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Guias e Dicas
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Práticas para produção de ovos de galinha: coleta, higiene, estocagem e incubação, Resumos de Medicina Veterinária

Práticas recomendadas para a coleta, higiene, estocagem e incubação de ovos de galinha. O texto aborda a importância de manter a eclodibilidade dos ovos, a produção de pintos de boa qualidade e uniformidade, a coleta e higiene do ovo, a importância dos ninhos, a criação de ambientes limpos e saudáveis para as aves, a coleta manual e automatizada, a desinfecção de ovos incubáveis, a estocagem dos ovos, a limpeza das incubadoras e a transferência dos ovos para o nascedouro. O documento também fornece informações sobre a perda de peso dos ovos, o programa de controle de qualidade do incubatório e as recomendações para a transferência dos ovos para o nascedouro.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 23/03/2024

juliana-teixeira-westrup
juliana-teixeira-westrup 🇧🇷

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MANEJO DE OVOS INCUBÁVEIS
• Manter capacidade de eclodibilidade
desde a postura até a incubação.
• Produção de pintos com boa qualidade e
uniformidade.
• Cuidados – não comprometer
desenvolvimento embrionário:
Coleta Desinfecção Resfriamento
Armazenagem Incubação.
Coleta e Higiene do Ovo
• Ovo limpo – eclode melhor
(sujo/contaminado)
• Ninhos tem papel importante.
• Fêmeas preferem: ninhos limpos, cama
seca, pouca luz e isolamento.
• Ave usar, mas longe de contaminação e
fezes.
• Treinar aves para ninhos antes da
produção – poleiros na recria.
• Cama limpa – aves com pés limpos para
entrar no ninho.
Desenho dos ninhos:
2 andares e cada boca atende 4 aves
40cm largura X 30cm profundidade X
30cm altura
Bem ventilado, sem correntes de ar
Não estar a mais de 45cm da cama
Fundo removível
Segurar a cama
• Coleta manual:
Frequência
Desinfetados e resfriados + rápido
possível
Evitar trincas e quebra – fêmeas no
ninho.
6 vezes ao dia (25% do total em uma
coleta).
Bandejas de incubação ou de plástico
(cestas).
Coleta e estocagem de ovos de chão e
sujos – separados.
Ovos sujos não são incubados –
manejados separadamente.
Coleta e Higiene do Ovo
• Durante as coletas – lavar e desinfectar
as mãos entre lotes ou lados do aviário.
• Ovos de cama coletados após ovos de
ninho.
• Coleta automatizada:
5 vezes ao dia.
Ovos no piso – coletas 8 vezes ao dia
(contaminação).
Manter ambiente limpo.
Reduz funcionários.
Manutenção periódica.
• Ovos de cama – evitar:
Poleiros na recria (6 semanas) Poleiros
nos ninhos bem projetados Machos e
fêmeas – maturidade sexual na mesma
época
Distribuição de luz uniforme
Espaço de comedouro por fêmea (15
cm)
Ajuste de peso (programas de luz)
Manejo da porcentagem de
acasalamento.
Excessos de cobertura
Fornece alimento 3 horas após as luzes
acesas – evitar que sejam alimentadas no
momento de maior postura.
Desinfecção de ovos incubáveis
• Antes que esfriem.
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MANEJO DE OVOS INCUBÁVEIS

  • Manter capacidade de eclodibilidade desde a postura até a incubação.
  • Produção de pintos com boa qualidade e uniformidade.
  • Cuidados – não comprometer desenvolvimento embrionário: ➢Coleta ➢Desinfecção ➢Resfriamento ➢Armazenagem ➢Incubação. Coleta e Higiene do Ovo
  • Ovo limpo – eclode melhor (sujo/contaminado)
  • Ninhos tem papel importante.
  • Fêmeas preferem: ninhos limpos, cama seca, pouca luz e isolamento.
  • Ave usar, mas longe de contaminação e fezes.
  • Treinar aves para ninhos antes da produção – poleiros na recria.
