



























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este estudo aborda a implantação de sistemas de adensamento em propriedades rurais para reflorestar áreas de recuperação e preservação de vegetação nativa com produção comercial. O objetivo é recuperar e preservar a mata ciliar, que tem funções importantes como proteger contra o assoreamento de rios, evitar enchentes, formar corredores para biodiversidade, conservar o solo, melhorar a qualidade de vida e evitar a poluição de águas. O documento discute as características da mata ciliar, suas funções e a falta de vegetação nas margens, propondo formas sustentáveis de aproveitar as matas ciliares para permitir a cultura perene de espécies comerciais que preservem sua naturalidade e vida da fauna, flora e corredores.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 35
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Gestão do Meio Ambiente Empresarial Magno Köhnlein
Ji-Paraná 2011
Gestão do Meio Ambiente Empresarial Magno Köhnlein
Monografia apresentada À faculdade integrada da grande Fortaleza - POSEAD como requisitos para obtenção do titulo de especialista em Gestão do meio ambiente empresarial. Com orientação do Professor Ms. Damião Maciel Guedes
Ji-Paraná 2011
A Deus em primeiro lugar, por me dar força e disposição. Em especial a minha esposa que me apoiou e tolerou as faltas diárias do convívio. As minhas filhas que abdicaram da companhia de seu Pai na faze de Adolescência.
Ji-Paraná 2011
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a possibilidade e viabilidade de se preservar e recuperar reservas ciliares de forma responsável e condizentes com as necessidades dos proprietários. Para que isso seja possível nas atuais conjunturas será necessário pequenas alterações nas leis de preservação de reservas permanentes, permitindo que se faça adensamentos com intuito de angariar receitas complementares. Neste estudo, implantou-se uma sistemática de adensamento com variedades que permitam o reflorestamento de recuperação, e também, com variedades que contemplem uma vegetação nativa com produção comercial. Optou- se por quatro variedades, sendo elas: pinho cuiabano, (Schizolobium Amazonicum) arvore de grande porte ciclo relativamente curto com grande produção de massa. Açaí, (Euterpeoleracea Mart.) palmeira com produção de frutos e de grande incidência nas florestas amazônicas, Pupunha, (Bactris gasipaes Kunth.) outra palmeira comum que produz frutos e palmitos com excelente perfilhamento, e cacau (Theobroma cação) Arvore tipo arbustiva de pequeno e médio porte, que também e natural em todas as florestas do norte. Dessa forama se provoca a recomposição arbórea dos tabuleiros ciliares, permitindo produção de alimento e madeiras para colheitas periódicas, auxiliando na manutenção financeira dos sitiantes e das propriedades, com valor adicional médio de R$ - 749,00 ha/ano.
PALAVRAS-CHAVE: Mata Ciliar; preservação manutenção; Visão Econômica.
1.1 – Peculiaridade de espaço
Um problema de suma importância que afeta toda a sociedade em si e também o meio ambiente onde todos os sistemas de vida estão inseridos é a má conservação das matas ciliares, preservação dos entornos e das laminas de águas. Esses problemas começaram á se notar quando da expansão da população humana, fazendo surgir maiores necessidades de ocupações de territórios, mas sem a observância das necessidades de preservação.
1.2 - Situação Problemática.
1.2.1 - Dados e informações que dimensionam a problemática.
As áreas que seguem paralelas aos cursos das águas, como nascentes córregos, riachos e rios, compõem-se em conjunto de leito, margens e terreno de entorno. Esses espaços paralelos são de fundamental importância para sua preservação e manutenção ao longo do tempo. Quando do uso, pelo homem, das fontes de águas, sempre se optaram pelo aproveitamento integral desses espaços, vendo-os tanto como área disponível, ou como área aberta de fácil acesso na captação da água para irrigação ou suplementação animal não á vendo como de fundamental importância para manutenção da calha fluvial ou para manutenção do volume e ou quantidade da água à disposição, ou preservação das nascentes que dão origem aos córregos e rios. O homem no afã de maximizar os espaços para produção e geração de riquezas, não via outra forma de aproveitar, se não a limpando para providenciar plantio e colheita, pois só assim essa área teria serventia e utilidade, não vendo outra forma de gerar receita com ela.
laminas de água provocando sua evaporação excessiva, apressando a eliminação da água dos leitos aquíferos.
