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Exames Complementares em Mastologia: Mamografia, USG, RM e Outros, Notas de estudo de Medicina

Este documento aborda os exames complementares em mastologia, incluindo mamografia, ultrassom mamário (usg) e ressonância magnética (rm). Além disso, discute diversas patologias benignas e malignas da mama, como fibroadenomas, cistos, mastite, eczema areolar, derrames papilares e câncer de mama. O texto também detalha os diferentes tipos de biópsias, tratamentos e prognósticos.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 29/01/2024

luis-felipe-gadotti
luis-felipe-gadotti 🇧🇷

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Exames complementares em mastologia
Mamografia: 50-69 anos a cada 2 anos (Bienal) - MINISTERIO DA SAUDE
Incidências:
Craniocaudal: Lateral em cima e medial em baixo
Médio lateral: quadrante superior e inferior
É possível ver o músculo peitoral
+Gordura mais fácil de fazer exame
Classificação BI-RADS
0 - Mama muito densa, exame insatisfatório (Pedir USG)
1 - Exame normal
2 - Alterações benignas - Microcalcificações esparsas
3 - Achado PROVAVELMENTE benigno. Repetir exame em 6 meses (2%
chance CA mama)
4 - Alterações suspeitas chance de 2 a 95% de CA de mama
4A - Baixa suspeita 2 a 10%
4B - Intermediária 10 a 50%
4C- Alta suspeita 50 a 90%
5 - Alterações suspeitas (Acima 95%)
6 - Após biópsia confirmada
USG MAMÁRIA
Exame complemento de mamografia insatisfatória como por exemplo em
mamas densas
Diferenciar nódulos sólidos de cisticos
É um método complementar, não de rastreio
Ressonância magnética
Rastreio de CA de mama em mulheres jovens. Com alto risco, a partir dos 25
anos, com histórico familiar + e rastreio em mutação genética comprovada
Devido a densidade da mama em mulheres de jovens
Sinal de linguini = Ruptura de prótese
Suspeita de câncer oculto (axilar positivo)
Lesões não palpáveis - Microcalcificações
Suspeitas se forem AGRUPADAS, IRREGULARES e PLEOMORFISMO
Tamanho variado, distribuição linear.
Biópsia cirúrgica - Agulhamento auxiliado de mamografia -
Ressecamento dessa área com as microcalcificações
Mamotomia (A vácuo)
Roll
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Exames complementares em mastologia

Mamografia: 50-69 anos a cada 2 anos (Bienal) - MINISTERIO DA SAUDE ○ Incidências: ■ Craniocaudal: Lateral em cima e medial em baixo ■ Médio lateral: Vê quadrante superior e inferior ● É possível ver o músculo peitoral +Gordura mais fácil de fazer exame ● Classificação BI-RADS ○ 0 - Mama muito densa, exame insatisfatório (Pedir USG) ○ 1 - Exame normal ○ 2 - Alterações benignas - Microcalcificações esparsas ○ 3 - Achado PROVAVELMENTE benigno. Repetir exame em 6 meses (2% chance CA mama) ○ 4 - Alterações suspeitas chance de 2 a 95% de CA de mama ■ 4A - Baixa suspeita 2 a 10% ■ 4B - Intermediária 10 a 50% ■ 4C- Alta suspeita 50 a 90% ○ 5 - Alterações suspeitas (Acima 95%) ○ 6 - Após biópsia confirmada ● USG MAMÁRIAExame complemento de mamografia insatisfatória como por exemplo em mamas densas ■ Diferenciar nódulos sólidos de cisticos ○ É um método complementar, não de rastreio ● Ressonância magnética ○ Rastreio de CA de mama em mulheres jovens. Com alto risco, a partir dos 25 anos, com histórico familiar + e rastreio em mutação genética comprovada ■ Devido a densidade da mama em mulheres de jovens ■ Sinal de linguini = Ruptura de prótese ■ Suspeita de câncer oculto (axilar positivo) Lesões não palpáveis - Microcalcificações ● Suspeitas se forem AGRUPADAS, IRREGULARES e PLEOMORFISMO ○ Tamanho variado, distribuição linear. ■ Biópsia cirúrgica - Agulhamento auxiliado de mamografia - Ressecamento dessa área com as microcalcificações ■ Mamotomia (A vácuo) ■ Roll

Doenças benignas da mama

Processos inflamatórios da mama - Mastite

● Especialmente em puerpera: lesão mamilar pela prega incorreta do RN sendo uma porta de entrada para o stap aureus gerando sinais flogisticos. ● Cefalexina 7 dias

Abscesso subareolar crônico recidivante - Doença de zuskas

● Eritema calor rubor flutuação ● Origem: Tabagismo ○ Obstrução do ducto mamário, devido a debris celular causados pela lesão celular pelo tabagismo ○ Geralmente drenam espontaneamente, caso não ocorra, drenar ■ CESSAR TABAGISMO ■ Cefalexina + AINE ■ Excisão de ductos principais caso ela não pare de fumar

