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MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERAÇÃO MACH 9, Esquemas de Diagnóstico

MANUAIS DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACH 9

Tipologia: Esquemas

2020
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 14/11/2022

vinicius-monteiro-83
vinicius-monteiro-83 🇧🇷

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R69001D - MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO MACH9 1
PARTE 1
INSTRUÇÕES DE
PROGRAMAÇÃO
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PARTE 1

INSTRUÇÕES DE

PROGRAMAÇÃO

X-

2 o^ QUADRANTE 1 o^ QUADRANTE

3 o^ QUADRANTE 4 o^ QUADRANTE

TORRE TRASEIRA

Z- Z +

X-

3 o^ QUADRANTE 4 o^ QUADRANTE

2 o^ QUADRANTE 1 o^ QUADRANTE

TORRE DIANTEIRA

Observação:

O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser programada é dado pelo

quadrante, onde a ferramenta está situada:

X +

Z - Z +

X +

MOVIMENT O

COORDENADAS

AB SOLUTA S

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO:

20 10 x 45o D

C

E

B

A

B

C

E D

Ø

Ø

ORIGEM (X0, Z0) (^) ORIGEM (X0, Z0)

Z ( + ) Z ( + )

X X

PA RT ID A M E T A E I X O

D E P A R A X Z

A B 3 0 3 0

B C 5 0 2 0

C D 8 0 2 0

D E 8 0 0

1.1. SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS

Neste sistema, a origem é estabelecida em função da peça a ser executada, ou

seja, podemos estabelecê-la em qualquer ponto do espaço para facilidade de

programação. Este processo é denominado “Zero Flutuante”.

Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0, Z0. O

ponto X0 é definido pela linha de centro do eixo-árvore. O ponto Z0 é definido por

qualquer linha perpendicular à linha de centro do eixo-árvore.

Durante a programação, normalmente a origem (X0, Z0) é pré-estabelecida no

fundo da peça (encosto das castanhas) ou na face da peça , conforme ilustração

abaixo:

2 TIPOS DE FUNÇÃO

2.1.FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO:

Função X: Eixo Transversal

Formato: X +- 4.4 (Milímetro) X +- 3.5 (Polegada)

Função Z: Eixo Longitudinal

Formato: Z +- 4.4 (Milímetro) Z +- 3.5 (Polegada)

Com o auxílio destas funções pode-se descrever a dimensão da peça a ser usinada, onde o diâmetro estará definido pelo eixo X (transversal) e o comprimento pelo eixo Z

(longitudinal).

2.2. FUNÇÕES ESPECIAIS:

Função N:

Aplicação: Número sequencial de blocos.

Cada bloco de informação é identificado pela função “N”, seguida de até 4 dígitos.

As Funções “N” são, geralmente, ignoradas pelo comando, exceto quando utilizadas

para desvio incondicional (função H) e procura de blocos.

Se usada, esta função deveria ser incrementada com valor de 5 em 5 ou de 10 em 10, por exemplo, para deixar espaço para possíveis modificações no programa, e deve ser programada no início do bloco.

Exemplo: N50 G X130. Z140.#

Função: Barra (/)

Aplicação: Eliminar a execução de blocos.

Utilizamos a Função Barra (/) quando for necessário inibir a execução de blocos no programa, sem alterar a programação.

Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opção INIBE BLOCOS, na página

Referência de Trabalho.

Caso a opção Inibe Blocos não seja selecionada, o comando executará os blocos normalmente, inclusive os que contiverem o caracter “/”.

Função: H

Aplicação: Desvio incondicional.

A função “H” executa desvios incondicionais no programa e deve ser programada em bloco separado.

Esta função deve ser usada em programas contendo números sequenciais “N”, pois o desvio ocorre para um determinado bloco que contenha uma sequência, onde “N” tem

um valor exatamente igual ao valor de “H”.

Este desvio deve ser executado somente no mesmo programa, não podendo utilizar- se de outro sub-programa.

EXEMPLO: N00;...PEÇA.EXERCÍCIO.#

N05 G99#

H 7 0

N30 T1111;.BROCA.#

N35 G54#

N40 G X160. Z150.#

N70 T1212;.DESB.INTERNO.#

Função: T

Aplicação: Seleção de ferramentas e corretores.

A Função T é usada para selecionar as ferramentas na torre informando para a máquina o seu zeramento (PRE-SET), raio do inserto, sentido de corte e corretores.

É composta de 4 dígitos, onde os dois primeiros definem à máquina qual ferramenta

iremos trabalhar e os dois últimos o corretor que será utilizado para a correção das

medidas e desgaste do inserto.

No CNC ROMI temos possibilidade de utilizar até 28 ferramentas e 28 corretores,

sendo o limite de ferramentas estipulado para cada modelo de máquina.

