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MANUAL DE NORMAS, ROTINAS E PROTOCOLO DE ..., Provas de Enfermagem

normas, rotinas e protocolos de enfermagem do Estado do Tocantins, protocolo esse, que foi construído ... nas 18 unidades hospitalares sob gestão estadual.

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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MANUAL DE NORMAS,
ROTINAS E PROTOCOLO
DE ENFERMAGEM DO
ESTADO DO TOCANTINS
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MANUAL DE NORMAS,

ROTINAS E PROTOCOLO

DE ENFERMAGEM DO

ESTADO DO TOCANTINS

ELABORADORES

Alessandra Santana Mendonça Alyne Nunes Mota Clarete Martins da Silva Gilvan Pereira da Silva Janaína Araújo Alencar Reis Karita Fernanda de Castilho Karla Ramos Carvalho Karlla de Souza Luz Keila Medeiros Coelho Kelly Cristina de Souza Rabelo Lafaieth Rocha do Carmo Márcia Pessoa de Sousa Noronha Maria Diniz Nunes Maria Vilma Zuzzi Sanches Marlla Santos Michelle Pinto Barros Milene Cardoso Morgana Miridan Paranaguá de Faria Nayara Carvalho Nelma do Socorro Santos Chaves Raquel Marques Soares Santana Roodvanny da Costa Sales Rosângela Irano Suely Alves de Paula Tatiana Peres Santana Porto

COLABORADORES COORDENADORES: Luiza Crartes de Souza Ana Paula de Alcântara Cheyla Regina Rodrigues Silveira Maria da Penha Rosa de Alencar Nelma do Socorro Chaves dos Santos Emília Maria Rodrigues Miranda Damasceno Reis Valdemar Pires de Oliveira Douglas Batista de Paulo Kézia Tavares Barbosa Santana Silvia Oliveira Ferreira Rodrigues Fabiana Lima de Sousa

Aurélio Coelho Miranda Dulcinéia Silveira de Sousa Medeiros Patrícia Delmiro de Sousa Takahagassi Rosimeira Alves Ferreira Klicia de Oliveira Abreu Rita Silva Rocha Rosimeire Pereira Luz Adelaide Milhomem de Souza Neta Luza Crartes de Souza Silva Patrícia Lira Silvax Renato Rodrigues de Oliveira Alane Almeida Quirino Linares Christiane Vasconcelos Oliveira Nágila Bezerra Souza Poliana Rodrigues Costa Allison Barros Santana Patrícia de M. C. Pinheiro Daniel Felipe Rigoli Neila Figueiredo de Brito Wexlane Pereira Dias Batista Amarildo Herbert Tavares Sheila Cristina Teixeira Fonseca Ronan Pereira Costa Nicoly Aguiar Rizia Doany Santos Lima Severino Louzada Jacome Dhonnel Oliveiira da Silva Vera Lúcia Lopes da Silva Gilka Ferreira da Cunha Portes Leane de Souza Barros Elisabeth da Silva Damasceno Luma de Melo Garcia Michelle Cristinne Evangelista Paiva Mayzza Campina Cristiany Barbosa Castro

