com as Escrituras Sagradas. Mt 28.19,20; Jo 17.20; At 1.8; 13.2,3; Mt 28.18-20; Lc 24.46-49; Jo 17.20; Mt 28.19; At 1.8; Rm 10.13-15; At.1:8; 4:33; 14:21-27; I Ts. 1:6-9; II Tim. 2:1-13.

12. FAMÍLIA A família foi criada por Deus e é a primeira instituição da sociedade. Está baseada no casamento monogâmico e duradouro entre um homem e uma mulher, válido por toda a vida, só podendo ser desfeito pela morte e pela infidelidade conjugal, sendo neste último caso recomendado o perdão e a reconciliação. O propósito imediato da família é glorificar a Deus e prover a satisfação das necessidades humanas de comunhão, educação, companheirismo, segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa em todas as suas dimensões. Gn 1.27; Gn 2.24; Ml 2.14,15; Mt 19.4-9; Mc. 10.2-9; 1 Co 7.15; 1 Co 7.39; 1 Co 11.11; Ef. 5.22-32; Ef. 6. 1 - 4; Hb 13.4. 13. O ESTADO DO HOMEM APÓS A MORTE: A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS Após a morte o corpo humano retorna ao pó. A alma, porém, não morre nem dorme, porque possui subsistência imortal. As almas dos justos são aperfeiçoadas em santidade e recebidas no paraíso, onde estão com Cristo e contemplam a face de Deus, em luz e glória, aguardando a plena redenção de seus corpos. As almas dos ímpios são lançadas em lugar de castigo eterno, onde permanecem em tormentos e completa escuridão, guardadas para o juízo do grande dia. Além desses dois lugares, a Escritura não reconhece outro para as almas separadas de seus corpos. No último dia, os santos que estiverem vivos não morrerão, mas serão transformados. Todos os mortos serão ressuscitados com os seus mesmos corpos, e não outros; porém, esses corpos terão propriedades diferentes das que anteriormente tinham; e serão novamente unidos às respectivas almas, para sempre. Os corpos dos injustos serão ressuscitados para a desonra e os corpos dos justos serão ressuscitados para a honra. Rm 5.12; 1Co 15.21-26; Hb 9.27; Tg 4.14; Lc 16.19-31; Hb 9.27; Lc 16.19-31; 23.39-46; Hb 9.27; Rm 5.6-11; 14.7-9; 1Co 15.18-20; 2Co 5.14,15; Fp 1.21-23; 1Ts

1. MINISTÉRIO DIACONAL^1

Definição - A palavra ministro vem do latim minister e significa “o menor dentre os menores”. 1 .1. ORIGEM DO MINISTÉRIO DIACONAL Temos no livro de Atos no capítulo 6.1-7, a fonte reveladora da origem do “Ministério Diaconal”, vejamos o texto: Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. (At. 6.1-7). Pela narrativa bíblica transcrita, observa-se que a instituição do ministério diaconal teve origem na igreja cristã primitiva, com a nítida finalidade de solucionar um problema de grande vulto administrativo que surgiu pela falta de atendimento diário e regular às viúvas dos gentios, fato resultante do “... crescimento do número dos discípulos...”. Visava evitar consequências maiores, tal qual até a possível divisão da igreja entre os Hebreus (judeus criados na Palestina que falavam o aramaico) e os Helenistas (judeus que falavam o grego). Verifica-se que o surgimento da DIACONIA fora para atender e fazer frente a uma grande necessidade material emergente no seio da Igreja Cristã primitiva , uma vez que as viúvas dos Helenistas “... eram desprezadas no ministério cotidiano”. No comentário da BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA, temos o seguinte registro: “viúvas... estavam sendo esquecidas”. O Antigo Testamento requeria cuidado pelos pobres e necessitados (Sl. 9.18, nota). Esta solicitude é vista na ação social que acontece em 2.44-45; 4.34-47. Aqui o velho problema da discriminação tinha emergido: as viúvas dos judeus gregos (ou de fala grega) eram consideradas forasteiras pelos judeus nativos e assim não estavam (^1) IGREJA BATISTA PLENITUDE DE DEUS. Curso de Diáconos e Obreiros. Disponível em:< https://fliphtml5.com/odcz/lpxw/basic>. Todo o capítulo, com exceção dos enxertos.

