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Matemática Básica - Estudo Dirigido: Exercícios e Conceitos Fundamentais, Esquemas de Matemática

Resumo de assuntos relativos a matemática básica

Tipologia: Esquemas

2020
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M
ATEMÁTICA
B
ÁSICA
E
STUDO
D
IRIGIDO
04/07/2019 19:50:00
Prof. Dalton
Vinicius Kozak
Protegido por direitos autorais. Proibida a reprodução não autorizada.
Sumário
I. Conjuntos .................................................................................................................................................................... I-3
1. Por quê Estudar Conjuntos? ................................................................................................................................... I-3
2. Resumo da Simbologia ........................................................................................................................................... I-3
3. Conceitos Primitivos ............................................................................................................................................... I-3
4. Outras Representações para Conjuntos .................................................................................................................. I-3
5. Subconjuntos .......................................................................................................................................................... I-4
6. Alguns Conjuntos Especiais ................................................................................................................................... I-4
7. Observações ............................................................................................................................................................ I-4
8. Operações com Conjuntos ...................................................................................................................................... I-4
8.1. União de Conjuntos ......................................................................................................................................... I-4
8.2. Interseção de Conjuntos ................................................................................................................................... I-4
8.3. Diferença de Conjuntos ................................................................................................................................... I-4
8.4. Diferença Simétrica de Conjuntos ................................................................................................................... I-5
8.5. Complemento de um Conjunto ........................................................................................................................ I-5
9. Algumas Propriedades ............................................................................................................................................ I-5
II. Números Reais .......................................................................................................................................................... II-8
1. Conjuntos Numéricos ............................................................................................................................................ II-8
1.1. Números Naturais (N)..................................................................................................................................... II-8
1.2. Números Inteiros (Z) ...................................................................................................................................... II-8
1.3. Números Racionais (Q) .................................................................................................................................. II-8
1.4. Números Irracionais (I=Q
c
, U=R).................................................................................................................. II-8
1.5. Números Reais (R) ......................................................................................................................................... II-8
1.6. Números Complexos (C) ................................................................................................................................ II-8
1.7. Relação Gráfica entre os Conjuntos................................................................................................................ II-8
2. Operações com Números Reais ............................................................................................................................. II-9
2.1. Decomposição em Fatores Primos (DFP) ....................................................................................................... II-9
2.2. Mínimo Múltiplo Comum (MMC) ................................................................................................................. II-9
2.3. Máximo Divisor Comum (MDC) ................................................................................................................... II-9
2.4. Operações Básicas com Reais ........................................................................................................................ II-9
2.5. Prioridade s entre as Operações ...................................................................................................................... II-9
2.6. Propriedades das Operações Básicas ............................................................................................................ II-10
2.7. Operação com Frações .................................................................................................................................. II-10
2.7.1. Soma e Subtração .................................................................................................................................. II-10
2.7.2. Multiplicação e Divisão ......................................................................................................................... II-10
2.8. Potenciação com Expoente Inteiro ............................................................................................................... II-11
2.8.1. Definição ............................................................................................................................................... II-11
2.8.2. Propriedades .......................................................................................................................................... II-11
2.9. Radiciação .................................................................................................................................................... II-11
2.9.1. Definição ............................................................................................................................................... II-11
2.9.2. Propriedades .......................................................................................................................................... II-11
2.10. Potenciação com Expoente Racional .......................................................................................................... II-12
2.10.1. Definição ............................................................................................................................................. II-12
2.10.2. Propriedades ........................................................................................................................................ II-12
2.11. Racionalização ............................................................................................................................................ II-12
2.12. Racionalização de Denominadores ............................................................................................................. II-12
2.13. Módulo........................................................................................................................................................ II-12
III. Fatoração ............................................................................................................................................................. III-16
1. Introdução .......................................................................................................................................................... III-16
2. Fatoração por Fator Comum .............................................................................................................................. III-16
3. Fatoração por Agrupamento .............................................................................................................................. III-16
4. Fatoração utilizando Produtos Notáveis ............................................................................................................ III-16
IV. Função Logarítmica ou Logaritmo ...................................................................................................................... IV-19
1. Definição ........................................................................................................................................................... IV-19
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
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pf15
pf16
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MATEMÁTICA BÁSICA