VERIFICADO E APROVADO Anapaula Miranda de Paula Raquel Marques Soares Santana

COLABORADORES

SUMÁRIO

  • ADMINISTRAÇÃO DE NEBULIZAÇÃO/INALAÇÃO/MICRONEBULIZAÇÃO
  • ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO POR MÁSCARA FACIAL.................................................................................
  • ASPIRAÇÃO DE TUBO ENDOTRAQUEAL
  • ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES
  • INSTALAÇÃO DE OXIMETRIA DE PULSO
  • OXIGENOTERAPIA POR CATETER TIPO ÓCULOS
  • OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL
  • ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ORO E NASOENTÉRICA..............................................................................
  • ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL................................................................................................
  • BALANÇO HÍDRICO...................................................................................................................................................
  • NUTRIÇÃO POR GASTROSTOMIA
  • HIGIENE DO COURO CABELUDO
  • HIGIENE ÍNTIMA FEMININA....................................................................................................................................
  • HIGIENE ÍNTIMA MASCULINA................................................................................................................................
  • HIGIENE OCULAR
  • HIGIENE ORAL............................................................................................................................................................
  • SONDAGEM NASOENTÉRICA
  • SONDAGEM OROENTERAL
  • SONDAGEM NASOGÁSTRICA
  • COLETA DE MATERIAL PARA UROCULTURA
  • LAVAGEM INTESTINAL
  • CURATIVO CATETER VENOSO PERIFÉRICO DE MÉDIA PERMANÊNCIA......................................................
  • CURATIVO DE CATETER VENOSO CENTRAL COM FILME TRANSPARENTE
  • CURATIVO CATETER VENOSO CENTRAL SIMPLES
  • CURATIVO DE INCISÃO CIRÚRGICA LIMPA E SECA..........................................................................................
  • CURATIVO DE PELE NÃO ÍNTEGRA COM TECIDO DE DESVITALIZADO
  • CURATIVO DE PELE NÃO ÍNTEGRA COM TECIDO DE GRANULAÇÃO
  • CURATIVO EM CATETER DE DUPLO LÚMEM (CDL)..........................................................................................
  • CURATIVO EM DRENO DE TÓRAX.........................................................................................................................
  • CURATIVO EM MEMBRO COM ERISIPELA BOLHOSA
  • CURATIVO EM FERIDA CIRÚRGICA, SEM DRENO
  • LIMPEZA DE FERIDAS NEOPLÁSICAS
  • CURATIVO EM CATETER POR DISSECÇÃO VENOSA (FLEBOTOMIA)
  • CURATIVO EM FERIDA OPERATÓRIA LIMPA COM DRENO DE PENROUSE
  • CURATIVO EM FERIDA OPERATÓRIA LIMPA COM DRENO TUBULAR
  • CURATIVO EM GASTROSTOMIA
  • CURATIVO EM LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO
  • CURATIVO EM LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO
  • CURATIVO EM LESÃO POR PRESSÃO NÃO ESTADIÁVEL
  • ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE CURATIVOS
  • CURATIVO EM CATETER VENOSO CENTRAL
  • RETIRADA DE PONTOS
  • CURATIVO EM TRAQUEOSTOMIA
  • REALIZAÇÃO DE CURATIVO DA INSERÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA
  • REALIZAÇÃO DE CURATIVO DE PELE NÃO ÍNTEGRA COM TECIDO DE INFECTADO
  • REALIZAÇÃO DE CURATIVO EM DRENO TUBULAR
  • ELETROCARDIOGRAMA
  • INSERÇÃO DE CATETER VENOSO CENTRAL (CVC)
  • INSTALAÇÃO DE BALÃO INTRA-AÓRTICO
  • RETIRADA DE PONTOS COM CURATIVO
  • DESINFECÇÃO QUÍMICA DE ARTIGOS SEMICRÍTICOS
  • LADOS LAVAGEM, SECAGEM E PREPARO DE ARTIGOS CRÍTICOS E SEMI-CRÍTICOS, CONVENCIONAIS E CANU-
  • MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
  • PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL
  • REANIMAÇÃO CARDÍACA.....................................................................................................................................
  • PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO DE INSTRUMENTAIS E MATERIAIS PARA USO HOSPITALAR
  • PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO E LIBERAÇÃO DE IMPLANTÁVEIS...........................................................
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRAMUSCULAR
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA.........................................................................
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA INTRADÉRMICA
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA NASAL.......................................................................................
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA OCULAR
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA SUBCUTÂNEA
  • ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA SUBLINGUAL
  • COLETA DE AMOSTRA SANGUÍNEA PARA HEMOTRANSFUSÃO
  • NOTIFICAÇÃO DE REAÇÃO TRANSFUSIONAL
  • PUNÇÃO VENOSA
  • TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONETES E HEMODERIVADOS
  • COLOCAÇÃO DE LUVAS ESTÉREIS
  • HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
  • TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR DE PACIENTES
  • ALTA............................................................................................................................................................................
  • ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
  • CUIDADOS NA TROCA DE DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
  • CURATIVO E TROCA DE DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
  • ENCAMINHAMENTOS APÓS ÓBITO.....................................................................................................................
  • LIMPEZA DO RESERVATÓRIO DA INCUBADORA AQUECIDA
  • PRECAUÇÃO DE CONTATO - BÁSICA
  • PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS PARA AEROSSÓIS
  • PRECAUÇÕES DE GOTICULAS PARA ISOLAMENTO........................................................................................
  • TRANSFERÊNCIA E ALTA DE RNS
  • TROCA DO FILTRO DE AR DA INCUBADORA AQUECIDA...............................................................................