  • Cama limpa – aves com pés limpos para entrar no ninho. Desenho dos ninhos: ➢2 andares e cada boca atende 4 aves ➢40cm largura X 30cm profundidade X 30cm altura ➢Bem ventilado, sem correntes de ar ➢Não estar a mais de 45cm da cama ➢Fundo removível ➢Segurar a cama - Coleta manual: ➢Frequência ➢Desinfetados e resfriados + rápido possível ➢Evitar trincas e quebra – fêmeas no ninho. ➢6 vezes ao dia (25% do total em uma coleta). ➢Bandejas de incubação ou de plástico (cestas). ➢Coleta e estocagem de ovos de chão e sujos – separados. ➢Ovos sujos não são incubados – manejados separadamente. Coleta e Higiene do Ovo
  • Durante as coletas – lavar e desinfectar as mãos entre lotes ou lados do aviário.
  • Ovos de cama coletados após ovos de ninho. - Coleta automatizada: ➢5 vezes ao dia. ➢Ovos no piso – coletas 8 vezes ao dia (contaminação). ➢Manter ambiente limpo. ➢Reduz funcionários. ➢Manutenção periódica. - Ovos de cama – evitar: ➢Poleiros na recria (6 semanas) ➢Poleiros nos ninhos bem projetados ➢Machos e fêmeas – maturidade sexual na mesma época ➢Distribuição de luz uniforme ➢Espaço de comedouro por fêmea ( cm) ➢Ajuste de peso (programas de luz) ➢Manejo da porcentagem de acasalamento. ➢Excessos de cobertura ➢Fornece alimento 3 horas após as luzes acesas – evitar que sejam alimentadas no momento de maior postura. Desinfecção de ovos incubáveis
  • Antes que esfriem.
  • Conteúdo contrai – microorganismos na casca são sugados para dentro pelos poros.
  • Fumigação com formalina – preferido. Áreas de estocagem e veículos limpos;
  • Condições de higiene preservadas durante todo o processo de manuseio do ovo;
  • Ovos desinfetados – vulneráveis à contaminação bacteriana e fúngica – depósitos – lavagem e desinfecção;
  • Cascas – não devem ser molhadas após desinfecção – facilita acesso de microorganismos;
  • Uso de desinfetante no sistema de aspersão da sala de ovos – reduz níveis de contaminação;
  • Não deve molhar os ovos. Resfriamento dos ovos
  • No desenvolvimento embrionário – divisão da célula mais lenta em temperatura abaixo de 26°C e cessa aos 21°C.
  • Se a divisão da célula continuar por 5 horas – ovos perdem eclodibilidade – morte embrionária precoce.
  • Resfriados – uniformemente = 20 a 21°C
  • até 4 horas após a coleta.
  • Coletas frequentes = ovos em mesmo estágio de desenvolvimento embrionário (“zero fisiológico”).
  • Perfil de resfriamento para cada sala de ovo.
  • Fichas para controle de temperatura – ajustes. Estocagem dos ovos
  • Temperatura e umidade não se alterem.
  • Boa ventilação entre os ovos – evitar pilhas de bandejas.
  • Ventilação lenta, mas em grande volume
  • muito rápida – pode resfriar.
  • Manter temperatura também durante transporte. Temperaturas homogêmeas durante todo o sistema – ninho até incubadora.
  • Variação mínima de temperatura = 1°C.
  • Depósitos – isolados e impermeabilizados com material de fácil desinfecção.
  • Tamanho para atender necessidade de volume de ovos.
  • Teto do depósito = 1,5 metros acima dos ovos estocados.
  • Temperatura e umidade estáveis. **Incubação
  • Pré-aquecimento:** ➢Sala de adaptação ou pré-aquecimento – antes de serem incubados. ➢Por 6 a 8 horas. ➢23°C. ➢Vantajoso: ✓Melhor movimento de ar entre os ovos. ✓Aumento gradual da temperatura.
  • Limpeza das incubadoras: ➢Incubadoras – multiplicação de microorganismos. ➢Pintos – infecção dos pulmões – Staphylococcus aureus – necrose da cabeça do fêmur. ➢Incubação de ovos de cama – aumenta contaminação. ➢Ovos de cama X ovos de ninho – mesma máquina = contaminação cruzada.
  • Coletar ovos frequentemente durante o dia - devem ser desinfetados, resfriados e estocados o mais rápido possível.
  • Fazer a desinfecção dos ovos de forma que a cutícula não seja afetada; manter os ovos secos e não os submetê-los a temperaturas extremas.
  • Estocar os ovos a uma temperatura de 21º C até 4 horas após a coleta.
  • A temperatura e a umidade ideais para armazenagem dos ovos dependerá do tempo de estocagem. Devem-se evitar variações grandes na temperatura e na umidade.
