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Guias e Dicas
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Mapa mental- Enfermagem cirúrgica, Esquemas de Patologia Cirúrgica

Centro Cirúrgico é o conjunto de elementos destinados à atividade cirúrgica e à recuperação anestésica e cirúrgica, é composto pelo Centro Cirúrgico propriamente dito, salas de cirurgia, pela recuperação anestésica e pelo centro de materiais e esterilização. Constitui um dos setores de maior importância no cenário hospitalar, pois atende desde procedimentos de menor complexidade até os mais complexos e invasivos. Nesse sentido, é importante reconhecer a complexidade deste setor e das atividades que neles são feitas, assim como, o conhecimento que neles são necessários para garantir segurança aos pacientes e funcionários e a produtividade. Sendo assim, o seguinte trabalho tem como objetivo sinalizar e demonstrar por meio didático informações sobre duas cirurgias, a craniotomia e a colectomia, a fim de demonstrar e exemplificar a sua complexidade e a necessidade de atenção.

Tipologia: Esquemas

2023

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INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DOM
ALBERTO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CIRÚRGICA
TRABALHO AVALIATIVO II
HEMANUELLI SIEBEN OLIVEIRA E KAYNÃ VARGAS
SANTA CRUZ DO SUL
2023
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INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DOM

ALBERTO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

CIRÚRGICA

TRABALHO AVALIATIVO II

HEMANUELLI SIEBEN OLIVEIRA E KAYNÃ VARGAS

SANTA CRUZ DO SUL

INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DOM

ALBERTO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

CIRÚRGICA

TRABALHO AVALIATIVO II

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Cirúrgica como requisito parcial de avaliação do 3º semestre. Profª:Ana Line Stertz. SANTA CRUZ DO SUL 2023

INTRODUÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde, o Centro Cirúrgico é o conjunto de elementos destinados à atividade cirúrgica e à recuperação anestésica e cirúrgica, é composto pelo Centro Cirúrgico propriamente dito, salas de cirurgia, pela recuperação anestésica e pelo centro de materiais e esterilização. Constitui um dos setores de maior importância no cenário hospitalar, pois atende desde procedimentos de menor complexidade até os mais complexos e invasivos. Nesse sentido, é importante reconhecer a complexidade deste setor e das atividades que neles são feitas, assim como, o conhecimento que neles são necessários para garantir segurança aos pacientes e funcionários e a produtividade. Sendo assim, o seguinte trabalho tem como objetivo sinalizar e demonstrar por meio didático informações sobre duas cirurgias, a craniotomia e a colectomia, a fim de demonstrar e exemplificar a sua complexidade e a necessidade de atenção.

DESENVOLVIMENTO

Colectomia O que é: A colectomia é a cirurgia de retirada de uma parte ou de todo o intestino grosso, podendo ser realizada de diferentes formas, sendo as principais a colectomia total ou parcial/subtotal. ∙ Colectomia total: envolve a remoção de todo o cólon; ∙ Colectomia parcial: envolve a remoção de parte do cólon. Também pode ser chamado de colectomia subtotal; ∙ Hemicolectomia: envolve a remoção da parte direita ou esquerda do cólon; ∙ Proctocolectomia: envolve a remoção tanto do cólon quanto do reto. A cirurgia de colectomia geralmente requer outros procedimentos para unir as partes de seu sistema digestivo ou permitir que você possa defecar. Para que a colectomia é indicada: A colectomia é utilizada para tratar e prevenir doenças e condições que afetam o cólon, exemplo: ∙ Sangramento que não pode ser controlado: Uma hemorragia grave do cólon pode exigir cirurgia para remover a parte afetada; ∙ Obstrução intestinal: Um cólon bloqueado é uma emergência que pode exigir colectomia total ou parcial, dependendo da situação; ∙ Câncer de cólon; ∙ Doença de Crohn: Se os medicamentos não estão ajudando, retirar a parte afetada do cólon pode oferecer alívio temporário de sinais e sintomas. A colectomia pode também ser uma opção se alterações pré-cancerosas são encontradas durante um teste para examinar o cólon (colonoscopia), por exemplo, a polipose adenomatosa familial. ∙ Retocolite ulcerativa: o médico pode recomendar a proctocolectomia total se os medicamentos não estão ajudando a controlar os seus sinais e sintomas. ∙ Diverticulite: O médico pode recomendar a cirurgia para remover a parte afetada