ESTUDO DIRIGIDO

04/07/2019 19:50:00 Prof. Dalton Vinicius Kozak

1.4. Números Irracionais (I=Q

MATEMÁTICA BÁSICA

ESTUDO DIRIGIDO

  1. Exponencial na Base Neperiana, e
  • I. Conjuntos I- Sumário
      1. Por quê Estudar Conjuntos? I-
      1. Resumo da Simbologia I-
      1. Conceitos Primitivos............................................................................................................................................... I-
      1. Outras Representações para Conjuntos I-
      1. Subconjuntos I-
      1. Alguns Conjuntos Especiais I-
      1. Observações I-
      1. Operações com Conjuntos I-
      • 8.1. União de Conjuntos I-
      • 8.2. Interseção de Conjuntos................................................................................................................................... I-
      • 8.3. Diferença de Conjuntos I-
      • 8.4. Diferença Simétrica de Conjuntos I-
      • 8.5. Complemento de um Conjunto I-
      1. Algumas Propriedades I-
  • II. Números Reais II-
      1. Conjuntos Numéricos II-
      • 1.1. Números Naturais (N)..................................................................................................................................... II-
      • 1.2. Números Inteiros (Z) II-
      • 1.3. Números Racionais (Q) II- - , U=R).................................................................................................................. II- c
      • 1.5. Números Reais (R) II-
      • 1.6. Números Complexos (C) II-
      • 1.7. Relação Gráfica entre os Conjuntos................................................................................................................ II-
      1. Operações com Números Reais II-
      • 2.1. Decomposição em Fatores Primos (DFP)....................................................................................................... II-
      • 2.2. Mínimo Múltiplo Comum (MMC) II-
      • 2.3. Máximo Divisor Comum (MDC) II-
      • 2.4. Operações Básicas com Reais II-
      • 2.5. Prioridade s entre as Operações II-
      • 2.6. Propriedades das Operações Básicas II-
      • 2.7. Operação com Frações.................................................................................................................................. II-
        • 2.7.1. Soma e Subtração II-
        • 2.7.2. Multiplicação e Divisão II-
      • 2.8. Potenciação com Expoente Inteiro II-
        • 2.8.1. Definição II-
        • 2.8.2. Propriedades II-
      • 2.9. Radiciação II-
        • 2.9.1. Definição II-
        • 2.9.2. Propriedades II-
      • 2.10. Potenciação com Expoente Racional II-
        • 2.10.1. Definição II-
        • 2.10.2. Propriedades II-
      • 2.11. Racionalização II-
      • 2.12. Racionalização de Denominadores II-
      • 2.13. Módulo........................................................................................................................................................ II-
  • III. Fatoração III-
      1. Introdução III-
      1. Fatoração por Fator Comum III-
      1. Fatoração por Agrupamento III-
      1. Fatoração utilizando Produtos Notáveis III-
  • IV. Função Logarítmica ou Logaritmo IV-
      1. Definição IV-
      1. Convenção IV- 04/07/2019 19:50:00 Prof. Dalton Vinicius Kozak
      1. Logaritmação IV-
      1. Cologaritmo IV-
      1. Antilogaritmo..................................................................................................................................................... IV-
      1. Propriedades de Logaritmos IV-
      1. Mudança de Base IV-
  • V. Função Exponencial................................................................................................................................................V-
      1. Definição de Exponencial ....................................................................................................................................V-
      1. A Função .............................................................................................................................................................V-
      1. Propriedades ........................................................................................................................................................V-
        • .....................................................................................................................V- x
  • VI. Funções Trigonométricas VI-
      1. Trigonometria VI-
      1. Medida de Ângulo VI-
      1. Seno, Cosseno e Tangente VI-
      1. Arcos Notáveis VI-
      1. Funções Recíprocas VI-
      1. Funções Inversas................................................................................................................................................ VI-
      1. Identidades Trigonométricas VI-
      • 7.1. Fundamentais VI-
      • 7.2. Soma e Subtração VI-
      • 7.3. Ângulos Duplicados VI-
      • 7.4. Ângulos pela Metade VI-
      • 7.5. Lei dos Senos VI-
      • 7.6. Lei dos Cossenos VI-
      1. Equações Trigonométricas................................................................................................................................. VI-
      • 8.1. Relação entre Funções Trigonométricas de Ângulos Positivos e Negativos VI-
      • 8.2. Função de Ângulos em Todos os Quadrantes em Relação ao Primeiro Quadrante.................................... VI-
      • 8.3. Relação entre Funções no Primeiro Quadrante........................................................................................... VI-
      • 8.4. Resolução.................................................................................................................................................... VI-

04/07/2019 19:50:00 I- 4

5. Subconjuntos

Dados os conjuntos A e B, diz-se que A está contido em

B, denotado por A ⊂ B, se todos os elementos de A

também estão em B. Caso contrário, A não está contido,

representado por A ⊄ B. Diz-se que A é parte de B.

Exemplo 4

Se A = {a,b,c}, B = (a,b,c,d,e) e C = (c,d,e,f,g), então A ⊂ B e

A ⊄ C.

Exercício 1

Identifique, dentre os seguintes conjuntos, quem é ou não

subconjunto de quem. Use os sinais ⊂ e ⊄.

(a) A = { x | x satisfaz x

2

  • 8 x + 12 = 0}

(b) B = {2, 4, 6}

(c) C = {2, 4, 6, 8, ...}

(d) D = {6}

Solução

A = {-6, -2}

Assim

D ⊂ B ⊂ C; A ⊄ B e A ⊄ C e A ⊄ D

6. Alguns Conjuntos Especiais

  • Conjunto vazio. É um conjunto que não possui

elementos. É representado por { } ou por ∅. O conjunto

vazio está contido em todos os conjuntos. Ex.: A = { x | x

é ímpar e par}.

  • Conjunto Universo. É um conjunto que contém todos os

elementos do contexto no qual estamos trabalhando e

também contém todos os conjuntos desse contexto. O

conjunto universo é representado pela letra U.

Ex.: A = { x | x é um ser vivo} é o conjunto de todos os

seres vivos.

  • Conjunto Unitário. É um conjunto que contém apenas

um elemento. Ex.: A = {1}; A = { x | x é um número

primo múltiplo de 7}.

  • Conjunto das Partes. É o conjunto formado por todos os

subconjuntos possíveis de um conjunto A, sendo

denominado de P(A).

Ex.: se A = {1,2,3}, então

P(A) = {∅,{1},{2},{3},{1,2},{1,3},{2,3},{1,2,3}}.

Notar que {1,2} ⊂ A, mas {1,2} ∈ P(A).

Exemplo 5

Em um problema envolvendo conjuntos de números inteiros, o

conjunto dos números inteiros, Z , é o Conjunto Universo.

Exercício 2

Quando falamos sobre biologia, qual seria o Conjunto

Universo?

Solução

O conjunto de todos os seres vivos.

A = { x | x é um ser vivo}.

7. Observações

  • Todo conjunto é subconjunto dele mesmo (A ⊂ A).
  • O conjunto vazio, ∅, é subconjunto de qualquer conjunto

(∅ ⊂ A).

  • A partir dos n elementos de um conjunto A é possível

formar 2

n

subconjuntos. Esse número é representado por

#A (= 2

n

  • A ⊂ B e B ⊂ A se, e somente se, A = B.
  • A é subconjunto próprio de B se, e somente se, A ⊂ B e

A ≠ B.

8. Operações com Conjuntos

8.1. União de Conjuntos

A união dos conjuntos A e B é o conjunto de todos os

elementos que pertencem ao conjunto A ou ao conjunto

B. O símbolo de união é ∪. Assim,

A ∪ B = { x | x ∈ A ou x ∈ B} (1)

Exemplo 6

Se A={a,e,i,o} e B={3,4} então A ∪ B={a,e,i,o,3,4}.

