Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Matemática, Notas de estudo de Informática

alguns conteudos de ordem básica que nos ajudaram a compreender as formas mais complexas;;;; afinal sem o básico não tem como existe o avançado!!!

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 30/07/2010

angelo-marcio-pereir-marcio-3
angelo-marcio-pereir-marcio-3 🇧🇷

1 documento

1 / 64

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Matemática
JOSÉ AUGUSTODEMELO M3
MatemáticaI
Trigonometria ......................................................... 3
NúmerosComplexos ............................................21
EquaçõesAlgébricas...........................................28
MatemáticaII
EstudoAnalíticodaReta.....................................32
EstudoAnalíticodaCircunferência......................40
Limite ...................................................................46
Derivada..............................................................51
Areproduçãoporqualquermeio,inteiraouemparte,venda,
exposi ção à venda, al uguel, aqui sição, ocul tamento,
emprést imo, troc a ou man utenção em depósit o sem
autorizaçãododetentordosdireitosautoraisécrimeprevisto
noCódigoPenal,Artigo184,parágrafo1e2,com
multaepenadereclusãode01a04anos.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Matemática e outras Notas de estudo em PDF para Informática, somente na Docsity!

Matemática

JOSÉ AUGUSTO DE MELO

M

Matemática I

Trigonometria ......................................................... 3

Números Complexos ............................................ 21

Equações Algébricas ........................................... 28

Matemática II

Estudo Analítico da Reta ..................................... 32

Estudo Analítico da Circunferência ...................... 40

Limite ................................................................... 46

Derivada .............................................................. 51

A reprodução por qualquer meio, inteira ou em parte, venda,exposição à venda, aluguel, aquisição, ocultamento,empréstimo, troca ou manutenção em depósito semautorização do detentor dos direitos autorais é crime previsto

no Código Penal, Artigo 184, parágrafo 1 e 2, com

multa e pena de reclusão de 01 a 04 anos.

Anotações

4 Matemática M

3 UM PEQUENO COMENTÁRIO

As razões trigonométricas definidas até agora são válidas apenas para ângulos agudos de um triângulo retângulo.

Necessidades práticas exigem que definamos essas razões para ângulos arbitrários e até mesmo para números

reais quaisquer. Para que isso seja possível, definiremos novamente essas razões, substituindo o ângulo por

um arco e o triângulo retângulo por uma circunferência. Veja a seguir.

4 MEDIDA DE ARCOS

Chama se arco a cada uma das partes em que uma circunferência fica dividida por dois de seus pontos.

B B
A
A
A = B A = B

Observação:

Se A = B obtemos dois arcos: o arco nulo e o arco de uma volta.

A medida de um arco AB na unidade PQ é por definição:

comprimento PQ

comprimentoAB med. AB=

Unidades mais usadas

a) Grau: arco unitário equivalente a 360

da circunferência.

b) Radiano: arco unitário cujo comprimento é igual ao raio da circunferência que o contém.

Observação:

Para converter uma unidade de medida em outra lembres e que 180° = prad.

Comprimento de um arco

Seja a a medida em radianos do arco AB (ou do ângulo central AÔB).

Comprimentodo raio

ComprimentoAB med. AB(rad)=

r

l a =

l = r. a (a em rad.)

5 A CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA

Seja x0y um sistema de coordenadas no plano. Com centro em O,

tracemos uma circunferência de raio 1. Consideramos o ponto A como

a origem de todos os arcos tomados sobre essa circunferência. Arcos

percorridos no sentido antih orário serão considerados como tendo

medida algébrica positiva e arcos percorridos no sentido horário serão

considerados negativos. A uma tal circunferência, denominamos de

circunferência trigonométrica.

