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Políticas econômicas e recursos naturais no Brasil: Desenvolvimento e desafios ambientais, Notas de estudo de Cultura

Este documento discute as relações político-econômicas que permitem a continuidade da formação e expansão econômica no brasil, enfatizando a exploração intenso de recursos naturais, especialmente em países subdesenvolvidos. O texto também aponta o brasil como um dos países com maior variedade de experiências em educação ambiental e destaca a importância da interação entre as diferentes culturas no país. Além disso, o documento aborda a história do capitalismo, sua origem na europa e seu impacto no brasil, bem como as implicações do capitalismo moderno para o crescimento econômico, a organização do trabalho e a mundialização da produção e do comércio.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 22/08/2012

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Prof. Mozart Rocha
Turma: Magistério
Data: 18/12/10
2010 - Sem 2o. 1
Estude com quem Aprova!!!
“C on cu rs o o se f az p ar a pa ss ar , ma s at é
pa ssar .” W il li am D ou gl as
Professor Mozart Rocha
ATUALIDADES
Apostila 02
EDITAL - ATUALIDADES
Apostila 01
1. Organização política e territorial do Brasil
de hoje.
2. A integração do Brasil à economia
mundializada.
3. Transformações demográficas recentes e a
diversidade cultural da sociedade
brasileira.
4. Espaço e sociedade no município do Rio
de Janeiro.
Apostila 02
5. A relação sociedade-natureza no mundo
atual.
6. Características do capitalismo
contemporâneo.
7. As relações internacionais e o papel das
grandes organizações político-econômicas
mundiais.
8. Os principais conflitos político-militares em
andamento no século XXI
9. Desigualdades socioeconômicas globais.
10. Tecnologia, cotidiano e trabalho na
contemporaneidade.
A Relação da sociedade-natureza no
mundo atual
A perspectiva ambiental consiste num modo de vero mundo no
qual se evidenciam as inter-relações e a interdepenncia dos diversos
elementosnaconstituãoe manutenção da vida.
À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir
na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes,
surgemtensõeseconflitosquantoaouso doespaçoe dosrecursos.
Nos últimos culos, um modelo de civilização se
impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e
organizão do trabalho, a mecanizão da agricultura, o uso intenso de
agrotóxicose a concentraçãopopulacionalnascidades.
Tornaram-se hegemônicas na civilizão ocidental as interões
sociedade/natureza adequadas àsrelõesde mercado. A explorão dos
recursos naturais seintensificou muito e adquiriu outras características, a
partir das revoluções industriais e do desenvolvimento de novas
tecnologias, associadas a um processo de formação de um mercado
mundial que transforma desde a matéria-prima até os mais sofisticados
produtos emdemandas mundiais.
Quando se trata de discutir a queso ambiental, nem sempre se
explicitao peso que realmentetêm essasrelaçõesdemercado,de grupos de
interesses,nadeterminação das condições do meio ambiente, o que
margemà interpretação dos principais danos ambientais como fruto de
uma“maldade”intrínseca ao ser humano.
A demanda global dos recursos naturais deriva de uma
formação econômica cuja base é a produção e o consumo em larga
escala. A lógica, associada a essa formação, que rege o processo de
exploração da natureza hoje, é responsável por boa parte da destruição
dos recursos naturais e é criadora de necessidades que exigem, para
a sua própria manutenção, um crescimento sem fim das demandas
quantitativase qualitativasdesses recursos.
As relações político-econômicas que permitem a continuidade
dessa formação econômica e sua expansão resultam na exploração
desenfreada de recursos naturais, especialmente pelas populações
carentes de pses subdesenvolvidos como o Brasil. É o caso, por
exemplo, das populaçõesque comercializam madeira da Amazônia,nem
sempre de forma legal, ou dos indígenas do sul da Bahia que queimam
suasmataspara vender carvãovegetal.
Os rápidos avanços tecnológicos viabilizaram formas de
produção de bens com conseênciasindesejáveis que se agravam com
igual rapidez.A exploração dos recursos naturaispassoua ser feita deforma
demasiadamente intensa, a ponto de pôr em risco a sua renovabilidade.
Sabe-se agora da necessidade de entender mais sobre os limites da
renovabilidadede recursostão sicos como a água,por exemplo.
Recursos o-renováveis, como o petleo, ameaçam escassear.
De onde se retirava uma árvore, agora retiram-se centenas. Onde
moravam algumas famílias, consumindo escassa quantidade de água e
produzindo poucos detritos, agora moram milhões de falias, exigindo a
manutenção de imensos mananciais e gerando milhares de toneladas
de lixo por dia.
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Prof. Mozart Rocha

Turma: Magistério Data: 18/12/ 2010 - Sem 2o. (^) 1 Estude com quem Aprova!!!

“Concurso não se faz para passar, mas até

passar.” Wil l iam D o ug l as

Professor Mozart Rocha

ATUALIDADES

Apostila 02

EDITAL - ATUALIDADES

Apostila 01

1. Organização política e territorial do Brasil

de hoje.

2. A integração do Brasil à economia

mundializada.

3. Transformações demográficas recentes e a

diversidade cultural da sociedade

brasileira.

4. Espaço e sociedade no município do Rio

de Janeiro.

Apostila 02

5. A relação sociedade-natureza no mundo

atual.

6. Características do capitalismo

contemporâneo.

7. As relações internacionais e o papel das

grandes organizações político-econômicas

mundiais.

8. Os principais conflitos político-militares em

andamento no século XXI

9. Desigualdades socioeconômicas globais.

10. Tecnologia, cotidiano e trabalho na

contemporaneidade.