A falta de plantas da flora primaria e secundaria nas margens permitem uma maior velocidade da água em períodos de chuvas, (MATACILIAR.PR.GOV.BR) pois não há proteção e contenção de forças inerciais que segurem a rolagem, auxiliando a erosão marginal dos barrancos dos cursos de águas. A falta desse tipo de proteção ocasiona também, uma aluviação dos nutrientes marginais, provocando ou auxiliando na desertificação das margens nos cursos das águas potencializando ainda mais o processo de secagem das nascentes e córregos regionais, também ocasionando a não infiltração no solo, deixando de reabastecer os lençóis freáticos, que dão sustentação as nascentes, que por sua vez dão vida perene aos córregos e rios.
Outra grande consequência da diminuição das correntes de águas, e a pouca evaporação, baixando drasticamente a umidade relativa do ar, afetando diretamente toda a a fauna e flora local, além de potencializar os problemas de saúde humana.
Assim para que se consiga com efetividade promover a conservação das matas ciliares devemos levar em conta também os espaços remanescentes da totalidade da propriedade, e se de fato ela permitira uma receita condizente com as perspectivas de seus ocupantes.
Para que essa analise se torne possível deveremos levar em conta quanto esforço esse proprietário desprenderá para o cultivo e sua expectativa de crescimento de receita com o passar do tempo, para que assim ele não desista e venha inchar os aglomerados urbanos, onde a vida se torna mais amena e não tão exaustiva.
Para que isso não ocorra deve-se permitir que esse proprietário de pequenas áreas de terra possa usufruir de todas as formas possíveis do espaço que permita sua posse territorial, incluindo ai, as área de mata ciliar e preservação permanente, mas com condutas preservacionistas e permanentes em escalas temporais dando tempo das mesmas se recomporem com o passar do tempo.
Para isso propõem-se o aproveitamento das matas ciliares de forma a permitir uma cultura perene de espécies comerciais que preservem sua naturalidade e vida da fauna, flora e corredores
Assim se examinarmos quais as formas e possibilidades que os agro produtores possuem para desfrutar de suas propriedades, diagnosticaremos que os proprietários de pequenas áreas, que tenham como subsistência a produção de frutas, hortaliças e pequenos animais, terão que de uma forma ou de outra usufruir da áreas situadas em reservas marginais de nascentes córregos e rios.
Quantos ao médios e grandes proprietário, que possuem uma área maior para usufruto, os mesmos também raciocinam de forma a disponibilizar esses espaços, pelo simples fato de a terra ser mais fértil e facilitar a captação de água para tratos culturais e acessos, de animais.
Porem se orientá-los de forma mais especifica e técnica, demonstrando de que maneira se torna possível e viável, recuperar essas áreas e preservando-as, e ainda satisfazer as necessidades anteriormente citadas, os proprietários rurais optarão por se adequar as leis por livre e espontânea vontade, pois compreenderão que os custos dessas atividades terão um retorno a longo prazo, alem de se adequarem as normas ambientalmente correta.
2.1 - O que é Mata Ciliar?
