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Guias e Dicas
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mecanica dos solos exercicios, Notas de aula de Mecânica dos Solos

material de mecanica dos solos e exercicios sobre mecanica dos solos

Tipologia: Notas de aula

2024

Compartilhado em 15/06/2025

melissa-antonia
melissa-antonia 🇧🇷

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bg1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
ENGENHARIA CIVIL
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
MECÂNICA DOS SOLOS
EXERCÍCIOS
Autores: Prof. Paulo Roberto Chamecki
Prof. Noberto Calliari
Colaboradores: Prof. Alessander C. M. Kormann
Prof. Andréa S. Dyminski
Fabrícia Q. B. Amaral
Laryssa P. Ligocki
Rodrigo Tamarozi
Thiago F. Falcão
Revisão 1999
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ENGENHARIA CIVIL

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

MECÂNICA DOS SOLOS

EXERCÍCIOS

Autores: Prof. Paulo Roberto Chamecki

Prof. Noberto Calliari

Colaboradores: Prof. Alessander C. M. Kormann

Prof. Andréa S. Dyminski

Fabrícia Q. B. Amaral

Laryssa P. Ligocki

Rodrigo Tamarozi

Thiago F. Falcão

Revisão 1999

ii

SUMÁRIO

SUMÁRIO.............................................................................................................ii

SÍMBOLOS UTILIZADOS ....................................................................................iii

FORMULÁRIO NECESSÁRIO Á RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS ...................xii

I - PROPRIEDADES ÍNDICES DOS SOLOS.........................................................

II - CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS ......................................................................

III - PERMEABILIDADE......................................................................................

IV - DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES DEVIDAS AO PESO PRÓPRIO DO SOLO

V - DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES NOS SOLOS DEVIDAS A SOBRECARGAS

APLICADAS .......................................................................................................

VI - COMPRESSIBILIDADE................................................................................

VII - RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO ..........................................................

VIII - EMPUXOS DE TERRAS E ESTABILIDADE DE MUROS DE ARRIMO ........

IX - ESTABILIDADE DE TALUDES.....................................................................

X - CAPACIDADE DE CARGA SUPERFICIAL ..................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................

iv

dc,dq,dγ = fatores de profundidade ( capacidade de carga - Brinch Hansen)

Df = profundidade da base da fundação

D 10 ,D 30 ,D 60 = diâmetros efetivos 10%, 30%, e 60%, respectivamente

E = empuxo total

EA = empuxo ativo total

EP = empuxo passivo total

c (m) = excentricidade da resultante das forças na base do muro

e (adimensional) = índice de vazios

emáx, emin = índice de vazios máximo e mínimo, respectivamente

e 0 = índice de vazios inicial da camada compressível

F = coeficiente de segurança

F’ = coeficiente de segurança arbitrado

F” = coeficiente de segurança calculado

FAT = força de atrito

FEmin, FEmáx = coeficiente de segurança ao escorregamento do muro de arrimo, mínimo e

máximo respectivamente

FT = coeficiente de segurança ao tombamento do muro de arrimo “massa específica” real dos

grãos de solo

G.C. = grau de compacidade

h (m) = carga hidráulica, perda de carga, queda de potencial ou desnível de água.

h (%) = teor de unidade

v

h i = alturas médias das fatias medidas na vertical e na metade de sua larguras

∆h = queda de potencial entre duas linhas equipotenciais adjacentes da rede de fluxo

H = altura ou espessura da camada de solo

H = distância vertical entre a crista e o pé do talude (altura)

H

c = espessura inicial da camada compressível no campo

Hcrit = altura critica de um talude (método de Culmann)

Hd = espessura ou altura de drenagem da camada compressível

H = altura inicial do corpo de prova no laboratório

∆H = recalque ou adensamento total

AHe = expansão total

i (adimensional) = gradiente hidráulico

i (ângulo) = inclinação do talude ou da superfície do terrapleno

ic,iq,iγ = fatores de inclinação (capacidade de carga Brinch Hansen)

i crit = gradiente hidráulico crítico

I = valor da unidade de influência do ábaco de Newmark

IC = índice de consistência

IG = índice de grupo (classificação HRB - AASHO)