8.2. Interseção de Conjuntos

A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto de todos

os elementos que pertencem ao conjunto A e ao conjunto

B. O símbolo de interseção é ∩. Assim,

A ∩ B = { x | x ∈ A e x ∈ B} (2)

Exemplo 7

  • Se A={a, b, c, d} e B={c, d , e, f}, então A ∩ B = {c, d}.
  • Se A={a, e, i, o, u} e B={1,2,3,4}, então A ∩ B = ∅.

Quando a interseção de dois conjuntos A e B é o

conjunto vazio, dizemos que estes conjuntos são

disjuntos.

8.3. Diferença de Conjuntos

A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto de

todos os elementos que pertencem ao conjunto A e não

pertencem ao conjunto B.

A - B = { x | x ∈ A e x ∉ B } (3)

04/07/2019 19:50:00 I- 5

Exemplo 8

Se A={1, 2, 3, 4, 5} e B={4, 5, 6, 7}, então A - B={1, 2, 3}.

8.4. Diferença Simétrica de Conjuntos

A diferença simétrica entre os conjuntos A e B é o

conjunto de todos os elementos destes conjuntos que não

pertencem à sua intersecção, sendo denotada pelo

símbolo ∆. Assim:

A ∆ B = { x | x ∈ A ∪ B - A ∩ B } (4)

ou

A ∆ B = { x | x ∈ (A - B) ∪ (B - A)} (5)

Exemplo 9

Se A={1, 2, 4, 8} e B={1, 3, 6, 8, 10}, então

A ∆ B={2, 3, 4, 6, 10}.

8.5. Complemento de um Conjunto

O complemento, ou conjunto complementar, do conjunto

B contido no conjunto A, denotado por CAB ou

B

C A , é a

diferença entre os conjuntos A e B, ou seja, é o conjunto

de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e

não pertencem ao conjunto B. Assim,

CAB=

B

CA ={ x | x ∈ A e x ∉ B e B ⊂ A}

(6)

Exemplo 10

Se A={1, 2, 3, 4, 5} e B={1, 2 , 3}, então CAB={4, 5}.

Quando não há dúvida sobre o universo U em que

estamos trabalhando, simplesmente utiliza-se a letra c

posta como expoente, ou um apóstrofo, no conjunto para

indicar o seu complemento.

Exemplo 11

∅ c = U e U c = ∅; ∅ ’ = U e U ’ = ∅

9. Algumas Propriedades - A ∪ A = A • A - ∅ = A - A ∪ ∅ = A • A - B ≠ B - A, em geral - A ∪ B = B ∪ A • U - A = A

c

(= A’)

  • A ∪ U = U •^ (A

c

c

= A (= (A’)’)

  • A ∩ A = A • ∅’ = U
  • A ∩ ∅ = ∅ • U’ = ∅
  • A ∩ B = B ∩ A • (A ∪ B)’ = A’ ∩ B’
  • A ∩ U = A • (A ∩ B)’ = A’ ∪ B’
  • A - A = ∅

Exercício 3

Sendo A = {3, 5, 7, 9, 11, 15}, determine os elementos dos

conjuntos abaixo

  • B = { x ∈ A | x é impar}
  • C = { x ∈ A | x é múltiplo de 5}
  • D = { x ∈ A | x é divisor de 60}
  • E = { x ∈ A | x é divisível por 2}

Solução

B = A

C = {5, 15}

D = {3, 5, 15}

E = ∅

Exercício 4

Se R = {w, x, y}, S = {u, v, w} e T = {u, v, w, x}, e o conjunto

universo é U = {u, v, w, x, y, z}, encontre:

a) R

c ∩ S

c ∩ T

c e) (S ∪ T) - T

c

b) (R - S) ∩ T f)^ (R - T) - (S - R)

c) (R c

  • T c ) ∪ S g) (S - R) - [(T - R) ∪ (T - S)]

d) (R c ∪ S c ) c h) (T - R) ∪ S

Solução

a) R c ∩ S c ∩ T c = {u,v,z}∩{x,y,z}∩{y,z} = {z}

b) (R - S) ∩ T = {x,y}∩{u,v,w,x}={x}

c) (R

c

  • T

c ) ∪ S = ({u,v,z}-{y,z})∪{u,v,w} =

{u,v}∪{u,v,w} = {u,v,w} = S

d) (R

c ∪ S

c )

c = ({u,v,z}∪{x,y,z})

c = {u,v,x,y,z}

c = {w}

e) (S ∪ T) - T c = ({u,v,w}∪{u,v,w,x})-{y,z} =

{u,v,w,x}-{y,z} = {u,v,w,x} = T

04/07/2019 19:50:00 I- 7

Exercício 10

Assinalar (sombrear) no respectivo diagrama cada um dos

seguintes conjuntos.

a) A C -B (^) b) AC-A∪B

c) B C ∪A d) (A∪B) C

e) (A∩B)

C f) B

C ∩A

Exercício 11

Descrever através de uma propriedade característica dos

elementos (x|x...) cada um dos seguintes conjuntos.

  • A = {+1, -1, +2, -2, +3, -3. +6, -6}
  • B = {0, -10, -20, -30, -40, ... }
  • C = {1, 4, 9, 16, 25, 36, ... }
  • D = {Lua}

Solução

A = {x | x é divisor de 6}

B = {x | x é múltiplo inteiro e negativo de l0}

C = {x | x é quadrado de um inteiro}

D = {x | x é satélite natural da Terra}

Exercício 12

Dados A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 4}, pede-se:

a) Escrever com os símbolos da teoria dos conjuntos as seguintes

sentenças:

  • 3 é elemento de A;
  • 1 não está em B;
  • B é parte de A;
  • B é igual a A;
  • 4 pertence a B.

b) Classificar as sentenças anteriores em falsa ou verdadeira.

Solução

1. 3 ∈ A

(V)

2. 1 ∉ S

(V)

3. B ⊂ A

(V)

4. B ≡ A

(F)

5. 4 ∈ B

(V)

Exercício 13

Sejam os conjuntos A={a, b, c, d}, B={c, d, e, f, g} e

C = {b, d, e, g}.

