Maquete da Cidade do Salvador, Manuais, Projetos, Pesquisas de Arquitetura

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE BELAS ARTES

Luiz Eduardo Andrade Velloso

Maquete da Cidade do Salvador

Metodologia do Projeto

Salvador 2008

URB- ex. 6832

Luiz Eduardo Andrade Velloso

Maquete da Cidade do Salvador

Monografia apresentada à disciplina Metodologia do Projeto, sob orientação da Prof. Célia Maria Barreto Gomes

Salvador 2008

"A cidade se encontra prostituída Por aqueles que a usaram em busca de saída Husora de pessoas de outros lugares A cidade e suafama vai além dos mares No meio da esperteza internacional

A cidade até que não está tão mal E a situação sempre mais ou menos Sempre uns com mais e outros com menos"

Chico Science

SUMARIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

1 INTRODUÇÃO

2 SALVADOR: História e Futuro

3 planejamento urbano de SALVADOR:Problemas e Tentativas de Soluções

4 MAQUETE: A Técnica e a Arte da Miniaturização

6 ASSIS REIS: Arquiteto Urbanista e Professor Doutor da UFBA

6 1 Arquiteto fala sobre Salvador e idealiza Centro de Identidade Cultural

7 CONCLUSÃO

referências

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5 A MAQUETE DA CIDADE DO SALVADOR:Sua História e Futuro 20 20 5.1 Ongem 5.2 Dados Técnicos 5.3 Histórico 5.4 Exposições e Uso 5.5 Equipe Técnica desde 1973 5.6 Projetos para o Futuro

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28 30

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Figura 17- Aula expositiva com a utilização de parte da maquete de Salvador Observa-se espaço onde está instalada a oficina Pág.

Figura 18-Processo de atualização no módulo onde está situado o bairro da Pituba. Instalação do Loteamento Pitubaville Pág.

Figura 19-Detalhe da maquete da cidade Pág.

Figura 20 - Arquiteto Urbanista e Professor Doutor Assis Reis, o idealizador da maquete de Salvador. Pág.

1 INTRODUÇÃO

A cidade do Salvador está localizada na latitude 12°55'34" Sul e longitude

38°31'13" Oeste. Possui uma área de 324 Km^ e sua população está por volta de 2.700.000 de habitantes. Foi a primeira capital do Brasil e é a capital e principal cidade do Estado da Bahia.

Fundada em 29 de Março de 1549 por Tomé de Souza, Salvador foi enada para

ser a capital-sede da colônia na América do Sul. Durante o ciclo da Cana-de-Açucar (séculos XVI e XVIII) foi a cidade mais rica e desenvolvida do Hemisfeno Sul. Mas com a descoberta de ouro em Minas Gerais, houve a transferência da sede para a cidade

do Rio de Janeiro (em 1763) e Salvador entrou num processo de estagnação que se

perdurou até o século XX. A descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano dá um novo impulso econômico à cidade e que lentamente diversifica a sua economia baseada nos

dias atuais no comércio, indústria e turismo. Atualmente Salvador é a tereeira maior

cidade do Brasil.

Salvador tem um riquíssimo acervo eultural. E sem nenhuma dúvida é o maior

pólo cultural popular do país. Seu sítio histórico é patrimônio da humanidade, mas a sua maior riqueza é sua população formada por 80% de affo-descendentes e do seu misticismo emanado da religião Afiro-brasileira. A primeira maquete de Salvador que se tem notícia foi elaborada no séeulo XVI,

fora construída em cerâmica e enviada ao Rei de Portugal como presente. Talvez a sua

função fosse demonstrar a realeza como era a cidade-sede da colônia no Novo Mundo e provavelmente elaborar estratégias de defesa em caso de invasões. Em 1973,o Arquiteto Urbanista e Professor Assis Reis sensível ao crescimento desordenado da cidade sugeriu a construção de uma maquete à Prefeitura Municipal. Atendido o arquiteto forma uma equipe de especialistas e começa a construção da atual maquete em 1974. Maquete é um instrumento utilizado para uma visualização em escala menor de

nm projeto, sendo este concretizado ou em fase de planejamento. No livro "Maquete

Tquitetônica" os autores Wolfgang Knoll e Martin Hechinger citam:'^De modo geral,

maquetes utilizam-se corpos,superfícies e hastes como elementos básicos" 12.