As pastagens são a principal razão da destruição das matas ciliares. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca e, por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples. Os agricultores também auxiliam nessa degradação, pois procuram expandir ao Maximo o aproveitamento dos terrenos disponíveis para plantio, ocupando assim as áreas até o barranco dos córregos e rios que transpassam suas áreas de terras de sua propriedade. Seu raciocínio parte de que essas áreas estão sendo desperdiçadas, e é necessário aproveitá-las para incrementar suas receitas, alem de não terem áreas disponíveis para aquisição. O desmatamento é outra causa. A Amazônia sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua devido às políticas de incentivos à pecuária e culturas de exportação (café, cacau etc). O aumento das populações rurais e a prática de sistemas de produção que não são adaptados às condições locais de clima e solo têm sido fatores responsáveis pela destruição de vastas extensões de florestas nativas na região. Alguns produtores também desmatam para que os igarapés aumentem a produção de água no período de estiagem. Esta realidade deve-se ao fato de as árvores deixarem de “bombear” água usada na transpiração das plantas. Contudo, pesquisas mostram que esta prática, com o tempo, tem efeito contrário, pois com a ausência da mata ciliar ocorre um rebaixamento do nível do lençol freático (de água). Também as queimadas, utilizadas como práticas agropecuárias para renovação de pastagens ou limpeza da terra aparecem como causas de degradação. O efeito das queimadas leva ao empobrecimento progressivo do solo. Por fim, não é dada às matas ciliares e matas adjacentes a devida importância. As atividades de pesquisa e extensão na Amazônia e na maioria das escolas agro-florestais no Brasil, por exemplo, privilegiam a destruição das florestas, dando importância secundária à agricultura familiar. Há uma grande falta de informações sobre muitas atividades potenciais e ecologicamente adequadas à região.
Ainda analisando as matas ciliares a WWF-Brasil define a importância ambiental das reservas legais e matas ciliares, como uma importante fonte de auxilio á natureza
As matas ciliares auxiliam no cumprimento da importante função de corredores para a fauna, pois permitem que animais silvestres possam deslocar-se de uma região para outra, tanto em busca de alimentos como para fins de acasalamento. Em locais de grande diversidade de espécies de plantas e animais, como em Rondônia, devem ser encontrados plantas e animais raros que somente ocorrem em sua região. Tal fato aumenta a importância das reservas legais. Dizer, por exemplo, que a floresta de uma região é compensada em outra distante, não é verdadeiro. Todo agricultor sabe que nas terras boas ocorrem muitas plantas e animais próprios de terras boas e uma terra fraca não compensa a perda das espécies da terra boa, e vice-versa. Além disso, as matas ciliares e outras áreas de preservação permanente permitem ao proprietário diminuir os problemas de erosão do solo e manter a qualidade das águas dos rios e lagos da propriedade. Por fim, as matas nas
propriedades particulares da Amazônia produzem muitos alimentos de grande importância para a fauna e para o homem. O equilíbrio ecológico só é possível, de fato, com o manejo adequado das florestas e matas e preservação do meio ambiente
2.3 - O que acontece sem a mata ciliar?
O uso das áreas naturais e do solo para a agricultura, pecuária, loteamentos e construção de hidrelétricas contribuíram para a redução da vegetação original, chegando em muitos casos na ausência da mata ciliar. Essa falta e ou escassez do bioma ao entorno das águas provocam uma conseqüência visível somente com o passar dos anos, demonstrando assim:
Escassez da água A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso, reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os riachos. Erosão e assoreamento A mata ciliar é uma proteção natural contra o assoreamento. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar. Pragas na lavoura A ausência ou a redução da mata ciliar pode provocar o aparecimento de pragas e doenças na lavoura e outros prejuízos econômicos às propriedades rurais. Qualidade da água A mata ciliar reduz o assoreamento dos rios, deixa a água mais limpa, facilitando a vida aquática. Impede a formação de corredores naturais Essas áreas naturais possibilitam que as espécies, tanto da flora, quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade da região.
