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Teoria Sistêmica e Modelo Toyota: Análise para Engenharia de Produção, Transcrições de Comportamento Organizacional

Este trabalho acadêmico explora a teoria sistêmica, a metáfora da organização como organismo e o modelo toyota de produção, aprofundando a compreensão de como esses conceitos se aplicam à engenharia de produção. O texto aborda a evolução das teorias organizacionais, a importância da interação entre sistemas e o ambiente, e as características do toyotismo, contrastando-o com o modelo fordista.

Tipologia: Transcrições

2014

Compartilhado em 01/02/2025

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emerson-jesus-9 🇧🇷

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Área 1 – Faculdade de Ciências e Tecnologia
Curso: Engenharia de produção
Disciplina: Organização do Trabalho
Turno: Noturno
Professor: Fábio Di Natale Guimarães
Aluno: Anderson Geraldo Batista
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Área 1 – Faculdade de Ciências e Tecnologia

Curso: Engenharia de produção Disciplina: Organização do Trabalho Turno: Noturno Professor: Fábio Di Natale Guimarães

Aluno: Anderson Geraldo Batista

Área 1 – Faculdade de Ciências e Tecnologia

Organização do Trabalho

Trabalho sobre teoria sistêmica, a metáfora da organização como organismo e o modelo Toyota de produção elaborado para no curso de engenharia de produção para a disciplina de Organização do trabalho ministrada pela professor: Fábio Di Natale Guimarães Anderson Geraldo Batista 2010

década de 50. (ALVAREZ, 1990). Em 1956 Ross Ashby introduziu o conceito na ciência cibernética. A pesquisa de Von Bertalanffy foi baseada numa visão diferente do reducionismo científico até então aplicada pela ciência convencional. Dizem alguns que foi uma reação contra o reducionismo e uma tentativa para criar a unificação científica. Conceito 1.O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).

  1. Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objectivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17).
  2. Sistema é um conjunto de partes coordenadas, formando um todo complexo ou unitário. Conceitos Fundamentais  Entropia - todo sistema sofre deteriorização;  Sintropia, negentropia ou entropia negativa - para que o sistema continue existindo, tem que desenvolver forças contrárias à Entropia;  Homeostase - capacidade do sistema manter o equilibrio; e  Homeorrese - toda vez que há uma ação imprópria (desgaste) do sistema, ele tende a se equilibrar. Para as ciências administrativas, o pensamento sistêmico é muito importante pois as organizações envolvem vários aspectos:  Transformações físicas necessárias à fabricação dos produtos e prestação dos serviços;  Comunicação entre os agentes e colaboradores para desenvolver, produzir e entregar o produto ou serviço atendendo as expectativas e necessidades do cliente;  Envolvimento das pessoas para que elas se empenhem no processo cooperativo;  Desenvolvimento de competências, habilidades e conhecimentos, para que as pessoas tenham condições de realizar o trabalho da maneira esperada;  Por esses motivos, as organizações podem ser entendidas como sistemas sociotécnicos abertos. 3 - a metáfora da organização como organismo

Outra metáfora concebe organizações como organismos, enfocando a atenção no entendimento e no gerenciamento das `necessidades' organizacionais e nas relações ambientais. Neste enfoque os diferentes tipos de organizações são vistos como pertencentes a diferentes espécies, sendo o tipo burocrático apenas um desses. Sabemos que diferentes espécies são adequadas para lidar com diferentes demandas ambientais, o que nos permite desenvolver interessantes teorias sobre relações organização-ambiente. Mais do que isso, somos encorajados a entender como as organizações nascem, crescem, desenvolvem, declinam e morrem, e como elas são capazes de se adaptar às mudanças ambientais. Também somos encorajados a considerar as relações entre as espécies e a desenvolver uma ecologia inter-organizacional. Como no caso de uma metáfora mecânica, este tipo de imagem leva-nos a ver e entender as organizações de uma perspectiva nova e diferente que tem contribuído muito para a teoria da administração moderna. A Abordagem Sistêmica e a Teoria Contingencial se suportam nesse tipo de metáfora. (Wood, op. cit.) Quando, por outro lado, concebemos as organizações como cérebros, damos destaque a importância do processo de inteligência, aprendizagem e informação, o que nos proporciona uma estrutura de referência para, nestes termos, entender e acessar as organizações modernas. Uma primeira abordagem trata o cérebro como um tipo de computador que processa informações. Outra aproximação percebe o cérebro como um holograma. Estas imagens, especialmente a última, salientam princípios importantes da auto- organização nos quais se precisa ter um alto grau de flexibilidade e inovação. As diversas teorias a respeito do funcionamento do cérebro suportam os modelos holísticos, organizações de auto aprendizagem e, enquanto sistemas que se coordenam, com a própria idéia de organismo. Organizações são, ainda, culturas, dirigidas por idéias, valores, normas, rituais e opiniões que as sustentam como realidades socialmente construídas. Este enfoque, o qual tem recebido atenção crescente, durante os anos recentes, dos escritores de culturas de corporações, dá-nos ainda outras formas de administrar e projetar organizações: através de valores, crenças, opiniões, e outras formas de consenso que guiam a vida organizacional. Quando os administradores pensam em organizações como máquinas, tendem a administrá-las e projetá-las como máquinas constituídas de partes entrelaçadas em que cada uma dessas partes desempenha um papel claramente definido no funcionamento do todo. Ao passo que, às vezes, isso pode provar ser altamente eficaz, em outros momentos, pode ter resultados muito desastrosos. Um dos mais básicos problemas do moderno gerenciamento é que a forma mecanicista de pensar fica tão integrada em nossas concepções diárias de organizações que, freqüentemente, é muito difícil encontrar outra forma de “organizar as organizações”. Outra metáfora concebe organizações como organismos, enfocando a atenção no entendimento e no gerenciamento das ‘necessidades’ organizacionais e nas relações ambientais. Nesse enfoque os diferentes tipos de organizações são vistos como pertencentes a diferentes espécies, sendo o tipo burocrático apenas um desses.

educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.

  1. Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matérias-primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.
  2. Sistema just in time: Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos EUA,no início do século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na década de 50, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista em produção Taichi Ono, iniciou um processo de pesquisa no desenvolvimento de mudanças na produção através de controles estatísticos de processo. Sendo assim, foi feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry Ford e por sua viabilização nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time, que visa envolver a produção como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário", o que foi vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo mercado exigiu uma produção ágil e diversificada.
  3. Personalização dos produtos :Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente.
  4. Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas. É preciso ressaltar, no entanto, que o modelo japonês não é algo realmente novo, mas apenas “uma adaptação do fordismo às condições locais do Japão (Alves Filho et ali, op. cit.) de tal forma que "toyotismo, essencialmente, não é nada mais além de uma evolução do fordismo" Para Wood Jr. o sistema Toyota de produção pode ser associado a metáfora do organismo. Estas metáfora apresenta ressalta a compreensão das relações ente organização e o meio, enfoca a sobrevivência como objetivo central, valoriza a inovação e finalmente depreende a busca da harmonia entre estrutura, tecnologia e as dimensões humanas. 5 - Conclusão:

Os novos modelos de administração surgem pelas exigências de um ambiente

mutável e diferenciado, no qual as empresas precisam adaptar-se para

sobreviver e, talvez, crescer.

Referencias:  Introdução à Teoria Geral da Administração; CHIAVENATO, Idalberto; Ed. Makron Books  Teoria Geral dos Sistemas; BERTALANFFY, Ludwig Von.; Ed. Vozes;1975.  Notas de aulas de química Glossário: Sistema Sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados. Assim, um sistema é uma entidade composta de pelo menos dois elementos e uma relação estabelecida entre cada elemento e pelo menos um dos demais elementos do conjunto. Cada um dos elementos de um sistema é ligado a todos os outros elementos, direta ou indiretamente. Ambiente O ambiente de um sistema é um conjunto de elementos que não fazem parte do sistema, mas que podem produzir mudanças no estado do sistema. Sistemas abertos Basicamente, a teoria de sistemas afirma que estes são abertos e sofrem interações com o ambiente onde estão inseridos. Desta forma, a interação gera realimentações que podem ser positivas ou negativas, criando assim uma auto regulação regenerativa, que por sua vez cria novas propriedades que podem ser benéficas ou maléficas para o todo independente das partes. Sistemas fechados Esses sistemas são aqueles que não sofrem influência do meio ambiente no qual estão inseridos, de tal forma que ele se alimenta dele mesmos. Sinergia/Entropia Embora seja possível tentar entender o funcionamento de um carro só olhando as suas partes separadamente, o observador talvez não consiga compreender o que é um carro só olhando suas peças. É preciso entender de que forma as diferentes partes do sistema interagem. Essa interação dos elementos do sistema é chamada de sinergia. A sinergia é o que possibilita um sistema funcionar adequadamente. Por outro lado a entropia (conceito da física) é a desordem ou ausência de sinergia. Um sistema pára de funcionar adequadamente quando ocorre entropia interna.