Determinar:

a) A-B b)^ B-A^ c)^ C-B

d) (A∪C)-B e)^ A-(B∩C)^ f)^ (A∪B)-

(A∩C)

Solução

a) {a, b} b) {e, f, g} c) {b}

d) {a, b} e) {a, b, c} f) {a, c, e, f, g}

U

B

A

U

B

A

U

B

A

U

B

A

U

B

A

U

B

A

04/07/2019 19:50:00 II- 8

II. NÚMEROS REAIS

1. Conjuntos Numéricos

1.1. Números Naturais (N)

O conjunto dos números naturais é representado por

N = {0,1,2,3,4,5...}.

Convém destacar o subconjunto dos números naturais

positivos,

N * = N – {0} = {1,2,3,4,5,...}.

A soma e o produto de dois números naturais sempre

terá como resultado um número natural. Já a subtração

entre dois números naturais nem sempre é um número

natural, como, por exemplo, 2-5, que não pertence à N

(mas pertence à Z ). Tem-se então a necessidade de se

definir o conjunto dos números inteiros.

1.2. Números Inteiros (Z)

O conjunto dos números inteiros é representado por

Z = {...,-3,-2,-1,0,1,2,3,...}.

No conjunto dos inteiros se destacam os seguintes

subconjuntos,

Z

= Z – {0} = {...-3,-2,-1,1,2,3...},

Z

= {0,1,2,3,4...} (inteiros não negativos),

Z

= {0,-1,-2,-3,-4...} (inteiros não positivos),

Z

*+

= {1,2,3,4...} (inteiros positivos),

Z

*-

= {-1,-2,-3,-4...} (inteiros negativos).

A adição, a multiplicação e a subtração entre números

inteiros resulta em um número inteiro. Já a divisão nem

sempre resulta em um número inteiro, como, por

exemplo, 7/2 , que não pertence aos inteiros. Tem-se

então a necessidade de se definir o conjunto dos números

racionais.

1.3. Números Racionais (Q)

Este conjunto pode ser definido como

Q = { x | ( x = a / b ) e ( a ∈ Z) e ( b ∈ Z*)}. (7)

O conjunto dos números racionais Q é a união do

conjunto dos números naturais ( N ), dos inteiros ( Z ) e das

frações positivas e negativas como, por exemplo, -5/4,

1/3 ou 9/7.

Observação. Um número racional pode aparecer em

forma de dízima periódica, isto é, um numeral decimal,

com a parte decimal formada por infinitos algarismos que

se repetem periodicamente como, por exemplo, 4,

(período 5), 10,878787 (período 87) e 9,8545454...

(período 54, parte não periódica 8)

1.4. Números Irracionais (I=Q

c

, U=R)

São todos os números decimais não exatos e não

periódicos, bem como todas as raízes não exatas, e que

não podem ser representados pela razão de outros dois

números naturais.

Exemplos : √2 = 1,414213..., √3 = 1,732050..., dízimas

não periódicas.

1.5. Números Reais (R)

O conjunto dos números reais consiste na reunião de

todos o conjuntos numéricos vistos até agora, ou seja,

R = { x | x ∈ ( Q ∪ I )}, (8)

onde N ⊂ Z ⊂ Q

1.6. Números Complexos (C)

O conjunto dos números complexos é definido em um

plano, dito plano complexo, onde um dos eixos é a reta

real (conjunto R ), e o outro se refere às raízes de número

negativos, ou eixo imaginário ( I ).

Breve Histórico dos Números Complexos

O conceito de número complexo teve um desenvolvimento

gradual. Começaram a ser utilizados formalmente no século

XVI em fórmulas de resolução de equações de terceiro e

quarto graus. No início, os números complexos não eram

vistos como números, mas sim como um artifício algébrico útil

para se resolver equações. Descartes, no século XVII, os

chamou de números imaginários. Abraham de Moivre e Euler,

no século XVIII começaram a estabelecer uma estrutura

algébrica para os números complexos. Em particular, Euler

denotou a raiz quadrada de -1 por i. Ainda no século XVIII os

números complexos passaram a ser interpretados como pontos

do plano (plano de Argand-Gauss), o que permitiu a escrita de

um número complexo na forma polar. Com isso, conseguiu-se

calcular potências e raízes de modo eficiente e claro.

1.7. Relação Gráfica entre os Conjuntos

Tem-se que N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R ⊂ C e I ⊂ R ⊂ C.

04/07/2019 19:50:00 II- 10

2.6. Propriedades das Operações Básicas

  • Fechamento

Se a e b ∈ R , então ( a + b ) ∈ R e ( a - b ) ∈ R.

Se a e b ∈ R , então ( a ⋅ b ) ∈ R e (a/ b ) ∈ R.

  • Propriedade comutativa

a + b = b + a.

a ⋅ b = b ⋅ a.

  • Propriedade associativa

a +( b + c ) = ( a + b )+ c.

a ⋅( b ⋅ c ) = ( a ⋅ b )⋅ c.

  • Propriedade distributiva

a ⋅( b + c ) = ( a ⋅ b )+( a ⋅ c ).

  • Elemento neutro

Na adição: a +0 = a.

Na multiplicação: a ⋅1 = a.

