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Este manual de segurança para laboratórios da pucrs, revisado em 2013, fornece diretrizes abrangentes para a segurança em ambientes laboratoriais. Diversos aspectos, desde o uso adequado de equipamentos de proteção individual (epis) e coletiva (epcs) até o descarte correto de resíduos químicos e a gestão de riscos em caso de acidentes.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
“O risco de acidentes é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo.”
Cristina Maria dos Santos Sad
Este manual não tem a pretensão de esgotar todos os aspectos e riscos relacionados
à segurança de um laboratório. Caso alguma prática não esteja aqui contemplada, a
omissão não poderá ser usada como justificativa para isenção da responsabilidade.
A gerência e comunicação dos riscos em laboratório é de responsabilidade de to-
dos, conforme Figura 1.
Figura 1
DIREÇÃO DE CURSO Garantir o cumprimento das normas de saúde, meio ambiente e segurança em conjunto com o SESMT, CAPLab e CGA.
COORDENADORES DE LABORATÓRIOS Fiscalizar constantemente o ambiente de trabalho e promover boas práticas de segurança, saúde e meio ambiente.
CAPLAB Propor políticas que promovam boas práticas e condições de segurança nos laboratórios da PUCRS. Apoiar ao SESMT.
SESMT Inspecionar laboratórios. Sugerir adequações e melhorias. Apoiar os coordenadores de laboratórios na definição de EPIs e EPCs. Investigar e analisar ocorrências. Ministrar treinamentos.
ALUNO, BOLSISTA E ESTAGIÁRIO Reconhecer os riscos e recomendações de segurança relacionadas ao laboratório onde atuará. Deve responsabilizar-se pelos danos pessoais e materiais provocados pelo desrespeito às normas de segurança.
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS Identificar, minimizar e informar os riscos e perigos do seu trabalho de pesquisa ou aulas práticas a todos os envolvidos na atividade.
Atribuições dos diversos segmentos da Universidade.
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CAPLab – Comissão de Acompanhamento de Práticas de Laboratório
CGA – Comitê de Gestão Ambiental
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental do RS
FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
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Quadro 1: Resumo de riscos ambientais.
Físico Químico Biológico Ergonômico Acidente Ruído Poeira Vírus Esforço físico intenso
Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte manual de peso
Máquinas e equipamentos sem proteção Radiações Ionizantes
Névoas Protozoários Exigência de postura inadequada
Ferramentas inadequadas ou defeituosas Radiações Não Ionizantes
Neblina Fungos Controle rígido de produtividade
Iluminação inadequada
Frio Gases Parasitos Imposição de ritmos excessivos
Eletricidade
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e noturno
Probabilidade de incêndio ou explosão Pressões Anormais
Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral
Armazenamento inadequado
Umidade - - Monotonia e repetitividade
Animais peçonhentos
Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes
Fonte: Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994
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Respeitar a sinalização existente nos laboratórios e saber identificar, através dos símbolos, os riscos existentes é fundamental para evitar acidentes e doenças nos ambientes de trabalho.
Quadro 2: Símbolos utilizados em laboratórios.
Símbolo de Segurança
Descrição Símbolo de Segurança
Descrição
Risco biológico Presença de resíduosinfectantes
Radiação ionizante Substância tóxica
Substância explosiva Substância inflamável
Oxidante/ Peróxido orgânico Substância irritante
Substância corrosiva Substância nociva
Perigoso para o meio ambiente Gás sob pressão
Radiação laser
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Figura 4 Pipetagem correta
Figura 5 Introdução da pipeta na pera de sucção
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Figura 6 Caixa coletora de ma- teriais perfurocortantes
Figura 7 Transporte de material
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EPIs são equipamentos de uso obrigatório destinados à proteção individual.
A solicitação desses equipamentos deve ser feita pelo Coordenador do Laboratório
ao SESMT da PUCRS.
Acompanhe, a seguir, as orientações gerais sobre os EPIs em laboratórios:
Quando usar: Sempre que trabalhar no laboratório.