6 ARCO TRIGONOMÉTRICO

Se P é um ponto da circunferência trigonométrica, ele determina uma

infinidade de arcos com origem A e extremidade P. Se O £ a< 2 pé a

medida de AP em radianos, chamamos de arco trigonométrico AP ao

conjunto de valores do tipo a + 2Kp, com K inteiro. A a chamaremos

de 1ª determinação positiva de AP.

r

Matemática M3 5

Obs.: Se

o 0 £ a< 360 , o arco trigonométrico será representado por

o a+K. 360

Observe que um arco trigonométrico é uma família de arcos com origem A e extremidade P que são obtidos

dando se voltas na circunferência no sentido positivo ou negativo. No que se segue, procuramos sempre trabalhar

com a 1ª determinação positiva do arco trigonométrico.

7 SENO E COSSENO

Podemos agora definir o seno e o cosseno de qualquer arco.

Seja a a primeira determinação positiva do arco trigonométrico AP. Como P está num sistema de coordenadas,

ele tem uma abscissa (OQ) e uma ordenada (OR).

Definição:

a) cos a = OQ (abscissa de P)

b) sen a = OR (ordenada de P)

Observe que:

a) 1 £^ cos a£^1

1 £ sen a£ 1

b) Sinal do seno

c) Sinal do Cosseno

d) O seno é crescente no 1º e no 4º quadrantes e

decrescente no 2º e 3º quadrantes.

e) O cosseno é crescente no 3º e no 4º quadrantes e

decrescente no 1º e 2º quadrantes.

f) No triângulo OPQ temos:

PQ = sen x, OQ = cos x e OP = 1

Aplicando o teorema de Pitágoras, obtemos

sen

2 x + cos

2 x = 1.

8 TANGENTE E COTANGENTE

tg x = AT

cotg x = BS

Veja que os triângulos OPP 1 e OAT são semelhantes.

Logo, podemos dizer que:

1

1

OP

PP
OA
AT

= e substituindo cosx

senx

tgx

Com um raciocínio semelhante, você mostra que:

cotg x = senx

cosx

Matemática M3 7

Exemplos:

Reduza ao 1º quadrante.

a) sen 110º

Solução:

110º está no 2º quadrante. Seu simétrico será

Como no 2º quadrante o seno é positivo teremos:

sen 110º = sen 70º

b) cos 874º

Solução:

Então, cos 874º = cos 154º

Simétrico de 154º = 180º 154º = 26º

No 2º quadrante, o cosseno é negativo. Logo, cos 874º = cos 154º = – cos 26º.

c)

3

tg

p

Solução:

2 p está no 2º quadrante, seu simétrico é 3 3

2 p

p p-

No 2º quadrante, a tangente é negativa, logo: 3

tg 3

tg

p =-

p

B) Arcos do 3º quadrante

Se x está no 3º quadrante, use o seu simétrico em relação à origem, calculando x 180° ou x p.

Exemplo:

Reduza ao primeiro quadrante: sec 220°

Solução:

220° está no 3º quadrante.

Seu simétrico será 220° 180° = 40°.

No 3º quadrante a secante é negativa, logo:

sec 220° = s ec 40°.

C) Arcos do 4º quadrante.

Exemplo:

Reduza ao 1º quadrante: sen 310°.

Solução:

310° está no 4º quadrante. Seu simétrico é 360° 310° = 50°.

No 4º quadrante o seno é negativo. Logo:

sen 310° = s en 50°.

8 Matemática M

11 ARCOS OPOSTOS

cos (x ) = cos x

sen (x ) = s en x

tg (x ) = t g x

cotg (x ) = co tg(x)

sec (x ) = sec x

cossec (x ) = co ssec x

12 RELAÇÕES FUNDAMENTAIS

As definições dadas anteriormente nos permitem deduzir uma série de relações entre o seno, o cosseno, a

tangente e as outras funções circulares. Dentre essas, nos interessam mais de perto um grupo de oito relações

independentes, que denominaremos de relações fundamentais.

R.1)

cosx

senx tgx = (^) R.4) cosx

sec x= R.7) 1 + tg 2 x = sec 2 x

R.2) cotg x = senx

cos x R.5) senx

cos secx= (^) R.8) 1 + cotg^2 x = cossec^2 x

R.3) cotg x = tgx

R.6) sen

2 x + cos

2 x = 1

As relações R.1, R.2, R.4 e R.5 são provadas facilmente usando

semelhança de triângulos. Como exemplo, provemos R.4.

