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Guias e Dicas
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Máquinas de Elevação e Transporte hoje.pdf, Manuais, Projetos, Pesquisas de Máquinas

Trabalho Sobre Máquinas de Elevação e Transporte hoje

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 16/09/2020

tales-savicki-10
tales-savicki-10 🇧🇷

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AS MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO
E TRANSPORTE
1.1. Introdução1.1. Introdução
1.1. Introdução1.1. Introdução
1.1. Introdução
Este capítulo apresenta de uma forma abrangente
os tipos de máquinas e instalações de transporte.
Cabe lembrar que quando se fala de máquinas de
elevação e transporte, se refere aqueles mecanismos
que deslocam cargas normalmente à pequenas
distâncias e internamente aos pavilhões e oficinas.
Algumas exceções contemplam o transporte externo
para deslocar cargas nos pátios das empresas.
Desde a chegada da matéria prima sob as formas
as mais variadas possíveis até o produto acabado
para expedição, ocorre todo um sistema de
movimentação interna de carga. Este movimento
depende fundamentalmente do perfil da empresa
com relação ao seu processo de fabricação e tipo de
produto produzido.
Sua importância dentro do processo produtivo é
confirmada pelo desempenho apresentado no
decorrer da fabricação de peças e componentes
mecânicos.
1.2. Classificação dos equipamentos de1.2. Classificação dos equipamentos de
1.2. Classificação dos equipamentos de1.2. Classificação dos equipamentos de
1.2. Classificação dos equipamentos de
elevação e transporteelevação e transporte
elevação e transporteelevação e transporte
elevação e transporte
As máquinas de elevação são classificadas em
três grandes grupos:
a) Equipamentos com mecanismo de elevação.
São máquinas destinadas a mover cargas sob a forma
unitária ou em lotes. Dentro desta categoria podemos
incluir as pontes rolantes, elevadores, pórticos, talhas,
etc. As máquinas deste grupo operam levantando e
baixando a carga, podendo também deslocar no
sentido horizontal, inclusive com mecanismo de giro.
b) Equipamento de transporte operando
normalmente sem mecanismo de elevação. Estas
máquinas movimentam as carga de forma contínua.
Entre os diversos tipos podem-se citar os
transportadores contínuos de correia, os
transportadores de canecos, aparelhos pneumáticos,
aparelhos hidráulicos, etc.
c) Equipamentos de superfície. Podem ou não
contar com mecanismo de elevação. As cargas são
usualmente movimentadas em lotes. Neste tipo de
máquina, o deslocamento se faz na superfície sem
um caminho fixo do tipo trilho. Alguns exemplos sãs
as empilhadeiras, os guindastes sobre rodas, etc.
1.3. Seleção das máquinas de movimentar1.3. Seleção das máquinas de movimentar
1.3. Seleção das máquinas de movimentar1.3. Seleção das máquinas de movimentar
1.3. Seleção das máquinas de movimentar
cargascargas
cargascargas
cargas
A escolha de um determinado equipamento vai
depender principalmente das características
individuais de cada empresa. A diversidade das
máquinas é grande, muitas vezes confundido o
engenheiro que não tem experiência suficiente sobre
o assunto. Um estudo elaborado sobre a escolha da
máquina mais apropriada deverá ser feito entre o
sistema produtivo, incluindo os supervisores e os
operários da seção que trabalharão de forma direta
com o equipamento.
Algumas considerações técnicas devem ser
levadas em conta no momento da tomada de decisão
o que limitará o número de equipamentos possíveis:
a) Qual o tipo de carga que será movimentada.
Este é o primeiro passo a ser estudado. No caso de
carga unitária, deve-se levar em consideração a forma,
o volume, as dimensões, a fragilidade, a temperatura
de conservação, entre outros. Isto permitirá estimar a
velocidade com que pode ser deslocada a carga, se
existe a possibilidade de empilhamento, etc. Para
as cargas a granel, deverá ser levado em conta as
dimensões da caçamba de movimentação, se existe
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AS MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO

E TRANSPORTE

1.1. Introdução1.1. Introdução1.1. Introdução1.1. Introdução1.1. Introdução

Este capítulo apresenta de uma forma abrangente

os tipos de máquinas e instalações de transporte.

Cabe lembrar que quando se fala de máquinas de

elevação e transporte, se refere aqueles mecanismos

que deslocam cargas normalmente à pequenas

distâncias e internamente aos pavilhões e oficinas.

Algumas exceções contemplam o transporte externo

para deslocar cargas nos pátios das empresas.

Desde a chegada da matéria prima sob as formas

as mais variadas possíveis até o produto acabado

para expedição, ocorre todo um sistema de

movimentação interna de carga. Este movimento

depende fundamentalmente do perfil da empresa

com relação ao seu processo de fabricação e tipo de

produto produzido.

Sua importância dentro do processo produtivo é

confirmada pelo desempenho apresentado no

decorrer da fabricação de peças e componentes

mecânicos.

1.2.1.2.1.2.1.2.1.2. ClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoClassificação dosdosdosdosdos equipamentosequipamentosequipamentosequipamentosequipamentos dedededede

elevação e transporteelevação e transporteelevação e transporteelevação e transporteelevação e transporte

As máquinas de elevação são classificadas em

três grandes grupos:

a) Equipamentos com mecanismo de elevação.

São máquinas destinadas a mover cargas sob a forma

unitária ou em lotes. Dentro desta categoria podemos

incluir as pontes rolantes, elevadores, pórticos, talhas,

etc. As máquinas deste grupo operam levantando e

baixando a carga, podendo também deslocar no

sentido horizontal, inclusive com mecanismo de giro.

b) Equipamento de transporte operando

normalmente sem mecanismo de elevação. Estas

máquinas movimentam as carga de forma contínua.

Entre os diversos tipos podem-se citar os

transportadores contínuos de correia, os

transportadores de canecos, aparelhos pneumáticos,

aparelhos hidráulicos, etc.

c) Equipamentos de superfície. Podem ou não

contar com mecanismo de elevação. As cargas são

usualmente movimentadas em lotes. Neste tipo de

máquina, o deslocamento se faz na superfície sem

um caminho fixo do tipo trilho. Alguns exemplos sãs

as empilhadeiras, os guindastes sobre rodas, etc.

1.3.1.3.1.3.1.3.1.3. SeleçãoSeleçãoSeleçãoSeleçãoSeleção dasdasdasdasdas máquinasmáquinasmáquinasmáquinasmáquinas dedededede movimentarmovimentarmovimentarmovimentarmovimentar

cargascargascargascargascargas

A escolha de um determinado equipamento vai

depender principalmente das características

individuais de cada empresa. A diversidade das

máquinas é grande, muitas vezes confundido o

engenheiro que não tem experiência suficiente sobre

o assunto. Um estudo elaborado sobre a escolha da

máquina mais apropriada deverá ser feito entre o

sistema produtivo, incluindo os supervisores e os

operários da seção que trabalharão de forma direta

com o equipamento.