2.7. Operação com Frações

2.7.1. Soma e Subtração

Procedimento:

bd

da bc

bd

c d

bd a b

bd

d

c

b

a ±

Exemplo :

Para três ou mais frações o procedimento é idêntico.

bdf

e

f

bdf

c

d

bdf

a

b

bdf

f

e

d

c

b

a

bdf

( df ) a ±( bf ) c ±( bd ) e

Exemplo :

Pode-se usar também como denominador o mmc dos

denominadores das frações, pois em muitas vezes o

denominador fica menor.

mmc ( b , d , f )

e

f

mmc

c

d

mmc

a

b

mmc

f

e

d

c

b

a

^ ±

^ ±

Exemplo :

^ −

^ +

2.7.2. Multiplicação e Divisão

Procedimento:

  • Multiplicação:

bd

ac

d

c

b

a

Exemplo :

  • Divisão:

bc

ad

c

d

b

a

d

c

b

a

Exemplo :

Exercício 16

Calcule o valor, em forma fracionária, das expressões abaixo.

a) 5

1

9

4

2

1

5

7

3

4 − 

  

+ =^

b) (^) 

  

 − ⋅ 

  

 +

40

85 16

110

430 11

40

c)

04/07/2019 19:50:00 II- 11

2.8. Potenciação com Expoente Inteiro

2.8.1. Definição

Seja a um número real e n um número natural

(0, 1, 2, ...). Define-se a potência da base a no expoente

inteiro n como sendo o número a

n

ou a

-n

tal que:

  • a

n

= a ⋅ a ⋅ ... ⋅ a , n ≥ 2;

  • a

1

= a ;

  • a

0

= 1, a ≠ 0;

n

n

a

a

, a ≠ 0. Exemplo:

2

2

2.8.2. Propriedades

Sejam a e b números reais, m e n números inteiros

(.., -2, -1, 0, 1 ,2,..). As seguintes propriedades valem

para potência inteira de números reais:

  • a

m

⋅ a

n

= a

m+n

; Exemplo:

3 2 3 2 5 2 ⋅ 2 = 2 = 2

mn

n

m

a

a

a (^) − = (^) , a ≠ 0; Exemplo:^422 2

4

2 2 2

  • a

n

⋅ b

n

= ( a ⋅ b )

n

; Exemplo:

4 4 4 2 ⋅ 3 =( 2 ⋅ 3 ) ;

n

n

n

b

a

b

a

= , b ≠ 0; Exemplo:

3

3

3

  • ( a

m

n

= a

mn

; Exemplo:

4 2 42 8 ( 2 ) = 2 = 2

Obs. : se o expoente for negativo, deve-se tomar cuidado

de se verificar se a base é diferente de zero.

2.9. Radiciação

2.9.1. Definição

Chama-se raiz n -ésima de um número real a o número

real x cuja n -ésima potência é igual a a , ou seja:

x a x a

n n = ⇔ = ( nN *, aR )

O símbolo

n a chama-se radical de índice n , e a é

denominado radicando. O índice n é um inteiro positivo

(Natural não nulo, N *), e a é um número Real ( R ).

A operação de determinação da n -ésima raiz, quando ela

existe, denomina-se radiciação.

Ao se realizar a radiciação de um número, há três

tipos de resultado possíveis:

a) não existir a raiz n -ésima;

b) existir uma única raiz;

c) existir duas raízes.

Cada um desses tipos depende do sinal do radicando

(+ ou -) e do índice do radical (par ou ímpar).

Combinando essas possibilidade, são quatro os casos que

se apresentam.

3 Mas no conjunto dos números complexos sim, mas isso não interessa

agora.

Caso 1. Radicando positivo e índice par

Nesse caso, há duas raízes simétricas, isto é, iguais em

valor absoluto, porém com sinais contrários.

Exemplos :

  • 9 9 3

2 = =± , pois 3 2

2

  • 16 2

4 = ± , pois 2 4

4

  • 2 2 1 ,^414 ..

2 = =± , pois

2

2

Por convenção, para n = 2 (raiz quadrada) o índice é

omitido.

Caso 2. Radicando positivo e índice ímpar

Nesse caso, há apenas uma raiz positiva.

Exemplos :

  • 27 3

3 = + ; 32 2

5 = + ; 1 1

= + ;

2

3 =+

Caso 3. Radicando negativo e índice par

Não existe raiz real para radicandos negativos, pois não

há número real que elevado a um expoente par resulte em

um valor positivo.

Exemplos :

  • os radicais −^27 ,

4 − (^16) e

6 − (^5) não têm significado

no conjunto de números reais

3

Caso 4. Radicando negativo e índice ímpar

Nesse caso, a raiz é única e negativa.

Exemplos :

  • 27 3

3 − =− ; 32 2

5 − =− ;

2

3 − =−

2.9.2. Propriedades

Sejam a e b números reais positivos, e n um número

natural não nulo ( N *:={1, 2, 3, ..}). As seguintes

propriedades valem para a radiciação.

n n n a b = ab ; Exemplo:

3 3 3 3 2 4 = 2 ⋅ 4 = (^8) ;

n (^) n n

a b = a b ; Exemplo:

(^3 3 ) 4 ⋅ 6 = 4 6 ;

n n

n

b

a

b

a

= , b ≠ 0; Exemplo:

3 3

3

n (^) m n^ m ( a ) = a , mZ ; Exemplo:

(^3 53 ) ( 2 ) = 2 ;

n m nm

a = a , m ∈ N *;

Exemplo:

2 3 23 6

pn pm n m a = a , mZ , pN *;

Exemplo:

(^3 4 2 3246 ) 5 = 5 = 5

⋅ (^) ⋅

04/07/2019 19:50:00 II- 13

c)

( ) 1 3 1

( 5 ) 4 1 / 5 2

2 2 0

− − + −

2

2 2 0

1 10 10

9 1 10

9

10

10 = + = + =

d)

2 4 2 4

(^12 )

5 2 2 3

5 2 3 2

⋅ − ⋅

⋅ − ⋅

2 4 2 4 4

12 2

6

2 4 2 4

(^12 )

4

4

4

2

2

1

Exercício 18

Simplifique as expressões abaixo.

a) (^5 )

3 4 2 5 8 ÷ ⋅ ÷ ⋅ ÷ −

÷ ⋅ ÷ ⋅ ÷ − = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ − =

− − − 5 55 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5

3 4 2 5 8 3 1 4 2 5 8

5 5 5 5 0

3 1 42 58 1 − = − =

−+ − +−

b)

2 2

c)

4

65 67

4

65 4

2 65 4

65 65 2 4

65 67

4 Dica: 0,222... = 2/9.

4 4 651 4 64 16

65

d) 99 20 101

98 50 34

2 32 2

2 4 8

99 100 101

98 100 102

99 520 101

98 250 334

98 2 3

98 2 4

Exercício 19

Resolva (sem calculadora) ou simplifique.

a) (^)  

2 b)^ 2 3 ( 1 / 3 ) ( 1 / 3 )

c)

0 , 222 ..