Os triângulos OPB e OAB são semelhantes, pois:

PB ˆO= OAˆ B(retos)

O B
OB A

P = (comuns)

Logo:

OA
OB
OB
OP

= e substituindo, cosx

sec x

ou cosx

sec x=

A relação R.3 é conseqüência imediata de R.1 e R.2. Provemos R.6.

Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo OAB, obtemos: sen 2 x + cos 2 x = 1.

Para provar R.7, partimos de sen

2 x + cos

2 x = 1. Para cos x π 0, obtemos:

cos x

cos x

cos x

cos x

sen x

2 2

2

2

2

  • = e daí: tg 2 x + 1 = sec 2 x

De modo análogo, prova se R.8.

Fique atento às seguintes observações:

a) Apenas a relação sen 2 x + cos 2 x = 1 é válida para todo x. As demais possuem restrições. Por exemplo,

1 + tg 2 x = sec 2 x só vale para + p

p π k 2

x , pois para esses valores existe a tg x e a sec x. Procure achar

os valores de x para os quais as demais relações são válidas.

b) É importante que você saiba que o x pode representar qualquer arco. Assim, podemos dizer que:

sen 2 50º + cos 2 50º = 1

1 + tg 2 3a = sec 2 3a e assim por diante.

c) De cada relação você pode tirar outras. Assim, por exemplo, de sen 2 x + cos 2 x = 1, concluis e que

1 sen 2 x = cos 2 x.

1 0 Matemática M

y = sec 2 x. cossec 2 x

  1. Calcule m para que se tenha simultaneamente

sen x = m 1 e cos x = m. 3

Solução:

sen

2 x + cos

2 x = 1

(m 1) 2

  • (m. 3 ) 2 = 1

m 2 2m + 1 + 3m 2 = 1

4m

2 2m = 0, que resolvida dá m = 0 ou m = 2

Como ambos satisfazem à condição (^) - 1 £senx£ 1 e - 1 £cosx£ 1 , teremos:

Resposta: m = 0 ou m = 2

13 FÓRMULAS DE ADIÇÃO

Daremos a seguir um conjunto de fórmulas que vão nos possibilitar calcular as funções trigonométricas de

arcos do tipo a + b e a b. As demonstrações serão omitidas.

sen (a + b) = sen a. cos b + sen b. cos a

sen (a b) = sen a. cos b sen b. cos a

cos (a + b) = cos a. cos b sen a. sen b

sen (a b) = cos a. cos b + sen a. sen b

1 tga.tg b

tga tgb tag( a b)

1 tga.tgb

tga tgb tag( a b)

  1. Calcule sen 15°.

Solução:

y = sen 15° = sen (45° 30°)

y = sen 45°. cos 30° sen 30°. cos 45°

y 2

y

= - fi =

  1. Sendo a b = 3

p , calcule o valor da expressão:

y = (sen a + cos b) 2

  • (sen b cos a) 2

Solução:

y = sen

2 a + 2sen a cos b + cos

2 b + sen

2 b 2sen b cos a + cos

2 a

y = (sen

2 a + cos

2 a) + (sen

2 b + cos

2 b) + 2(sen a cos b sen b cos a)

y = 1 + 1 + 2 sen (a b), e como a b = 3

p ,

y = 2 + 2 sen 3

p ; y = 2 + 2. 2

; y = 2 + 3

Matemática M3 1 1

  1. (SANTA CASA SP) Se sen 61º = m, o valor da expressão y = sen 16º + cos 16º é:

a) m b) 2m c) 2 m d) 2 m e) 2 m

Solução:

61º = 45º + 16º. Portanto, se sen 61º = m, vem:

sen (45º + 16º) = m

sen 45º cos 16º + sen 16º. cos 45º = m

cos 16º + 2

sen 16º = m

(cos 16º + sen 16º) = m

cos 16º + sen 16º = 2

2 m Æ y = 2. m

Resposta: c

14 SIMPLIFICAÇÃO DE EXPRESSÕES COM ARCOS DO TIPO K p±X E X

K

p

Com o uso das fórmulas de adição, podes e deduzir algumas regras que nos permitem simplificar expressões

com arcos do tipo K p±x ou (^) x 2

K

p

. Assim teremos:

A) Arcos da forma K p±x

Regra prática:

A função é mantida

Suponha x no 1º quadrante.