Algumas considerações técnicas devem ser

levadas em conta no momento da tomada de decisão

o que limitará o número de equipamentos possíveis:

a) Qual o tipo de carga que será movimentada.

Este é o primeiro passo a ser estudado. No caso de

carga unitária, deve-se levar em consideração a forma,

o volume, as dimensões, a fragilidade, a temperatura

de conservação, entre outros. Isto permitirá estimar a

velocidade com que pode ser deslocada a carga, se

existe a possibilidade de empilhamento, etc. Para

as cargas a granel, deverá ser levado em conta as

dimensões da caçamba de movimentação, se existe

possibilidade de choque entre os grãos, etc.

b) Capacidade horária requerida por unidade.

Implicará no melhor aproveitamento da eficiência e

capacidade da máquina. Este fator é calculado desde

o instante que a carga é fixada, seu deslocamento

para o ponto desejado, descarregamento e retorno

ao ponto inicial.

c) Tipo de percurso e distância. A escolha deverá

se basear no tipo de percurso, se é reto ou curvo, se

existem ondulações da superfície, qual a distância a

ser percorrida pela carga, etc.

d) Empilhamento da carga nos pontos iniciais,

intermediários e finais. O sistema de carregamento

sobre os veículos e descarregamento no destino

diferem consideravelmente. Algumas máquinas de

elevação podem ser carregadas de forma mecânica,

outras necessitam de equipamentos especiais,

também o carregamento manual é bastante comum.

O empilhamento nos diversos setores dependerá do

tipo de carga a ser transportada. No caso de cargas

unitárias elas podem ser arrumadas diretamente no

chão, ou em tablados, prateleiras, bandejas, etc., da

forma que mais convém as necessidades da empresa

no sentido de facilitar seu manuseio dentro do espaço

disponível.

e) Características em relação ao processo

produtivo. É um fator muito importante na escolha

das máquinas de levantamento. Sua seleção vai

depender do processo produtivo no todo ou em função

de um setor específico.

Por exemplo, na usinagem de peças grandes, a

carga e descarga da máquina operatriz é contínuo

exigindo um equipamento com características

próprias de robustez e velocidade de operação, para

que não ocorra um estrangulamento da produção. Nos

diversos departamentos de uma indústria, deve-se

levar em conta a peculiaridade da fabricação, por

exemplo, guindastes para movimentar peças a serem

soldadas, movimentação de peças de fundição,

deslocamento de peças para pintura, etc.

f) Condições específicas da empresa. Deverá ser

levado em consideração a área de movimentação,

tipo de construção, ambiente de trabalho como

temperatura, poeiras, agentes corrosivos, gases, etc.

Também, e de grande importância, é a previsão de

possível expansão da empresa, do tipo de energia

disponível, condições de higiene e segurança

operacional.

g) Custos operacionais. Finalmente, deverá ser

levado em consideração o custo do capital incial e os

custos operacionais. Isto inclui desde a aquisição (ou

projeto) e montagem do equipamento, construções

necessárias para opercionalizar seu funcionamento,

consumo de energia, manutenção, etc.

1.4. Características técnicas das máquinas de1.4. Características técnicas das máquinas de1.4. Características técnicas das máquinas de1.4. Características técnicas das máquinas de1.4. Características técnicas das máquinas de

elevaçãoelevaçãoelevaçãoelevaçãoelevação

Os principais parâmetros a serem considerados

nas máquinas de elevação são sua capacidade

máxima, velocidades de deslocamento, altura de

elevação e dimensões geométricas da máquina (vão,

alcance, etc.).

A capacidade horária de uma máquina pode ser

calculada pela seguinte relação:

Qm = Q.n [N/h]

t

n

onde n - número de ciclos da máquina por hora;

∑t - tempo total em segundos gasto nas

operações durante um ciclo;

Q - peso da carga a ser elevada [N].

No caso de cargas a granel, o peso é dado pela

capacidade do mecanismo na extremidade do

equipamento (caçamba, casco, etc.), multiplicado

pelo peso específico do material:

Q = V.γ.ϕ

onde V - Capacidade [m^3 ];

γ - massa específica [N/m^3 ];

ϕ - fator de aproveitamento.

A capacidade total de elevação de carga da

máquina será dada pela relação:

QTotal = Qm + Q 0

onde Q 0 - peso do mecanismo na extremidade

(caçamba, casco, eletroimã, etc.).

1.5. Estado de solicitação1.5. Estado de solicitação1.5. Estado de solicitação1.5. Estado de solicitação1.5. Estado de solicitação

Os estados de solicitação indicam em que média

um mecanismo ou elemento do mecanismo é

submetido à sua solicitação máxima ou solicitações

menores. A Figura 1 mostra os estados de solicitação

em função de sua utilização.

1.6. Classe de funcionamento1.6. Classe de funcionamento1.6. Classe de funcionamento1.6. Classe de funcionamento1.6. Classe de funcionamento

As classes de funcionamento caracterizam o

tempo médio de funcionamento diário efetivo de um

mecanismo, em horas. Um mecanismo é considerado

em funcionamento somente quando está em

movimento.

1.7. Determinação do estado de solicitação e1.7. Determinação do estado de solicitação e1.7. Determinação do estado de solicitação e1.7. Determinação do estado de solicitação e1.7. Determinação do estado de solicitação e

classe de funcionamentoclasse de funcionamentoclasse de funcionamentoclasse de funcionamentoclasse de funcionamento

CABOS DE AÇO, POLIAS

E TAMBORES

2.1. Introdução2.1. Introdução2.1. Introdução2.1. Introdução2.1. Introdução

Os cabos de aço são universalmente empregados

como elemento flexível em máquinas de elevação.

Eles apresentam propriedades melhores que as

correntes nas características de leveza, silenciosos,

mesmo a altas velocidades, menos solavancos ao

passar pelas polias e tambores, e maior confiança

em operação. A desvantagem com relação as

correntes é a necessidade de mecanismo de elevação

maior (tambores e polias) o que torna o sistema

pesado.

Os cabos são fabricados de aço carbono com

composição química determinada pelo fabricante

dentro de limites normalizados. Normalmente eles têm

uma composição química composta por C entre 0,

e 0,8%, Mn entre 0,3 e 0,7%, Si 0,2% máximo, P + S

somados com um valor máximo de 0,04%. Certos

cabos, para aplicações especiais, são fabricados em

aço inoxidável do tipo AISI 304 ou 316.

A tensão de resistência dos arames com os quais

são fabricados os cabos varia entre 1200 MPa e 2300

MPa.

O diâmetro dos cabos de aço fornecido pelos

fabricantes é o nominal, podendo muitas vezes diferir

deste, mas sempre de acordo com normas

internacionais. Por exemplo, a norma alemã DIN

admite uma tolerância de mais ou menos 5% em

relação ao diâmetro nominal. As normas americanas

admitem as tolerâncias mostradas na Tabela 2.1.