{4} d)

( 3 ) ( ( 5 ) )

1 2

0 3

− − − ⋅ −−

e) 5

    • f) (^)  

g)

2

2

h)

2

1 3 4

x

xy

i) ( )

2 3 − xy

j)

3

4 3

a b

k)

2

l)

3 4 / 2

− −

 

m)

1 22 ( 2 2 )

− −

  • (9/4 (^) n) 4 2 2 2

÷

x x (4)

o) 5 6

7 8

p) 3 2 ⋅( 9 + 2 ⋅ 25 )+ 1

(R.: 3)

q)

10 12 23 100 1 + (− 1 ) +(− 1 ) +(− 1 ) (2)

r)

3 2 ⋅( 9 + 2 ⋅ 25 )+ 1

(R.: 3)

s)

7 10 2 57 ( 4 ⋅ 4 ⋅ 4 ) ÷( 4 ) (4)

t)

3 2

2

3

2 2

b

ac

c

ab u)

3

2 2

2

3 3

2

a b

xy

ab

x y

04/07/2019 19:50:00 II- 14

v)

(^9 ) a w)^

3

x)

3

243 y)

3 14 x

z)

3

− 125 aa)

5 510 1024 xy

bb) 26

4 16

y z

x cc) a x

4 25

dd)

2 6 36 a b ee)

4 8 / 2 100 x

ff) 2

3 1 ( 4 )

x

xy

gg)

3 2 ( )

xy

hh)

4

2 3

a

8

81 a )) ii)

3 2

2

3

2 2

b

ac

c

ab

jj)

4 3 2 ( )

− − a y kk) x + 2 2 x^3 − x 8 x (x)

Solução

a)

8

b)

2 3

c) 512 512 ( 2 ) 2 4

0 , 222 .. 2 / 9 9 2 / 9 92 / 9 = = = =

d)

1 2

0 3

− −

e)

−^ =

− =^ +

f)

^ =

^ ⋅

^ =

g)

2

2

h)

2 3 2 1 2 3 3 3

1 3

x xy x x y x y

xy = = =

i) ( )

2 12 32 2 6 3

2 3 1 1 1

x y x y xy

xy = = = ⋅ ⋅

j) (^ )^

43 33 12 9 3 4 3

3

4 3

a b a b a b

a b

k) 4

2 2

=

l)

2 3

3 4 / 2

 =−^ −

^ −

− −

m)

2

2 2 2 2

1 22

− −

n) 2 2 2 2 4

4 2 4 2 2 ÷ = = =

x + x + x + − x

o) 2 3 7 2 3 7 497 252

2 3

5 6

7 8

= ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ =

p)

2 ( 13 ) 1 27 3

3 3

(^33)

q) 1 ( 1 ) ( 1 ) ( 1 ) 1 1 1 1 2

10 12 23 100

  • − + − + − = + − + =

r) = p)

s)

( 4 ) 4 4 4 4 4 4 4 4

182 35 182 35 36 35 3635 1

7 10 2 57 71012 57

÷ = ÷ = ÷ = = =

⋅ ⋅ ÷ = ÷ =

⋅ −

t)

3

8 8 3

2 6 4 33 6 3

6 3

6

2 4

3 2

2

3

2

c

ab abc

a b c

b

ac

c

a b

b

a c

c

ab

  • − −

u)

4

43 26 6 6 66 4 0 0

3 6

6 6

6 6

4 2

6 6

3 6

6 6

4 2

3

2 2

2

2

3 3

2

y

x x y a b xy ab

x y

ab

ab

x y

ab

x y

ab

x y

ab

xy

ab

x y

− − − − −

v) 3 3

1

9

3 (^9 ) a = a = a = a

w)

3 3 3 4 3 3 3 3 48 = 3 ⋅ 16 = 3 ⋅ 2 = 3 ⋅ 2 ⋅ 2 = 2 3 ⋅ 2 = 2 6

x) 3 3 5 3 2 3 3 2 3 243 = 3 = 3 ⋅ 3 = 3 3 = 3 9

y)

3 14 3 212 43 2 x = x x = x x

z) 125 125 5 5

3 3 3 3 − =− =− =−

04/07/2019 19:50:00 III- 16

III. FATORAÇÃO

1. Introdução

Fatorar uma expressão algébrica significa expressá-la

como produto de outras expressões algébricas, ou fatores.

A fatoração permite muitas vezes simplificar expressões,

deixando-as mais simples e mais fáceis de resolver. Por

exemplo, no estudo de limites, ela auxilia a eliminar

alguns tipos de indeterminação (como a divisão 0/0); no

estudo de polinômios, ela permite expressá-los na forma

de produtos de fatores contendo as raízes.

A propriedade distributiva da multiplicação é

amplamente aplicada no processo de fatoração. É

exemplifica pelas expressões abaixo.

a ( b + c )= ab + ac (10)

( a + b )( c + d )= ac + ad + bc + bd (11)

Existem alguns tipos de fatoração (descritas a seguir).

2. Fatoração por Fator Comum

Colocar um fator comum em evidência significa utilizar a

propriedade distributiva da multiplicação (expr. (10)) em

relação à adição para fatorar uma expressão algébrica que

seja dada por uma soma de termos onde exista um fator

multiplicativo comum a todos eles.

Exemplos:

  • 3 x + 9 = 3 ⋅ x + 3 ⋅ 3 = 3 ( x + 3 );
  • 5 25 5 5 5 5 ( 5 )

2

x + x = x ⋅ x + x ⋅ = xx + ;

  • 12 3 9 3 4 3 1 3 3 3 ( 4 1 3 )

2 y + yy = yy + y ⋅− y ⋅ = y y + −

Exemplo 14

Simplificar a expressão

ab b

a a

2

Solução

b

a

b a

a a

b a b

a a a

ab b

a a

2

= −

3. Fatoração por Agrupamento

Inicialmente, escreve-se a expressão algébrica como

soma de outras expressões fatoradas, ou grupos; após,

identifica-se um fator comum aos grupos formados e o

coloca-se em evidência (expr. (11)).