Localize o quadrante do arco K p ±xe dê o sinal conveniente.

Exemplos:

a) sen (p x )

Solução:

Como estamos supondo x no 1º quadrante p^ x estará no 2º quadrante, onde o seno é positivo; logo,

sen (p x) = sen x

b) tg (p^ x)

Solução:

p (^) x “está” no 2º quadrante onde a tangente é negativa. Logo tg (p x) = tg x

c) Cos (p^ + x)

Solução:

Se x está no 1º quadrante, p + x está no 3º quadrante, onde o cosseno é negativo. Portanto,

Cos (p^ + x) = Cos x

d) Cotg (2p^ x)

Solução:

2 p^ x será um arco do 4º quadrante, concorda? No 4º quadrante, a cotangente é negativa e então

cotg (2p x) = cotg x

Matemática M3 1 3

  1. (FATECSP) Se S = sen ( p x). cos ( 2

p x) + tg (x 2

p ). cos ( 2

p

  • x). cos (2 p x) então para todo x real,

x π K p,^ K^ Œ^ Z, S é igual a:

a) 2 b) 1 c) 0 d) 1 e) 2

Solução:

Observe que:

sen ( p x) = sen x

cos ( 2

p x) = sen x

tg (x 2

p ) = t g ( 2

p x) = cotg x

cos ( 2

p

  • x) = sen x

cos (2 p x) = cos x

15 FÓRMULAS DE MULTIPLICAÇÃO

Usando as fórmulas de adição, provas e que:

a) sen 2x = 2 sen x cos x

b) cos 2x = cos

2 x sen

2 x

cos 2x = 1 2 sen

2 x

cos 2x = 2 cos

2 x 1

c) tg 2x = 1 tgx

2 tgx

2

Como sugestão para você, vamos provar a fórmula sen 2x = 2 sen x cos x. Para isso, façamos na

fórmula sen (a + b) = sen a cos b + sen b cos a, a = b = x. Obteremos:

sen (x + x) = sen x. cos x + sen x. cos x

sen 2x = 2 sen x cos x

Atenção: Essas fórmulas podem aparecer sob diversas formas. O importante é que o arco que aparece no

primeiro membro seja o dobro do arco que aparece no 2º membro. Assim é correto afirmar que:

sen 6x = 2 sen 3x cos 3x

cos 4x = cos 2 2x sen 2 2x

sen x = 2 sen 2

x cos 2

x

  1. Se sen x cos x = 5

, calcule:

a) sen 2x

b) sen x + cos x

Solução:

a) De sen x cos x = 5

, obtemos:

(sen x cos x)

2

25

sen 2 x + cos 2 x 2 sen x cos x = 25

1 sen 2x = 25

; sen 2x = 25

Portanto:

S = sen x. sen x + (co tg x). (s en x). cos x

S = sen 2 x + senx

cos x

. sen x. cos x

S = sen

2 x + cos

2 x ; S = 1

Resposta: d

b) Seja y = sen x + cos x. Então:

y

2 =sen

2 x + cos

2 x + 2 sen x cos x

y 2 = 1 + sen 2x

y

2 = 1 + 25

; y

2

25

; y = 5

1 4 Matemática M

  1. (FUVEST SP) O valor de (sen 22º30’ + cos 22º30’) 2 é:

a) 2

b) 2

c) 2

d) 1 e) 2

Solução:

y = (sen 22º30’ + cos 22º30’)

2

y = sen

2 22º30’ + cos

2 22º30’ + 2 sen 22º30’. cos 22º30’

y = 1 + sen 45º

y = 1 + 2

; y = 2

Resposta: c

16 FÓRMULAS DE DIVISÃO

Como vimos, cos 2a = 1 2 sen

2 a. Logo, fazendo a = x/2, obtemos:

cos x = 1 2 sen 2

2

x e daí:

sen 2

x

2

1 - cosx ±

Para decidir sobre qual sinal usar, localize o quadrante no qual se localiza o arco 2

x .