O modelo reduzido pode ser aplicado em testes ou em diversas simulações antes nstrução ou aplicação defmitiva de algum projeto arquitetônieo, urbanístico ou de

2 SALVADOR: História e Futuro

No dia 29 de março de 1549, depois de quase cinqüenta anos da posse oficial da

colônia sul-americana pelo Reino de Portugal, a cidade do Salvador é fundada sob a

regência do Governador Geral Tomé de Souza. A nova cidade foi concebida para ser a sede administrativa da colônia no Novo Mundo. A primeira capital brasileira fora planejada em Portugal e estrategicamente construída às margens da Baía de Todos os Santos sob um platô elevado. A baía

oferecia(e ainda oferece) um excelente porto, de onde se escoava as riquezas da colônia

e de produtos vindos da Europa para abastecer os cidadãos e aventureiros no Brasil

ainda em formação. A topografia da nova cidade favorecia, de certo modo, a sua

segurança, reforçada por fortes e de uma muralha (fig. 01). Que foi provavelmente um

dos primeiros sinais de exclusão social do nosso país, pois separava o sítio urbano das

comunidades indígenas que habitavam a região que viria ser a Cidade do Salvador.

Fig. 01 - Aspecto da Cidade do Salvador no século XVI

No Ciclo da Cana-de-açúcar, Salvador, passa por um período próspero. Essa riqueza

i I cobiça dos holandeses que decidem invadir a cidade e tentar administrar todo o

""risso da manufatura do açúcar, uma especiaria nos séculos XVI e XVII. Mas, por

^resistenciu - ,■!, An novo baiano, a ocupação só durou poucos anos, e os holandeses se uu y , • % -ki

retiraram de Salvaaor^ A^ «ialvador e posteriormente, sob o comando de Maurício de Nassau, y „ u.

adiram a costa pernambucana, onde obtiveram melhores resultados.

No século XVIII é descoberto ouro em terras mais ao sul da colônia. Para ter um maior controle do metal precioso extraído da Colônia, os portugueses decidem a transferência da administração da colônia de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro.

A partir daí. Salvador entra num período de estagnação econômica que persistiu até a segunda metade do século XX,no qual a cidade evoluía lentamente. Apesar disso. Salvador continuou sendo um importante pólo cultural da nova nação brasileira no século XIX (fig. 02).

Fig. 02- Aspecto da Cidade do Salvador no século XIX

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Com a descoberta de petróleo no Recôncavo Baiano na segunda metade do século XX a Capital do Estado da Bahia tem um novo período de crescimento econômico. A extração e o processamento desse recurso mineral possibilitaram a implantação de uma refinaria e de grandes indústrias. A melhoria na infra-estrutura da cidade e região metropolitana estimulou o comércio e setor financeiro. Porém esse desenvolvimento só beneficiou uma pequena parcela da população. Nessa época, principalmente a partir dos anos 60, a população de Salvador cresce vertiginosamente, de um milhão em 1970 para dois milhões e quinhentos mil habitantes no ano 2000, e são projetados três milhões no

ano 2015. O descontrole da migração e da falta de planejamento da natalidade faz a

cidade "inchar" e assim aparecerem os problemas sociais, econômicos e estruturais de

difícil solução. Depois de um período de forte estagnação nos anos 80 e de um tímido crescimento

nos anos 90 do século XX, a cidade passa por um novo processo de desenvolvimento

lais acelerado na primeira década do século XXI (fig. 03). Impulsionado pelo crescimento do Brasil e de outros países emergentes como a China, índia e Rússia.