IP = índice de plasticidade

K(cm/s) = coeficiente de permeabilidade

vii

Nc,Nq,Nγ = fatores de capacidade de carga

N

d = número de quedas de potencial da rede de fluxo

Nf = número de canais de fluxo da rede de fluxo

NT = nível do terreno

O = centro de rotação da superfície de ruptura circular

Op = polo do circular de Mohr

PPA,PPP = pólos de círculo de Mohr nos estados ativo e passivo; respectivamente

p = taxa de sobrecarga distribuída sobre uma área

p = pressão vertical total devida ao peso próprio do solo

p = pressão vertical efetiva devida ao peso próprio do solo

∆p = acréscimo de pressão efetiva devido a sobrecarga aplicadas

Pa = pressão de pré adensamento

P 0 = pressão efetiva inicial

P = carga concentrada aplicada

p = peso total da amostra

PA = peso de água na amostra

PAR = peso de ar na amostra (P ar

N = componente do peso normal a superfície de ruptura

PP = peso próprio

viii

PS = peso do sólido na amostra

T = componente do peso tangencial à superfície de ruptura

q = vazão ou descarga unitária (por unidade de comprimento)

q = tensão admissível do solo

qd = capacidade de carga

q máx ,q min ,q méd = tensões máxima, mínima e média, respectivamente, sob a base do muro

de arrimo

∆q = parcela da descarga unitária que escoa em uma das vias de fluxo da rede

Q = vazão ou descarga total

∆Q = parcela da descarga total que escoa em um dos canais de fluxo da rede

r = distância horizontal entre a carga e σz

r = distância entre a carga e σz (métodos Boussinesq e Frohlich)

R = raio da área circular carregada

τ = resistência ao cisalhamento

S (%) = grau de saturação

Sc,Sq,Sγ = fatores de forma ( capacidade de carga - Brinch Hansen)

t = tempo de adensamento

tc = tempo de adensamento da camada compressível no campo

tL = tempo de adensamento do corpo de prova no laboratório

T = fator tempo

x

γA = peso específico da água

γSECO = peso específico aparente do solo seco

γS = peso específico real dos grãos do solo

γsat = peso específico aparente do solo saturado

γsub = peso especifico aparente do solo submerso

δ = ângulo de atrito entre o solo e o muro de arrimo

μ = pressão neutra ou pressão da água nos poros

φ (m) = diâmetro da área circular carregada

φ = ângulo de atrito interno do solo

φ’ = ângulo de atrito interno efetivo do solo

φd = atrito mobilizado na superfície de ruptura do talude

φ = ângulo de espraiamento da pressão, em relação a vertical

σ = tensão normal

σ = tensão efetiva

σh , σv = tensões horizontal e vertical, respectivamente

σ z = acréscimo de pressão vertical, devido a uma sobrecarga aplicada

∆σz = diferença de acréscimo de pressão vertical

σI = tensão principal maior

σIII = tensão principal menor

xi

τ = tensão tangencial ou cisalhante

u = fator de concentração para cálculo de (Frohlich)

I-I =plano principal maior

III-III =plano principal menor

xiii

CAP. I I - CLASSIFICAÇÕES

Índice de grupos (HRB - AASHO) IG = (0,2 x a) + (0,005 x a x c) + (0,01 x b x d)

Coeficiente de curvatura

10 60

2 30 c D D

D

C

×

Coeficiente de uniformidade

10

60 u D

D

C =

CAP. I I I - PERMEABILIDADE

Vazão unitária d

f

N

N

c =k.h.

Gradiente hidráulico num ponto da rede de fluxo

L

h i

Queda de potencial entre duas linhas equipotenciais adjacentes da rede de fluxo

N d

h ∆h =

Gradiente hidráulico crítico

A

sub i (^) crit γ

γ

Carga hidráulica total (da equação de Bernouilli adaptada a percolação através do solo)

h z

A

γ

μ

Fator de transformação de escala na direção x, para obter seção transformada no caso de

escoamento e meio anisótropo

X

y

K

K

X =x

Permeabilidade isótropa equivalente (seção transformada, para escoamento em meio

anisótropo) K '= Kx ×Ky

CAP. I V - DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÕES DEVIDAS AO PESO PROJETO DO SOLO

Equação das pressões verticais devidas ao peso próprio do solo (Terzsaghi) p =p+u

xiv

Pressão vertical total em solo estratificado com superfície horizontal

= γ ×

n

i n

p ( i Hi)

CAP. V DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES NOS SOLOS DEVIDAS A SOBRECARGAS

APLICADAS

Equação de Boussinesq para acréscimo de pressão vertical:

5

3

z R

z

2 H

3 p × ×

×

σ = sendo

2 2 R = z +r

Equação de Boussinesq simplificada, com o valor de “K” obtido do gráfico em função de

“r”e “z”.

z (^2) z

p σ =K ×

Equação de Newmark para acréscimo de pressão vertical:

σz =I×N× p

Acréscimo de pressão vertical sob o centro do carregamento circular, pelo “Método

Aproximado”:

[ ( )]

2 0

2

z R z tg

3 R

p

  • × φ

×

σ = ×

Acréscimo de pressão vertical sob o centro da faixa carregada, pelo “Método Aproximado”:

(z tg ) 2

b

b p

0

z

  • × φ

σ = ×

Equação de Love, para acréscimo de pressão vertical:

σ = × − 2 23 / 2

3

z (R z )

z p 1

Equação de Westergaard para acréscimo de pressão vertical:

3 / 2 2

2 z

r 1 2 H z

p

× + ×

×

σ =

Equação de Frohlich para acréscimo de pressão vertical:

2 u

u

Z 2 H R

u p z

× ×

× ×

σ =

xvi

(Terzaghi e Peck - 1948):

Cc = 0,009 ( LL - 10%)

Comparação entre tempos de adensamento no laboratório e no tempo:

2 C

2 L

C

L

H

H

t

t

CAP. V I I - RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO

Equação de Coulomb:

S= c+σ⋅tg φ

CAP. V I I I - EMPUXOS DE TERRAS E ESTABILIDADE DE MUROS DE ARRIMO

Coeficientes de empuxos: z

k

h

v

n

γ ×

σ

σ

σ

Empuxo ativo total - teoria de Rankine

 × × ×

= ×γ× ×

φ

φ

φ N

2 c H N

N

H

E

2 A sendo^  

 φ φ = + 2

N tg 45

2 o

Empuxo passivo total - teoria de Rankine.

φ −^ [^ × × × φ]

= ×γ×H ×N 2 c H N 2

E

2

P sendo^ (^2 )

2 N (^) φ =tg 45 +φ

o

Empuxo ativo total - teoria de Colulomb:

A

2 A H K 2

E = ×γ× ×

sendo

2 2

2

sen sen i

sen sen i sen sen 1

sen K

α−δ× α+

φ+δ× φ− α× α−δ × +

α+φ

Empuxo passivo total - teoria de Coulomb:

P

2 P H K 2

E = ×γ× ×

sendo

2 2

2

sen sen i

sen sen i sen sen 1

sen K

α−δ× α+

φ+δ× φ− α× α−δ × −

α+φ

xvii

Pressões sob a base do muro, quando 6

L

e ≤

 ×

L

6 e 1 L

N

q

min

máx

Pressões sob a base do muro, quando

6

L

e >

3 d

2 N

q (^) máx =

Força de atrito solo - base do muro:

FAT = N×tg δ

CAP. I X - ESTABILIDADE DE TALUDES

Número de estabilidade de Taylor:

H

c N

d

γ ×

Coeficiente de segurança no método de Taylor:

d c d

c

tg

tg F = φ

φ

Coeficiente de segurança no método de Fellenius

( ) ( )

φ×∑ + ×

N

N

P

tg P c L F

Coeficiente de segurança no método Bishop simplificado.

( ) [ ( ) ] ∑ ∑ (^) 

 (^) × + × − × φ × × α

M α

c' b p 1 B tg

P sen

F

Valor de Mα ( Método de Bishop ):

×^ α 

 α× φ α = + cos F

tg tg ' M 1

Parâmetro de pressão neutra:

H

B

γ×

μ

1

I - PROPRIEDADES ÍNDICES DOS SOLOS

I.1.) Uma amostra de solo tem volume de 60 cm³ e peso de 92,5 gf. Depois de

completamente seca seu peso é de 74,3 gf. O peso específico real dos grãos sólidos é 2,

gf/cm³. Calcular sua umidade e grau de saturação.

RESP.: h = 24,5% S = 57,5%

SOLUÇÃO:

DADOS ESQUEMA DA AMOSTRA

V = 60 cm³

P = 92,5 gf

PS = 74,3 gf

γS = 2,62 gf/cm³

a) Cálculo da umidade:

P

P

h S

A = × do esquema PA = P - PS = 92,5 - 74,3 = 18,2 gf

h = × =

b) Cálculo do grau de saturação:

3 3

A

A A V

A 1 , 0 gf/cm 1 , 0 tf/m V

P

V

V

S = × ∴ γ = = =

PA = 18,2. gf ∴ VA = 18,2 cm³

2

3

S

S S S

S SECO 28 ,^36 cm 2 , 62

P 74 , 3

V

V

P

γ

γ = ∴ =

do esquema:

VV = V - VS = 60,00 - 28,36 = 31,64 cm³

S = × =

I.2.) Uma amostra de argila saturada possui umidade de 70% e peso específico aparente de

2,0 gf/cm³. Determinar a porosidade, o índice de vazios e o peso específico aparente seco.

RESP.: n = 0,8 e = 4,7 γSECO = 1,18 gf/cm³

SOLUÇÃO:

DADOS ESQUEMA DA AMOSTRA

h = 70%

γ = 2,0 gf/cm³

S = 100%

1º SOLUÇÃO

Consiste em obter-se todos os pesos e volumes em função de um deles:

A S S

A 100 70 P 0 , 7 P P

P

h = × = ∴ = ⋅

P =PA +PS= 0 , 7 ⋅PS+PS = 1 , 7 ⋅P S

S

3 0 , 85 P 2 , 0

P

2 , 0 gf/cm V V

P

γ= = ∴ = = ⋅

S

A

A

A A 0 ,^7 P 1 , 0

P P

V = = ⋅

γ