Exemplo:

  • ac + bc + ad + bd =( a + b ) c +( a + b ) d =( a + b )( c + d )

Exemplo 15

Fatorar a expressão

2 2 3 6 x − 9 xy − 2 xy − 3 y.

Solução

2

2 2 3 2

x y x y

x xy xy y x x y y x y

4. Fatoração utilizando Produtos Notáveis

No cálculo algébrico, expressões representadas por

produtos de outras expressões algébricas aparecem com

frequência. Tais expressões são denominadas produtos

notáveis e são utilizados principalmente para realizar

fatorações que auxiliam na simplificação e cálculo de

expressões mais complexas.

Abaixo, alguns desses produtos notáveis.

1. a^ ( x ±^ y )= ax ± ay

2 2 2

( a + b ) = a + 2 ab + b

2 2 2

( a − b ) = a − 2 ab + b

2 2

( a + b )( a − b )= a − b

5. ( a + b )( a − b )= a − b

3 3 2 2 3

( a + b ) = a + 3 ab + 3 ab + b

3 3 2 2 3

( a − b ) = a − 3 ab + 3 ab − b

3 3 2 2

a + b = a + b a − ab + b

3 3 2 2

a − b = a − b a + ab + b

4 4 2 2

a − b = a + b a + b a − b

2 2 2 2

a + b + c = a + b + c + ab + ac + bc

12. ( x + a )( x + b )= x +( a + b ) x + ab

2

a

b b ac

x

a x x ax bx c

ax bx c ax x x x

0 , e raízesde 0

2

1 , 2

2 1 2

1 2

2

Exemplos:

  • ( 2 ) 22 2 4 4

2 2 2 2

x − = x − ⋅ ⋅ x + = x − x + ;

  • 4 2 ( 2 )( 2 )

2 2 2

x − = x − = x − x + ;

  • 8 2 ( 2 )( 2 4 )

3 3 3 2 x + = x + = x + xx +

Exemplo 16

Simplificar a expressão

( 4 )( 2 )

2

4

x x

x .

Solução

2

2

2

2 2 2 2

2

22 22

2

4

x

x x

x x x

x x

x x

x x

x

x x

x

Exercício 22

Desenvolva as expressões abaixo.

a) ( 1 ) ( 2 4 )( 2 4 )

2 x − − x + x − b)^ (^3 xy +^5 )(^3 xy −^5 )

c) ( 2 3 − 1 )( 2 3 + 1 ) d)

3 ( x + 2 )

e)

3

( 2 x − 2 ) f) 125

3

x −

04/07/2019 19:50:00 III- 17

Solução

a)

2 1 4 16 3 2 17

2 2 2

2 2 2

x x x x x

x x x x x x

b) ( 3 5 )( 3 5 ) ( 3 ) 5 9 25

2 2 2 2 xy + xy − = xy − = x y

c)

12 1 11

2 2 2 2

d) ( 2 ) 3 2 32 2 6 12 8

3 3 2 2 3 3 2 x + = x + x + x + = x + x + x +

e)

8 24 2 24 8

3 2

3 3 2 2 3

x x x

x x x x

f)

( 5 )( 5 25 )

2

3 3 3 2 2

x x x

x x x x x

Exercício 23

Calcule 29⋅31 usando apenas produto notável (sem calculadora:

conta só de cabeça!).

Solução

2 2 ⋅ = − + = − = − =

Exercício 24

Usando produtos notáveis, calcule as expressões abaixo.

a) 2 ( 3 + 7 ) b)^

2 ( 1 − 6 )

c) (^) ( 4 + 5 )^2 d) (^) ( 10 + 7 )( 10 − 7 )

e) (^) ( 6 − 2 )^2 f) ( 5 + 1 )( 5 − 1 )

g) (^) ( − 2 5 + 1 )(− 2 5 − 1 ) h)

3 ( 28 + 1 )( 28 − 1 )

Solução

a) (^) ( 3 + 7 )^2 = 3 + 2 3 7 + 7 = 10 + 2 21 = 2 ( 5 + 21 )

b) (^) ( 1 6 ) 1 2 1 6 6 7 2 6 2 − = − ⋅ ⋅ + = +

c) (^) ( 4 + 5 )^2 = 16 + 8 5 + 5 = 21 + 8 5

d) (^) ( 10 7 )( 10 7 ) ( 10 ) ( 7 ) 10 7 3 2 2

  • − = − = − =

e) (^) ( 6 − 2 )^2 = 6 − 2 6 2 + 2 = 8 − 2 3 2 2 = 8 − 4 3

f) ( 5 1 )( 5 1 ) ( 5 ) ( 1 ) 5 1 4 2

2 2

  • − = − = − = =

g) (^) ( − 2 5 + 1 )(− 2 5 − 1 )=(− 2 5 )^2 −( 1 )^2 = 20 − 1 = 19

h)

3

3 3 2 2 3

04/07/2019 19:50:00 IV- 19

IV. FUNÇÃO LOGARÍTMICA OU LOGARITMO

1. Definição

Defini-se logaritmo de um número N numa da base a o

expoente x ao qual deve ser elevado o número a de modo

a se obter como resultado o próprio número N.

Simbolicamente, tem-se

log N x a N ,

x a = ↔ = N > 0, 0 < a ≠ 1, (12)

onde

  • N é o logaritmando, ou antilogaritmo de x ;
  • a é a base;
  • x é o logaritmo (expoente da base).

As restrições acima ( N ∈ R

e a ∈ ( R

5

visam

garantir que a operação seja sempre possível em R e de

resultado único.

2. Convenção

Quando a base é 10 não é necessário explicitá-la, ou seja,

log 10 N = log N (13)

3. Logaritmação

É a operação pela qual se determina o logaritmo de um

número N > 0 na base a , 0 < a ≠ 1. O resultado dessa

operação é o logaritmo.