Salvador atualmente diversifica sua economia com a instalação de novas indústrias de

outros ramos, se juntando às tradicionais geradas pelo ramo petroquímico. Por conseqüência o comércio se intensifica, a indústria do turismo e o mercado cultural se

n t lizam e a cidade aos poucos passa a ser um pólo financeiro havendo em paralelo

escimento vertiginoso no ramo imobiliário. Agora Salvador começa a apresentar

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3PLANEJAMENTO URBANO DE SALVADOR: Problemas e

Tentativas de Soluções

Os primeiros núcleos urbanos surgem na nossa pré-história quando o ser humano deixa de ser nômade e passar ser sedentário. Nessas formas básicas de agrupamento vão aparecendo às primeiras formas de agricultura e criação de animais, o desenvolvimento de novas tecnologias como a construção de abrigos e a fundição de metais. Com o passar do tempo essas estruturas vão ficando mais complexas, os núcleos crescem e se tomam pequenas vilas, o advento do comércio promove o surgimento da escrita para afins do controle do fluxo de mercadorias e estoques de alimentos. A escrita impulsiona o surgimento da religião, ciência, matemática, artes, filosofia e das primeiras leis e instituições governamentais. Nas grandes civilizações da antigüidade que surgiram as primeiras grandes cidades. Tebas, Atenas, Roma, Cartago, Babilônia, Jemsalém, Alexandria e outros tantos não citados foram centros de desenvolvimento de toda humanidade. Os primeiro ensaios de planejamento urbano iniciam neste período visando mais o embelezamento de algumas cidades com a construção de conjuntos cívicos,como o Parthenon em Atenas. No final da Idade Média as cidades voltam a florescer na Europa, mas o crescimento desordenado faz que esses centros urbanos fiquem com os traçados das vias irregulares e sejam lugares insalubres. A necessidade de dinamizar a circulação de pessoas e mercadorias nas cidades, a melhoria das condições de higiene e conforto da população e a valorização estética da urbe determina o florescimento do planejamento urbano no Renascimento. Cidades antigas passam por intervenções para a sua melhoria e modernização e as novas são cuidadosamente "construídas nos papéis. Os primeiros traçados retilíneos de ruas e avenidas formando as quadras formam o elemento básico de uma cidade planejada.

Salvador surgiu como uma cidade planejada. Seu traçado reticulado e cercado

por muros medievais e fortalezas seguia um padrão de urbanismo de guerra das

ddades no novo mundo (fig. 04), pois essas cidades eram mira de cobiça de

invasores e piratas vindo do mar, além de isolar a sua população dos nativos indígenas A primeira capital do Brasil foi cuidadosamente instalada num platô entre ^ Baía de Todos os Santos e um vale de onde se passavam um rio que

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posteriormente fora represado pelos holandeses, em xrnias das invasões, formando o

Dique do Tororó.(Fig. 05)

Fig.04-Traçado de Salvador em 1549

Fig.05 -Traçado de Salvador no início do século XVIII

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idMciimt^ mpiwtm itwls Fig. 05 - Traçado de Salvador no início do século XVni.

Nos primórdios da capital baiana, a cidade foi planejada para ser uma fortificação. À medida que a cidade crescia o muro também se expandia, mas o crescimento foi tão rápido que muitas edificações foram construídas fora dessa muralha. As autoridades da época perceberam que não havia mais necessidade deste equipamento, então os fortes passam ter importância fundamental na defesa. Com o

tempo a cidade vira um porto comercial e Salvador passa a ser um grande centro. No

século XVIII, antes da troca da administração para o Rio de Janeiro, Salvador era a

maior cidade do hemisfério sul e uma das mais ricas das Américas. Durante o século

seguinte, a cidade do Salvador passou por um longo período de estagnação, o que fez

'ue o crlscimento da cidade fosse muito lento e assim conservando muito do aspecto de La urbe até os dias atuais. Mas mesmo assim a cidade mantém importância relevante e anha a primeira faculdade de medicina no Brasil. No final do século XIX, Salvador L ire ascensores para ligar a cidade instalada no platô com o resto no nível da baía.