Visa proteger os olhos da projeção de partículas sóli-
das e líquidas.
Higienização: Água e sabão neutro.
Critério para substituição: Sempre que avariar, ou
quando for necessário.
Quando usar: No trabalho com produtos químicos vo-
láteis, para proteger-se dos vapores.
Higienização: Água e sabão neutro.
Critério para substituição: Sempre que avariar, ou
quando for necessário.
Figura 8 Óculos de proteção
Figura 9 Óculos de proteção ampla visão
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Quando usar: Sobre óculos de grau, para proteção contra partículas sólidas e líquidas.
Higienização: Água e sabão neutro.
Critério para substituição: Sempre que avariar, ou quando for necessário.
Quando usar: Na operação de equipamentos ruidosos, como mixers (misturadores), por exemplo.
Higienização: Água e sabão neutro.
Critério para substituição: Trimestralmente, ou quando avariar.
Quando usar: No manuseio de materiais aquecidos ou resfriados, como estufas, autoclaves, fornos e ultrafreezers.
Higienização: Água e sabão neutro. Higienizar com fre- quência a parte externa.
Critério para substituição: Sempre que avariar.
Quando usar: No manuseio de amostras e em proce- dimentos com produtos químicos, inclusive no preparo de soluções.
Higienização: Não deve ser higienizada.
Critério para substituição: Descartável.
Figura 10 Óculos de proteção
Figura 11 Protetor auricular tipo plug
Figura 12 Luvas de proteção térmica
Figura 13 Luvas nitrílicas para procedimentos
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Quando usar: Para proteção respiratória durante a ma- nipulação de produtos químicos e em processos que podem gerar poeira.
Higienização: Sem manutenção. Para aumentar sua vida útil, quando não estiver em uso, deve ser guarda- do em um saco plástico.
Quando usar: Para proteção contra aerodispersóides biológicos, inclusive tuberculose.
Higienização: Sem manutenção. Para aumentar sua vida útil, quando não estiver em uso, deve ser guarda- do em um saco plástico.
Quando usar: Para proteção contra aerodispersóides biológicos, inclusive tuberculose.
Higienização: Sem manutenção. Para aumentar sua vida útil, quando não estiver em uso, deve ser guarda- do em um saco plástico.
Quando usar: Em casos específicos, com exposição a produtos químicos voláteis, conforme orientação do SESMT. Antes do uso, deve ser realizado o teste de vedação pelo SESMT.
Higienização: Água e sabão neutro (sempre retirar os cartuchos antes da higienização).
Critério para substituição: Sempre que avariar.
Figura 18 Respirador PFF
Figura 19 Respirador PFF
Figura 20 Respirador N
Figura 21 Respirador facial inteiro
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Quando usar: Para proteção respiratória durante a ma- nipulação de produtos químicos voláteis.
Antes do uso, deve ser realizado o teste de vedação pelo SESMT.
Higienização: Água e sabão neutro (sempre retirar os cartuchos antes da higienização).
Critério para substituição: Sempre que avariar.
Quando usar: Acoplado ao respirador semifacial ou fa- cial inteiro, para proteção respiratória durante a mani- pulação de produtos químicos voláteis. Cada cartucho é específico para um grupo de produtos; consulte o coordenador do seu laboratório e o SESMT para ve- rificar o tipo de cartucho indicado para sua atividade.
Higienização: Sem manutenção.
Critério para substituição: Sempre que for detectado cheiro do contaminante, ou quando perceber dificul- dade de respirar. Para aumentar sua vida útil, quando não estiver em uso, deve ser guardado em um saco plástico.
Quando usar: Em todas as atividades no interior do laboratório. Deve ser confeccionado em tecido com pelo menos 67% algodão, as mangas devem ser lon- gas, com punhos e fechamento com velcro ou botões de pressão, para facilitar a abertura em situação de emergência.
Figura 22 Respirador semifacial com manutenção
Figura 23 Cartucho químico
Figura 24 Jaleco
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