A Relação da sociedade-natureza no

mundo atual

A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no qual se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos. Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura, o uso intenso de agrotóxicos e a concentração populacional nas cidades. Tornaram-se hegemônicas na civilização ocidental as interações sociedade/natureza adequadas às relações de mercado. A exploração dos recursos naturais se intensificou muito e adquiriu outras características, a partir das revoluções industriais e do desenvolvimento de novas tecnologias, associadas a um processo de formação de um mercado mundial que transforma desde a matéria-prima até os mais sofisticados produtos em demandas mundiais. Quando se trata de discutir a questão ambiental, nem sempre se explicita o peso que realmente têm essas relações de mercado, de grupos de interesses, na determinação das condições do meio ambiente, o que dá margem à interpretação dos principais danos ambientais como fruto de uma “maldade” intrínseca ao ser humano. A demanda global dos recursos naturais deriva de uma formação econômica cuja base é a produção e o consumo em larga escala. A lógica, associada a essa formação, que rege o processo de exploração da natureza hoje, é responsável por boa parte da destruição dos recursos naturais e é criadora de necessidades que exigem, para a sua própria manutenção, um crescimento sem fim das demandas quantitativas e qualitativas desses recursos. As relações político-econômicas que permitem a continuidade dessa formação econômica e sua expansão resultam na exploração desenfreada de recursos naturais, especialmente pelas populações carentes de países subdesenvolvidos como o Brasil. É o caso, por exemplo, das populações que comercializam madeira da Amazônia, nem sempre de forma legal, ou dos indígenas do sul da Bahia que queimam suas matas para vender carvão vegetal. Os rápidos avanços tecnológicos viabilizaram formas de produção de bens com conseqüências indesejáveis que se agravam com igual rapidez. A exploração dos recursos naturais passou a ser feita de forma demasiadamente intensa, a ponto de pôr em risco a sua renovabilidade. Sabe-se agora da necessidade de entender mais sobre os limites da renovabilidade de recursos tão básicos como a água, por exemplo. Recursos não-renováveis, como o petróleo, ameaçam escassear. De onde se retirava uma árvore, agora retiram-se centenas. Onde moravam algumas famílias, consumindo escassa quantidade de água e produzindo poucos detritos, agora moram milhões de famílias, exigindo a manutenção de imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo por dia.

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 2 Essas diferenças são definitivas para a degradação do meio. Sistemas inteiros de vida vegetal e animal são tirados de seu equil íbrio. E a riqueza, gerada num modelo econômico que propicia a concentração da renda, não impede o aumento da miséria e da fome. Algumas das conseqüências são, por exemplo, o esgotamento do solo, a contaminação da água e a crescente violência nos centros urbanos. À medida que tal modelo de desenvolvimento provocou efeitos negativos mais graves, surgiram manifestações e movimentos que refletiam a consciência de parcelas da população sobre o perigo que a humanidade corre ao afetar de forma tão violenta o seu meio ambiente. Em vários países, a preocupação com a preservação de espécies surgiu há muitos anos. No final do século passado, iniciaram-se manifestações pela preservação de sistemas naturais que culminaram na criação de Parques Nacionais e em outras Unidades de Conservação^1. Nas regiões mais industrializadas, passou-se a constatar uma deterioração na qualidade de vida, o que afeta tanto a saúde física quanto a saúde psicológica das pessoas, especialmente das que habitam as grandes cidades. Por outro lado, os estudos ecológicos começaram a tornar evidente que a destruição e até a simples alteração de um único elemento pode ser nociva e mesmo fatal para todo o ecossistema^2. Grandes extensões de monocultura, por exemplo, podem determinar a extinção regional de algumas espécies e a proliferação de outras. Vegetais e animais favorecidos pela plantação, ou cujos predadores foram exterminados, reproduzem-se de modo desequilibrado, prejudicando a própria plantação. Eles passam a ser considerados então uma “praga”! A indústria química oferece como solução o uso de praguicidas que acabam, muitas vezes, envenenando as plantas, o solo, a água e colocam em risco a saúde de trabalhadores rurais e consumidores. Assim como em outros países, no Brasil, a preocupação com a exploração descontrolada e depredatória de recursos naturais passou a existir em função do rareamento do pau-brasil, há poucos séculos. Foi estabelecida uma regulamentação para a extração de alguns tipos de madeira, que passaram a ser tratadas como “madeiras de lei”. Hoje, além de ser um dos maiores países do mundo em extensão, o Brasil ainda possui inúmeros recursos naturais de fundamental importância para todo o planeta: desde ecossistemas como as florestas tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues e restingas, até uma grande parte da água doce disponível para o consumo humano. Dono de uma das maiores biodiversidades^3 do mundo, este país tem ainda uma riqueza cultural vinda da interação entre os diversos grupos étnicos — americanos, africanos, europeus, asiáticos etc. — que traz contribuições singulares para a relação sociedade/natureza. Parte desse patrimônio cultural consiste no conhecimento importantíssimo, mas ainda pouco divulgado, dos ecossistemas locais: seu funcionamento, sua dinâmica e seus recursos. Sabe-se que o maior bem-estar das pessoas não é diretamente proporcional à maior quantidade de bens consumidos. Entretanto, o atual modelo econômico estimula um consumo crescente e irresponsável condenando a vida na Terra a uma rápida destruição. Impõe-se, assim, a necessidade de estabelecer um limite a esse consumo. Sustentabilidade, assim, implica o uso dos recursos renováveis de forma qualitativamente adequada e em quantidades compatíveis com sua capacidade de renovação, em soluções economicamente viáveis de suprimento das necessidades, alémde relações sociais que permitam qualidade adequada de vida para todos. A própria perspectiva das necessidades do mercado mundial dificultam muitasiniciativas nesse sentido. Um bom exemplo disso vem da II Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento — a Rio/92 — que estabeleceu uma série de diretrizes para um mundo ambientalmente mais saudável, incluindo metas e ações concretas.Entre outros documentos, aprovou-se a “Agenda 21 ”, que reúne propostas de ação para ospaíses e os povos em geral, bem como estratégias para que essas ações possam ser cumpridas.Os países da América Latina e do Caribe apresentaram a “Nossa Agenda”, com suasprioridades. E os governos locais apresentaram a “Agenda Local”. Apesar da extrema importância desses documentos, ainda não foi posta em práticaboa parte dessas diretrizes e metas, principalmente as de grande escala, pois a competição no mercado internacional não permite. Uma das principais conclusões e proposições assumidas em reuniões internacionais é a recomendação de investir numa mudança de mentalidade, conscientizando os grupos humanos da necessidade de adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos dilemas e das constatações feitas nessas reuniões. Por ocasião da Conferência Internacional Rio/92, cidadãos representando instituições de mais de 170 países assinaram tratados nos quais se reconhece o papel central da educaçãopara a “construção de um mundo socialmente justo e ecologicamente equilibrado”, o que requer “responsabilidade individual e coletiva em níveis local, nacional e planetário”. E é isso o que se espera da Educação Ambiental no Brasil, assumida como obrigação nacional pela Constituição promulgada em

