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trabalho de epidemiologia medidas de frequencia incidencia e prevalencia
Tipologia: Exercícios
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TBL – Medidas de Frequência - Epidemiologia Acadêmicos:_______________________________________________________________ Cidade de Rafael... Rafael mora em Anitápolis e trabalha na vigilância epidemiológica do município. No seu trabalho vem percebendo, nos últimos anos, algumas condições preocupantes de saúde. Buscando os conhecimentos adquiridos durante a graduação, Rafael relembrou que indicadores de saúde, que são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde. Vistos em conjunto, devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. Rafael lembrou-se que quando deseja medir casos novos de uma doença ou agravo deve utilizar a incidência; já a prevalência quando o objetivo é medir os casos já existentes na sua cidade. Ele lembra também que para o cálculo deve dividir os casos (novos ou novos e antigos) pelo total da população sob risco de adoecer; estes dados devem ser do mesmo local e do mesmo período de tempo, para que ele possa fazer algum tipo de comparação entre a cidade de Anitápolis e outras, bem como observar as variações no decorrer do tempo em sua cidade. Rafael lembra que existem algumas variações nas frequências das doenças em relação tempo, as quais sempre lhe causaram confusões, como a variação cíclica e a sazonal. Mas Cláudia, sua colega de trabalho, relembra que variações sazonais são aquelas em que o aumento da frequência da doença ocorre dentro do intervalo de um ano (e estão relacionadas à estação do ano), como os afogamentos que aumentam no verão e os casos de gripe que aumentam no inverno. Já a variação cíclica acontece em intervalos maiores de um ano, como por exemplo a evolução de óbitos por sarampo em 10 anos de acompanhamento. Essas são as variações regulares, já as irregulares são surto, epidemia, pandemia e endemia. Rafael lembra que surto é aumento inesperado de uma doença em uma região pequena e bem delimitada, como uma escola, um bairro, ou que afeta os convidados de uma festa (Rafael recorda como exemplo a gastroenterite que afetou boa parte dos convidados do casamento de sua prima). A epidemia, Cláudia recorda, é também o aumento inesperado e descontrolado de uma doença, ultrapassando o esperado para época e local, como exemplo temos a epidemia de dengue no Brasil. A pandemia é muito confundida com a epidemia, trata-se de aumento semelhante ao das epidemias, porém a distribuição geográfica é maior. Na pandemia os casos se espalham pelos países e continentes. Rafael lembra que: “toda pandemia é também uma epidemia, mas nem toda epidemia é uma pandemia”. Como exemplo Rafael recorda que em 2009 houve a pandemia de H1N1 e agora se percebe vivendo dentro de uma nova pandemia a da COVID- 19. E também há a endemia, que é o número elevado e relativamente constante de uma doença em uma região específica, como temos no Brasil a região norte como região endêmica de malária. Rafael recorda que, nos cálculos das medidas de frequências (incidência, prevalência mortalidade), pode utilizar a multiplicação por uma constante, para facilitar a leitura dos valores, assim o valor da divisão poderá ser multiplicado por 10, 100, 1000, 10000 ou 100000. Então, se Rafael encontrar 840 casos de diabetes em um bairro com
população de 5000 pessoas, ele deverá dividir um valor pelo outro chegando ao total de 0,168; quando multiplica pela constante 100, ele pode dizer que 16,8% da população deste bairro tem diabetes; já se multiplicar por 1000 ele poderá dizer que a cada mil moradores daquele bairro 168 têm diabetes, e a apresentação do valor será 168/1000 habitantes ( casos a cada mil habitantes). Em alguns casos, quando há surto de doenças, por exemplo, Rafael pode calcular a taxa de ataque (incidência) , em que ele utiliza o mesmo cálculo da incidência, porém utiliza sempre a constante 100, expressando os resultados em %. Rafael discute com Cláudia a possibilidade de medir especificamente quantas pessoas adoeceram de forma secundária (porque entraram e contato com os primeiros casos de doença). Ela afirma que pode-se utilizar a taxa de ataque secundário , colocando no numerador somente os casos da doença que ocorreram com pessoas que entraram em contato com os casos primários (primeiros casos da doença). E no denominador todos os contatos dos casos primários (excluindo os casos primários da doença). Cláudia dá o exemplo de quando ocorreu um surto de hepatite A em uma creche, 7 das 70 crianças da creche tiveram hepatite. Para a taxa de ataque (incidência) ela divide 7/70 e multiplica por 100, assim ela encontra o ataque de 10% da hepatite A na creche. Porém, essas 7 crianças vivem com suas famílias, totalizando 32 pessoas e dessas 5 pessoas adoeceram. Cláudia desconsiderou as 7 crianças entre as 32 pessoas (familiares), tendo então 25 pessoas sob risco de ter hepatite A. Para o cálculo ela dividiu o 5 casos secundários pelas 25 pessoas sob risco de adoecimento e multiplicou por 100, chegando ao percentual de 20% de ataque secundário de Hepatite A. Outra situação que Cláudia e Rafael acham interessante monitorar é a prevalência das doenças em diferentes períodos de tempo. Nesse caso, eles devem apenas verificar quantos estão existentes no período de tempo desejado. Por exemplo, se no mês de outubro acontecem 20 casos de uma doença em uma população de 500 pessoas, desses 7 casos ocorrem nos primeiros 10 dias de outubro, para a prevalência no período de 1 a 10/outubro será feita a divisão de 7/500, multiplicado pela constante e chega-se ao valor da prevalência no período. Mas se Cláudia também quiser saber a prevalência pontual (em dias específicos por exemplo), ela deverá considerar os casos já existentes da doença somados aos possíveis casos diagnosticados no dia em questão. Por exemplo, na mesma população, Cláudia quer saber a prevalência pontual de 15 de outubro. Nesta data ela sabe que, existiam 4 casos da doença e foi diagnosticado mais 1 nesta mesma data. Para o cálculo, Cláudia somou os 4 casos existentes mais o caso (1) diagnosticado no dia 15/outubro, assim será a divisão de 5/500 e multiplicação por uma constante. Assim Cláudia chegou a prevalência pontual. Rafael e Cláudia também utilizaram os indicadores de saúde já consagrados na epidemiologia, como taxa de mortalidade geral, mortalidade infantil neonatal, entre outros que consideram a divisão do número de óbitos pela população sob risco. Quando utilizam a taxa de mortalidade específica, consideram alguma característica específica como idade e sexo, dividindo o número de óbitos de mulheres de 15 a 30 anos pelo total de mulheres de 15 a 30 anos residentes em Anitápolis, por exemplo. Cláudia e Rafael estabelecem a mortalidade proporcional também, em que será considerado como população o total de óbitos, por exemplo: para calcular a mortalidade proporcional de homens deve ser divido
a. A mortalidade de jovens entre 15 e 29 anos, residentes em Anitápolis em 2015: b. A mortalidade de jovens do sexo feminino, entre 15 e 29 anos, residentes em Anitápolis em 2015: c. A mortalidade de jovens do sexo masculino, entre 15 e 29 anos, residentes em Anitápolis em 2015: 6 ) Analisando os dados obtidos através do DATASUS observou-se que em Anitápolis, entre 20 17 e 201 9 , foi registrado 590 casos de hepatite B. Considerando que população de Anitápolis era de 185000 habitantes neste período, qual a taxa de incidência de hepatite B?
f) Mortalidade proporcional por acidentes de transito g) Mortalidade infantil proporcional h) Mortalidade infantil pós-neonatal proporcional i) Mortalidade infantil neonatal proporcional j) Coeficiente de mortalidade geral