De modo semelhante, provas e que:

cos 2

x

2

1 +cosx ± (^) e 1 cosx

1 cosx

x tg

  1. Calcule cos 22°30’

Solução:

Como 22°30’ é um arco do 1º quadrante, teremos:

cos 22°30’ = 2

1 cos 45

o

cos 22°30’ = 2

cos 22°30’ = 2

cos 22°30’ = 4

Em determinados problemas, é muito útil sabermos expressar o seno, o cosseno e a tangente de um arco

como função do arco metade. Isso pode ser feito usandos e as fórmulas a seguir:

sen x =

x 1 tg

x 2 tg

2

cos x =

x 1 tg

x 1 tg

2

2

tg x =

x 1 tg

x 2 tg

2

1 6 Matemática M

b) y = sen x + sen ( p / 2 - x)

Á
Ë

Ê - p + ˜ ¯

Á
Ë

Ê +p -

2

x / 2 x cos 2

x / 2 x y 2 sen

Á
Ë

Ê p

p

4

cos x 4

y 2 sen e como sen 2

p

Á
Ë

Ê p = - 4

y 2 cos x

Se quisermos transformar um produto em soma, usamos as fórmulas de reversões.

a) sen a. sen b = 2

[sen (a + b) + sen (a b)]

b) cos a. cos b = 2

[cos (a + b) + cos(a b)]

18 EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Para resolver uma equação trigonométrica, tente reduzil a a uma das equações fundamentais dadas a seguir.

a) Equação do tipo sen x = sen a

Como se vê no diagrama abaixo, todos os arcos com extremidades em a ou p a , satisfazem à equação.

Logo, a solução procurada é:

x = a + 2k p ou

x = p a + 2k p

b) Equação do tipo cos x = cos a

A solução é:

x = a + 2k p

ou

x = a + 2k p

c) Equação do tipo tg x = tg a

A solução é:

x = a + k p

a

a

Observações:

Essas equações são as equações fundamentais. Qualquer outra equação para ser resolvida deve ser

transformada em uma equivalente a uma das equações fundamentais.

Das relações vistas até agora decorre que uma resposta de uma equação pode apresentar várias formas.

Não se esqueça de verificar o domínio de validade da equação.

Matemática M3 1 7

  1. Resolva a equação 2 sen x 1 = 0

Solução:

2 sen x 1 = 0; sen x = 2

; sen x = sen 6

p e então:

x = 6

p

  • 2k p^ ou x = p^ 6

p

  • 2k p^ , o que dá; x = 6

5 p

  • 2k p

Resp.: x = 6

p

  • 2k p ou x = 6

5 p

  • 2k p
  1. Resolva a equação 4 cos x + 3 sec x = 8, no intervalo

2

0 x

p £ £

Solução:

4 cos x + 3 sec x = 8

4 cos x +

cosx

= 8; 4cos 2 x + 3 = 8 cos x e daí:

4 cos

2 x 8 cos x + 3 = 0

D = 64 48 = 16

cos x = 8

; cos x = 2

ou cos x = 2

se cos x = 2

, x = 3

p

se cos x = 2

, não existe x, pois -^1 £cosx£^1

  1. Resolva a equação cotg 2x = cotg (x + 4

p )

Solução:

A solução da equação cotg x = cotg a é a mesma da equação tg x = tg a, ou seja, x = a + k p. Logo:

2x = x + 4

p

  • k (^) p ; x = 4

p

  • k (^) p
  1. Resolva a equação 3 sen x + cos x = 3 , no intervalo (0, 2 p ).

Solução:

Da equação dada tiramos que cos x = 3 3 sen x.