8. RESPONSÁVEL(S)

Enfermeiro e Técnico de Enfermagem.

  1. REGISTRO(S) Checagem no prontuário. Registro na SAE
  2. REFERENCIAS BRASIL. Governo do estado do Tocantins. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Atenção e Promoção à Saúde. Manual de normas e rotinas assistenciais dos serviços de enfermagem dos hospi- tais públicos do Tocantins. 2ª Edição -Palmas – Tocantins: Editora Grafset, 2009.

POTTER, Patricia A; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos De Enfermagem. 8ª reimpressão. Rio de Ja- neiro: Elsevier, 2009.

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR/HGP. Manual de recomendações para pre- venção das infecções hospitalares 2011/2013.

ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO POR MÁSCARA FACIAL

1. OBJETIVO

Fornecer oxigênio na concentração adequada às necessidades do paciente sem risco para o mesmo e para o meio ambiente

  1. APLICABILIDADE Este procedimento aplica-se a todos os serviços e setores assistenciais
  2. SIGLAS, TERMOS E DEFINIÇÕES
    • NT - Norma Técnica;
    • N/A - Não se aplica.
  3. MATERIAL UTILIZADO
    • Oxigênio canalizado;
    • 01 fluxômetro para oxigênio;
    • 01 máscara facial de oxigênio;
    • 01 frasco umidificador;
    • 01 intermediário de silicone estéril;
    • 01 frasco de água destilada estéril de 500 ou 250 ml;
    • 01 bandeja de aço inox;
    • 01 par de luvas de procedimentos;
    • 05 unidades de gaze estéril;
    • 01 frasco ampola de soro Fisiológico 0,9% de 10 ml.
    • 02 cotonetes ;
    • 01 impresso para anotação de oxigênio.
  4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
    • Verificar a prescrição do paciente ou a necessidade de oxigênio;
    • Identificar o paciente no prontuário;
  • Apresentar-se ao paciente e/ou acompanhante (se possível);
  • Higienizar as mãos conforme NT Pág.04 do Manual CCIH;
  • Separar e preparar os materiais;
  • Levar o material para a unidade do paciente e colocá-lo sobre a mesinha de cabeceira ou carrinho de curativo;
  • Conectar o fluxômetro à saída de oxigênio. Cuidado com vazamento de oxigênio e observar presen- ça ou a possibilidade de faíscas de materiais elétricos;
  • Nunca usar óleo, graxa, hidrocarbonetos ou deixar materiais orgânicos similares em contato com oxigênio, sob risco de explosão;
  • Encher o macronebulizador com água estéril destilada até 2/3 de sua capacidade. Nunca completar a água do recipiente;
  • Rosquear a tampa do umidificador ao frasco e conectá-lo ao fluxômetro;
  • Conectar uma das extremidades do tubo no frasco e a outra na mascara facial;
  • Ajustar a faixa elástica ou cadarço até que a máscara se encaixe bem e confortavelmente;
  • Colocar o paciente em posição segura e confortável;
  • Abrir a válvula de fluxômetro até produzir vapor de oxigênio;
  • Retirar o acúmulo de água no tubo de extensão ou intermediário de silicone;
  • Higienizar as mãos conforme NT da CCIH;
  • Registrar no prontuário em impresso padronizado a data, a hora do início, do termino e fluxo do oxigênio administrado;
  • Realizar a anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
  1. PERIODICIDADE De acordo com a prescrição médica.
  2. RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES
  • Organizar o material
  • Higienizar caso seja necessário
  • Verificar prescrição médica
  • Fazer limpeza das narinas a cada 8 horas, utilizando luvas de procedimento, 01 cotonete ou gaze e a ampola de SF 0,9%;
  • Desprezar a água do umidificador sempre que estiver abaixo do nível inferior a 1/3 de sua capaci- dade;
  • Trocar o sistema acoplado ao fluxômetro quando houver mau funcionamento, sujidade ou a cada sete dias encaminhá-lo para limpeza e desinfecção;
  • Em caso de suspensão temporária, guardar o cateter devidamente acondicionado e protegido;
  • Se não houver borbulhamento da água no umidificador, checar se o fluxômetro está conectado cor- retamente; se persistir, trocar o frasco umidificador;
  • Observar queixa de dispneia, padrão respiratório, frequência respiratória, sinais de cianose e valor de saturação de oxigênio e comunicar ao médico e ou enfermeiro em caso de intercorrências;

8. RESPONSÁVEL(S)

Técnico de Enfermagem sob a supervisão do Enfermeiro.