Como conseqüências da definição de logaritmo

(expressão (12)), tem-se que

  • (^) log 1 = 0 a

, pois a

0

  • log aa = 1, a

1

= a ;

  • a b a b =

log , pois b^ b a b

ab a a = ↔ =

log log log ;

  • α

α a = a log , pois a

α

= a

α

4. Cologaritmo

Chama-se cologaritmo de um número N > 0 numa base a ,

0 < a ≠ 1, ao logaritmo do inverso de N na mesma base.

Assim,

N N

N

N

a a a a

log log

colog log

1

− (14)

Exemplo :

  • log 10 1 log 10

log10 1 log

1

5. Antilogaritmo

Se a > 0 e 0 < b ≠ 1, define-se

antilog b x = a ↔log ba = x.^ (15)

Exemplo :

  • (^) log 100 2 antilog 2 100 10 =^ ↔ 10 =

5 R

é o conjunto dos números reais positivos.

Exemplo 17

Calcular os logaritmos abaixo.

a) log 232

32 = 2 x → 2 5 = 2 xx =5.

b) log1/3 9

9 = (1/3)

x → 3

2 = (1/3)

x → 3

2 = 3

  • xx =-2.

c) log 1664

x → 4

3 = (

2 )

x → 4

3 = 4

2 xx =3/2.

d) log 121

1 = 12 xx =0.

e) log 77

7 = 7 xx =

f) colog1/3 81

-log1/381 = log1/3 81

  • = log1/3( 4 ) - = log1/3(1/3) 4 = 4

g) Qual a base em que o logaritmo de 1/9 é 2?

loga1/9 = 2 → a

2 = 1/9 → a

2 = (1/3)

2 → a = 1/3.

h) Qual número cujo logaritmo na base 7 é -2?

log 7 N = -2 → 7

  • = NN = 1/49.

i) Sabe-se que o antilogaritmo de x na base 5 é 25. Quanto

vale x?

antilog 5 x = 25 ↔ log 5 25 = x → 5

x = 25 = 5

2 ∴ x = 2.

Exercício 26

Calcular os logaritmos abaixo.

a) log 2256

b) log1/3 9

c) log 9243

d) log 231

e) log 99

f) colog1/3 729

g) Qual a base em que o logaritmo de 1/64 é 2?

h) Qual número cujo logaritmo na base 5 é -3?

i) Sabe-se que o antilogaritmo de x na base 7 é 343. Quanto

vale x?

Solução

a) log 2256

256 = 2 x → 2 8 = 2 xx =8.

b) log1/3 9

9 = (1/3)

x → 3

2 = (1/3)

x → 3

2 = 3

  • xx =-2.

c) log 9243

x → 3

5 = (

2 )

x → 3

5 = 3

2 xx =5/2.

d) log 231

1 = 23 xx =0.

e) log 99

9 = 9 xx =

f) colog1/3 729

-log1/3729 = log1/3 729

  • = log1/3( 6 ) - = log1/3(1/3) 6 = 6

g) Qual a base em que o logaritmo de 1/64 é 2?

loga1/64 = 2 → a

2 = 1/64 → a

2 = (1/8)

2 → a = 1/8.

h) Qual número cujo logaritmo na base 5 é -3?

log 5 N = -3 → 5

  • = NN = 1/125.

i) Sabe-se que o antilogaritmo de x na base 7 é 343. Quanto

vale x?

antilog 7 x = 343 ↔ log 7 343 = x → 7

x = 343 = 7

3 ∴ x = 3.

04/07/2019 19:50:00 IV- 20

6. Propriedades de Logaritmos

É possível mostrar que

log a ( AB )= log aA +log a B ,^ (16a)

A B

B

A

a a a log (^) =log −log 

, (16b)

A m A a

m a log = log , (16c)

A

m

A a

m

a log

log =.^ (16d)

Exemplo 18

Dados log 2 = 0.301 e log 3 = 0.477, calcular os logaritmos

abaixo.

a) log 6

log 6 = log 2⋅3 = log 3 + log 2 = 0.301 + 0.477 = 0.778.

b) log 1,

log 1,8 = log (18/10) = log 18 - log 10 =

log (2⋅ 3 ⋅3) - 1 = log (2) + log (

2 ) -1 =

log (2) + 2⋅log(3) - 1 = 0.301 + 2⋅0.477 - 1 = 0.255.

c) (^) log 3 / 2

= = (log 3 −log 2 ) =

log

log 3 / 2

7. Mudança de Base

A mudança de base se torna necessária em certas

situações, como no caso da aplicação das propriedades de

logaritmos (que valem para uma base única) na situação

onde as bases envolvidas não são as mesmas.

A expressão utilizada para a mudança de base é

a

N

N

b

b a log

log log = (^) (17)

onde 0 < ( a e b ) ≠ 1 e N > 0.

Exemplo 19

Escrever os logaritmos a seguir nas bases indicadas:

  • log 3 5 na base 8

log 3

log 5 log 5

8

8 3

  • log 5 8 na base 9

log 5

log 8 log 8 9

9 5 =

Exercício 27

Dados log 2 = 0.301 e log 3 = 0.477, calcular os logaritmos

abaixo.

a) log 6 + log 310

b) log 2.

c) (^) log 27 / 2

Solução

a) log 6 + log 310

log 6 = log 2⋅3 = log 3 + log 2 = 0,301 + 0,477 = 0,778.

log 3 10 = log 10/log 3=1/0,301=3,

log 6 + log 3 10 = 4.

b) log 2,

log 2,7 = log (27/10) = log 27 - log 10 =

log (3⋅ 3 ⋅3) - 1 = log (

3 ) -1 =

3 ⋅log(3) - 1 = 3⋅0,477 - 1 = 0,431.

c) (^) log 27 / 2

= = (log 27 −log 2 ) =

log

log 27 / 2

( 3 log 3 log 2 ) 2

(log 3 log 2 ) 2