recebendo sua porção na distribuição de alimentos, provavelmente derivada em parte da generosa doação de 4.34-47. *** UM POUCO MAIS DE HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DO MINISTÉRIO**^2 Origem e desenvolvimento do Ministério Diaconal No Novo Testamento os diáconos apareceram pela primeira vez na igreja de Jerusalém. Conforme vemos em Atos 6:1-6, as viúvas helenistas estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Uma murmuração começou a surgir. Fazia-se necessário tomar prontas medidas para restaurar a paz e a harmonia entre os crentes. Foi então que “o Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa de repartir com os pobres ou tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo.” Desenvolvimento Procuraremos agora sucintamente analisar o diaconato através da história. Segundo Hermann W. Beyer sua atuação ao longo dos séculos tem sempre sido atender o serviço divino no culto público e o serviço externo na comunidade. Entretanto em cada época algumas características se salientaram. Nos dias apostólicos a principal função dos diáconos era a administração e os serviços práticos. Tinham eles sob seus cuidados a supervisão da distribuição dos fundos para as viúvas, para os órfãos e para os comprovadamente pobres. O Diácono nos tempos pós-Apostólicos Algum tempo depois dos tempos apostólicos a função do diácono passou a ser ajudar o presbítero nas partes subordinadas do culto público e na administração dos sacramentos. No período patrístico seu ofício era desempenhado até o fim da vida e suas funções variavam de um lugar para outro. Além de seus deveres originais de cuidar dos pobres e doentes, eles batizavam, distribuíam o copo sacramental, proferiam as orações nas igrejas e não raro pregavam. Nessa época os diáconos, presbíteros (anciãos) e bispos (pastores) constituíam o ministério, e seu trabalho era de tempo integral. O diaconato era um degrau para o presbitério. Entretanto alguns diáconos tinham mais acesso aos bispos que os próprios presbíteros, e não raro consideravam a ordenação ao presbitério como um rebaixamento. De uma carta do Bispo Cornélio de Roma escrita em c. 251 d.C. sabemos que naquela época sob a supervisão de um único Bispo havia 46 presbíteros e 7 diáconos na cidade de Roma. Nessa cidade sua influência foi particularmente expressiva devido à sua associação com o papa. O crescimento da influência dos diáconos deu lugar contudo à abusos. Tanto que já no Concílio de Nicéia (325; can. l8) seus poderes foram limitados, e o Concílio de Toledo em 633 e o Sínodo (^2) BIBLIA.COM.BR. O diaconato à luz do Novo Testamento. Disponível em: https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-diaconato-a-luz-do-novo-testamento/.

*DIACONIA DE JESUS^3

I. A DIACONIA DE JESUS CRISTO

Significado do termo. O termo grego diaconia significa “ministério” ou “serviço”. A vida inteira de Jesus aqui na Terra demonstrou o verdadeiro sentido da diaconia em todos os seus aspectos. Na realidade, seu ministério terreno evidenciou o quanto Ele foi “apóstolo da nossa confissão” (Hb 3.1), profeta (Lc 24.19), evangelista (Lc 4.18,19), pastor (Jo 10.11), mas principalmente, diácono por excelência (Mt 20.28). O apóstolo Paulo disse que Jesus, “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6-7). Segundo a Bíblia de Estudo Palavras- Chave, a expressão “tomando a forma de servo” denota o sentido de uma condição humilde. Serviço de escravo. Na véspera da sua crucificação, o Senhor Jesus reuniu os seus doze discípulos para comer a última ceia. Tomando uma toalha e uma bacia com água, ele começou a lavar os pés dos discípulos, um a um (Jo 13.4,5). Não há atitude mais comovente do nosso Senhor como o relato do lava-pés, demonstrando serviço, exemplo e humildade. A “diaconia da toalha e da bacia” é a convocação cristocêntrica para uma vida de serviço humilde (Jo 13.12- 17). O discípulo é um serviçal. Certa vez, Tiago e João pediram ao Senhor lugares de destaques, “à direita” e “à esquerda” de Jesus, quando da implantação do seu Reino (Mc 10.35-37). Os discípulos ainda não haviam compreendido a mensagem de Jesus. A proposta do Nazareno nunca foi a de estabelecer uma hierarquia de poder temporal para a sua igreja, mas a de serviço conforme demonstra sua resposta a eles: “entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal [diakonos]. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.43-45). *** O TÍTULO DE DIÁCONO** - É bom notar que nenhum dos sete varões escolhidos pela igreja e consagrados pelos Apóstolos, receberam de pronto o título de DIÁCONO, (isto por volta de 32 d.C), o que somente ocorreu pela primeira vez quando o Apóstolo Paulo escrevera aos (^3) ASSEMBLEIA DE DEUS. O Diaconato. Disponível em: < https://escoladominical.assembleia.org.br/licao- 12 - o-diaconato/>.