  1. REGISTRO(S) Anotação e checagem em prontuário do paciente. Registrar em SAE.

5. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO

  • Higienizar as mãos conforme norma do Manual do SCIH/HGP;
  • Colocar os EPI’S;
  • Realizar a avaliação clinica do paciente: frequência respiratória, esforço e mecânica respiratória, entrada de ar, ausculta, expansibilidade torácica, sinais de desconforto respiratório;
  • Orientar paciente e acompanhante quanto ao procedimento;
  • Reunir todo o material;
  • Posicionar o paciente em posição supina ou semi-fowler, quando possível;
  • Colocar uma compressa estéril sobre o tórax do paciente;
  • Monitorar a saturação de oxigênio e frequência cardíaca durante a aspiração;
  • Adaptar uma das extremidades do látex à fonte de vácuo e a outra à sonda de aspiração mantendo-a no invólucro;
  • Teste o funcionamento adequado do sistema de aspiração;
  • Calçar as luvas de maneira asséptica, designando uma das mãos como estéril e a outra como conta- minada, quando não for possível o auxílio do Técnico de Enfermagem;
  • Aumentar a FIO² até dois dígitos por 3 minutos antes de desconectar o ventilador e realizar o pro- cedimento;
  • Abrir a rede de vácuo;
  • Segurar a sonda estéril com a mão limpa;
  • Desconectar o ventilador mecânico (se necessário) com a mão não dominante e colocar o circuito sobre a compressa estéril;
  • Introduzir a sonda de aspiração suavemente no tubo traqueal ou cânula na fase inspiratória, sem aplicação do vácuo, até que se encontre resistência;
  • Retroceder aproximadamente 0,5cm para evitar risco de reflexo vagal;
  • Aplicar sucção intermitente, enquanto se retira a sonda através de movimentos rotatórios;
  • Limitar o procedimento de 10 a 15 segundos no máximo, idealmente 5 segundos para crianças;
  • Monitorar a saturação de oxigênio e frequência cardíaca durante a aspiração;
  • Reconectar o ventilador (se necessário) e manter restrita observação do paciente durante todo o procedimento;
  • Lavar a sonda de aspiração, tendo o cuidado de não contaminar a mesma;
  • Limpar a sonda com gaze estéril, se necessário;
  • Instilar solução salina se houver secreção espessa, ventilar os pulmões com ambú e realizar o pro- cedimento de aspiração em seguida;
  • Realizar aspiração nasofaríngea e orofaríngea na seguinte ordem: introduzir a sonda alternadamente em cada narina e na boca até a faringe;
  • Remover as secreções do cateter com água estéril;
  • Proteger a extremidade do látex com invólucro estéril;
  • Fechar o vácuo e desprezar a sonda de aspiração e demais materiais utilizados no procedimento;
  • Reavaliar o paciente;
  • Trocar frasco de vácuo e intermediário a cada 24 horas.
  1. PERIODICIDADE Sempre que necessário.
  2. RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES
  • Prevenir complicações respiratórias;
  • Proporcionar uma ventilação eficaz, removendo secreções brônquicas.
  1. RESPONSÁVEL(S) Enfermeiro.

9. REGISTRO(S)

Anotação e checagem em prontuário do paciente.

  1. REFERENCIAS BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Atenção e promoção à Saúde. Manual de protocolos assistenciais dos serviços de enfermagem dos hospitais públicos do Tocantins. 2ª Edição- Palmas- Tocantins: Editora Grafset, 2009.

NETTINA, Sandra M. Práticas De Enfermagem. 9ª edição-Rio de janeiro. Editora Guanabara Koogan,

REIS, Marco Antonio Soares. III Consenso Brasileiro De Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007.

TIMBY, Barbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 10ª Edi- ção-Porto Alegre: Editora Artmed, 2014.

POTTER, Patricia A; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos De Enfermagem. 8ª reimpressão. Rio de Ja- neiro: Elsevier, 2009.

ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES

1. OBJETIVO

  • Manter vias aéreas pérvias, promovendo a ventilação adequada;
  • Diminuir a colonização microbiana oral e evitar a broncoaspiração.
  1. APLICABILIDADE Este procedimento aplica-se a todos os serviços e setores assistenciais
  2. SIGLAS, TERMOS E DEFINIÇÕES
  • EPI’S - Equipamento de Proteção Individual.
  • N/A - Não se aplica.
  1. MATERIAL UTILIZADO Bandeja contendo:
  • Sonda de aspiração estéril de calibre adequado para idade do paciente;
  • Luvas de procedimentos;
  • Gazes;
  • Extensão de látex;
  • Frasco de aspiração conectado á rede de vácuo ou ar comprimido;
  • Frasco contendo água estéril ou soro fisiológico estéril;
  • Aspirador;
  • EPI’S (máscara, gorro, Óculos, avental).
  1. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
  • Higienizar as mãos conforme NT Pág.04 do Manual CCIH/HGP;
  • Colocar os EPI’S;
  • Reunir todo o material;

INSTALAÇÃO DE OXIMETRIA DE PULSO

1. OBJETIVO

Mensurar os níveis de saturação de oxigênio e a frequência do pulso.

  1. APLICABILIDADE Este procedimento aplica-se a todos os serviços e setores assistenciais
  2. SIGLAS, TERMOS E DEFINIÇÕES
    • NT CCIH (Nota Técnica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
    • N/A - Não se aplica.
  3. MATERIAL UTILIZADO
    • 01 oxímetro de pulso com cabo de energia;
    • 01 sensor em sonda de acordo com o paciente: (se pediátrico 10 cm de fita adesiva hipoalérgica ou esparadrapo);
    • 03 bolas de algodão ou 01 pacote de gaze;
    • 01 almotolia com álcool a 70%;
    • 01 caneta;
    • 01 impresso de sinais vitais ou de anotações de enfermagem.
  4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
    • Verificar a prescrição do paciente;
    • Identificar o paciente através do prontuário e identificação no leito;
    • Higienizar as mãos conforme NT 01 CCIH/HGP
    • Separar e preparar os materiais;
    • Levar os materiais para a unidade do paciente;
    • Fazer desinfecção do sensor com algodãoumedecido com Álcool a 70%;
    • Verificar a voltagem do equipamento e conectá-lo à fonte de energia elétrica;
    • Ligar o monitor e determinar os limites do alarme, tanto para saturação de oxigênio alta quanto bai- xa, bem como, para as frequências de pulso altas e baixas, de acordo com a idade, condição física ou clínica, terapêutica e riscos;
    • Confirmar se o sensor está compatível ao monitor;
    • Selecionar a área apropriada para aplicar o sensor com base na circulação periférica e temperatura do membro (dedos das mãos, dos pés e lóbulo da orelha);
    • Determinar a adequação da circulação periférica, avaliando o enchimento capilar, evitando locais com: edemas, lesões cutâneas, hipotermia ou doença vascular periférica;
    • Preparar o sitio selecionado;
    • Fixar o sensor no local escolhido, alinhando o receptor e o emissor de luz- um em oposição ao outro.
    • Em neonatal e pediátrico: Envolver primeiro uma gaze dobrada e depois passar a fita hipoalérgica; Orientar Mãe ou responsável;
    • Conectar o sensor do oxímetro ao aparelho;
    • Certificar se a luz ou a forma da onda refletem a força do pulso, comparando a frequência radial ou apical do cliente com a frequência do oximetro. Quando existir diferença reavaliar a colocação do sensor;
    • Ler o nível de saturação do oxigênio e a frequência de pulso;
    • Mudar o sensor de dedo a cada duas horas se sensor de salto (abre e fecha como pregador de roupa) ou a cada 4 horas se adesivo; deixar o paciente seguro, confortável e a unidade em ordem;
    • Higienizar as mãos conforme NT 01 CCIH/HGP
  • Registrar no prontuário a data, a hora, o local de escolha para colocação do sensor e os valores das leituras realizadas (saturação e frequência);
  • Assinar e carimbar.
  • Diante de níveis alterados, avaliar a condição clínica, verificar se o sensor não se soltou e, conferir se o tipo de sensor está adequado ao biótipo e ao local de escolha. Comunicar ao médico, se persistir.
  1. PERIODICIDADE Conforme necessidade e/ou solicitação do médico ou enfermeiro.
  2. RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES Não se aplica.
  3. RESPONSÁVEL(S) Enfermeiro e Técnico de enfermagem.
  4. REGISTRO(S) Registrar em prontuário e SAE.
  5. REFERENCIAS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Lein.7.498 , de 25 de junho de 1986. Dispões sobre a regu- lamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em http://www.portalcofen. com.br .Acessado em 07/09/15.

