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Desafio da Sustentabilidade: Crítica ao Protocolo de Kyoto e Mercado de Carbono, Resumos de Direito comercial

Uma análise crítica do protocolo de kyoto, assinado em 1997, que tem como objetivo obter informações sobre as ações pretendidas pelas nações participantes em relação à redução de emissões de gases de efeito estufa (gee). O texto também explora o mercado de crédito de carbono como uma solução para a redução de emissões poluentes, mas questiona sua eficácia. O autor e a co-autora pesquisam as contribuições e desafios do protocolo e do mercado de crédito de carbono para a sustentabilidade socioambiental.

Tipologia: Resumos

2014

Compartilhado em 23/05/2014

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MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO E A AFRONTA A SUSTENTABILIDADE
SOCIO AMBIENTAL: UMA CRÍTICA AO PROTOCOLO DE KYOTO
Autor: Edson Natanael Fernandes Duarte
Có-autora: Maria Layany Anacleto
Orientador: Francisco Paulino da Silva Júnior
Resumo: Este trabalho pesquisou o Protocolo de Kyoto assinado no ano de 1997 na cidade de
Kyoto no Japão, com o intuito de obter informações de caráter crítico nos resultados das
ações pretendidas pelas nações participantes do tratado, e analisar o mercado de crédito de
carbono como uma solução para a redução nos níveis de emissão de gazes poluentes na
atmosfera. trata-se de um protocolo de intenções internacionais com compromissos mais
rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa (GEE),
considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do
aquecimento global. No entanto verifica-se que as medidas adotadas por este protocolo pouco
evoluíram se observado sua intensão original, pois o maior emissor de gazes poluentes a
camada de ozônio se negou a cooperar com os esforços das demais nações industrializadas, a
negativa dos Estados Unidos da América a reduzir seus índices de poluição gerou uma forte
frustação aos ambientalistas e demais países que compõem o Protocolo de Kyoto. Em contra
ponto, a criação de um mercado paralelo que em parte pretende solucionar a emissão
desenfreada de gazes nocivos parece ser uma solução minimizadora para um mundo que
caminha para um colapso ambiental, trata-se do Mercado de Créditos de Carbono, onde os
países desenvolvidos que não conseguem diminuir seus níveis de poluição, compram créditos
de carbono das nações em desenvolvimento que investem em projetos socioambientais
adotando mecanismos de desenvolvimento limpo MDL. A proposta do MDL consiste em que
cada tonelada de CO2 deixada de ser emitida ou retirada da atmosfera por um país em
desenvolvimento poderá ser negociada no mercado mundial, criando um novo atrativo para a
redução das emissões globais. As empresas que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir
suas emissões poderão comprar Certificados de Emissões Reduzidas (CER) em países em
desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações. Os países em desenvolvimento, por
sua vez, deverão utilizar o MDL para promover seu desenvolvimento sustentável. Todavia
partindo da concepção que as ações poluidoras estão intrinsicamente ligadas, quando se trata
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MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO E A AFRONTA A SUSTENTABILIDADE

SOCIO AMBIENTAL: UMA CRÍTICA AO PROTOCOLO DE KYOTO

Autor: Edson Natanael Fernandes Duarte

Có-autora: Maria Layany Anacleto

Orientador: Francisco Paulino da Silva Júnior

Resumo: Este trabalho pesquisou o Protocolo de Kyoto assinado no ano de 1997 na cidade de Kyoto no Japão, com o intuito de obter informações de caráter crítico nos resultados das ações pretendidas pelas nações participantes do tratado, e analisar o mercado de crédito de carbono como uma solução para a redução nos níveis de emissão de gazes poluentes na atmosfera. trata-se de um protocolo de intenções internacionais com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa (GEE), considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento global. No entanto verifica-se que as medidas adotadas por este protocolo pouco evoluíram se observado sua intensão original, pois o maior emissor de gazes poluentes a camada de ozônio se negou a cooperar com os esforços das demais nações industrializadas, a negativa dos Estados Unidos da América a reduzir seus índices de poluição gerou uma forte frustação aos ambientalistas e demais países que compõem o Protocolo de Kyoto. Em contra ponto, a criação de um mercado paralelo que em parte pretende solucionar a emissão desenfreada de gazes nocivos parece ser uma solução minimizadora para um mundo que caminha para um colapso ambiental, trata-se do Mercado de Créditos de Carbono, onde os países desenvolvidos que não conseguem diminuir seus níveis de poluição, compram créditos de carbono das nações em desenvolvimento que investem em projetos socioambientais adotando mecanismos de desenvolvimento limpo MDL. A proposta do MDL consiste em que cada tonelada de CO2 deixada de ser emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento poderá ser negociada no mercado mundial, criando um novo atrativo para a redução das emissões globais. As empresas que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar Certificados de Emissões Reduzidas (CER) em países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações. Os países em desenvolvimento, por sua vez, deverão utilizar o MDL para promover seu desenvolvimento sustentável. Todavia partindo da concepção que as ações poluidoras estão intrinsicamente ligadas, quando se trata

de efeito estufa, a demanda de gazes poluentes continuam a ser emitidas nos países industrializados, corroborando para a contínua poluição do planeta. Outra problemática no mercado de crédito de carbono é a constante desvalorização no valor paga pelo crédito pelos países industrializados, para eles é mais vantajoso comprar milhares em crédito de carbono em países em desenvolvimento e continuar a produzir com antigas práticas por deveras poluidoras e causadoras do efeito estufa. O objetivo desta pesquisa foi verificar a eficácia dos termos pretendidos pelo protocolo de Kyoto e seus resultados alcançados junto ao mercado de crédito de carbono. Para tal, a pesquisa contínua nas referências bibliográficas, pesquisas em sites governamentais e de ONGs Ambientais, nos favorece uma base sólida para construção deste trabalho. Os resultados desta pesquisa se consolidam parcialmente, visto a constante variável do mercado de carbono, logo no início de sua formulação a tonelada de carbono geraria um crédito no valor de 30,00 euros, porém hoje este valor caiu para cerca de 10, euros, o que favorece uma demanda elevada de procura destes créditos nos países industrializados, sendo muito mais vantajoso do ponto de vista financeiro, os países industrializados continuarem suas emissões e consequentemente a manutenção de suas estruturas e mecanismos poluidores. Observa-se, que o protocolo de Kyoto teve suas contribuições, os mecanismos de desenvolvimento limpo MDL, certamente contribuem para uma diminuição das emissões de gazes poluentes, porém muito a quem da real necessidade que o planeta hoje necessita para garantir sua existência.

Palavras-chave: Protocolo de Kyoto, poluição, Efeito estufa.

Referências Bibliográficas

CARDOSO, Marina. Credito de Carbono , trabalho de monografia de conclusão de obtenção do título de Bacharel em Ciências Jurídicas da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP.

SALES, Dayane; ELMAS, Fernanda. Mercado de Crédito de Carbono , Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. 2010.

SOUSA, Breno. Scienceblogs. Mercado de Carbono Créditos para destruir o planeta. Disponível em: < http://scienceblogs.com.br>. Acesso em: 28 Abr. 2013.