irmãos em Filipos (1.1), “Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os Bispos e Diáconos.” (cerca de 63 d.C.), fazendo menção da existência dos DIÁCONOS e PRESBÍTEROS (BISPOS) como obreiros do Senhor, integrantes da liderança da Igreja local e do seu oficialato. Irineu chama Estevão como o primeiro diácono. 1 .2. DEFINIÇÕES Vejamos algumas definições da palavra DIÁCONO(ISA): ➢ Conforme o dicionário da língua portuguesa Michaellis – “aquele que, tendo recebido o grau ou ofício do diaconato, desempenha as respectivas atribuições”. ➢ No dicionário da Bíblia de Almeida – “Pessoa que ajudava nos trabalhos de administração da Igreja e cuidava dos pobres, das viúvas e dos necessitados em geral. O diácono também pregava o evangelho e ensinava a doutrina cristã” (At. 6.1-8; ITm 3.8-13). ➢ No Novo Testamento vem do grego “ DIAKONOS ” que é definido como – “garçom, servo ou serva, administrador, ministro”. Duas são as palavras gregas que são usadas no Novo Testamento para designar a FUNÇÃO DIACONAL: ✓ DIAKONIA - que é definido como - “distribuição de comida, socorro, serviço, ministério, administração, ministração”. ✓ DOULOS - que significa - “como escravo, sujeito ao serviço”. *** FUNÇÕES BÁSICAS DOS(AS) DIÁCONOS(ISAS)* - Assim podemos sintetizar as funções básicas do diácono em: a) Prestar assistência aos necessitados; b) Manter a boa ordem do culto em todas as áreas materiais;

  • DIÁCONO (ISA) E COOPERADOR(A) A palavra do grego “ SUNERGOUS ” significa: “cooperador” (Rm. 16.3). No grego koiné “ferramenta”. Vejamos algumas referências de cooperadores: ➢ “Saúdam-vos Timóteo, meu COOPERADOR, e Lúcio, e Jason, e Sosípatro, meus parentes.” (Rm. 16.21; Its. 3.2). ➢ “Quanto a Tito, é meu companheiro e COOPERADOR para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das Igrejas e glória de Cristo.” (II Co. 8.23).