Neste final de século, de acordo com o depoimento de vários especial istas que vêmparticipando de encontros nacionais e internacionais, o Brasil é considerado um dos paísescom maior variedade de experiências em Educação Ambiental, com iniciativas originais que, muitas vezes, se associam a intervenções na realidade local. Portanto, qualquer política nacional, regional ou local que se estabeleça deve levar em consideração essa riqueza deexperiências, investir nela, e não inibi-la ou Conhecer o significado mais preciso desses termos e as leis de proteção ambiental que incidem sobre a região em que a escola se insere é importante para os professores. Porsua função mesma de oferecer oportunidades para que os alunos se exercitem no desempenho da cidadania e, mais ainda, para que a escola saiba como assumir sua responsabilidade como instituição do bairro, do município, como parte da sociedade local instituída. Para tanto, esses termos são apresentados a seguir. Para os que são empregados pela legislação ambiental, procurou-se manter, aqui, a definição dada pela lei ou por órgãos nacionais e internacionais de Meio Ambiente e de Saúde.

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 4 Uma sociedade sustentável, segundo o mesmo Programa, é aquela que vive em harmonia com nove princípios interligados apresentados a seguir:  Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos (princípio fundamental). Trata-se de um princípio ético que“reflete o dever de nos preocuparmos com as outras pessoas eoutras formas de vida, agora e no futuro”. Melhorar a qualidade da vida humana (critério de sustentabilidade). Esse é o verdadeiro objetivo do desenvolvimento, ao qual o crescimento econômico deve estar sujeito: permitir aos seres humanos “perceber o seu potencial, obter autoconfiança e uma vida plena de dignidade e satisfação”.  Conservar a vitalidade e a diversidade do Planeta Terra (critério de sustentabilidade). O desenvolvimento deve ser talque garanta a proteção “da estrutura, das funções e dadiversidade dos sistemas naturais do Planeta, dos quais temosabsoluta dependência”.  Minimizar o esgotamento de recursos não- renováveis (critério de sustentabilidade). São recursos como os minérios,petróleo, gás, carvão mineral. Não podem ser usados de maneira“sustentável” porque não são renováveis, pelo menos na escala de tempo humana. Mas podem ser retirados de modo a reduzir perdas e principalmente minimizar o impacto ambiental. Devem ser usados de modo a “ter sua vida prolongada como, por exemplo, por meio de reciclagem, pela utilização de menorquantidade na obtenção de produtos, ou pela substituição por recursos renováveis, quando possível”.  Permanecer nos limites de capacidade de suporte do planeta Terra (critério de sustentabilidade). Não se pode ter uma definição exata, por enquanto, mas sem dúvida há limites para os impactos que os ecossistemas e a biosfera como umtodo podem suportar sem provocar uma destruição arriscada. Isso varia de região para região. Poucas pessoas consumindo muito podem causar tanta destruição quanto muitas pessoas consumindo pouco. Devem-se adotar políticas que desenvolvam técnicas adequadas e tragam equilíbrio entre a capacidade da natureza e as necessidades de uso pelas pessoas.  Modificar atitudes e práticas pessoais (meio para se chegarà sustentabilidade). “Para adotar a ética de se viversustentavelmente, as pessoas devem reexaminar os seus valorese alterar o seu comportamento. A sociedade deve promover atitudes que apóiem a nova ética e desfavoreçam aqueles quenão se coadunem com o modo de vida sustentável.”   Melhorar a qualidade da vida humana (critério de sustentabilidade). Esse é o verdadeiro objetivo do desenvolvimento, ao qual o crescimento econômico deve estar sujeito: permitir aos seres humanos “perceber o seu potencial, obter autoconfiança e uma vida plena de dignidade e satisfação”.  Conservar a vitalidade e a diversidade do Planeta Terra (critério de sustentabilidade). O desenvolvimento deve ser talque garanta a proteção “da estrutura, das funções e da diversidade dos sistemas naturais do Planeta, dos quais temosabsoluta dependência”.  Minimizar o esgotamento de recursos não- renováveis (critério de sustentabilidade). São recursos como os minérios,petróleo, gás, carvão mineral. Não podem ser usados de maneira“sustentável” porque não são renováveis, pelo menos na escalade tempo humana. Mas podem ser retirados de modo a reduzir perdas e principalmente minimizar o impacto ambiental. Devem ser usados de modo a “ter sua vida prolongada como, por exemplo, por meio de reciclagem, pela utilização de menor quantidade na obtenção de produtos, ou pela substituição porrecursos renováveis, quando possível”.  Permanecer nos limites de capacidade de suporte doplaneta Terra (critério de sustentabilidade). Não se pode ter uma definição exata, por enquanto, mas sem dúvida há limites para os impactos que os ecossistemas e a biosfera como umtodo podem suportar sem provocar uma destruição arriscada. Isso varia de região para região. Poucas pessoas consumindo muito podem causar tanta destruição quanto muitas pessoas consumindo pouco. Devem-se adotar políticas que desenvolvam técnicas adequadas e tragam equilíbrio entre acapacidade da natureza e as necessidades de uso pelas pessoas.  Modificar atitudes e práticas pessoais (meio para se chegar à sustentabilidade). “Para adotar a ética de se viver sustentavelmente, as pessoas devem reexaminar os seus valores e alterar o seu comportamento. A sociedade deve promover atitudes que apóiem a nova ética e desfavoreçam aqueles que não se coadunem com o modo de vida sustentável.” As mudanças nas condições ecológicas, levando a rápidas mudanças climáticas e àextinção de espécies e variedades, o que tem uma gravidade considerável. Pouco se sabe ainda do papel relativo de cada espécie e de cada ecossistema na manutenção desse equilíbrio em condições viáveis para a sobrevivência. Mas sabe-se que todas as espécies são componentes do sistema de sustentação da vida, que a conservaçãoda biodiversidade é estratégica para a qualidade de vida. Cada vez mais descobrem-sesubstâncias de grande valor para a saúde, alimentação, obtenção de tinturas, fibras e outros usos, no grande laboratório representado pelas diferentes espécies de plantas e animais, muitas até pouco tempo desconhecidas ou desprezadas pela cultura oficial. A diversidade biológica deve ser conservada não só por sua importância conhecida e presumível para a humanidade, mas por uma questão de princípio: todas as espécies merecem respeito, pertencemos todos à mesma e única trama da vida neste planeta.