A forma da medida correta do diâmetro de cabos

está mostrada na Figura 2.1.

Os cabos de aços devem ser manuseados com

cuidado para evitar a formação de defeitos, como

por exemplo “nós”. Logo que se forme um laço, Figura

2.2, o mesmo deve ser imediatamente desfeito pois

TTTTTabela 2.1.abela 2.1.abela 2.1.abela 2.1.abela 2.1. Tolerâncias nos diâmetros dos cabos de aço.

Figura 2.1.Figura 2.1.Figura 2.1. Método correto de medida do diâmetro deFigura 2.1.Figura 2.1. cabos de aço.

FFFFFigura 2.2.igura 2.2.igura 2.2.igura 2.2. Formação de laço pelo manuseio incorretoigura 2.2. do cabo.

se for muito fechado, forma-se o nó, o que acarreta

diminuição da resistência do cabo pela tensão desigual

nas pernas. Um modo correto de desenrolar o cabo é

apoiar a bobina sobre dois cavaletes, mantendo o

eixo na horizontal, Figura 2.3.

DDDDD i i i iiâââââmmmmmeeeeetttttrrrrrooooonnnnnooooommmmmiiiiinnnnnaaaaallllldddddooooocccccaaaaabbbbb ooooo TTTTTo o o o ollllleeeeerrrrrââââânnnnnccccciiiiiaaaaa

[[[[[ m mmmm mmmmm ]]]]] [[[[[ p p p ppooooolllll]]]]] [[[[[ m mmmm mmmmm]]]]] [[[[[p p p p pooooolllll]]]]]

0 a 19 , 0 0 a 3 / 4 " - 0 ;+ 0 , 8 - 0 ;+ 1 / 32 "

20 a 29 13/ 6 1 " a 1.^1 /8" - 0 ;+ 1 , 2 - 0 ;+ 3 / 64 "

30 a 38 1. 3 / 6 1 " a 1.^1 /2" - 0 ;+ 1 , 6 - 0 ;+ 1 / 16 "

39 a 57 1. 9 / 6 1 " a 2.^1 /4" - 0 ;+ 2 , 4 - 0 ;+ 3 / 32 "

(^0) (^10) (^20) (^30) 40

0 1 2 3 (^4) 5

(^0) (^10) (^20) (^30) 40

0 1 2 3 (^4) (^5)

Errado Certo

Figura 2.3.Figura 2.3.Figura 2.3.Figura 2.3.Figura 2.3. Maneira correta de desenrolar um cabo.

2.2. Construção dos cabos2.2. Construção dos cabos2.2. Construção dos cabos2.2. Construção dos cabos2.2. Construção dos cabos

Os cabos são fabricados com fios de aço

trançado o que constitui a perna. Estas pernas, em

número de 6 a 8, são finalmente trançadas ao redor

da alma constituindo o cabo, Figura 2.4.

Figura 2.4.Figura 2.4.Figura 2.4.Figura 2.4.Figura 2.4. Construção de um cabo de aço.

A alma do cabo de aço pode ser de fibra ou

metálica. A finalidade da alma de fibra é evitar o

contato entre as pernas, tornar o cabo mais flexível e

também servir de elemento lubrificante pela absorção

de óleo durante a fabricação do cabo. Além disso,

os cabos com alma de fibra são mais fáceis de

trançar e conformar. A fibra normalmente é natural,

feita de sisal, algodão, rami e juta, ou artificial tipo

sintético como por exemplo polipropileno, polietileno,

nylon, entre outros. A vantagem das fibras sintéticas

é não absorverem umidade e resistirem a ambientes

corrosivos, mas seu uso é limitado pelo custo elevado.

A alma de aço é usada principalmente em locais com

temperaturas elevadas como por exemplo em

siderurgia e fundição, ou onde se deseja um aumento

da resistência do cabo para um mesmo diâmetro.

As pernas que compõe o cabo podem ser

torcidas de dois modos. Quando são da esquerda

para direita diz-se que o cabo é de “torção direita”, e

no caso da direita para a esquerda, “torção esquerda”.

Além disso, os cabos podem ser de torção regular

quando os fios que compõe a perna são torcidos no

sentido oposto à torção da perna na alma. Quando

os fios são torcidos no mesmo sentido que a perna

da alma, o cabo é dito de torção Lang. Neste caso,

ocorre um aumento da resistência à abrasão do cabo

e também da flexibilidade. Seu uso no entanto é

limitado pois apresentam pouca estabilidade e

pequena resistência ao amassamento.

O passo de um cabo é definido como a distância

na qual uma perna da uma volta completa em torno

da alma, Figura 2.5.

alma

arame

arame central

perna

cabo de aço

arame

arame central

perna

alma

cabo de aço

passo

FFFFFigura 2.5.igura 2.5.igura 2.5.igura 2.5. Passo de um cabo.igura 2.5.

Atualmente os cabos de aço são pré-formados,

ou seja, os arames com que eles são fabricados

passam por um processo de conformação que lhes

confere a forma de enrolamento. Isto aumenta a vida

útil do cabo pois diminui as tensões internas

distribuindo a carga uniformemente sobre cada

arame. Além disso, os arames que se rompem não

se destacam do cabo, bem como as extremidades

não se abrem quando se corta o cabo. Outras

vantagens são a maior flexibilidade e também maior

segurança operacional.

2.3. Lubrificação2.3. Lubrificação2.3. Lubrificação2.3. Lubrificação2.3. Lubrificação

Os cabos de aço são lubrificados internamente e

externamente durante sua fabricação. Esta

lubrificação é muito importante pois dela dependerá

a vida útil do mesmo. Um dos grandes problemas

que ocorre com a falta de lubrificação é a corrosão

interna dos fios, não sendo perceptíveis na parte

externa, e os atritos internos, levando a ruptura do

cabo. Com o uso, o lubrificante é expelido para a

superfície, a fibra fica seca e absorve umidade o que

danifica o cabo. Portanto, é imperativo a lubrificação

periódica do cabo. O tipo de óleo deve ser o

recomendado pelo fabricante do cabo. Nunca se deve

utilizar óleo queimado para tal operação, ele é um

material ácido que em vez de proteger acelera o

processo de corrosão. Além disso, como já foi

utilizado, ele normalmente apresenta partículas que

acabam aumentando o desgaste do cabo por

abrasão.

Existem vários modos para lubrificar os cabos de

aços, como mostrado na Figura 2.6.

Um exemplo característico é o tipo 6 x 36 [1 + 7

+ (7 + 7) + 14], trata-se de um cabo Warrington 1 +

7 + (7 + 7) com uma capa externa de 14 fios de

arame mais grossos. Seu funcionamento é igual ao

anterior, com maior flexibilidade. São ideais para

equipamentos que enrolam e desenrolam todo o

tempo.