Exemplo: T 1 3 1 3 Dimensões Corretores

Obs.: O giro da torre e o movimento dos carros não podem estar em um mesmo

bloco. Dois blocos serão necessários, um para o movimento dos carros e outro para o

giro da torre.

4. INFORMAÇÕES SOBRE A PROGRAMAÇÃO:

Neste comando, pode-se programar diretamente ou através de periféricos (leitora de

fitas, micro computadores, etc), nas Normas EIA e ASC-II (ISO).

Todo programa é constituído de blocos de informações que contém sempre um

código “EOB” (End Of Block) no final de cada bloco, representado pelo sinal “#”.

Um bloco pode conter no máximo 64 caracteres incluindo o próprio “#”.

O Comando executa as funções na ordem correta, independentemente da ordem que

aparecem escritas dentro do bloco.

Se na programação não houver nenhum valor numérico escrito após a letra da função,

o comando assume o valor “Zero”.

Somente uma função de cada tipo é permitida por bloco.

Os valores negativos (-) devem ser sempre precedidos do sinal, o que não ocorre para

os dados positivos.

Todas as funções definidas co-direcionalmente ao eixo “X” exprimem seus valores

em diâmetro.

No início de um comentário deve-se colocar o caracter ponto e vírgula (;), visto que

o comentário é usado para o controle de programas, documentação e também serve como

mensagem ao operador.

O comentário pode conter qualquer caracter, exceto algumas funções miscelâneas

de parada ou fim de programa (M01, M02, M30, M00). Estas mensagens são ignoradas

pelo comando durante a sua execução, mas são úteis para prover o operador de

informações, no início e em blocos com paradas do ciclo de usinagem.

Um comentário pode abranger um bloco inteiro.

Exemplos: ;Peça_N4320 #

N50 T0202;Acabamento_Externo #

N180 M00;Virar_Peça #

N250 M02; Fim_De_Programa #

5. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS: "G"

Aplicação: Este grupo de funções definem à máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação.

As funções podem ser MODAIS ou NÃO MODAIS.

MODAIS: Funções que uma vez programadas permanecem na memória do comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra função ou a mesma.

NÃO MODAIS: Funções que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.

5.1. FUNÇÃO: G

Aplicação: Posicionamento rápido.

Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço disponível para cada modelo de máquina.

A função G0 é Modal e cancela as funções G1, G2, G3, e G73.

5.2. FUNÇÃO: G

Aplicação: Interpolação linear com avanço programável.

Com esta função obtem-se movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado através de coordenadas e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.

Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avanço em mm/rotação, mas este também pode ser utilizado em mm/min.

O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a operação a ser executada.

A função G1 é Modal e cancela as funções G0, G2, G3 e G73.

5.3 - FUNÇÃO: G2 E G

Aplicação: Interpolação circular.

Tanto G2 como G3 executam operações de usinagem de arcos pré-definidos através de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos.

Na programação de um arco deve-se observar as seguintes regras:

O ponto de partida do arco é a posição de início da ferramenta.

Programa-se o sentido de interpolação circular (horária ou anti-horária), através dos códigos G2 ou G3.

Juntamente com o sentido do arco programa-se as coordenadas do ponto final do arco em X e Z, as funções I e K (coordenadas para o centro do arco), ou então, a função R (valor do raio).

O sentido de execução da usinagem do arco define se este é horário ou anti-horário, conforme os quadros abaixo:

G02 (HORÁRIO)

G03 (ANTI-HORÁRIO)

X +

TORRE TRASEIRA (Quadrante Positivo)

G03 (HORÁRIO)

G 0 2 (ANTI-HORÁRIO)

X +

TORRE DIANTEIRA (Quadrante Positivo)

Observação:

No caso de termos ferramentas trabalhando em quadrantes diferentes, no eixo

transversal (quadrante negativo), deveremos inverter o código de interpolação circular (G e G3) em relação ao sentido de deslocamento da ferramenta.

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO

N30 G X21. Z81.#

N40 G1 Z80. F.25#

N50 X24. Z78.5#

N60 Z50.#

N70 G2 X44. Z40. R10.#

ou N70 G2 X44. Z40. I44. K50.# N80 X50. Z25.# N90 X74.# N100 G3 X80. Z22. R3.# ou N100 G3 X80. Z22. I74. K22.# N110 Z#

Importante:

Antes da execução do bloco contendo a interpolação circular o comando verifica automaticamente o arco e, se for geometricamente impossível a execução, o comando pára, mostrando a mensagem: “G02/G03 - DEF.ILEGAL”

As Funções G2 e G3 não são Modais, cancelam a função G0 e autorizam o código G1 para movimentos subsequentes.

5.4. FUNÇÃO: G

Aplicação: Tempo de permanência

Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um determinado tempo de permanência da mesma. A função G4 executa uma permanência, cuja duração é definida por um valor “D” associado, que define o tempo em segundos.