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 5 Características do Capitalismo contemporâneo Introdução O capitalismo e o socialismo são dois tipos de sistema sócio-econômico bastantes diferentes um do outro. O capitalismo sistema mais antigo caracteriza-se por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade de classes. O socialismo nascido com o objetivo de derrubar o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma economia planificada e uma sociedade sem classes. Com teorias opostas, esses dois sistemas econômicos acabaram dividindo o mundo em dois, os países capitalistas e os países socialistas. O que é o capitalismo Capitalismo é um sistema s6cio-econômico adotado por vários países, onde possuem propriedade privada dos meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc., a sua produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os pregos são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. Neste sistema o capitalista, que são os proprietários dos meios de produção, compra a forma de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter lucro. O objetivo principal dos capitalistas é o lucro, que leva à acumulação de capital e ao crescimento de suas propriedades. 2 — Origem do capitalismo O capitalismo teve seu início na Europa e começou a brotar por volta do século XV com a decadência do sistema feudal, e começou a florescer por volta do século XIII, com o aparecimento da burguesia, classe social que possuía os meios de produção e com a expansão comercial, neste período várias cidades cresceram, foram abertas novas rotas marítimas, que permitiram o contato com novos centros comerciais, descoberta de metais preciosos no novo mundo e ampliação do comércio entre as cidades européias. A expansão do capitalismo comercial ocorreu entre os séculos VIII e XVII, Com a difusão das idéias mercantilista, no qual estimulou os sentimentos nacionalistas, provocou o florescimento do comercio e criou condições para o surgimento do modo de produção capitalista. As riquezas acumuladas durante o período mercantilista deixaram de funcionar como capital comercial e capital usurário (empréstimos a juros), para assumir a forma de capital industrial. 3 — Evoluções do capitalismo O capitalismo toma seu grande3 impulso a partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, e estendendo-se nos países da Europa Ocidental e posteriormente aos Estados Unidos. A Revolução Industrial iniciou um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucros e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia, acabando com o privilégio de nascimento e a forma do capital se impõe e começam a surgir as primeiras teorias econômicas. Em pouco tempo, o liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições e as empresas passaram a enfrentar dificuldades para comercializar os seus produtos, pois o mercado consumidor não crescia na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria. Para solucionar o problema os países industrializados langaram-se à conquista de mercado externo para comercializar seus produtos. Com a repartição da África e a divisão do mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase do imperialismo. 4 — O capitalismo no século XX No século XIX a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica era ocupada por um grande numero de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à política. No século XX, a partir da primeira guerra mundial, o capitalismo passou Por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos passa a liderar o Mercado capitalista, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser Capitalismo monopolista, essa transforma Gao deu-se através de dois processos principais: Várias empresas foram à falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram (surge a sociedade anônima). AS grandes empresas passaram a controlar sozinha um ramo de atividade. Com as grandes crises econômicas ocorrida principalmente entre 1929 e 1933 o Estado passou a interferir na economia, exercendo influências decisiva em todas as atividades econômicas. Agora o Estado passou a controlar os créditos, os pregos, as exportações e importações, mas sempre levando em conta os interesses das grandes empresas capitalistas. O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornam-se progressivamente mais curtas. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos, a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista. 5 — As principais características do capitalismo Este sistema caracteriza em linhas gerais, pela propriedade privada ou particular dos meios de produção. As pessoas individualmente ou reunidas em sociedade, são donas dos meios de produção; pelo trabalho assalariado, onde quem não é dono é obrigado a trabalhar em troca de um salário; acumulação de capital, o dono do capital produz por menor custo e vende pelo maior prego possível, para obter lucro; a definição de pregos é feita pelo mercado, com base na lei da oferta e da procura, é o mercado que orienta a economia;