2.5. Flexibilidade2.5. Flexibilidade2.5. Flexibilidade2.5. Flexibilidade2.5. Flexibilidade

A flexibilidade de um cabo de aço está em

proporção inversa ao diâmetro dos arames externos

do mesmo, enquanto que a resistência à abrasão é

diretamente proporcional a este diâmetro. A Tabela

2.2 mostra de forma esquemática a relação entre

flexibilidade e resistência para alguns cabos mais

empregados industrialmente.

TTTTTabela 2.2.abela 2.2.abela 2.2.abela 2.2.abela 2.2. Relação flexibilidade x resistência à abrasão de cabos de aço.

2.6. Cálculo do diâmetro dos cabos2.6. Cálculo do diâmetro dos cabos2.6. Cálculo do diâmetro dos cabos2.6. Cálculo do diâmetro dos cabos2.6. Cálculo do diâmetro dos cabos

Existem vários métodos de calcular o diâmetro

de um cabo em função da solicitação do mesmo. O

método mais simples, relaciona o diâmetro mínimo

em função de um coeficiente de utilização e do

esforço sobre o cabo.

Considerando o coeficiente de segurança ε como

sendo a relação entre a resistência à ruptura σr de

cada fio e a tensão de tração no cabo σt, temos:

Como

m t (^) A

F

σ = ,^ onde Am é a área real dos fios:

e a seção nominal do cabo:

x

A

A = m

4 F

x π d. r 2

σ ε

então,

finalmente chega-se a:

onde k - coeficiente de utilização

F - esforço no cabo [N]

O coeficiente x é 0,46 em média.

O coeficiente de utilização é escolhido em função

do tipo de mecanismo e carga, do número de ciclos

e da velocidade de trabalho. Podemos dividir o ciclo

de trabalho em cinco grupos, segundo a Tabela 2.3.

Considera-se um ciclo, o trabalho completo para

execução da tarefa.

Para determinar o coeficiente k e o fator de

segurança e utiliza-se a Tabela 2.4.

2.7. P2.7. P2.7. P2.7. P2.7. Polias e tambores para cabosolias e tambores para cabosolias e tambores para cabosolias e tambores para cabosolias e tambores para cabos

A Figura 2.12 mostra um esquema do gorne (ca-

nal) de polia recomendado para cabos de aço. Este

tipo de gorne favorece a vida útil do cabo diminuindo

o seu desgaste pois se consegue o maior número de

flexões e a máxima durabilidade. O esforço é

distribuído em vários pontos de contato entre o cabo

e a polia. Outros tipos de gornes, como por exemplo

no caso (a), oferecem pouco contato levando ao

desgaste prematuro do cabo e na situação (b) o cabo

é esmagado na ranhura diminuindo sua vida útil.

Flexibilidade

Abrasão

Figura 2.12.Figura 2.12.Figura 2.12.Figura 2.12.Figura 2.12. Exemplos de gornes de polias para cabos de aço.

As polias são feitas de ferro fundido cinzento, aço

fundido, ou fabricadas de chapas montadas e

soldadas.

Considerando o atrito nos mancais pode-se tomar

como rendimento das polias η ≈ 0,96 a 0,98. Os

mancais podem ser de rolamento ou buchas de

bronze.

  • 1

r

F 10

x

d ⋅ ⋅ ⋅ ⋅

=

1 mín

d =k⋅ F⋅ 10

t

r σ

σ ε =

π d A

2 m

[mm/ N]

A x A

m

TTTTT iiiiipppppooooodddddeeeeecccccaaaaabbbbbooo oo

6 x 41 FillerouWarrington-Seale

6 x 36 FillerouWarrington-Seal e

6 x 25 Fille r

6 x 21 Filler

6 x 19 Seale

6 x 7

90º

(a) 135ºa (b) 150º

O do canal

O da polia

TTTTTabela 2.3.abela 2.3.abela 2.3.abela 2.3.abela 2.3. Classificação dos aparelhos de levantamento segundo os vários grupos.

GGGGG r rrrr uuuuupppppooo oo FFFFFr r (^) r r reeeeeqqqqqüüüüüêêêêênnnnnccccciiiiiaaaaadddddooooommmmmooooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooo -----tttttiiiiipppppooooodddddeeeee mmmmm eeeeecccccaaaaannnnniiiiisssssmmmmm ooooo CCCCC lllllaaaaasssssssssseeeeedddddeeeeecccccaaaaarrrrrgggggaaaaa

I

MMMMM o oooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooodddddeeeeeppppprrrrreeeeeccccciiiiisssssãããããooo oo Guindastespesadoseflutuantestipolança Guindastesgiratóriostipolança Pórticosdedescarregamentotipolança Gruaparaconstruçãociviltipolança

Arbitrári a

I I

MMMMM o oooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooopppppooooouuuuucccccooooofffffrrrrreeeeeqqqqqüüüüüeeeeennnnnttttteee ee Sarilhosetalhasmanuais Pontesdecasademáquinas Pontesrolantesparalocomotivas Pontesdeoficinasdepequenacapacidade Pontesdemontagem Guindastesdeestaleiro Guindastespesadoseflutuantestipoelevação Guindastesgiratóriosdegancho

Cargasparciai s

I I

MMMMM o oooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooofffffrrrrreeeeeqqqqqüüüüüeeeeennnnnttttteee ee Pontesrolantesparalocomotivas Pontesdeoficinasdepequenacapacidade Pontesdefundição Pórticosdedescarregamentocarganogancho

Cargasparciai s

II I

MMMMM o oooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooopppppooooouuuuucccccooooofffffrrrrreeeeeqqqqqüüüüüeeeeennnnnttttteee ee Pontesdeoficinasdegrandecapacidade Guindastesgiratóriosdeeletroímã Ponteslevesmontagemdecilindros laminadores Guindastesdeestaleiro

Cargasmáxima s

I V

MMMMM o oooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooofffffrrrrreeeeeqqqqqüüüüüeeeeennnnnttttteee ee Pórticodedescarregamentocomcaçamba Basculadordevagão Guindastesgiratóriosdecaçamba Pontesparatransportedelaminados Bateestacas

Cargasmáxima s

V

MMMMM o oooovvvvviiiiimmmmmeeeeennnnntttttooooofffffrrrrreeeeeqqqqqüüüüüeeeeennnnnttttteee ee Equipamentosparaalimentaçãodefornos Pontescomgarrasdesuspensão Pontesdevazamento Pontesparatransportedelingoteelingoteiras Pontesparadesmoldarlingotes

Todotipodecarg a emindústria siderúrgica

TTTTTabela 2.4.abela 2.4.abela 2.4.abela 2.4. Valores limites de segurançaabela 2.4. ε, e coeficiente k.

GGGGGr r r r ruuuuupppppoooooddddd ooooo ccccc a (^) a a aabbbbbooooo

NNNNN ºººººdddddeeeee ccccci i i i iccccclllllooooosssss/// // hhhhh o (^) o o oorrrrr aaaaa

CCCCC aaaaabbbbbooooo

kkkkk

I < 6 5 , 5 - 6 0 , 28 - 0 , 30

I I 6 a 18 5 , 5 - 6 0 , 30 - 0 , 32

II I 18 a 30 6 - 7 0 , 32 - 0 , 34

I V 30 a 60 7 - 8 0 , 34 - 0 , 37

V > 60 8 - 9 , 5 0 , 37 - 0 , 40

[mm/ N]

TTTabela 2.7. TTabela 2.7.abela 2.7.abela 2.7.abela 2.7. Polias para cabos (norma DIN 15059).

