

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Fiz esse mapa para uma prova com consulta que ocorreu na faculdade, da matéria fundamentos de psicologia comportamental.
Tipologia: Esquemas
1 / 2
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Este texto analisa a questão da privacidade e subjetividade no behaviorismo radical, especialmente na Psicologia Clínica. Ele investiga se eventos privados, como pensamentos e sentimentos, são causas do comportamento. O autor explora duas abordagens: uma que reintegra fenômenos mentais no domínio público, e outra que examina como acessar eventos privados. Argumenta-se que perguntas sobre a causalidade dos eventos privados pressupõem uma visão mecanicista e dualista da Psicologia, incompatível com o behaviorismo radical. O texto esclarece que no behaviorismo radical, conceitos como causalidade referem-se a relações funcionais entre eventos, não há um modelo tradicional de causa e efeito. Além disso, aborda a visão de Skinner sobre eventos privados, contrastando com o mentalismo e o behaviorismo metodológico. Enquanto o behaviorismo metodológico negligenciou eventos privados por não serem observáveis, o behaviorismo radical reconhece sua existência em relação aos eventos públicos, embora a dificuldade em acessá-los seja uma questão epistemológica, não ontológica. O texto também explora as implicações do mentalismo na compreensão do behaviorismo radical em relação aos eventos privados. O autor explora a visão de Skinner sobre a mente, destacando que o behaviorismo radical não nega sua existência, mas questiona a ideia de uma mente inacessível e imaterial. Skinner sugere entender a mente analisando como as pessoas usam termos mentais e propõe trazer fenômenos mentais para o domínio público. Ele critica abordagens que internalizam processos comportamentais, argumentando que eventos mentais podem ser descritos em termos de comportamento. Skinner questiona a natureza dos eventos mentais, sugerindo que o que é observado pela introspecção são eventos corporais. Ele levanta preocupações metodológicas, argumentando que uma ciência baseada em explicações mentalistas não permite o controle do comportamento. Em resumo, Skinner propõe analisar a mente através de seus usos linguísticos e trazer fenômenos mentais para o domínio público.
Skinner, através de sua abordagem operante do comportamento, analisa eventos mentais, como a vontade, em termos comportamentais. Ele exemplifica como a vontade é interpretada na análise comportamental, destacando que a explicação comportamental não necessita recorrer à vontade como causa, mas sim às contingências ambientais que moldam o comportamento. Skinner contrasta essa visão com a interpretação mecanicista que atribui a estados mentais uma influência direta sobre o comportamento. Ao trazer a análise dos fenômenos mentais para o domínio público, Skinner reorganiza a "cadeia causal", destacando o ambiente como iniciador da causalidade, e não a mente. Ele argumenta que os fenômenos mentais perdem seu papel causal, enquanto os eventos privados se tornam objeto de explicação assim como os comportamentos públicos. Com isso, o foco da Psicologia passa do estudo da mente para o estudo do comportamento, com base em variáveis ambientais observáveis. Gabriela Alves, 5° Período Psicologia.
4. Natureza do Conhecimento : O conhecimento, incluindo o autoconhecimento, é construído e limitado pelas práticas sociais da comunidade verbal. O pragmatismo skinneriano enfatiza a utilidade do conhecimento em gerar ação eficaz, em vez de se preocupar com a verdade absoluta.
Gabriela Alves, 5° Período Psicologia.
A distinção entre eventos públicos e privados, assim como entre interno e externo, é fundamental na abordagem de Skinner. Eventos privados são acessíveis apenas ao próprio sujeito, como sensações, sentimentos e estados corporais, enquanto os públicos podem ser observados por mais de uma pessoa. Skinner destaca que a análise behaviorista radical se concentra nos eventos privados acessíveis à introspecção, enquanto os públicos são objeto de observação direta. Skinner propõe que o autoconhecimento seja mediado pela comunidade verbal, através da qual os indivíduos aprendem a descrever eventos privados. Ele descreve procedimentos pelos quais a comunidade ensina a descrever eventos privados, como o uso de acompanhantes públicos, respostas colaterais públicas, metáforas e autômatos. Embora limitado, o autoconhecimento é útil tanto para o indivíduo quanto para a comunidade verbal, permitindo inferências sobre antecedentes do comportamento e facilitando o autocontrole. Skinner enfatiza que o autoconhecimento é construído socialmente, sendo essencialmente verbal. Assim, toda forma de conhecimento, incluindo o autoconhecimento, é mediada pela linguagem e pela interação social. Esse texto fornece uma visão detalhada e densa sobre a abordagem do behaviorismo radical em relação aos eventos privados, como pensamentos, emoções e sensações. Vamos resumir os principais pontos: Fisicalismo e Contextualismo : Skinner adotou o fisicalismo como uma concepção epistemológica e ontológica, afirmando que os eventos mentais não podem causar comportamento, pois o comportamento é necessariamente uma interação física entre um organismo e seu ambiente. O contextualismo, uma forma de pragmatismo, também é discutido como uma abordagem importante na epistemologia do behaviorismo radical.
Papel do Corpo : Skinner destaca a importância do corpo na análise do comportamento, considerando os eventos privados como condições corporais que podem influenciar o comportamento.
Predição e Controle : O behaviorismo radical visa não apenas a predição, mas também o controle do comportamento. Esse controle é alcançado através da manipulação das variáveis ambientais, sendo mais acessíveis e relevantes à intervenção.
6. Macro e Microanálise : Em uma análise macro ou molar, os eventos privados não explicam o comportamento, mas são explicados pelos processos ambientais de variação e seleção. No entanto, em uma análise micro ou molecular, os estímulos privados podem assumir função de variável independente e controlar certas respostas sob contingências especiais. Esses pontos resumem as principais ideias apresentadas no texto sobre a abordagem do behaviorismo radical em relação aos eventos privados.