o paciente poderá comer algum alimento sólido novamente. ∙ Tipos de Anestesia: É ministrada uma anestesia geral, para garantir que o paciente fique desacordado durante toda a cirurgia. ∙ Tempo de duração: O tempo que durará a colectomia depende do tamanho da porção do cólon que será retirada e se será feita uma colostomia ou ileostomia. Uma colectomia preventiva pode durar duas horas, como pode levar de seis a oito horas sem complicações - tudo depende das condições da paciente e das variantes citadas. ∙ Posicionamento do paciente: O paciente deve permanecer em posição supina, com todo o abdome preparado e coberto com lençol cirúrgico. Considerar a posição de litotomia quando for necessário mobilizar a curvatura esplênica e para colectomia sigmoide. Cuidados pós-operatórios: ∙ Progressão da dieta, de acordo com a tolerância, após con firmação de flato. ∙ Inserção de um cateter de Foley para monitorar a adequabilidade do débito urinário durante as primeiras 24 horas; ∙ Se necessário, o bloqueio beta deve prosseguir; ∙ Continuar com a profilaxia para trombose venosa profunda; ∙ Os pacientes devem ser incentivados a se movimentar e a sair da cama três vezes ao dia no primeiro dia pós-operatório. Riscos: ∙ Sangramento; ∙ Coágulos de sangue nas pernas (trombose venosa profunda) e nos pulmões (embolia pulmonar); ∙ Infecção; ∙ Prejuízo para órgãos perto do seu cólon, como bexiga e intestino delgado; ∙ Lesões nas suturas que reconectam as partes do seu sistema digestivo; ∙ Vazamento de conteúdo fecal para a cavidade abdominal, levando a peritinite. Complicações potenciais: ∙ Lesão no ureter;

∙ Lesão no duodeno; ∙ Lesão no outro intestino; ∙ Pequenas desaerolizações podem ser reparadas com pontos de Lembert. Deve- se tomar muito cuidado para não manipular diretamente a parede do intestino durante a operação e manipular apenas apêndices epiploicos; ∙ Lesão no baço; ∙ Uma das opções é aplicar um agente hemostático tópico ou realizar uma esplenorrafia ou uma esplenectomia; ∙ Suprimento inadequado de sangue na anastomose; ∙ Ressecção intestinal adicional. O fluxo de sangue para a anastomose, caso seja uma grande preocupação, pode ser avaliado com ultrassonografia Doppler; ∙ Anastomose sob tensão; ∙ Mobilização intestinal adicional; ∙ Derramamento fecal ou células tumorais criando um ambiente potencial para abscesso ou "drop metástases"; ∙ Nas posições proximal e distal em relação à linha de divisão colônica, o uso de pinças intestinais não compressoras é a melhor alternativa. Cuidados de Enfermagem: ∙ Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado; ∙ Posicionar o paciente no leito; o Verificar sinais vitais; ∙ Observar o estado de consciência; o Avaliar drenagens e soroterapia; ∙ Fazer medicações conforme prescrição; É papel do enfermeiro ajudar na administração dos medicamentos para contribuir na recuperação total do paciente. Em suma, o profissional controla as doses e horários de cada medicamento; ∙ Monitorar movimentos dos membros superiores ou inferiores; ∙ Controlar a diurese; ∙ Assistir psicologicamente o paciente e os familiares; ∙ Observar e relatar complicações; ∙ Ajudar com os cuidados pessoas e de higiene; é de suma importância que a equipe de enfermagem ajude com os cuidados básicos pessoais e de higiene; ∙ Prevenção de lesões por pressão. Além disso, um dos cuidados de enfermagem no pós-operatório é garantir a completa assepsia dos curativos. São eles que protegem a cicatriz e têm o objetivo de