O comprimento da hélice sobre o tambor é

calculado pela relação l=z ⋅t

t - passo

O comprimento total do tambor, Figura 2.13,

levando em conta o sistema de fixação do cabo, mais

às flanges laterais, mais as duas espiras de segurança

é dado por:

7 t

πD

hi

L ⋅

Se dois cabos são enrolados no tambor, Figura

2.14, caso de talhas múltiplas, a equação fica:

D

1

D

2

c l r

D

d

b 1

Polia fundida

c

r

D

d

b 1

D

1

D

2 l

Polia soldada

1

12 t c π D

hi L + ⋅ + ⋅

= (^)  

  

FFFFFigura 2.13.igura 2.13.igura 2.13.igura 2.13.igura 2.13. Tambor para cabo simples.

DDDDD 11111

PPPPP o oooollllliiiiiaaaaa sssss

PPPPP o o o oollllliiiiiaaaaassssscccccooooommmmmpppppeeeeennnnnsssssaaaaadddddooooorrrrraaaaasssss(((((eeeeeqqqqquuuuuiiiiilllllíííííbbbbbrrrrriiiiiooooo )))))

DDDDD 22222

bbbbb 11111 bbbbb 22222 ( )((((** * * * )))) ccccc lllll

rrrrr ddddd DDDDD 22222

bbbbb 11111 bbbbb 22222 ccccc lllll (((((* * * * ******))))) rrrrr ddddd FFFFF º ºººº FFFFFººººº AAAAA^ çççççooooo fffff u u u uunnnnndddddiiiiidddddooooo AAAAAç ç (^) ç ç ç ooooo CCCCC^ o^ o^ o^ ootttttaaaaa mmmmm á ááááxxxxx .....

CCCCCo o o o ottttt aaaaa mmmmm áááááxxxxx... .. FFFFF º º º ººFFFFF ººººº AAAAA çççççooooo fffffu u u u u nnnnndddddiiiiidddddooooo AAAAA çççççooooo CCCCC oooootttttaaaaa mmmmm ííííínnnnn .....

CCCCC ooooottttt aaaaa mmmmmá á á á áxxxxx .....

CCCCCo o o o ottttt aaaaa mmmmmí í í í ínnnnn .....

CCCCC o oooottttt aaaaa mmmmmá á á á áxxxxx ..... 80 1 05 22 2 2 20 25 30 50 2 3 , 5 - - - - - - - 1 00 13 0 25 2 5 20 25 30 50 2 , 7 3 , 5 - 5 - (^) - - - - - - 12 5 16 0 30 30 25 30 35 60 3 , 5 5 - 6 , 5 - - - - - - - 1 60 20 0 32 30 25 40 35 60 4 , 3 6 , 5 - 8 20 0 36 32 50 60 5 , 4 8 - 10 20 0 24 0 36 3 2 25 50 40 60 5 , 4 8 - 10 25 0 40 36 60 70 7 10 - 13 25 0 30 0 40 36 25 60 50 70 7 10 - 13 30 5 50 45 70 80 8 , 5 13 - 16 31 5 37 5 50 4 5 30 80 60 80 8 , 5 13 - 16 38 0 60 55 80 10 0 12 16 - 22 40 0 46 0 60 5 5 40 10 0 70 12 0 12 16 - 22 48 0 70 65 90 11 0 14 , 5 22 - 27 50 0 58 0 70 6 5 50 12 5 80 14 0 14 , 5 22 - 27 59 0 80 75 11 0 14 0 18 27 - 33 63 0 72 0 80 7 5 60 14 0 80 15 0 18 2 7 - 33 73 0 95 90 12 5 15 0 23 40 - 43 71 0 80 0 85 80 70 16 0 90 18 0 18 2 7 - 33 84 0 11 5 11 0 12 5 15 0 26 43 - 45 - 48 80 0 90 0 95 90 80 18 0 10 0 2 00 23 33 - 40 - 4393 0 13 5 13 0 14 0 17 0 29 48 - 51 - 54 90 0 10 10 10 5 9 5 90 20 0 13 0 2 40 24 40 - 43 - (^45) (*)Alarguradaranhuradaspoliassoldadasédada títuloindicativ o 10 00 11 20

11 0 10 5 90 20 0 13 0 2 40

24 40 - 43 - 45 11 5 1 10 29 48 - 51 - 54 (**)Ocomprimentodocubodaspoliasmontadas combuchaspodeserescolhidoentreacotamínima e máximaocomprimentodocubodaspoliasmontadas emrolamentosédeixadaacritériodoconstrutor).

11 20 12 50

11 5 1 10 10 0 22 0 13 0 2 50

26 43 - 45 - 48 12 5 11 5 32 51 - 54 - 58

12 50 14 00

12 5 1 20 10 0 22 0 16 0 2 50

26 45 - 48 13 5 1 30 32 51 - 54 - 58 14 00 15 50 13 5 1 30 10 0 22 0 20 0 2 50 32 51 - 54 - 58

L

3.t 2.t

FFFFFigura 2.14.igura 2.14.igura 2.14.igura 2.14.igura 2.14. Tambor para enrolamento de dois cabos.

FFFFFigura 2.15.igura 2.15.igura 2.15.igura 2.15.igura 2.15. Sistema de fixação de cabos no tambor.

A equação leva em conta a espessura de ambos

os flanges mais a fixação dos cabos e mais duas

espiras de segurança para ambos os lados. A

distância c 1 , é o espaço que separa os dois tipos de

enrolamento, a direita e a esquerda.

2.8. Sistemas de fixação do cabo no tambor2.8. Sistemas de fixação do cabo no tambor2.8. Sistemas de fixação do cabo no tambor2.8. Sistemas de fixação do cabo no tambor2.8. Sistemas de fixação do cabo no tambor

A Figura 2.15 exemplifica alguns modelos de

fixação da extremidade do cabo no tambor.

efetuando a ligação. Este tipo de união é 100%

eficiente.

Soquete chumbador aberto

Soquete chumbador fechado

Figura 2.16.Figura 2.16.Figura 2.16.Figura 2.16.Figura 2.16. Soquetes chumbadores.

Figura 2.17Figura 2.17Figura 2.17Figura 2.17Figura 2.17. Fixação de um cabo em soquete.

Cálculo das dimensões do soquete. Considerando

a resultante da carga como um esforço concentrado

no centro da luva cônica, Figura 2.18, temos:

2 sen

Q

F

onde Q é o esforço no cabo.

