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Uma apostila sobre os materiais de moldeagem utilizados em próteses dentárias, abordando sua classificação, composição, propriedades, reações e controle de tempo de geleificação. Além disso, é apresentado o hidrocolóide reversível e irreversível, suas composições e características.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 098 - ETE “PHILADELPHO GOUVEA NETTO” - São José do Rio Preto – SP
1 – Introdução O objetivo principal de um material de moldagem, é reproduzir partes diversas das estruturas bucais, com a maior precisão. Este material é usado para fornecer uma réplica em negativo dos dentes e/ou outra áreas da cavidades bucal. Após sua remoção, o molde é vazado ou preenchido com uma variedade de materiais, serve como réplica em positivo ou modelo. 2 -‐ Classificação dos materiais de moldagem. Não flexíveis Gesso Godiva Pasta ZOE Reação química Termoplástica Reação química Flexíveis Hidrocolóide reversível Alginato Elastômeros Termoplástica Reação química Reação química
3 – Excipientes Muitas mateiras são reforçado, ou mesmo modificados em suas propriedades físicas pela adição de pequenas partículas, usualmente de materiais inertes, chamados excipientes, que são quimicamente distintos do ingrediente ou dos ingredientes principais. Em tais caos, as partículas do excipiente são usualmente denominados de núcleos, enquanto que o ingrediente que as envolve é normalmente chamado de matriz. Geralmente, quanto menores as partículas, mais o material será capaz de aumentar a resistência e a dureza. Geralmente, partículas porosas e irregulares são indicadas quando se deseja aumentar a área de união. GODIVAS 1 – Introdução A godiva é um material termoplástico, isto é, um material que plastifica-‐se quando aquecido e torma-‐se novamente rígido quando resfriado. São materiais utilizados na obtenção de moldes, sendo para isso colocados depois de sua plastificação, dentro de uma moldeira adequada. A godiva é empregada principalmente em moldagens “preliminares” na confecção de próteses totais, e moldagens definitivas para próteses totais, associado com a pasta zincoeunólica. Quando a godiva é usada para moldagens de edentados, sofre amolecimento pelo calor, é inserida na modeira e elevada em posição, antes de endurecer. O fundo da moldeira é esfriado com água, até que a godiva endureça, após o que remove-‐se o molde. 2 -‐ Composição As fórmulas das melhores godivas encontradas no mercado são segredos comerciais. É possível no entanto, através de análises químicas conhecer suas composições aproximadas. São elas, em geral, uma carga e corantes.
suficientemente mole nesse estágio, para permitir que se remova o molde do modelo. O método mais seguro para remoção do molde consiste em imergi-‐lo em água quente até que godiva amoleça o suficiente para que seja facilmente separada do modelo. Se a godiva for superaquecida nesta fase, ela poderá aderir ao modelo. PASTA ZINCO ENÓLICA 1 – Introdução Os constituintes básicos, principalmente óxido de zinco, eugenol e colofônia. Plasticamente, agentes de carga, aceleradores e outro aditivos são incorporados pela necessidade de proporcionar as propriedades desejável para uso particular do produto. Estas pastas para moldagens são usadas como forramento corretivo da moldagem preliminar, a partir de um molde preliminar obtido em godiva para moldeira. As pastas zinco-‐enólicas são apresentadas em tubos apropriados, denominados de pasta base e pasta ativadora. 2 – Composição Pasta Base: Óxido de zinco: 87% Óleo mineral 13% Acetato de zinco Pasta Ativadora: Eugenol 12% Colofônia polimerizada 50% Excipiente 20% Lanolina 3% Bálsamo resinoso 10% Solução aceleradora e corante 5% A adição de colofônia à pasta no tubo 2 facilita aparentemente, a velocidade reação, resultando um produto mais suave e homogêneo.