Assim, os solos sem cobertura florestal reduzem drasticamente sua capacidade de retenção de água de chuva, causando duas consequências gravíssimas:
A primeira que é imediata resulta nas enchentes; A segunda de médio prazo - em vez de infiltrar no solo, a água escoa sobre a superfície formando enormes enxurradas que não permitem o bom abastecimento do lençol freático, promovendo a diminuição da água armazenada. Com isso, reduzem- se as nascentes. As consequências do rebaixamento do lençol freático não se limitam as nascentes, mas se estendem aos córregos, rios e riachos abastecidos por ela. As
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura;
2.5 - Tipos de vegetação
Em sua publicação quinhentos pássaros a Eletronorte classifica os tipos de florestas em estratos e ou camadas de vegetação pela suas características e alturas dando a seguinte conotação:
Estratos florestais: camadas de vegetação presentes em uma floresta. Em florestas de terra firme amazônicas podem ser encontrados até cinco estratos bem definidos, cada qual com um conjunto próprio de espécies de aves: o solo, coberto por pequenas mudas de plantas e grande quantidade de folhas mortas, troncos e galhos; o sub-bosque, que atinge a altura aproximada de 5 m, onde há mudas maiores, palmeiras, arbustos, cipós; o estrato médio, variando de 5 m até as proximidades da copa, com árvores, palmeiras maiores e cipós; a copa ou dossel, que em florestas de terra firme amazônicas apresenta cerca de 40 m de altura e é formado pela junção da copa de diversas árvores; o último estrato é formado por árvores emergentes, que se destacam acima do dossel, podendo na Amazônia atingir até 50 ou 60 m de altura.
Em publicação técnica “estrutura das florestas” publicado no Portal São Francisco, explana a seguinte definição sobre estratos florestais.
A estrutura da floresta pode ser analisada de acordo com a sua organização vertical, através do perfil ou de acordo com a sua organização horizontal onde se consideram as projeções das copas sobre o solo ou a distribuição espacial dos troncos das árvores geralmente com o DAP (diâmetro à altura do peito) maior do que 10 cm. A organização vertical da floresta pode ser melhor estudada pela divisão em estratos sendo que cada estrato corresponderia a uma porção de massa vegetal contida dentro de um certo limite de altura. Geralmente a estrutura vertical da floresta é estudada através do perfil, que consiste na projeção gráfica da vegetação sobre um único plano correspondente a certa faixa da floresta. (...) Os estratos (A), (B) e (C) são chamados de estratos arbóreos. Ao abrigo destes três primeiros estratos observa-se a vegetação que constitui o sub- bosque formado pelo estrato (D) dos arbustos e pelo estrato herbáceo (E),
composto de ervas prostradas de 30 a 70 cm de altura. Abaixo do estrato herbáceo acumula-se a serapilheira formada por uma camada de folhas em mistura com terra, galhos, flores, frutos, etc. que recobre o solo da floresta. (...)
Do ponto de vista silvicultural quanto à sua origem as florestas podem ser classificadas como naturais, quando formadas através do processo normal de uma sucessão primária ou secundária. Ou artificial quando a sucessão é orientada pelo homem para fins específicos, tais como, produção de biomassa, carvão, celulose, etc. (florestas comerciais ou industriais). Quanto à composição, as florestas podem ser caracterizadas como puras, quando constituídas por uma única espécie ou com alta predominância de uma determinada espécie. Ex.: plantações de eucaliptos. Podem ser classificadas ainda como mistas, quando há consorciação de mais de uma essência florestal. Ex.: floresta natural ou plantação florestal em consórcio de 2 ou mais espécies (povoamento misto).
As matas ou floresta na região de Ji-Paraná (EMATER 1982) são compostas por vegetação florestal perenifólia – floresta amazônica de terra firme representada principalmente por dois subespécies: a floresta tropical aberta predominante, e floresta tropical densa, notadamente nas divisas do município com o estado de Mato Grosso.
2.6 - Necessidades de novas regras para incentivar a produção e riquezas.