Esta cirurgia também pode ser indicada por um neurologista para aliviar a pressão intracraniana causada pelo traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral, e assim reduzir o inchaço dentro do cérebro. A craniotomia pode ser usada para colocação de implantes específicos para o tratamento de doença de Parkinson e epilepsia. Cuidados pre e pós-operatório Pré-operatório mediato: ∙ Fazer a higienização das mãos; ∙ Fazer uma orientação ao paciente conforme suas necessidades psicológicas, esclarecendo dúvidas; ∙ Colher material para exames conforme solicitação médica; ∙ Orientar o paciente a parar de fumar, mascar tabaco e ingerir bebidas alcoólicas uma semana antes e duas semanas após a cirurgia; ∙ Orientar o paciente a seguir dieta conforme seu histórico de saúde, observar e anotar a aceitação da dieta. Pré-operatório imediato: ∙ Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico; ∙ Mensurar sinais vitais (peso, altura); ∙ Manter o paciente em jejum por pelo menos 12 horas; ∙ Aconselhar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia, caso haja retirar adornos; ∙ A tricotomia deve ser feita duas horas antes da cirurgia; ∙ O paciente deve informar ao médico sobre seu histórico de saúde e descontinuar todas as medicações anti-inflamatórias e anticoagulantes, pelo menos uma semana antes da cirurgia. Pós-Operatório Imediato: ∙ Inspecionar o paciente enquanto avalia o padrão respiratório e instalar o sensor para verificar a saturação de oxigênio, os eletrodos para monitorar o

eletrocardiograma e aparelho para verificar pressão arterial; ∙ O paciente é assistido intensivamente por um auxiliar/técnico de enfermagem e o anestesiologista, até que se encontre consciente com suas funções motoras, sensitivas e sinais vitais retorne aos níveis pré-operatório; ∙ Manter decúbito lateral afim de evitar o sufocamento por obstrução das vias aéreas; ∙ E caso de hipersecreção ou vômito, se indicado manter a cabeceira elevada 15/30° e aspirar VAS; ∙ Verificar sinais vitais a cada 15 minutos na primeira hora, caso se apresente estável, a cada 30 minutos na segunda hora e a partir daí de 1 em 1 hora, afim de identificar sinais e sintomas precocemente evitando complicações sistêmicas e neurológicas; ∙ Reunir informações gerais, de reposição de líquidos e débito urinário e gástrico, medicamentos administrados; ∙ Avaliar os curativos, cateteres e drenos e iniciar a avaliação sistemática do paciente, afim de diagnosticar riscos reais, potenciais ou síndromes no período de recuperação; ∙ Observar e anotar todos os dados identificados, com ou sem sinal de alarme; ∙ Conhecer qual anestésico usado e seu mecanismo de ação. Pós-Operatório Mediato: ∙ Confirmar o diagnóstico inicial, qual tipo de cirurgia foi realizada, histórico médico precedente e alergias, realizar novo exame físico, avaliação da ferida cirúrgica, afim de identificar melhora, piora ou possíveis complicações no paciente; ∙ Avalia-se nível de saturação de oxigênio no sangue, afim de prevenir complicações e alterações neurológica ∙ Trocar curativo, a primeira troca se faz 24/48hs ou sempre que necessário, o indicado é o compressivo, afim de prevenir infecções e para avaliação do local quanto a cicatrização, cor, odor, secreção e prevenir sangramento, etc. ∙ Avalia-se frequência e regularidade do pulso, padrão respiratório, ouvir o paciente e a família, esclarecer dúvidas, retirar pontos, 6/7 dias de pós operatório, caso não tenha infecções ou complicações da FO. No mediato, o enfermeiro a partir dos cuidados realizados, evolução do

CONCLUSÃO

Conclui-se, por meio do seguinte trabalho, que a necessidade de um estudo amplo e detalhado é essencial para o trabalho do técnico em enfermagem em meio ao bloco cirúrgico, visto que as cirurgias abrangem de diversas complexidades e especificidades, o qual é dever do profissional da saúde atuante tomar por posse de conhecimento. Ademais, reconhece-se que além da craniotomia e da colectomia citadas, há uma variedade de outras cirurgias que transcendem o bloco cirúrgico e, diante disso, procurar e estudar as informações básicas e essências para a boa decorrência das mesmas é fundamental para garantir tanto a segurança ao paciente, quando diminuir riscos a cirurgia e as profissionais nelas envolvidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.minhavida.com.br/saude/tratamento/3305-colectomia https://profluizcarneiro.com.br/colectomia-o-que-e-e-quando-realizar-a-cirurgia/ https://posenfermagemdevalor.com.br/cuidados-de-enfermagem-no-pos- operatorio/ https://www.tuasaude.com/craniotomia/ https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-santo-amaro/clinica-cirurgica-i/trabalho-o que-e-craniotomia-quando-e-indicada-quais-os-cuidados-pre-intra-e-pos-operatorios/