as mulheres prestavam serviços relevantes às igrejas. Se, para alguns, torna-se difícil aceitar a existência do ofício diaconal feminino na Igreja hodierna (de hoje), torna-se ainda mais difícil dobrar-se ao reconhecimento oficial dessa ordem eclesiástica por parte das denominações que o aceita; tarefa que requer, obviamente, uma análise acurada e despretensiosa desse tema bíblico, deixando de lado o ponto de vista dogmático e denominacional. É bom ressaltar que o objetivo desse ofício diaconal feminino é facilitar a tarefa de atendimento às necessidades materiais da Igreja, principalmente voltadas para o lado feminino, área que, para o homem, tornar-se-ia, no mínimo, constrangedor. Como faria um homem, ou seja, um diácono, para dar atendimento adequado a uma irmã enferma, assisti-la em suas necessidades básicas, visitar as viúvas, lidar com o ensino das crianças? Vejamos alguns exemplos específicos de mulheres cooperadoras no Novo Testamento: ➢ “...que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores...” ➢ “Saudai a Maria que muito trabalhou por vós.” (Rm. 16.6) ➢ “Saudai Trifena e Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor. Saudai a estimada Pérside, que também muito trabalhou no Senhor”. (Rm. 16.12). 2. AS QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS DO DIÁCONO AS QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS DO DIÁCONO^4 As qualificações Bíblicas inseridas em Atos 6.3, são chamadas de “primeiras qualificações”, porquanto foram indicadas por ocasião da instituição do ministério diaconal. Na nossa ótica, são tão importantes que podem ser consideradas como requisitos imprescindíveis e com poder de eliminar eventuais candidatos ao diaconato que não as possuam. Também são “primeiras qualificações”, porque, mais adiante, em ITm. 3.7-11, o Apóstolo Paulo designa outras qualificações para o diaconato, não de menor importância, numa espécie de adição àquelas “primeiras qualificações”. Observemos os dois textos: “Escolhei pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria...” (At. 6.3) “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância, (^4) IGREJA BATISTA PLENITUDE DE DEUS. Curso de Diáconos e Obreiros. Disponível em:< https://fliphtml5.com/odcz/lpxw/basic>. Todo o capítulo, com exceção dos enxertos

guardando o mistério da fé em uma pura consciência. E também estes sejam primeiro provados , depois sirvam, se forem irrepreensíveis. Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.” (ITm. 3.7-11). Analisemos agora estes atributos diaconais: a) BOA REPUTAÇÃO Conforme o dicionário “Michaellis”, reputação é “Ato ou efeito de reputar fama, renome, conceito em que uma pessoa é tida; ou seja, bom ou mau nome”. Vejamos alguns comentários sobre a boa reputação: “Isso tanto no aspecto positivo como no negativo. Não deveriam ter-se envolvido em qualquer escândalo que lançasse qualquer reflexo adverso sobre sua moralidade ou honestidade. Deveriam ser conhecidos como homens de interesses humanitários, que promovessem o seu ofício e apresentassem soluções equitativas aos muitíssimos problemas. A palavra ...reputação...dá-nos a entender que teriam de ser indivíduos testados, ou, segundo o que o seu sentido original entende, que lhes tivesse sido dado testemunho. Outras pessoas precisam conhecê-los em seus negócios e em seu caráter passado, testificando favoravelmente acerca deles.” (Champlin, p. 135-136, volume 2). b) CHEIO DO ESPÍRITO SANTO: Aqueles diáconos, pois, deveriam ter sido participantes da experiência pentecostal não menos que os apóstolos (At. 2). Devem ter experimentado pessoalmente a promessa feita pelo Senhor Jesus de que, aos seus seguidores, seria dado o divino “paracleto” ou Consolador. É bem provável que os dons espirituais também estivessem em foco. Os diáconos precisavam ser homens dotados de habilidade, sendo homens destacados na comunidade Cristã, como homens de Deus, ativos e poderosos no ministério. Deve-se notar que um dos indivíduos assim selecionado foi Estevão, homem cheio de graça e poder (At. 6.8), que “fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Visto que tais dons espirituais eram tão comuns na igreja primitiva, não somente entre os apóstolos, mas também no caso de outros líderes da segunda linha, é bem provável que a igreja primitiva tenha encarado esses sinais visíveis dos dons espirituais como características necessárias para alguém ser nomeado a qualquer ofício mais elevado, como deve ter sido inicialmente considerado o diaconato. Além disso, o Espírito Santo, que neles estava, sem dúvida instilava-lhes graças cristãs especiais de fé, de amor, de mansidão, as quais seriam úteis para o correto exercício de suas funções, porquanto essas qualidades não são menos operações do Espírito Santo, no íntimo do crente, do que os sinais dos dons miraculosos. (Champlin, p. 135-136, volume 2). c) CHEIO DE SABEDORIA: Obviamente, essa qualidade era resultado direto do poder habitador do Espírito Santo. Trata-se de uma qualidade ao mesmo tempo negativa e positiva,