  • Evitar empilhar mais do que cinco bandejas de ovos.
  • Fornecer uma boa ventilação para os ovos estocados. Realizar uma circulação suave de ar.
  • Organizar a coleta, seleção, desinfecção e resfriamento de forma que os ovos sejam transferidos, sem atraso, para o incubatório.
  • Estabelecer um programa de controle de qualidade dos ovos desde o ninho até o final da incubação.
  • Fazer com que os ovos percam apenas 12-13% do seu peso entre o início da incubação e a transferência para os nascedouros (18º/19º dia). Formação do Pintinho
  • No 1º dia – início da formação do aparelho digestivo, do sistema nervoso e dos olhos; aparecimento das ilhotas de sangue;
  • Até o 2º dia – formação dos vasos sanguíneos e do coração – começa a bater;
  • Até o 3º dia – formação das narinas;
  • Até o 4º dia – começa formar boca e língua.
  • Aos 5 dias – formação do proventrículo e moela;
  • Aos 6 dias – início da formação do bico;
  • Aos 7 dias – abdome saliente – desenvolvimento das vísceras;
  • Aos 8 dias – início da formação das penas;
  • Aos 9 dias – aparência própria da espécie.
  • Aos 10 dias – poros da pele visíveis a olho nu;
  • Aos 11 dias – corpo e pescoço com forma característica da ave;
  • Aos 12 dias – completa o empenamento;
  • aos 13 dias – aparecem as escamas e as unhas;
  • Aos 14 dias – embrião dirige a cabeça para a câmara de ar;
  • Aos 15 dias – corpo e cabeça proporcionais ao tamanho.
  • Aos 16 dias – embrião emplumado;
  • Aos 17 dias – bico voltado para a câmara de ar;
  • Aos 18 dias – embrião quase com tamanho normal;
  • Aos 19 dias – embrião ocupa totalmente o ovo, exceto câmara de ar;
  • Aos 20 dias – rompe as membranas que o envolvem e começa a respirar pela câmara de ar;
  • Aos 21 dias – emerge da casca (eclosão), secam as penas e cicatriza o umbigo. Limpeza e sanidade do aviário
  • Controle de insetos – inseticida apropriado.
  • Pulverização prévia – remover poeira, antes de tirar a cama.
  • Remoção dos equipamentos – para área externa • Remoção da poeira.
  • Remoção da cama – cobrir a carga, veículos desinfetados (a 1,5 Km da granja).
  • Lavação – interna e externa.
  • Eliminar o que não pode ser lavado. Fumigação
  • Eficiente, mas perigoso (animais e homem).
  • Operadores – EPI (respiradores, máscaras, luvas).
  • Dois operadores.
  • Efetuada após a desinfecção – superfícies úmidas.
  • Temperatura ambiente do aviário = 21°C.
  • Ineficiente – temperatura baixa, umidade inferior a 65%.
  • Ambiente fechado.
  • Após a fumigação = aviário lacrado por 24 horas. Fumigação
  • Aviário – “proibida a entrada”.
  • Aviário ventilado antes de alguém entrar
  • Após colocar maravalha – repetir fumigação. Áreas externas
  • Aviários rodeados por calçada de 1,5 a 3 metros de concreto
  • Ser livre de vegetação
  • Equipamentos em desuso
  • Área plana, nivelada
  • Área bem drenada, livre de água parada.
  • Áreas externas – lavadas e desinfetadas. Pontos – Chave
  • A adoção de uma política de idade única no mesmo núcleo.
  • Somente visitantes essenciais deverão ter acesso à granja. Todos devem assinar o livro de visitantes e registrar visitas prévias a outras granjas.
  • Todos os funcionários e visitantes devem tomar banho e trocar de roupa para ter acesso a cada um dos aviários.
  • É obrigatória a lavagem das mãos com sabão desinfetante.
  • Um pedilúvio, contendo desinfetante, que deverá ser renovado todos os dias, deve estar presente na entrada de cada aviário.
  • Procedimentos rigorosos de lavagem e desinfecção devem ser empregados em todos os veículos que necessitem ter acesso à granja.
  • Deve-se evitar o acesso de pássaros silvestres e roedores às dependências dos aviários.
  • O alimento deve ser fornecido por um fabricante que empregue procedimentos efetivos de controle de salmonela, seja nos ingredientes das rações ou na ração final.