Pode-se também considerar:

p S

F

Figura 2.18.Figura 2.18.Figura 2.18.Figura 2.18.Figura 2.18. Esquema para o cálculo do soquete.

onde p – pressão nas paredes do soquete;

S – área de apoio em contato.

A área de um tronco de cone é:

c(d d) π

S 1

2.9. Emendas e uniões de cabos2.9. Emendas e uniões de cabos2.9. Emendas e uniões de cabos2.9. Emendas e uniões de cabos2.9. Emendas e uniões de cabos

Nas extremidades dos cabos de aço são fixados

ganchos, olhais, argolas, e outros. Os sistemas de

uniões são variados sendo os mais utilizados: soquete

chumbador, clips, presilha de aço, cunha, ou

trançados.

a) Fixação por soquete chumbador. Os soquetes

podem ser de dois tipos, abertos ou fechados, Figura

O cabo é amarrado na extremidade com um fio

mole de aço. Após, é introduzido no soquete e as

pontas dobradas em forma de gancho, Figura 2.17.

Feito o ajuste, uma liga de metal “patente” (chumbo-

zinco-antimônio) derretida, é vazada no interior

A

A

A - A

F (^) F

c

e e d 1 α α

r

h

α α

d

Q

L

3.t (^) c 1 3.t

Chumbo derretido

Figura 2.20.Figura 2.20.Figura 2.20.Figura 2.20.Figura 2.20. Fixação de laços com presilha.

Figura 2.21.Figura 2.21.Figura 2.21.Figura 2.21.Figura 2.21. Ligação por meio de cunha.

e) Fixação por fios trançados. Neste tipo de ligação

as pernas são trançadas em um comprimento mínimo

de 25 vezes o diâmetro do cabo, em seguida

amarradas com fio de aço, Figura 2.22. É um sistema

lento, e sua qualidade depende da habilidade do

operador. A segurança de utilização fica entre 70% e

Figura 2.22.Figura 2.22.Figura 2.22.Figura 2.22.Figura 2.22. Ligação de cabo por trançado a mão.

Substituição dos cabos. Os fios que compõe o

cabo de aço quebram por desgaste e fadiga. Ensaios

mostram que um cabo com fios quebrados resistem

a esforços próximos da ruptura, porém, em trabalho

os cabos estão sujeitos também a flexão, o que

diminui consideravelmente sua resistência.

A norma DIN 15020, conforme ilustra a Tabela

2.10, prevê a substituição do cabo quando houver

um número determinado de fios quebrados em

função do diâmetro e tipo de cabo.

Nos Anexos no fim do capítulo, estão

descriminados alguns tipos de cabos para serviços

gerais de engenharia, mineração, elevadores,

indústrias pesadas e outras aplicações (Cimaf). Para

outros tipos de cabos, consultar os catálogos dos

fabricantes.

TTTTTabelaabelaabelaabelaabela 2.10.2.10.2.10.2.10.2.10. Número de fios rompidos para substituição do cabo.

2.10.2.10.2.10.2.10.2.10. Rigidez do cabo sobre polias e tamboresRigidez do cabo sobre polias e tamboresRigidez do cabo sobre polias e tamboresRigidez do cabo sobre polias e tamboresRigidez do cabo sobre polias e tambores

PPPPPolia fixa.olia fixa.olia fixa.olia fixa.olia fixa. Um cabo passando sobre uma polia

ou tambor apresenta uma curvatura ao ser tracionado,

devido ao atrito entre os fios já que os mesmos são

deslocados uns com relação aos outros. Ela tem como

causa a rigidez inelástica dos mesmos. Outro fator

que ocasiona este fenômeno é a resistência elástica

à flexão dos fios, ocasionada pela rigidez elástica.

A Figura 2.23 mostra, de forma esquemática o

que acontece com o cabo. Devido a sua rigidez

elástica, ele sofre um desvio e para fora, sendo

desviado para dentro de uma quantidade e idêntica

ao sair da polia.

Figura 2.23.Figura 2.23.Figura 2.23.Figura 2.23.Figura 2.23. Rigidez do cabo passando sobre uma polia.

e e

α

α

r

Q

F

25.d

Assim, ao fazer o balanço do equilíbrio à flexão

obtém-se:

F ⋅ (r^ ⋅cosα−e)^ =Q⋅(r^ ⋅cosα+e)

ou,

cos

e

cos

e

r cos e

r cos e

Q

F

então, 

r cos

2 e

F Q 1

Considerando o atrito nos mancais devido à carga

exercida sobre a polia, pode-se escrever em uma

situação ideal:

( )

r

d

Q

2 r

d

W Q F 0 ≈ ⋅μ⋅

onde μ é o coeficiente de atrito

d diâmetro do eixo da polia

Do somatório dos esforços de flexão e do atrito

chega-se a uma equação do tipo:

r

d

r cos

2 e

F Q 1

O termo entre parêntese é denominado de fator

de resistência da polia e e corresponde ao inverso do

rendimento da polia:

p

então, F = Q/ηp

Como na descida a polia gira no sentido inverso,

a carga Q vence as resistências e a força de retenção

F* será:

F* = Q. ηp

Os valores médios do rendimento das polias ηp

obtidos de forma empírica são:

mancal de escorregamento: 0,

mancal de rolamento: 0,

Neste tipo de polia, o percurso do deslocamento

do cabo é igual ao da carga, e as velocidades do

cabo e da carga também são iguais.

PPPPPolias móveis.olias móveis.olias móveis.olias móveis.olias móveis. Estes tipos de polias podem

ser para ganho de força ou para ganho em velocidade.

Para ganho em força, Figura 2.24, a velocidade com

que a carga é elevada é metade daquela de

deslocamento do cabo. Da mesma forma, a distância

de elevação da carga é metade do comprimento de

cabo que é enrolado.

Desta forma pode-se escrever:

d = 2.h

e

vb = 2.va

FFFFFigura 2.24.igura 2.24.igura 2.24.igura 2.24. Polia móvel para ganho de força.igura 2.24.

Desprezando as perdas nos mancais, a carga Q

seria distribuída nos dois ramais do cabo:

Q = F 0 + F 1

F 0 = Q/

e, levando em contas as perdas que ocorrem na polia:

Q = F + F 1 onde F 1 = F.ηp

substituindo, obtém-se:

1 p

Q

F

Considerando a relação entre os esforços real e

ideal no cabo, encontramos o rendimento total do

sistema:

( ) 2

Q/ 1

Q / 2 p

p

t

Na descida da carga o esforço é dado por:

Fd = F 1 .ηp

onde,

p

d d 1 d

F

Q F F F

e conseqüentemente:

Q

F

p

p d

Nas polias móveis para ganho em velocidade, a

carga é elevada com uma velocidade o dobro daquela

de enrolamento do cabo e o deslocamento também

dobra em relação a este último, Figura 2.25.