Substituindo na igualdade sen

2 x + cos

2 x = 1, obtemos:

sen 2 x + ( 3 3 sen x) 2 = 1

sen

2 x + 3 6 sen x + 3 sen

2 x = 1

4 sen 2 x 6 sen x + 2 = 0 ou

2 sen 2 x 3 sen x + 1 = 0

D = 9 8 = 1

sen x = 4

; sen x = 1 ou sen x = 2

Se sen x = 1, x = 2

p

Se sen x = 2

; x = 6

p ou x = 6

5 p

Resposta: S = {^ } 6

,^5

p p p

Matemática M3 1 9

Exemplo:

Ache o período de y = cos 4x. tg 3

2 x

Solução:

Período de f(x) = cos 4x; 4 2

P

1

p

p

Período de g(x) = tg 3

2 x ; 2

P

2

p

p

P
P
P
P

2

1

2

1 Æ = p

p =. Portanto, o período procurado é: p = 3P 1 = 1P 2 =^ 2

3 p

20 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS

Como você já sabe, uma função só admite inversa se for bijetora, e as funções trigonométricas não são

bijetoras. No entanto, se restringirmos seus domínios convenientemente, obteremos funções bijetoras nesses

domínios.

A) A função arco seno

Seja a função f: D Æ A, definida por f(x) = sen x, onde

D =
Í
Î

È p p

  • 2

e A = [1 , 1]

Nessas condições f é bijetora, e então tem inversa, que

denominaremos de função arco seno e será a função

f 1 : A Æ D, para a qual f 1 (x) = arc sen x.

Exemplo:

Se y = arc sen x, então arc sen ( 2

) é o arco do intervalo ˙ ˚

Í
Î

È p p

  • 2

, cujo seno vale 2

Logo arc sen ( 2

p .

B) A função arcoc osseno

Seja a função f: D Æ A, definida por f(x) = cos x, com

D = [0, p ] e A = [1 , 1]. Nessas condições, f é bijetora.

Sua inversa, que chamaremos de função arco cosseno é

a função f 1 : A Æ D, definida por f 1 (x) = arc cos x,

onde arc cos x é o arco cujo cosseno é x.

Exemplo:

Seja y = arc cos x. Calcule y = arc cos ( 2

Solução:

y = arc cos ( 2

  • ) é o arco do intervalo [0, p] cujo cosseno vale 2

-. Logo arc cos ( 2

5 p

p

2

y

p x

p

2

p

2

y

2 0 Matemática M

C) A função arcot angente

Seja a função f: D Æ R, definida por f(x) = tg x, com D = (^) ˙ ˚

Í
Î

È p p

  • 2

. Então f é bijetora. Sua inversa, que

chamaremos de função arcot angente é a função f

1 : R Æ D, definida por f

1 (x) = arctg x onde arctg x é o

arco cuja tangente vale x.

Exemplo: Calcule arctg (1 )

Solução:

arctg (1 ) é o arco do intervalo ˙ ˚

Í
Î

È p p

  • 2

, cuja

tangente vale 1. Logo, arctg (1 ) = 4

p

  1. Ache o domínio da função y = arcsen (3x + 1)

Solução:

Como o domínio de f(x) = arcsen x é - 1 £x£ 1 , deveremos ter:

  • 1 £ 3 x+ 1 £ 1 ;^ - 2 £ 3 x£ 0 ;^ x^0 3

Resposta: (^) x 0 3

  1. (PUCSP) Um dos valores de sen (arcsen 3/5 + arcsen 2/3) é:

a) 16

b) 17

c) 14

d) 12

e) 15

Solução:

Observe que se arcsen x = a, então sen a = x.

Então, teremos arcsen ( 5

) = a Æ sen a = 5

e 2

a 2

p £ £

p

arcsen ( 3

) = b Æ sen b = 3

e 2

b 2

p £ £

p

  • (^).

O que se pede então é achar y = sen (a + b), logo: y = sen a cos b + sen b cos a (I)

Usando a relação sen 2 x + cos 2 x = 1, e observando os quadrantes onde estão a e b, você encontra que

cos a = 5

e cos b = 5 3 ; substituindo em (I), você terá: 15

y 5

y

= + Æ =.

Resposta : e

p 2

y

-^0 x

p

2