Dentro das necessidades sociais e financeiras, que carecem os pequenos produtores rurais, um dos problemas que restringem o uso do solo e as leis de preservação e manutenção de reservas permanentes, as quais proíbem o uso destas áreas de maneira total e permanente de todas as formas. Havendo mudanças nestes tópicos da legislação, ter-se-á uma preservação planejada com o aproveitamento planejado e de forma viável que contemplará tanto o lado da natureza quanto o lado econômico das propriedades onde se situam.
mais pungente junto com sua preservação tanto biológica como morfológica e embelezadora.
2.7 - Qual a diferença entre espécies nativas e espécies exóticas?
Dentro das áreas de preservação permanente, determina-se a manutenção de preservação das espécies arbóreas naturais, que ali se desenvolveu com o transcorrer dos tempos, definindo-as como espécies naturais, enquanto que se forem incluídas espécies oriundas de outras regiões ou plantas estranhas incorporadas naquele espaço e designada de espécies exóticas, pois diferem de sua naturalidade.
As espécies nativas são aquelas naturais de uma determinada região. A flora nativa, durante milhares de anos, vêm interagindo com o ambiente e, assim, passou por um rigoroso processo de seleção natural que gerou espécies geneticamente resistentes e adaptadas ao local onde ocorrem. Elas possuem um papel fundamental, pois controlam o excesso de água das chuvas no solo, evitam a perda de água dos rios e oceanos, gerenciam a filtração e a absorção de resíduos presentes na água, evita o escoramento e a erosão do solo, além de fornecerem alimentação e abrigo para agentes polinizadores. As espécies exóticas são aquelas introduzidas de outras regiões, como de outro país, por exemplo, não sofreram esse processo de seleção natural e, dessa forma, não servem de substituto ideal para a flora nativa, uma vez que não desempenham as mesmas funções dentro do ecossistema. As espécies exóticas são amplamente usadas com objetivos econômicos para a produção de celulose, por exemplo. Porém, é necessário ressaltar que um plano de manejo das espécies exóticas deve ser feito e tem fundamental importância para não deslocar as espécies nativas. ( LORENZI, H. 2002)
2.8 - Manejo Florestal
Manejo florestal está associada, aos determinantes do desenvolvimento em bases sustentáveis que são: promover o capital natural, o capital humano e institucional e propiciar um beneficio econômico. Nesse aspecto, não se descarta a análise de custos e benefícios, apesar de suas limitações, como instrumento fundamental na tomada de decisões visando à proteção ambiental.
Assim, o manejo de florestas nativas deve englobar um conjunto de procedimentos e técnicas que assegurem:
Para que os empreendimentos florestais se enquadrem nesse contexto, devem evoluir em rentabilidade, prever segurança e sustentabilidade. Caso contrário, não apresentarão viabilidade econômica, social e ecológica e, portanto, garantia de rendimento sustentado. Essas premissas permitem conceituar manejo florestal em Regime de Rendimento Sustentado como sendo o planejamento, o controle e o ordenamento do uso dos recursos florestais disponíveis, de modo a obter o máximo de benefícios econômicos e sociais, respeitando os mecanismos de auto-sustentação do ecossistema, objeto do manejo. As atividades de manejo não degradam a floresta se corretamente conduzidas, porém, podem alterar a qualidade do ecossistema por influir na distribuição e composição das espécies e nos processos ambientais.
2.9 - Consorciação.
Segundo José Basílio Vieira Leite - Pesquisador do Centro de Pesquisas do Cacau, CEPLAC/Bahia, em seu artigo: Fruteiras Tropicais Para Consórcios Agrícolas No Sul Da Bahia concluiu que:
(...) Considerando as condições climáticas regionais, características de algumas fruteiras tropicais através de revisão bibliográfica e comunicação pessoal foram selecionadas 21 fruteiras (Tabelas 1 e 2) com elevado potencial para uso em consórcios no sul da Bahia. Através do conhecimento das características das fruteiras é possível estabelecer a potencialidade para associações entre as mesmas, de modo a otimizar espaço e tempo com os benefícios agronômicos, econômicos, sociais e ecológicos dos consortes, principalmente direcionados para a pequena propriedade e agricultura familiar.