O óleo de cravos contém 70 a 85 % de eugenol. É algumas, vezes usado de preferência ao eugenol, porque reduz a sensação de queimadura nos tecidos moles bucais. 3 – Reação de presa. Traços de água são necessário para iniciar a reação no qual óxido se transforma em hidróxido de zinco, que subseqüentemente reage com eugenol. O óxido completamente desidratado não reage. A água é provavelmente um dos produtos de reação que atua como auto-‐catalítico. 4 -‐ Tempo de presa Dois tempos de presa, inicial e final são reconhecidos na Especificação n.º 16, para pasta de moldagens dentárias, da Americam dental Association. Dois tipos de pastas são também designados tipo I (duro) e tipo II (mole). A diferença entre os dois tipos está relacionada com a consistência da pasta após a presa. O tempo de presa inicial é o tempo decorrido do inicio da espatulação até que o material deixe de ser pegajoso ou forme fios quando sua superficie é tocada com uma espátula. Ela pode variar entre 3 e 6 minutos, enquanto que o tempo de presa final deve ocorrer aos 10 minutos para a pasta tipo I e os 15 minutos as pastas do tipo II. O tempo de presa geralmente diminui com o aumento da temperatura e da unidade. 5 – Consistência e Escoamento. Uma pasta de consistência espessa, ou viscosidade elevada, pode comprimir os tecidos, enquanto que o material fluido ou fino resulta em moldes que copia dos tecidos em condições de relaxamento, com pouca ou nenhuma compressão. De qualquer forma, a pasta de moldagem deverá ser homogênea e escoar uniformemente contra os tecidos.
2 – Composição O constituinte básico do hidrocolóide reversível é o ágar – ágar. Tabela -‐ Hidrocolóide reversível para moldagem Componente Porcentagem Ágar – ágar Bórax Sulfato de potássio Água
O bórax é adicionado para aumentar a resistência do gel, porém constitui ótimo retardador da presa dos gessos. Por esse motivo, seu emprego, com hidrocolóides, é prejudicial por retardar a presa do gesso, quando este é vertido sobre o molde. 1 – Um “endurecedor” da presa do gesso pode ser incorporado ao hidrocolóide pelo fabricante. 2 – O molde pode ser submerso em solução que contenha um acelerador de presa de gesso, antes da mistura do gesso – pedra e água ser vertida sobre o mesmo. 3 – Temperatura de geleficação. A temperatura na qual o hidrocolóide reversível transforma-‐se de sol em gel é de grande importância prática para o profissional. A norma n.º 11 da A D.A reconhece que a temperatura de geleificação não deve ser inferior a 37º C ou maior que 45º C. 4 – Tempo de geleificação O momento apartir do qual molde de hidrocolóide reversível pode ser removido é função da temperatura e do tempo.
5 – Estabilidade dimensional O gel pode perder água por evaporação em sua superficie ou por exsudação de fluidos, pelo processo conhecido como sinérese. Se o gel estiver com falta de água ocorrerá a sorpção desta, se o mesmo for posto em contato com a água, pelo processo conhecido como embebição. Quando houver necessidade de se conservar o molde por algum tempo, antes de efetuar o “vazamento” do mesmo, tem sido sugerido que o molde seja mantido em um meio com umidade relativa 100 %. HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL 1 – Introdução O alginato ou hidrocolóide irreversível para moldagem foi aperfeiçoado naquela época como substituto do reversível, e continua sendo utilizada com excelentes resultados, particularmente em moldagens para próteses parciais, ou aquelas de finalidade ortodôntica. 2 – Composição Componentes Porcentagem (em peso) Alginato de potássio Pó de diatamáceas Sulfato de cálcio (dri – hidratado) Fosfato tri-‐sólico (retardador)
A finalidade do pó de diatomácea é agir como excipiente. É adicionado em quantidades determinadas, para aumentar a resistência e rigidez do gel de alginato, produzir textura lisa e assegurar superfície firme e não pegajosa.