No final do século XIX início do XX surgiu novos conceitos de arquitetura e

urbanismo. Msieni^ Sistema de saneamento básico (canalização de água potável e esgoto w / .-a bt rrâneos) Avenidas largas e vias expressas, sistema de transporte coletivo (metro).

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Na década de 40, o engenheiro Mário Leal Ferreira propõe um planejamento

urbano para Salvador calçado na apropriação da estrutura geomorfológicas do sitio

aliado aos ideais do urbanismo racionalista europeu às normas de higiene urbana estadunidenses. Assim nasce a EPUCS (Escritório de Planejamento Urbano da Cidade

do Salvador). Diante dos estudos do relevo de Salvador ele cria um planejamento urbano adaptado e adequado à capital baiana. Tirando proveito das colinas de onde ficariam as zonas residenciais e comerciais e dos vales de onde se instalariam as vias

expressas. Ele observa que cada colina tem uma forma peculiar esculpida pela erosão

durante os tempos, com suas formas delgadas e com reentrancias semelhantes a alguns

tipos de folhas. Mário Leal Ferreira denomina estas formas como trevos (fig. 07 e 08).

Ele mesmo cita:"A forma sempre repetida dos altiplanos que culminam esses espigões

sugere, por seu turno, a figura do trevo como simplificada imagem do contorno

ondeante do terreno".

FIg. 07- Esquematização do "Trevo"

Fig 08- A visualização do"Trevo" no planejamento da cidade

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A junção dos "trevos" determina os traçados das vias expressas que culminam

em centro radiocêntrico em forma de um "leque" (Fig. 09). Mano Leal Ferreira

comenta: "Os vales, apesar da aparente confusão, se dispõem como as varetas de um

leque convergentes para a colina da Sé e ligadas entre si por cintas radiocêntricas". O

esquema determina as zonas residenciais, comerciais, industriais em tomo do centro,

onde ficaria a administração e setores essenciais da cidade. O plano leva em

consideração, também, o tipo de zoneamento, saneamento básico, mstalaçao de um

sistema de transporte urbano de massa,conservação de áreas verdes e áreas de recreação

(fig. 10). A equipe liderada pelo Engenheiro Mario Leal Ferreira contou com a participação de uma equipe multidisciplinar, composta por engenheiros, arquitetos,

historiadores, advogados, sociólogos, antropólogos e médicos. Entre eles o arquiteto

Diógenes Rebouças (autor do Estádio da Fonte Nova, do Hotel da Bahia, do Teatro

Castro Alves). A EPUCS contribuiu com a instalação de todas as avenidas de vale e

viadutos ligando colinas, o estádio da Fonte Nova, o Hotel da Bahia, parte do Hospital

das Clínicas, a Penitenciária Lemos Brito. A localização e coordenação do projeto do

Teatro Castro Alves foi uma das contribuições do EPUCS na área cultural. Outro

projeto desenvolvido pelo Escritório foi a Escola Parque, no bairro de Caixa D Água,

que passou a contar com a direção do educador Anísio Teixeira (Fig. 11). Um dos bons

frutos da EPUCS é a Avenida Centenário, que seguiu a risca o planejamento.