POTTER, P. A.&PERRY,A.G. Fundamentos de Enfermagem. 5ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara koogan S.A.2004.

SOBECC. Práticas Recomendadas-SOBEC. Práticas Recomendadas - SOBECC 3ª ed. Revisada e atua- lizada 2005.

TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LE MONE, P. Fundamentos de Enfermagem: A arte e a Ciência do cuidado de enfermagem. 7ª ed.Porto Alegre: Artmed,2007.1592p.

COMISSÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR/HGP. Manual de recomendações para prevenção das in- fecções hospitalares 2011/2013, NT 01.

Realizar anotação no prontuário, assinar e carimbar.

  1. PERIODICIDADE Conforme prescrição médica ou até melhora do quadro do paciente.
  2. RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES Não se aplica.
  3. RESPONSÁVEL(S) Enfermeiro, Técnico de Enfermagem.
  4. REGISTRO(S) Realizar anotações de enfermagem no prontuário do paciente com horário, data e volume por minuto de oxigênio.
  5. REFERENCIAS BRUNNER, L.S; SUDDARTH, D.S. Tratado de Enfermagem Médico - Cirúrgica. 9ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara. Koogan. 2012 V.1, 2,3 e 4.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Lei n.7498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regu- lamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em: http://www.portalcofen. com.br. Acessado em: 31/07/2012.

COMISSÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR/HGP. Manual de recomendações para prevenção das in- fecções hospitalares 2011/2013 , Pág. 04.

BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Atenção e promoção à Saúde. Manual de normas e rotinas assistenciais dos serviços de enfermagem dos hospitais públicos do Tocantins. 2ª Edição – Palmas - Tocantins: Editora Grafset, 2009.

OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL

1. OBJETIVO

Fornecer oxigênio na concentração adequada às necessidades do paciente sem risco para o mesmo e para o meio ambiente.

  1. APLICABILIDADE Este procedimento aplica-se a todos os serviços e setores assistenciais
  2. SIGLAS, TERMOS E DEFINIÇÕES
    • N/A - Não se aplica.
  3. MATERIAL UTILIZADO
    • Cateter nasal (tamanho apropriado ao paciente);
    • Extensão de látex;
    • Esparadrapo ou micropore;
    • Fita adesiva;
  • Umidificador;
  • Água destilada estéril ou SF 0,9%;
  • Gaze;
  • Luvas de procedimento (proteção do servidor).
  1. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
  • Lavar as mãos;
  • Reunir o material;
  • Levar o material para o quarto do paciente;
  • Explicar o procedimento e finalidade ao paciente e/ou acompanhante;
  • Datar o umidificador com fita adesiva;
  • Unir o cateter à extensão de látex e ao umidificador, observar o nível de água destilada ou Soro Fisiológico 0,9%;
  • Abrir a válvula do fluxômetro e manter fluindo um pouco de oxigênio;
  • Calçar luvas;
  • Segurar o cateter com a gaze e introduzir por uma das narinas (após mensurar o cateter do lóbulo da orelha a ponta da narina), delicadamente;
  • Fixar o cateter com esparadrapo sobre a face, nariz ou testa do paciente;
  • Aumentar o número de litros de oxigênio até a quantidade prescrita.
  • Pedir para o paciente respirar pelo nariz a fim de aproveitar totalmente o Oxigênio;
  • Retirar as luvas;
  • Guardar o material após o uso;
  • Lavar as mãos;
  • Anotar no prontuário, com letra legível.
  1. PERIODICIDADE Conforme prescrição médica ou até melhora do quadro do paciente.
  2. RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES
  • Observar o paciente durante o tratamento;
  • Trocar o cateter nasal a cada 24 horas;
  • Utilizar preferencialmente o cateter tipo óculos caso haja na unidade.
  1. RESPONSÁVEL(S) Enfermeiro, Técnico de Enfermagem.
  2. REGISTRO(S) Realizar anotações de enfermagem no prontuário do paciente com horário, data e volume por minuto de oxigênio.
  3. REFERENCIAS POTTER,P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 6ª edição. Volume I. 863p.

BRASIL. Governo do estado do Tocantins. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Atenção e Promoção à Saúde. Manual de normas e rotinas assistenciais dos serviçoes de enfermagem dos hospi- tais públicos do Tocantins. 2ª Edição -Palmas – Tocantins: Editora Grafset, 2009.

