Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Patologia das Construções em Estruturas de Concreto Armado, Notas de estudo de Patologia

Este documento fornece um resumo sobre as origens, formas de manifestação, mecanismos de deterioração e métodos de avaliação de estruturas de concreto armado, ajudando profissionais envolvidos em diversas etapas de construção. Além disso, aborda a relação entre durabilidade e desempenho, a importância da prevenção e tratamento de manifestações patológicas, e fatores causadores de falhas.

O que você vai aprender

  • Quais são os fatores causadores das manifestações patológicas em estruturas de concreto armado?
  • Como relacionar conceitos de durabilidade e desempenho em estruturas de concreto armado?
  • Quais são os métodos de avaliação e inspeção de estruturas de concreto armado?
  • Como garantir a qualidade e desempenho de estruturas de concreto armado durante sua vida útil?
  • Como prevenir e tratar manifestações patológicas em estruturas de concreto armado?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Selecao
Selecao 🇧🇷

5

(3)

219 documentos

1 / 76

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Monografia
"MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO"
Autor: Bruno dos Santos Rocha
Orientador: Prof. Adriano de Paula e Silva
Belo Horizonte
Janeiro/2015
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Curso de Especialização em Construção Civil
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Patologia das Construções em Estruturas de Concreto Armado e outras Notas de estudo em PDF para Patologia, somente na Docsity!

Monografia

"MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE

CONCRETO ARMADO"

Autor: Bruno dos Santos Rocha Orientador: Prof. Adriano de Paula e Silva

Belo Horizonte Janeiro/

Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e Construção Curso de Especialização em Construção Civil

ii

Bruno dos Santos Rocha

"MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE

CONCRETO ARMADO"

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Construção Civil da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Ênfase: Gestão e Tecnologia na Construção Civil

Orientador: Prof. Adriano de Paula e Silva

Belo Horizonte Escola de Engenharia da UFMG 2015

iv

AGRADECIMENTOS

Aos professores do Departamento de Materiais de Construção pelos ensinamentos compartilhados durante o curso.

A Luciana por todo o companheirismo e incentivo, sem o qual este trabalho não teria chegado à sua conclusão.

A meus pais pelas oportunidades e possibilidades que me foram oferecidas.

Ao professor Adriano de Paula e Silva, pela orientação, paciência e apoio dados na elaboração deste trabalho.

A todo o Departamento de Manutenção da UFMG, e principalmente ao Diretor Edmilson Januário Santos, por todo o incentivo durante a elaboração deste trabalho.

v

RESUMO

A Patologia das Construções é uma área da engenharia de grande importância e tem como principal objetivo garantir a qualidade e o desempenho das estruturas de concreto armado durante sua vida útil esperada. A grande maioria das estruturas de concreto armado apresenta problemas oriundos de projetos falhos, de seleção incorreta de materiais, de execução e manutenção. Este trabalho tem como objetivo apresentar um resumo conciso sobre as origens, formas de manifestação, mecanismos de deterioração das estruturas de concreto armado e auxiliar a todos os profissionais envolvidos nas diversas etapas de construção de estruturas de concreto armado. A correta avaliação das estruturas e determinação das causas é fundamental para o sucesso das medidas de recuperação/proteção de estruturas.

Palavras-Chave: Concreto armado, patologias, ensaios não destrutivos, ensaios destrutivos.