Desta forma temos:

h = 2.d

e

va = 2. vb

F(F 0 ) d

h

va

vb

F 1

Pode-se também relacionar o percurso da força

aplicada para um dado sistema de polias em função

do número de cabos:

d = N.h

e a velocidade de elevação será:

vb = N.va

2.11.2. Cabo saindo de uma polia móvel2.11.2. Cabo saindo de uma polia móvel2.11.2. Cabo saindo de uma polia móvel2.11.2. Cabo saindo de uma polia móvel2.11.2. Cabo saindo de uma polia móvel

Nesta situação, como mostra a Figura 2.27, a

carga será sustentada por um número de cabos iguais

ao número de polias mais uma.

Figura 2.27.Figura 2.27.Figura 2.27.Figura 2.27.Figura 2.27. Sistema de polias com o cabo saindo de uma móvel.

Denominando, como visto anteriormente, P igual

ao número de polias e N igual ao número de partes

do cabo:

N = P + 1

Neste caso, a força ideal e real respectivamente

será:

(P 1 )

Q

e F

P 1

Q

F

t

0

Aplicando o mesmo desenvolvimento matemático

como no caso de um cabo saindo de uma polia fixa,

obtém-se:

N p

p 1

F Q

η

η

e o rendimento total do sistema é:

( ) (^) p

P 1 p t p

N p t 1

P 1

ou 1

N

η

η η η

η η −

O deslocamento do cabo é obtido da seguinte

relação:

d = (P + 1).h

e a velocidade de elevação será:

vb = (P + 1).va

2.12. Sistemas múltiplos de polias2.12. Sistemas múltiplos de polias2.12. Sistemas múltiplos de polias2.12. Sistemas múltiplos de polias2.12. Sistemas múltiplos de polias

Os sistemas simples de polias são pouco

utilizados por apresentarem falhas no seu sistema

de funcionamento. Como todas as partes do cabo

estão em um plano, pode ocorrer o balanceamento

da carga, além disso, as polias e os diâmetros dos

cabos são maiores. A Figura 2.28 esquematiza alguns

sistemas simples de polias.

Figura 2.28.Figura 2.28.Figura 2.28.Figura 2.28.Figura 2.28. Sistemas simples de polias.

As falhas mencionadas no parágrafo anterior são

evitadas pelo uso de sistemas múltiplos de polias.

Quase todos os equipamentos de movimentação de

carga utilizam este sistema que, além das vantagens

operacionais, diminue o diâmetro do cabo e

consequentemente o diâmetro das polias, tornando

o conjunto compacto e leve. O sistema múltiplo de

polias também é conhecido como sistema de polias

gêmeas.

A Figura 2.29 ilustra alguns sistemas de polias

múltiplas usados em guindastes para ganho de força.

Figura 2.29.Figura 2.29.Figura 2.29.Figura 2.29.Figura 2.29. Sistema múltiplos de polias, com dois cabos (a), quatro cabos (b), seis cabos (c) e em (d) de quatro cabos sem polia compesadora.

Q

F 2

F(F 0 )

F 1

F(F 0 )

Q

F 4 F 3 F 2 F 1

(a) (b)

(c) (d)

Q Q

Q Q

F 2 F 2

F 2

F 1 F 1

F(F 0 ) F 1

F(F 0 ) F(F 0 )

F 3 F 4 F 3

Q Q^ Q

Eles são projetados combinando-se talhas simples

com as duas extremidades dos cabos presas em

tambores, ou tambores, com ranhuras em hélice à

direita e à esquerda. Normalmente este sistema

emprega uma polia compensadora para evitar a

subida irregular do cabo e consequentemente da

carga.

O sistema múltiplo a ser empregado deve ser

adotado em função da carga a ser elevada. Pode-se

considerar válido os seguintes valores:

Para cargas até 25 t, sistema múltiplo de polias

com 4 cabos; para cargas até 75 t, 8 cabos; para

cargas até 100t, 10 cabos e acima de 100t, sistema

de polias com 12 cabos.

A relação de transmissão das talhas múltiplas ou

gêmeas, é dada pela seguinte expressão:

N

i =

onde N - número de partes do cabo.

O comprimento do cabo enrolado em cada meio

tambor é dado por d = ih , e a velocidade do cabo

Vb = i.va.

2.13.2.13.2.13.2.13.2.13. SistemasSistemasSistemasSistemasSistemas dedededede poliaspoliaspoliaspoliaspolias paraparaparaparapara ganhoganhoganhoganhoganho ememememem

velocidadevelocidadevelocidadevelocidadevelocidade

São usados principalmente para sistemas

hidráulicos e pneumáticos com a finalidade de mover

a carga de forma rápida.

A Figura 2.30 mostra de forma ilustrativa um

sistema de talha para elevador hidráulico.

Figura 2.30.Figura 2.30.Figura 2.30.Figura 2.30.Figura 2.30. Sistema de polia para ganho em velocidade.

2.14. T2.14. T2.14. T2.14. T2.14. Talha exponencialalha exponencialalha exponencialalha exponencialalha exponencial

Este tipo de talha não é muito empregado pois

ocupa muito espaço, apesar de apresentar uma

redução da carga maior em função do número de

polias, Figura 2.31.

FFFFFigura 2.31.igura 2.31.igura 2.31.igura 2.31.igura 2.31. Talha exponencial.

Considerando o sistema ideal, isto é, sem perdas

de carga, pode-se escrever:

F 0 = F 1 F 2 = 2.F 1 = 2.F 0

F 3 = 2.F 2 = 2^2 .F 0 F 4 = 2 F 3 = 2^3 .F 0

Q = 2.F 4 = 2^4 .F 0

e de um modo geral

(^0) P

Q

F =

onde P é o número de polias móveis.

Considerando cada polia independente, tem-se

da fórmula:

F 1 = F.ηp

2 (^ p)^ p p

2

1 então F F^1

F

F = ⋅ +η ⋅η

3 (^ p)^2 p p

3

2 então F F^1

F

F = ⋅ +η ⋅η

4 (^ p)^3 p p

4

3 então F F^1

F

F = ⋅ +η ⋅η

assim, podemos escrever de uma forma genérica:

( (^1) t) P t

Q

F

( ) P

p

P p t

2.15. T2.15. T2.15. T2.15. T2.15. Talha diferencial de tamboralha diferencial de tamboralha diferencial de tamboralha diferencial de tamboralha diferencial de tambor

É constituída de um eixo que suporta dois

tambores com diâmetros diferentes, Figura 2.32.

F(F 0 )

Q

F 1

F 2

F 3

F 4

F 1

F 2

F 4

F 3

O coeficiente de atrito efetivo sofre um aumento

conforme o formato da superfície de atrito da polia e

do cabo. A força normal N provoca reações em que a

soma aritmética é superior a ela própria:

0

N

A

Para o caso da Figura 2.30a, cabo sobre ranhura

lisa tem-se:

μ = μ 0 = N = 0,

Para polia com encaixe circular, Figura 2.30b:

π

μ =μ ⋅

0

Polia com encaixe e ranhura na parte inferior, Figura

2.30c:

(usual :70º 110º)

sen

1 sen

β

Polia com garganta em V, Figura 2.30d:

(usual:25º 45º ) sen

2

Pela Figura 2.33 verifica-se que as polias com

ranhuras aumentam a força de arraste, atingindo um

máximo para a ranhura em V. O inconveniente deste

perfil é o contato reduzido entre o cabo e as paredes

laterais o que aumenta o ângulo de prensagem e

diminui o coeficiente aparente de fricção μ 0.