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 7 Nesta 3ª Revolução Tecnológica o novo sistema emergiu da conjunção entre a desregulamentação estatal e a ins- trumentalização da ciência no interior do processo produtivo. Mas é a partir dos anos 90 que o sistema financeiro toma a direção do processo, deixando entrever que sobre a tecnologia incide um princípio cumulativo, no qual ela é concebida (desenvolvida e difundida) através de pesquisas em ciência básica de longo prazo com significativas repercussões econômicas (Coriat 2002). Para fazer avançar o estoque de conhecimento científico de domínio público — que, teoricamente, para alguns, é acessível a todos— foi necessário financiar atividades de instituições, como universidades e centros de pesquisa e laboratórios; estabelecer agências de fomento capazes de apoiar a produção e a difusão do saber. Em suma, tornou-se evidente a noção de que a pesquisa é um fator de competitividade e uma alavanca para o desenvolvimento. Contudo, na medida em que nos países industrializados os resultados das pesquisas produzidas em instituições públicas terminavam apropriados por firmas industriais privadas; em que apenas um seleto número de grandes firmas, e de países, tinha condições de enfrentar os A partir da Segunda Guerra Mundial, inclusive em decorrência dos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para a tecnologia militar no período do conflito, ocorreu um substantivo avanço nas tecnologias de transporte, comunicação e informação e militar, realizados pelos Estados Unidos da América, que resultaram em três características fortes do novo quadro capitalista: i) ampliou-se o conhecimento científico e tecnológico através das novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC), que passaram a ser entendidas como geradoras de vantagens competitivas) promoveu-se uma maior integração do espaço econômico no âmbito mundial, seja pela queda sistemática das barreiras alfandegárias, seja pela expansão das corporações multinacionais e pela instrumentalização das N T C I; iii) aumen- tou a competição entre as empresas multinacionais, atuais controladoras das grandes fatias do mercado mundial^4. Com a configuração contemporânea das relações de propriedade e das relações políticas, essa dinâmica assume como traço essencial a dominação financeira, tornando-se, portanto, necessário aprofundá-la e verificar o seu raio de propagação. Há m ais de trin ta a nos as finanças deixaram de ser conduzidas pelos governos, passaram então a ser dirigidas pelo mercado, cuja extensão mundial alterava as repercussões das perturbações econômicas entre os países e os riscos ligados à instabilidade dos mercados financeiros e a ter grande importância, provocando um contágio generalizado, com efeitos tão mais dramáticos naqueles países de baixa industrialização e que já acumulavam um elevado endividamento externo. Como afirma argutamente Michel Aglietta (2003:19), “o risco se tornou um traço maior das finanças modernas”. Reconhece-se hoje a existência de uma forte correlação entre o esforço de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), por um lado, que se traduz em substantivos investimentos estatais e privados na qualificação dos recursos humanos, na criação de laboratórios de pesquisa, no sistema de ensino superior, nas performances em termos de crescimento econômico, da produtividade, de um padrão de consumo e bem estar que tem se propagado de forma acentuadamente desigual. A constatação da profunda desigualdade entre países industrializados, que dão o ritmo do crescimento, e os países periféricos, e entre classes sociais, evidentemente não se explica que parcialmente pelo nível de divergência acumulado ao longo dos anos na produção do conhecimento, da tecnologia e da inovação entre estes países, mas por certo, estes aspectos têm exercido um papel destacado neste processo. Em termos de gastos mundiais em P&D, os Estados Unidos realizaram, em 1999, 39,4% do total, a União Européia 26,2% e o Japão 15%, o que quer dizer que a assim chamada Tríade realiza mais que 80% do total, quando não possui sequer um quarto (1/ 4) da população do planeta. A hegemonia quer no financiamento, quer na geração de inovações, representando 29,9% da produção mundial de artigos científicos, seguido de muito longe pelo Japão, 8,9%; pelo Reino Unido, 8,0%; pela Alemanha, 6,9% e pela França, 5,2%. Não obstante, a União Européia dos quinze ultrapassa- va amplamente os Estados Unidos enquanto conjunto, com 33,8% das publicações da ciência mundial. Se tomarmos outro indicador, como aquele das patentes, e especificamente os depósitos realizados no Ofício Europeu de Patentes (OEB)^12 , a União Européia aí domina plenamente seus concorrentes, com 42,6% dos depósitos, mas contra 32,3% dos EUA e 14,7% para o Japão. A França detém 6,3% destas patentes, mais do que aqueles do Reino Unido, 5,3%, contudo quase três vezes menos do que a Alemanha, 18,1%. Segundo o OST — Observatoire desSciencesetdesTechniques , desde 1995 que a Alemanha se mantém estável no registro de patentes, ao passo que a participação francesa diminui (OST 2003: 10). As relações internacionais e o papel das grandes organizações político-econômicas mundiais Mercado Comum do Sul - MERCOSUL O MERCOSUL é um bloco que se encontra numa Segunda fase de formação de blocos, ou seja, é uma União Aduaneira.Os países membros são: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, sendo que este último carece da ratificação dos Parlamentos brasileiro e paraguaio. Os países Associados (ou Membros associados) são: Bolívia, Colômbia, Chile, Equador e Peru. A diferença entre membro associado e pleno é que o Associado não adota a Tarifa Externa Comum (TEC). A maior parte das trocas (75%) envolve Brasil e Argentina, que fazem uso da TEC. Gradualmente, o MERCOSUL passou a negociar, também, temas característicos da agência de um Mercado Comum. Novas áreas de entendimento vão sendo incorporadas ao processo de integração sub-regional. O processo de integração já engloba coordenação de políticas externas, cooperação em matéria da segurança internacional, a cooperação em matéria de segurança interna e de assuntos judiciários, ou ainda, da educação. União de Nações Sul-Americanas - UNASUL A UNASUL, anteriormente denominada por Comunidade Sul-Americana de Nações (CSN), será um Bloco que unirá os dois blocos sul-americanos: Mercosul e Comunidade Andina de Nações, além do Chile, Guiana e Suriname, nos moldes da União Européia, ou seja, num mercado Comum. Para criação do Mercado Comum, os países começarão com a eliminação de tarifas para produtos considerados não sensíveis até 2014 e para produtos seníveis até 2019. Os planos iniciais de integração através da cooperação em infra- estrutura da UNASUL se deram com a construção do Corredor Bioceânico, um estrada que pretende ligar mais firmemente os países da costa do Pacífico, especialmente Chile e Peru, com Brasil e Argentina, estendendo rodovias através dos continente, permitindo melhores conexões dos portos à Bolívia e partes mais internas da Argentina, Peru e Brasil.