  • 1 INTRODUÇÃO LISTA DE SÍMBOLOS ..........................................................................................xiii
    • 1.1 Justificativa / Relevância
  • 2 OBJETIVOS
    • 2.1 Geral
    • 2.2 Específicos.................................................................................................
    • 2.3 Desenvolvimento do trabalho
  • 3 PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
    • 3.1 Corrosão das armaduras no interior do concreto
      • 3.1.1 Carbonatação do concreto
      • 3.1.2 Presença de cloretos
      • 3.1.3 Corrosão das armaduras
    • 3.2 Mecanismos de desintegração do concreto.............................................
      • 3.2.1 Ataque de substâncias ácidas
      • 3.2.2 Ataque de sulfatos
      • 3.2.3 Reação álcalis-agregados
      • 3.2.4 Desintegração por ciclo de gelo-degelo
      • 3.2.5 Desgaste do concreto
    • 3.3 Efeitos térmicos
    • 3.4 Efeitos do carregamento
    • 3.5 Falhas de projeto e execução
  • 4 AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO
    • 4.1 Normas e procedimentos para avaliação de estruturas
    • 4.2 Condições de serviço e de exposição
    • 4.3 Investigação visual
    • 4.4 Métodos e ensaios para avaliação do concreto
      • 4.4.1 Resistência à compressão
      • 4.4.2 Resistência de ligação.......................................................................
    • 4.4.3 Potencial eletroquímico vii
    • 4.4.4 Profundidade de carbonatação
    • 4.4.5 Reação álcali-agregado.....................................................................
    • 4.4.6 Presença de cloretos
    • 4.4.7 Determinação da localização de armaduras no interior do concreto.
  • 5 CONCLUSÃO
  • 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1-1 – Relação entre os conceitos de durabilidade do concreto e desempenho. (Fonte: CEB, 1989 – adaptado). ...................................................... 2 Figura 3-1 – Modelo simplificado do processo de corrosão das armaduras no concreto. (Fonte: CEB, 1989 – adaptado). ........................................................... 10 Figura 3-2 – Relação entre a taxa de corrosão das armaduras e o pH do concreto. (Fonte: Emmons, 1994 – adaptado). .................................................................... 11 Figura 3-3 – Processo de carbonatação no concreto armado. (Fonte: Emmons, 1994 – adaptado). ................................................................................................. 13 Figura 3-4 – Profundidade de carbonatação ao longo do tempo para diferentes fatores água/cimento de acordo com o Modelo de Vesikari. (Fonte: próprio autor). .............................................................................................................................. 14 Figura 3-5 – Processo de penetração de íons cloreto no interior do concreto armado. (Fonte: Emmons, 1994 – adaptado). ...................................................... 16 Figura 3-6 – Processo de deterioração em pilar sobre o mar. (Fonte: Aguiar, 2014). .................................................................................................................... 18 Figura 3-7 – Fissura em viga causada pela expansão dos óxidos gerados na corrosão. (Fonte: Aguiar, 2014). ........................................................................... 19 Figura 3-8 – Perda de seção transversal nas armaduras devido à corrosão. (Fonte: Emmons, 1994 – adaptado). .................................................................... 20 Figura 3-9 – Efeitos do ataque de ácidos. (Fonte: CEB, 1989 – adaptado). ........ 22 Figura 3-10 – Efeitos do ataque de sulfatos. (Fonte: CEB, 1989 – adaptado). .... 23 Figura 3-11 – Fissuras causadas pelo ataque de sulfatos. (Fonte: CEB, 1989). .. 24 Figura 3-12 – Microscopia mostrando as fissuras da reação álcali-agregado. (Fonte: Aguiar, 2014). ........................................................................................... 25 Figura 3-13 – Mecanismo de degradação das estruturas por ciclos de gelo- degelo. (Fonte: Emmons, 1994 – adaptado)......................................................... 26 Figura 3-14 – Efeitos da cavitação em estruturas de concreto. (Fonte: Aguiar, 2014). .................................................................................................................... 27 Figura 3-15 – Desgaste superficial em pavimento de concreto. (Fonte: Aguiar, 2014). .................................................................................................................... 28

x

Figura 4-12 – Ensaio de profundidade de carbonatação. (Fonte: Aguiar, 2014).. 55 Figura 4-13 – Desenho esquemático de um ensaio de teor de cloretos. (Fonte: Emmons, 1994). .................................................................................................... 57 Figura 4-14 – Obtenção do perfil de cloretos em diferentes profundidades em uma peça de concreto. (Fonte: Aguiar, 2014). .............................................................. 57 Figura 4-15 – Ensaio de teor de cloretos sendo realizado em laboratório. (Fonte: Aguiar, 2014). ....................................................................................................... 58 Figura 4-16 – Desenho esquemático de ensaio magnético de localização de armaduras e cobrimento. (Fonte: Emmons, 1994). .............................................. 59 Figura 4-17 – Localização de armaduras e determinação de cobrimento através de aparelhos magnéticos. (Fonte: Aguiar, 2014). ................................................. 60