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR/HGP. Manual de recomendações para pre- venção das infecções hospitalares 2011/2013 ,Pág 04

  • Colocar o paciente em posição
  • Ajustar o gotejamento ou o fluxo, quando em bomba de infusão, programá-la conforme prescrito;
  • Abrir válvula reguladora e iniciar a dieta;
  • Realizar controle da infusão;
  • Após a interrupção da dieta, desconectar o equipo do frasco e conectá-lo ao da água, deixando fluir por toda sua extensão, lavando o equipo antes de instalar a próxima dieta;
  • Após desconectar o equipo da sonda, fechar a mesma e proteger a extremidade do equipo com a própria tampa;
  • Atenção: Ao prazo de validade identificado no frasco da dieta, antes, durante e após instalação.
  • Deixar o paciente seguro, confortável e a unidade organizada;
  • Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme Manual do CCIH;
  • Anotar, assinar e carimbar.
  1. PERIODICIDADE De acordo com prescrição médica.
  2. RECOMENDAÇÕES E CONSIDERAÇÕES
  • Manter o paciente em decúbito dorsal entre 30º- 40º durante administração da dieta.
  • Em caso de obstrução de sonda, detectar a causa, auscultar e tentar desobstruir, caso contrário re- passar nova sonda, ausculta e solicitar ao médico o pedido de um novo Raio X, para confirmar o posicionamento.
  1. RESPONSÁVEL(S) Técnico de Enfermagem sob supervisão do Enfermeiro.
  2. REGISTRO(S) Realizar a checagem e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente com horário, data e volume infundido.
  3. REFERENCIAS ANVISA – Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Enteral RDC 63/2000. Lei N. 7.498 , de 25 de junho de 1986. Dispões sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Disponível em http://www.portalcofen.com.br. Acessado em: 15/08/16.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN n.º 453/2014. Aprova a Nota Técnica que dispõe sobre a Atuação da Equipe de Enfermagem em Terapia Nutricional. Acessado em: 16/09/15.

COMISSÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR/HGP. Manual de Recomendações para Prevenção das Infecções Hospitalares 2011/2013 , Pág 04.

BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Atenção e promoção à Saúde. Manual de Protocolos Assistenciais dos Serviços de Enfermagem dos Hospitais Públicos do Tocantins. 2ª Edição – Palmas - Tocantins: Editora Grafset, 2009.

ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

1. OBJETIVO

  • Proporcionar suporte energético e nutricional para manter as funções orgânicas e preservar a estru- tura corpórea;
  • Suprir as necessidades de nutricionais do paciente de forma segura e eficiente.
  1. APLICABILIDADE
  • UTI Adulto;
  • UTI Cardiológica;
  • UTI Pediátrica;
  • UCI;
  • UCIN;
  • Unidade de Tratamento de Queimaduras e outros.
  1. SIGLAS, TERMOS E DEFINIÇÕES
  • CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
  • NPT – Nutrição Parenteral Total;
  • NT - Norma de Trabalho;
  • OBS - Observação;
  • N/A - Não se aplica.
  1. MATERIAL UTILIZADO
  • 01 Bandeja de inox limpa e desinfetada;
  • 01 Bomba de infusão;
  • 01 Frasco/ Bolsa de dieta prescrita;
  • Equipo fotossensível de bomba de infusão;
  • 02 Luvas de procedimento;
  • 02 Gazes;
  • 01 Álcool a 70%
  • 01 Fonte de energia para ligar a bomba infusora.
  1. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
  • Verificar a prescrição médica;
  • Solicitar na farmácia a retirada da bolsa de nutrição parenteral da geladeira e mantê-la em ar am- biente;
  • Separar e preparar os materiais necessários;
  • Aguardar a bolsa de nutrição parenteral atingir a temperatura ambiente antes de administrar no paciente;
  • Conferir no rótulo da dieta Parenteral o nome do paciente, número de leito, data, hora da manipula- ção, composição e volume;
  • Verificar integridade da bolsa de dieta parenteral, validade, alterações na coloração ou presença de partículas de precipitação;
  • Confirmar paciente;
  • Apresentar-se e orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
  • Higienizar as mãos conforme Manual da CCIH/HGP 2011-2013 pág. 04;
  • Calçar as luvas de procedimento;
  • Fazer a desinfecção dos conectores do acesso venoso;
  • Verificar e testar se o acesso está pérveo.