Nódulos benignos

● Fibroadenoma é o mais comum em jovens - se forma pelo estímulo estrogênico ● Cistos dos 35 aos 55 ● CA de mama dos 45 até a morte sobe a epidemiologia

Cistos

● Involução lobular, ao invés de se tornar gordura, vira cisto ○ Pré menopausa Clínica ● Nódulo doloroso, crescimento rápido e consistência firme ● Pedir USG ou/e mamografia ○ Microcisto menor que 1cm (Não necessita de tratamento) ○ Macrocisto maior que 1cm (Caso tenha dor - PAAF, drenando o cisto)

Fibroadenoma

● 15-35 anos - 10% bilaterais e 10% múltiplos ○ Ação do estrogênio (endógeno) pelas células da mama

■ Óleo de prímula, ácido gamalinoleico, extrato de borragem, Vitamina E (Não houve evidência em estudo duplo cego) ■ Tamoxifeno e análogo GnRH - Melhoram! (Usar em últimos casos) Acíclica ● Esteatonecrose ● Ectasia ductal ● Macrocistos mamários

Câncer de mama

● Fatores de risco (Cai muito em prova) ○ Idade e sexo são os principais fatores de risco ○ História familiar (1º grau) ■ Caso antes dos 50 anos há maior chance de mutação genética ● BRCA 1 e 2 são genes supressores tumorais ● Quando mutados aumentam o risco de CA de mama ● Gene Tp53 síndrome de LI-FRAUMENI ○ Guardião do genoma (ele é o reparador) ○ Quando há mutação nele aumenta risco de tumores ● Gene pten - Síndrome COWDEN - câncer de mama e tireoide ○ 10-15% dos CA de mama são genéticos ○ Menarca precoce e menopausa tardia, Nuligestas ○ Primeira gestação tardia (acima dos 30 anos) e Ausência de amamentação ○ Irradiação dos tórax antes dos 30 anos (Linfoma) - Risco alto ○ Terapia hormonal e ACO ○ Obesidade e ÁLCOOL (Muito importante) ○ Aumento da densidade mamária na MMG (pós menopausa) Rastreamento ● Autoexame não é recomendado ● Exame clínico pode ser feito mas não é preconizado (Nem a favor nem contra) ● MAMOGRAFIA! ○ 50 aos 69 anos a cada 2 ANOS ■ Exame para jovens com alto risco é RM a partir dos 25 anos. Com 30 anos pode associar a mamografia Clinica - CA DE MAMA ● Nódulo (endurecido, fixo) - Achado mamográfico - Derrame papilar (Raro) ● Biópsia por agulha grossa (core biopsy) ○ Diagnóstico diferencial: Fibroadenoma, trauma (esteatonecrose), mastites, Tumor filoide ● Tipos histológicos ○ Ductal 75 -80% ■ Carcinoma ductal in situ (não tem como gerar metastase)

● Necrose no trajeto do ducto, microcalcificações em disposição linear, acompanham o trajeto do ducto. ■ Carcinoma ductal infiltrante, passa do ducto (tem capacidade de gerar metástase) - Forma nódulo, espiculado. (Nódulo espiculado) ○ Lobular ■ Pior diagnóstico, mais dificil de ver na imagem. Carcinoma invasivo do tipo não especial ● Ductal infiltrante IMUNO-HISTOQUÍMICA ● Receptor estrogênio E progesterona - Positivo é melhor ● KI-67 Indicador de mitose do tumor, quanto mais alto mais mitose (pior prognóstico) Maior que 14% pior prognóstico ○ Menor que 14% melhor prognóstico ● Her-2 (c-erb-B2) Negativo é melhor. Exemplos: ● RE+ RP+ HER-2 NEG KI-67 MENOR QUE 14% = LUMINAL A - Prognóstico BOM ● RE+ RP+ HER-2 NEG KI-67 MAIOR QUE 14% = LUMINAL B ● RE+- RP+- HER-2 POS = Tipo HER- ● RE- RP- HER-2 NEG = TRIPLO NEGATIVO (Pior prognóstico) - Basal, ○ Associado a BRCA1 em mulheres jovens

TRATAMENTO

Cirurgias

● Mastectomia radical ○ Gestante: Mastectomia radical no 1º e 2º semestre - 3º Pode ser setorial ○ Caso radioterapia prévia nessa mama (recidiva) deve ser feita mastectomia ■ Pesquisa de linfonodo sentinela - Se positivo para células tumorais - o esvaziamento axilar não muda a sobrevida ● Não fazer linfadenectomia se: Setorectomia, tumor até 5cm, até 2 linfonodos + e primeira intervenção ● Setorectomia (+Conservadora) associada a radioterapia ○ Relação tamanho do tumor/mama - se for tumor menor que ⅕ do tamanho da mama pode ser feito cirurgia conservadora

Terapia adjuvante

● RADIOTERAPIA

○ Sempre indicada em cirurgia conservadora ○ Cirurgia radical ■ Se: Limites comprometidos, acometimento de pele e parede torácica e 4+ linfonodos ● QUIMIOTERAPIA