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 3-1 – Distribuição percentual em função das causas que produziram os defeitos nas construções de concreto. (Fonte: Valente, 2008) ............................... 7 Tabela 3-2 – Análise percentual das causas de problemas patológicos em estruturas de concreto. (Fonte: SOUZA; RIPPER, 1998, p. 23) ............................. 7 Tabela 3-2 – Teor máximo de íons cloreto para proteção das armaduras do concreto. (Fonte: NBR 12655:2006) ..................................................................... 17 Tabela 3-3 – Evolução do comportamento do concreto em função da elevação da temperatura ambiente. (Fonte: SOUZA; RIPPER, 1998, p. 74) ............................ 31 Tabela 4-1 – Normas utilizadas na avaliação das estruturas de concreto armado. (Fonte: Emmons, 1994 – adaptado) ..................................................................... 43

xiii

LISTA DE SÍMBOLOS

a/c – fator água/cimento do concreto C 3 A – aluminato tricálcico CaCO 3 – carbonato de cálcio CaCl 2 – cloreto de cálcio CO 2 – dióxido de carbono CP – Cimento Portland Fe 2 O 3 – óxido de ferro Fe(OH) 2 – hidróxido ferroso MPa – Megapascal pH – potencial hidrogeniônico

1 INTRODUÇÃO

Durante anos as normas e regulamentos que tratam do processo de projeto e execução de estruturas de concreto armado mantiveram seu foco somente nos critérios de estabilidade e desempenho em serviço destas estruturas. O objetivo principal destas normas era garantir que as estruturas fossem projetadas e construídas de forma a possuírem resistência mecânica suficiente para suportar os carregamentos atuantes durante sua vida útil além de proporcionar conforto e segurança aos usuários da edificação.

Durante sua vida útil as edificações estão sujeitas à ação de diversos agentes que contribuem para a diminuição de sua resistência. Dessa forma, quando a estrutura de uma edificação apresentava uma queda em seu desempenho, era comum a execução de um reparo que devolvia, ou buscava devolver, esta estrutura à sua condição e resistência original. Esta recuperação era realizada sem o estudo dos motivos que levaram a esta diminuição no desempenho da estrutura e, portanto a solução não tinha como objetivo a correção definitiva do problema.

Com o aumento do número de construções em concreto armado foi possível observar que edificações semelhantes localizadas em uma mesma região, ou mesmo estruturas semelhantes em diferentes regiões, apresentavam necessidades de intervenções estruturais de forma diferenciada ao longo do tempo e que os problemas apresentados eram bastante diversos, tornando-se necessária a aplicação de diferentes técnicas para sua resolução.

No fim dos anos 70, a preocupação em relação à durabilidade inadequada das estruturas de concreto levou a um aumento dos estudos acerca das causas e natureza dos processos de degradação, e ao desenvolvimento de estratégias gerais para lidar com estas situações. Neste contexto o Comité Euro-International du Béton (CEB) formou seus primeiros grupos de estudo que deram origem ao manual Durable Concrete Structures – Design Guide.

O estudo da Patologia das Construções teve grande inspiração na medicina. O engenheiro passou então buscar a origem das manifestações patológicas (diagnosticar os problemas das estruturas), estudar os mecanismos e consequências destas manifestações e com isso prever como o problema evoluiria e qual seria o comportamento da estrutura (elaborar prognósticos), passou a tratar a causa desta manifestação de forma a sanar definitivamente o problema (indicar terapias) e até mesmo a desenvolver sistemas de proteção que impedissem a ocorrência da manifestação (profilaxia das edificações).

O avanço no estudo da Patologia das Construções está possibilitando aos diversos setores envolvidos na construção de edificações a correta atuação na correção dos problemas apresentados pelas estruturas antigas visando estender a vida útil e a servicibilidade destas edificações. Além de demonstrar que a durabilidade das estruturas deve ser tratada por todos estes setores, seja no desenvolvimento dos projetos arquitetônicos e estruturais, na melhoria e escolha dos materiais, processos de execução, fiscalização, procedimentos de manutenção e inspeção das estruturas.

1.1 Justificativa / Relevância

Atualmente o que se observa na grande maioria das estruturas de concreto armado são projetos de baixa qualidade, executados com o mínimo de zelo, controle e sem nenhum critério ou plano de manutenção/conservação. Desta forma, a manutenção destas estruturas representa um problema, seja por questões de segurança ou gastos financeiros excessivos em sua manutenção.