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 8 Área de Livre Comércio das Amércas - ALCA A idéia de criar a Área de Livre Comércio das Américas surigiu em 1994. De acordo om ela, as barreiras comerciais entre os 34 países americanos, exceto Cuba, seriam quebradas. Produtos e serviços fluiriam pelo continente sem restrições nem impostos, os preços internos cairiame economias frágeis, como a do Paraguai, teriam a oportunidade de sair da estagnação, graças aos investimentos externos. Esse bloco, ainda em formação, estaria em um primeira fase de formação de blocos. O Brasil tem negociado o ALCA em bloco, com seus pareceiros do MERCOSUL, o que lhe dá mais força. União Européia - UE Criada em 1992, com a assinatura do Tratado de Maastricht, a União Européia (UE) é a sucessora da Comunidade Econômica Européia (CEE), instituída em 1957 pelo Tratado de Roma. Maastricht concretizou o antigo sonho europeu de criar um bloco de nações livre de barreiras à circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas. Mas a integração não para por aí, evoluindo para a adoção de uma moeda única, o Euro, e para uma possível unificação política, como é a tentativa de criação do Exército Único Europeu. Os membros da UE são: Levando-se em conta a dimensão político-econômica das unidades nacionais, França e Alemanha são os motores da União Européia. A Inglaterra, outra potência relevante, entrou no bloco posteriormente e tem dificuldades para uma plena integração. China: a mais dinâmica potênica do mundo Fato que a emergência da China como um dos principais centros de produção do mundo. Uma combinação de forte crescimento econômico sustentado, mais capacidade militar, ativa promoção de alta tecnologia grandes populações esta na raiz da elevação da China a status de um potência. Características da China :  A China adota o comunismo.  Anexou o Tibete.  Apóia a Coréia do Norte contra os EUA e a Coréia do Sul.  Entre 1981 e 2009 a média de crescimento da economia da China foi de 10% a.a.  A China procurou conciliar o paradoxo do socialismo de mercado com economia de mercado (produção pertence as empresas).  Mercado interno potencial de 1,34 bilhões de consumidores. Repressão

 Existem grandes desigualdades sociais na China

e estima-se pelo Banco Mundial que ainda existem 135 milhões na linha de pobreza.

 A China matém e aumenta a repressão interna e

matém fechado o seu regime.

 A plena liberdade não é assegurada.

 Os governantes chineses não toleram críticas a

sua gestão.

 Os Direitos Humanos não esta consolidado.

Os principais conflitos político-militares em andamento no século XXI Armamentos no mundo Atualmente a questão do armamento é muito delicada, os EUA que pregam o desarmamento são o país que tem o maior arsenal de guerra do mundo e são o maior exportador de armas. A Rússia também possui um grande arsenal, mas grande parte dele está virando sucata. Um dos principais problemas atuais é combater o uso de armas biológicas e atômicas, Paquistão e Índia (inimigos entre si pela disputa da Caxemira) possuem armas atômicas. Outro problema é a questão do tráfico de armas, estas caem em mãos de organizações criminosas ou ainda organizações terroristas. Fundamentais para a defesa dos Estados em situação de ameaça externa e interna e estratégicas como instrumentos de dissuasão no cenário internacional, as armas bélicas movimentam um comércio estimado em 53,4 bilhões de dólares em 1999, de acordo com o IISS. Os EUA lideram a exportação mundial de armas, respondendo por 49,1% deste mercado, seguido do Reino Unido (18,7%) e da França (17,6%). O maior importador mundial de armas é a Arábia Saudita (gastos de 6, bilhões de dólares), seguida de Taiwan (Formosa) (2,6 bilhões de dólares), que aumenta sua demanda por causa do crescimento das tensões com a China comunista - também uma grande compradora de armas no ano, ao lado da Índia e de alguns países africanos. Os gastos mundiais com defesa em 1999 chegam a 809 bilhões de dólares.

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 10 Boom econômico - Em janeiro de 2000, em seu discurso anual sobre o Estado da União, Clinton anuncia o mais longo período de crescimento econômico ininterrupto de toda a história dos EUA. Uma expansão de 5,3% do PIB no segundo trimestre - considerado surpreendente para uma economia industrializada - marca o nono ano de crescimento contínuo. Dados preliminares mostram que o desemprego baixa em 2000 para o nível recorde de 4,1%. Mas um estudo da Comissão de Orçamento do Congresso, divulgado em setembro de 1999, mostra que, apesar da prosperidade, a diferença de renda entre os cidadãos mais ricos e mais pobres é a maior desde a década de 40. Abalos na "nova economia" - Em abril de 2000, o juiz federal Thomas Penfield Jackson condena a gigante dos computadores Microsoft por ter violado a lei antitruste ao distribuir, como parte de seu sistema operacional Windows, o programa para navegação Internet Explorer. O juiz ordena a divisão da empresa, que hoje detém 70% do mercado de software do país. A Microsoft recorre da sentença. O índice Nasdaq, que estabelece a cotação de ações da chamada "nova economia" da bolsa de Nova York, despenca. Sua queda também é impulsionada pela inconsistência no valor das ações do setor de tecnologia e internet, cujas empresas encontram-se supervalorizadas no mercado. Cerco ao tabaco e aos transgênicos - Em setembro de 1999, o governo norte-americano dá início a um processo contra cinco fábricas de cigarros, requerendo indenização pelos gastos de saúde pública com doenças provocadas pelo tabagismo. Um tribunal do Distrito de Colúmbia acata, em maio de 2000, ação contra a Monsanto, produtora de alimentos geneticamente modificados, os chamados transgênicos. A empresa foi acusada de violar a lei antitruste para baixar artificialmente seus preços e comercializar produtos potencialmente perigosos para a saúde humana e o meio ambiente. Em maio de 2000, o estado de New Hampshire torna- se o primeiro a abolir a pena de morte desde que a punição foi reintroduzida no país por decisão da Suprema Corte, em