Fig.09- Esquematizaçao do planejamento urbano elaborada pela EPUCS na cidade do Salvador

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sistema de transporte coletivo de massa e destruição maciça das áreas verdes nas encostas. A mudança do centro financeiro para a Região Administrativa número VIII' (Pituba, Itaigara, Caminho das Árvores, Aquarius, STIEP, Costa Azul) e a criação do

Centro Administrativo da Bahia esvaziou o velho centro. A cada ano que passa os imóveis de lá se degradam por estarem desocupados. Atualmente o planejamento urbano de Salvador está longe do ideal. A aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município do Salvador - Lei N.° 7.400 / 2008 (Editado no Diário Oficial do Município - Prefeitura Municipal do Salvador, ano 21 - N.° 4.601 -23 a 25 de fev de 2008) gera ainda muitas controvérsias e debates acalorados. Umas das polêmicas é a liberação do gabarito das edificações na orla marítima da cidade, principalmente no trecho entre a Praia de Armação até a Praia de Patamares. A instalação de um novo bairro, o "Alphaville", na Avenida Luiz Viana Neto (popularmente conhecida como "Avenida Paralela"), ameaça áreas de vegetação. Um fato agravante, pois Salvador é umas das cidades que tem um dos menores índices de área verde por habitante no país, abaixo do índice recomendado pela OMS que é de 16m^ de área verde por habitante. Ainda estudante de arquitetura, na Escola de Belas Artes, o Arquiteto Urbanista e Professor Doutor Assis Reis participou na equipe da EPUCS.Nos ano 50 e 60 devido a forte especulação imobiliária que estava desfigurando a cidade, Assis Reis propõe às autoridades na época a criar um modelo reduzido de Salvador como instrumento de apoio ao planejamento urbano desta cidade.

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5 MAQUETE:A Técnica e a Arte da Miniaturização.

A maquete é uma técnica de construção em escala reduzida de qualquer projeto, objeto, edificações, cidades, parques ou até mesmo de zonas extensas como um país inteiro. Um exemplo bem comum é o globo terrestre que é um modelo reduzido do nosso planeta. Praticamente tudo pode ser representado em escala reduzida, no tamanho conveniente, e elaborada por diversos materiais disponíveis: Uma bacia hidrográfica,

parques, ilhas, cidades, edifícios, pontes, usinas de geração de energia até os produtos

industrializados como aviões, automóveis, geladeiras e televisores podem ter modelos em escala reduzida. Os materiais para a construção de uma maquete podem ser bem variados: Metal, madeira, papéis, argila, isopor, materiais sintéticos (plásticos e acrílicos), gesso, areia, gelo, fibras naturais e até material reciclado. A durabilidade da maquete depende do material empregado. Pode durar por séculos ou até por poucas horas A finalidade da maquete é reproduzir em miniatura qualquer coisa com o melhor acabamento possível e o mais próximo da realidade se observando a precisão da escala matemática. O tempo de execução, o grau de miniaturização e detalhamento da obra são elementos que valorizam a maquete. As funções das maquetes são inúmeras: Podem expor a estrutura básica de

prédios, como também descortinar o seu interior e dos cômodos. Esta técnica é utilizada

por decoradores para visualizar e demonstrar aos seus clientes os seus projetos.

Visualizar um projeto arquitetônico, urbanístico ou de engenharia antes de ser executado, podendo o projetista mudar a concepção antes da construção; Testar a

resistência dos projetos em diversos tipos de simulações: exemplo, como uma ponte

resistiria a uma tormenta; qual o comportamento de um arranha-céu em um terremoto,

esses testes são feitos com maquetes antes da construção (fig. 12); Demonstrar grandes

Ireas como cidades inteiras (fig. 13); Podem servir de cenários em produções teatrais,

cinematográficas, publicitárias e de televisão; Auxiliam na elaboração de jogos

riLônicos; No uso militar, serve na elaboração de estratégias no campo de guerra. A maquete e um^ ' im excelente instrumento didático usado no auxílio do aprendizado de ^ ^ v.- disciplinas como rnsionct, ^^ hktóría, geografia, matemática e artes. Destacando também a sua ^ f^n "o lúdica na construção dos modelos reduzidos que é muito apreciada por cnanças e adultos.