O conhecimento das origens, formas de manifestação e mecanismos de deterioração das estruturas de concreto armado pode possibilitar a todos os envolvidos em seu processo de criação e utilização a tomada de decisões que afetem consideravelmente a vida útil e a qualidade destas estruturas.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Este trabalho tem como objetivo apresentar as origens, formas de manifestação e os mecanismos de deterioração, as principais normas e procedimentos de avaliação do grau de comprometimento, previsão de vida útil e desempenho de estruturas de concreto armado.

2.2 Específicos

 Identificar os principais mecanismos de deterioração de estruturas de concreto armado.  Apresentar os principais procedimentos e normas de avaliação das estruturas.

2.3 Desenvolvimento do trabalho

Dentro do contexto previamente descrito este trabalho será estruturado da seguinte maneira:

No Capitulo 1 – Introdução: apresenta-se a contextualização do estudo das patologias nas estruturas de concreto armado e sua justificativa / relevância.

No Capitulo 2 – Objetivos: apresentam-se os objetivos gerais e específicos deste trabalho.

3 PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

As estruturas de concreto armado podem apresentar manifestações patológicas causadas por diversos motivos e estas manifestações podem apresentar sintomas muito semelhantes mesmo com sua causa sendo de origens diversas. Esta grande variedade de possibilidades de falhas nas estruturas de concreto armado é o que torna o estudo da Patologia das Construções um campo tão complexo da engenharia.

A construção de estruturas de concreto armado, ainda hoje, trata-se de um processo praticamente artesanal, onde as matérias-primas são trazidas ao canteiro de obras e processadas por diversas equipes e profissionais de forma a se obter uma estrutura final de acordo com os projetos. Aliado a isto se verifica ainda a grande quantidade de etapas e profissionais envolvidos no processo de concepção de estruturas de concreto e o grande aumento na complexidade das obras. Todos estes fatores em conjunto são responsáveis pela grande quantidade de problemas encontrados nas obras.

Em sua dissertação VALENTE (2008) apresenta a Tabela 3-1 retirada de um estudo realizado por JEAN BLEVOT (1974) sobre os fatores causadores das manifestações patológicas em estruturas de concreto armado. Estes resultados foram obtidos com base em uma análise dos documentos de 2.979 sinistros existentes nos arquivos do Bureau Securitas e Socotex.

O estudo de Blevot demonstra que as origens das manifestações patológicas que surgem nas estruturas de concreto armado durante sua vida útil são as mais variadas possíveis. Outros estudos mostram ainda que certos tipos de problemas são mais comuns em alguns países que em outros e que certas localidades conseguem evoluir satisfatoriamente algumas áreas do conhecimento sobre as estruturas de concreto armado.

Tabela 3-1 – Distribuição percentual em função das causas que produziram os defeitos nas construções de concreto. (Fonte: Valente, 2008) Tipo de problema (%) Erros de concepção 3, Erros nas hipóteses de cálculo, erros materiais e ausências de estudos 8, Disposições defeituosas em certos elementos ou na transmissão de esforços 2, Falhas resultantes de deformações excessivas 19, Falhas resultantes dos efeitos de variações dimensionais (térmica) 43, Defeitos de execução 16, Fenômenos químicos 4, Causas diversas 1,

A Tabela 3-2 apresenta um estudo de SOUZA e RIPPER (1998) contendo a distribuição das patologias nas estruturas de concreto em diversos estudos realizado pelo mundo. É possível observar que a causa dos problemas patológicos varia em função da localidade analisada.

Tabela 3-2 – Análise percentual das causas de problemas patológicos em estruturas de concreto. (Fonte: SOUZA; RIPPER, 1998, p. 23) CAUSAS DOS PROBLEMAS PATOLÓGICOS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FONTE DE PÉSQUISA Concepção e projeto Materiais Execução Utilização outras^ e Edward Grunau Paulo Helene (1992) 44 18 28 10 D. E. Allen (Canadá) (1979) 55 49 C.S.T.C (Belgica) Verçpza (1991) 46 15 22 17 CEB Boletim 157 (1982) 50 40 10 Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado Verçoza (1991)

18 6 52 24 B.R.E.A.S (Reino Unido) (1972) 58 12 35 11 Bereau Securitas (1972) 88 12 E.N.R (USA) (1968 – 1978) 9 6 75 10 S.I.A (Suiça) (1979) 46 44 10 Dov Kaminetzky (1991) 51 40 16 Jean Blévot (França) (1974) 35 65 LEMIT (Venezuela) (1965 – 1975) 19 5 57 19