  1. Falha em julho, pela terceira vez consecutiva, o teste do escudo antimíssil orçado em mais de US$ 10 bilhões. O projeto, que deve estar finalizado em 2005, tem sido alvo de protestos de vários países, entre os quais China e Federação Russa. Na interpretação de Moscou, o desenvolvimento do escudo viola os acordos de desarmamento. Em setembro de 2000, um tribunal do Novo México ordena a libertação do cientista de origem taiwanesa, Wen Ho Lee, funcionário do Laboratório Nuclear de Los Alamos. Ele estava preso desde meados de 1999, quando foi acusado de passar segredos militares para a China. Governo George W. Bush - Eleições presidenciais – Em 14 de dezembro de 2000, após 36 dias das eleições e várias batalhas judiciais, a Suprema Corte proíbe, por 5 a 4, nova contagem dos votos da Flórida. Com a decisão, Bush assegura a maioria de 271 entre os 538 votos do Colégio Eleitoral. Al Gore admite a derrota mas critica a decisão da Justiça norte-americana; enquanto Bush discursa pregando "reconciliação e união". O Colégio Eleitoral se reúne em 18 de dezembro de 2000 e ratifica o republicano George W. Bush como o novo presidente dos Estados Unidos. Novo congresso – O Partido Republicano perde espaço, mas mantém a maioria no Congresso eleito. Na Casa dos Representantes, inteira renovada, conquistam 220 dos 435 assentos, contra 211 dos democratas (duas vagas estavam indefinidas). No Senado, com 34 cadeiras em disputa de um total de 100, a nova bancada republicana somava 50 representantes, contra 49 dos democratas (uma vaga estava indefinida). A ex-primeira-dama Hillary Clinton obtém uma vaga no Senado, por Nova York. Desigualdades socioeconômicas globais No desenho de políticas de enfrentamento das desigualdades sociais, são necessários recursos de toda natureza: uma compreensão pormenorizada dos problemas concretos, um conhecimento das opções técnicas disponíveis, uma diretriz de política amparada em princípios de justiça aplicáveis a classe de problemas e, finalmente, uma definição de justiça social idealmente resultante de escolha coletiva. Em cada um desses níveis, evidentemente, intervém o fator político, isto é, o fato de que as respostas produzidas serão decisões resultantes de oposições, conflitos, negociações, pluralidade de visões. Buscamos discernir os recursos que a reflexão mais teórica em política disponibiliza, sobretudo em termos de parâmetros de justiça social. A idéia é que uma maior clareza quanto as opções políticas, nesse sentido mais abrangente, possa contribuir para um melhor discernimento na escolha de políticas sociais alternativas. O debate sobre essas alternativas corre o risco de esterilidade se, em acréscimo a consideração dos problemas concretos e da “tecnologia social”, não se esclarecerem também as opções disponíveis de justiça social. Podemos encontrar importantes recursos para pensar modos de tratar as desigualdades sociais, tanto na chamada teoria da democracia como nas teorias da justiça propriamente ditas. As opções políticas serão introduzidas neste texto a partir da recuperação de algumas dessas idéias. Primeiramente, serão enfocadas, de forma resumida, estratégias para lidar com as desigualdades sociais indicadas pela teoria democrática; a seguir, serão apresentadas algumas opções contemporâneas de justiça igualitária; e, por último, a abordagem de uma escolha indeterminada entre estilos de política social (focalização versus universalização), indicando que a solução do dilema requer o recurso de uma definição mais ampla de justiça social. O território brasileiro ao longo das décadas passou por diversos processos de regionalização. A maioria dessas divisões regionais tinha como objetivo diminuir as desigualdades no país, através de políticas públicas, associadas ao capital privado, tendo a indústria como base para o almejado crescimento econômico. Assim, na década de 1960 o país assistiu ao “milagre brasileiro”. Nesse período ocorreu grande entrada de capital estrangeiro no país. No entanto, esse fenômeno se restringiu a região Sudeste do Brasil, devido, entre outros fatores, ao pioneirismo dos cafeicultores na indústria que começava a se desenvolver naquela região. A partir daí, as políticas de planejamento territorial começaram a serem implantadas no Brasil com vistas à minimização dos desequilíbrios regionais.