Passando sobre uma polia de fricção, a tensão

do cabo diminui de F 1 para F 2 , o que ocasiona um

deslizamento inevitável, ocorrendo o desgaste das

polias que devem ser tratadas na superfície de

contato.

2.16. Recomendações e ilustrações para o uso2.16. Recomendações e ilustrações para o uso2.16. Recomendações e ilustrações para o uso2.16. Recomendações e ilustrações para o uso2.16. Recomendações e ilustrações para o uso

correto de cabos de aço em diversos serviçoscorreto de cabos de aço em diversos serviçoscorreto de cabos de aço em diversos serviçoscorreto de cabos de aço em diversos serviçoscorreto de cabos de aço em diversos serviços

Na sequência são mostrados alguns

equipamentos com a utilização de cabos de aço

recomendados pelos fabricantes.

A) Cabo de elevação da caçamba (main hoist rope) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção Lang, pré-formado. B) Cabo de elevação da lança (boom hoist rope) 6 x 25 Filler, almadeaço(AACI)torçãoregular, pré-formado. C) Cabo de arraste da caçamba (dipper drag rope) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção Lang, pré-formado. Figura 2.35.Figura 2.35.Figura 2.35.Figura 2.35.Figura 2.35. Escavadeira (dragline)

A

B

C

A

B

C

A) Cabo de elevação (hoist rope) 6 x 25 Filler, alma de fibra (AF), torção regular, pré-formado. B) Cabo de elevação da lança (boom hoist rope) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI) torção regular, pré-formado. C) Cabo para segurar a lança (boom guy) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção regular, pré-formado.

Figura 2.36.Figura 2.36.Figura 2.36.Figura 2.36.Figura 2.36. Guindaste sobre esteira.

B

C

B A

C

A

Figura 2.37.Figura 2.37.Figura 2.37.Figura 2.37.Figura 2.37. Escavadeira (shovel)

A) Cabo de elevação da caçamba (hoist rope)

  1. Até diâmetro 1 .1/8” inclusive, 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção Lang, pré-formado.
  2. Diâmetro maior, 6 x 41 Warrington- Seale ou 5 x 47 Warrington-Seale, alma de aço (AACI), torção Lang, pré- formado. B) Cabo de elevação da lança (boom hoist rope) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção regular, pré-formado. C) Cabo de abertura da caçamba (trip rope) 6 x 19 Warrington, alma de fibra (AF), torção regular, pré- formado. 6 x 37 Warrington, alma de fibra (AF), torção regular, pré- formado. 8 x 19 Warrington, alma de fibra (AF), torção regular, pré- formado. D) Cabo de comando do braço móvel (crowd e retract rope) 6 x 41 Warrington-Seale, alma de aço (AACI), torção Lang, pré- formado.

B

D

D C

AA

B

D

D

C

A) Cabo de elevação da caçamba (hoist rope)

  1. Até diâmetro 1.1/8” inclusive, 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção Lang, pré-formado
  2. Diâmetro maior, 6 x 41 ou 6 x 47 Warrington-Seale , alama de aço (AACI), torção Lang, pré-formado. B) Cabo de elevação da lança (boom hoist rope) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção regular, pré-formado. C) Cabo de arraste (drag rope)
  3. Até diâmetro 5/8” inclusive, 6 x 19, alma de aço (AACI), torção regular, pré-formado.
  4. Acima de 5/8” até 1.1/8” inclusive, 6 x 21 Filler, alma de aço (AACI), torção lang, pré-formado.
  5. Diâmetro maior que 1.1/8”, 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção Lang, pré-formado.

Figura 2.38.Figura 2.38.Figura 2.38.Figura 2.38.Figura 2.38. Escavadeira (dragline).

C

B

A

B

A

C

C

D

B

A

1

2

D

B

A

C

1

2

A) Cabo de elevação (hoist rope)

  1. Mais de um ramo de cabo para elevação de carga: 6 x 25 Filler, alma de fibra (AF), torção regualr, pré-formado, ou 6 x 36 Warrington-Seale, alma de fibra (AF), torção regular, pré- formado. Se o cabo estiver sujeito a amassamentos no tambor, usar as mesmas especificações acima com alma de aço (AACI).
  2. Apenas um cabo de elevação da carga: 18 x 7, alma de fibra (AF), não rotativo, pré-formado. B) Cabo de elevação da lança (boom hoist rope) 6 x 25 Filler, alma de aço (AACI), torção regular, pré-formado. C) Cabo de rotação do quindaste (swing rope) 6 x 36 Warrington-Seale, alma de aço (AACI), torção regular, pré-formado. D) Tirantes (guys) 6 x 7, alma de aço (AA), galvanizado, torção regular, pré-formado.

Figura 2.39.Figura 2.39.Figura 2.39.Figura 2.39.Figura 2.39. Guindaste estacionário (derrick).

A) Cabo para levantar cargas frias (hoist rope) Até diâmetro 3/8”, inclusive, 6 x 37 Warrington, alma de fibra (AF), torção regular, pré-formado. Maior que o diâmetro de 3/8”, 6 x 41 Warrington-Seale, alma de fibra (AF), torção regular, pré-formado. B) Cabo de levantar cargas quentes (hoist rope) As mesmas construções do item A, mas necessário com alma de aço (AACI). Observações:

  1. Para instalações com força lateral excessiva, ou trabalhando em atmosfera corrosiva, utilizar cabo 6 x 31 Warrington-Seale, alma de fibra (AF) ou alma de aço (AACI), torção regular, pré- formado.
  2. Nas instalações que possuam dois ou mais cabos independentes, poderá ser utilizada a metade com torção regu- lar à direita e a outra metade com torção regulara à esquerda. FFFFFigura 2.40.igura 2.40.igura 2.40.igura 2.40. Ponte rolante (overhead traveling crane).igura 2.40.

A

B

A

B

A) Cabo de tração (hoist rope) 8 x 19 Seale, alma de fibra (AF), torção regular, pré-formado, lubrificação especial, resistência dos arames própria para elevadores. B) Cabo de sustentação (compensation rope) 8 x 19 Seale, alma de fibra (AF), torção regular, pré-formado, resistência dos arames própria para elevadores. C) Cabo de freio de segurança (governor rope) 8 x 19 Warrington, alma de fibra (AF), torção regular, pré- formado ou 8 x 19 Seale, alma de fibra (AF), torção regular, pré- formado. Figura 2.41.Figura 2.41.Figura 2.41.Figura 2.41.Figura 2.41. Elevadores (elevators).

A

C

B

A

C

B