Na primeira vez que um bloco com G4 aparece no programa, a função “D” deve ser incluída no bloco.

Os novos tempos usados nos blocos seguintes e que tiverem o mesmo valor da Função “D”, podem ser requeridos apenas com a programação da Função G4.

Durante o tempo de parada, o comando mostra ao operador na página de status, o tempo decrescente.

Nota:

Quando o parâmetro “D” é usado para outro propósito, como por exemplo com G37, será modificado qualquer tempo de permanência armazenado anteriormente. Por esta razão será necessário restabelecer o tempo cancelado.

1,5x45o

2 5 1 5

8 0

R 3 R 1 0

Ø 2 4

Ø 5 0 Ø 8 0

5.6. FUNÇÃO: G

Aplicação: Programação em diâmetro

Esta função define que o valor dimensional associado ao eixo X é em diâmetro, e aplica-se aos códigos de programação X, I e U.

A Função G20 é um comando Modal e já encontra-se ativa quando ligamos a máquina, caso necessário acioná-la deverá ser programada em um bloco separado, antes de qualquer movimento relativo à programação em diâmetro.

Cancela a Função G21 (programação em raio).

Pode-se verificar na página de “Status” a função comandada em destaque.

5.7. FUNÇÃO: G

Aplicação: Programação em raio

Esta função define que o valor dimensional associado ao eixo X é em Raio e aplica- se aos códigos de programação X, I e U.

A Função G21 é um comando modal e deve ser programada em um bloco separado, antes de qualquer movimento relativo à programação em Raio.

Cancela a Função G20 e será mostrada na página de “Status” em destaque.

5.8. FUNÇÃO: G

A função G33 abre roscas nos eixos X e ou Z, em que cada profundidade é programada em bloco separado.

Há possibilidade de abrir-se roscas em diâmetros internos e externos, paralelas e cônicas, simples ou de múltiplas entradas, obtidas, se necessário, por funções opcionais programadas no mesmo bloco da função G33.

Deve-se programar um bloco de G33 para cada passada de rosca.

O retorno da ferramenta e o posicionamento para uma nova passada devem ser programados em blocos separados e subsequentes contidos de avanço rápido (G00).

Importante: Em ciclo de roscamento, deve-se programar rotação fixa (G97).

A Função G33 é Modal e requer:

G33 Z K (X) (I) (A) #, onde:

Z = Coordenada do ponto final da rosca no eixo longitudinal K = Passo da rosca no eixo longitudinal (X) = Coordenada do ponto final da rosca no eixo transversal (normalmente usado para rosca cônica) (I) = Incremento no eixo transversal por passo (normalmente usado para rosca cônica) ou passo para rosca na face. (A) = Abertura angular entre as entradas da rosca.

Z(+) Z(+)

Z ( + ) Z(+)

X ( + )

X ( + ) X ( + )

K

K

I

K I K

K

X ( + )

5.9. FUNÇÃO: G

Aplicação: Ciclo de roscamento automático

Com esta função poderemos abrir roscas em diâmetros externos e internos, roscas paralelas e cônicas, simples ou de múltiplas entradas com apenas um bloco de informação, sendo que o comando fará o cálculo de quantas passadas forem necessárias, mantendo sempre o mesmo volume de cavaco retirado no primeiro passe.

A função G37 não é Modal e requer:

G37 X Z (I) K D E (A) (B) (W) (U) (L)

onde:

X = Diâmetro final de roscamento (absoluto)

Z = Posição final do comprimento da rosca (absoluto)

I = Incremento no eixo X, por passo, para rosca cônica (diâmetro)

Obs.: No caso de rosca cônica interna, o valor da função “I” deverá ser negativo.

K = Passo da rosca (incremental)

A = Abertura angular entre as entradas da rosca (graus)

B = Ângulo de alimentação para roscamento (graus)

Obs.: Valor programado = ângulo do inserto.

D = Profundidade para a primeira passada

D

H

Numero de passes H = altura do filete no diâmetro

E = Distância de aproximação para início do roscamento (incremental)

E = Diâmetro posicionado - diâmetro externo (usinagem externa)

E = Diâmetro da crista - diâmetro posicionado (usinagem interna)

W = Parâmetro para ângulo de saída de rosca (pull-out)

W 0 —> 0 grau W 1 —> 30 graus W 2 —> 45 graus W 3 —> 60 graus

U = Profundidade do último passe rosca (diâmetro) (incremental) L = Número de repetições do último passe da rosca (acabamento). Importante: Em ciclo de roscamento, deve-se programar rotação fixa (G97).

Constante para GALAXY = 5000 Constante para CENTUR = 3000 Constante para COSMOS = 5000

Obs.: Durante a execução de qualquer função de roscamento, a rotação do eixo árvore não deve ser superior ao valor determinado pela seguinte relação:

RPM max

Cte K