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 11 Planejamento Territorial no Brasil O Brasil por possuir dimensões continentais desde a origem da sua formação territorial apresenta problemas de gestão e ocupação do seu território. Dessa maneira, o IBGE, órgão criado na década de trinta, implantou a divisão regional do Brasil, dividindo o país em cinco regiões geográficas: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro – Oeste. Dessa divisão regional, as regiões de maior expressão econômica, são: Sul, Sudeste, devido aos maiores investimentos econômicos tanto da iniciativa privada quanto do próprio setor governamental. A divisão proposta pelo IBGE visava contribuir para a implantação do planejamento econômico, uma vez que se agruparam as regiões, com base em suas peculiaridades próprias, contribuindo, portanto para a o direcionamento dos investimentos financeiros. O Nordeste nesse contexto se destacava como produtor primário. Tecnologia, cotidiano e trabalho na contemporaneidade. ENERGIAS RENOVÁVEIS E NÃO-RENOVÁVEIS Chegou o Momento de Conter o Consumo de Energia? Para melhorar as condições de vida, o homem foi consumindo quantidades crescentes de energia. Todo o dia ascendeu a luz, ligamos a televisão, guardamos os alimentos na geladeira, mantemos as casas aquecidas no inverno ou frescas no verão, usamos um carro, etc. No entanto, não nos perguntamos de onde sai à energia que consumimos. As fontes que tradicionalmente nos fornecem energia não são inesgotáveis. Chegou o momento de conter seu consumo, recorrendo ao melhor aproveitamento e desenvolvimento das energias disponíveis, melhorando o rendimento das maquinas e dos processos industriais ou pensando em novas Fontes Alternativas. Não podemos esquecer que o consumo excessivo de energia leva a um aumento da contaminação, ao surgimento da chuva acida, ao problema dos resíduos radioativos. Não devemos nos colocar apenas a questão da economia de energia, mas e preciso cuidar também do meio ambiente. CARVÃO MINERAL Popularizado a partir da Revolução Industrial, o carvão mineral e responsável por 40% da Produção total de energia no mundo. No atual ritmo de consumo, as reservas conhecidas são suficientes para mais dois séculos. PRÓ: é abundante, encontrado com facilidade na maioria dos países. CONTRA: o carvão mineral é o mais poluidor entre os combustíveis fósseis. PETRÓLEO Responde por 40% de toda a energia produzida no planeta. Ainda não se encontrou substituto mais eficiente e barato para a gasolina usada nos automóveis. PRÓ: funciona bem na maioria dos motores, apesar das oscilações de prego, mantém boa relação custo- benefício. CONTRA: as reservas concentram-se em poucos países, que podem manipular o prego. É um dos maiores poluidores do ar. GÁS NATURAL Ao contrário de que se pensava há duas décadas, as reservas de combustível fóssil são abundantes, a produção deve dobrar até 2010. É cada vez mais usado para gerar a eletricidade. PRÓ: é versátil, de alta eficiência na produção de eletricidade e não vai faltas. Polui menos que o carvão e o petróleo. CONTRA: os pregos instáveis em algumas regiões; exige grandes investimentos em infa estrutura de transporte (gasodutos ou terminais marítimos). HIDRELÉTRICAS As usinas respondem por 18% da energia elétrica global. São responsável pelo fornecimento de 50% da eletricidade em 63 países e por 90% em outras 23, entre eles o Brasil. PRÓ: são uma fonte de energia renovável, que produz eletricidade de forma limpa, não poluente e barata. CONTRA: exigem grande investimento inicial na construção de barragens. Podem ter a operação prejudicada pela falta de chuvas. ENERGIA NUCLEAR Apesar da chiadeira dos ambientalistas, é a 3ª maior fonte de geração de eletricidade. Há 438 usinas nucleares em operação, 6 delas recém-inauguras (uma na República Checa, uma no Brasil, 3 na Índia e uma no Paquistão. PRÓ: as reservas de combustível nuclear são abundantes, não emite poluentes, o avanço tecnológico tornou as usinas mais seguras. CONTRA: a usina exige grande investimento, demora para entrar em operação e produz lixo radioativo. FONTES DE ENERGIA ALTERNATIVAS: EÓLICA É a fone e energia alternativa com maior taxa de crescimento. Ainda assim, só entra com 0,1% da produção total de eletricidade. É a favorita dos ambientalistas. PRÓ: poluição zero. Pode ser complementar às redes tradicionais. CONTRA: instável, está sujeito a variações do tempo e a calmaria. Os equipamentos são caros e barulhentos. ENERGIA ELÉTRICA A eletricidade, além de produzir a luz, produz outros fenômenos como o calor, o movimento, o choque, etc. Ela faz com que certos corpos como o vidro, a resina, depois de atritados posam atrair corpos leves, como aparas de madeira, pedacinhos de papel de papel, etc. A eletricidade pode ser obtida por atrito, por contato e por influência ou indução. Atrito: todos os corpos podem ser eletrizados por atrito. Esfregando-se com um pano de lã, um bastão de resina, verifica-se que eles adquirem a propriedade de atrair corpos leves, como pequenos pedaços de papel, repetindo-se a mesma experiência com um bastão metálico (de cobre, de ferro, de zinco, etc.), verifica-se que eles não ficam eletrizados, pois, não atraem corpos leves. Isto se deu porque o metal recebe a eletricidade e já transmite para as mãos do experimentador e vai passando para o solo. Com isto se explica que existem corpos bons e maus condutores são chamados isoladores ou isolantes.

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- B R A S I L - H I D R O G R A F I A Bacias Hidrográficas e rios Bacia Hidrográfica Amazônica - É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo que 3.904.392,8 km² estão em terras brasileiras. Seu rio principal (Amazonas), nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas. O Rio Amazonas percorre 6.280 km, sendo o segundo maior do planeta em extensão (após o Rio Nilo, no Egito, com 6. km) é o maior do mundo em vazão de água. Sua largura média é de 5 quilômetros e possui 7 mil afluentes, além de diversos cursos de água menores e canais fluviais criados pelos processos de cheia e vazante. A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. Em 1997 é inaugurada a na bacia, a Hidrovia do Rio Madeira, que opera de Porto Velho até Itacoatiara, no Amazonas. Possui 1.056km de extensão e por lá é feito o escoamento da maior parte da produção de grãos e minérios da região. Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - Possui uma área de 645.067,2 km² de extensão e o seu principal rio é o São Francisco, com 3.160 km de extensão. É o maior rio totalmente brasileiro e percorre 5 estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe). Além disso é fundamental na economia da região que percorre, pois permite a atividade agrícola em suas margens e oferece condições para a irrigação artificial de áreas mais distantes, muitas delas semi-áridas. Os principais afluentes perenes são os rios Cariranha, Pardo, Grande e das Velhas. Seu maior trecho navegável se encontra entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) com 1.371km de extensão. O potencial hidrelétrico do rio é aproveitado principalmente pelas grandes usinas de Xingó e Paulo Afonso. Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins-Araguaia - É a maior bacia localizada inteiramente em território brasileiro, com 813.674,1 km². Seus principais rios são o Tocantins e o Araguaia. O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Mato Grosso, na fronteira com Goiás e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não- Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.00 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Goiás, próximo a cidade de Mineiros e ao Parque Nacional das Emas e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não- Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios. Bacia Hidrográfica do Rio da Prata - O Rio da Prata tem origem no encontro dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai, na fronteira entre a Argentina e Uruguai. Esses quatro rios são os principais formadores dessa bacia, de 1.397.905,5 km² - a segunda maior do país - e se estende entre Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. O Rio Paraná com 2.940 km nasce na junção dos rios Paranaíba e Grande, na divisa de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando por exemplo, a Usina de Itaipu. Em 1999 foi inaugurada no Rio Paraná, a Usina Hidrelétrica de Porto Primavera - a segunda maior do Estado de São Paulo. Os afluentes do Paraná (Tietê e Paranapanema, tem grande potencial para geração de energia. Com relação às hidrovias, a Tietê-Paraná, é a mais antiga do país, atualmente com 2.400km de extensão. O rio Uruguai forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas, na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Seus formadores têm suas nascentes na Serra Geral em cotas aproximadas de 1.800m e apresenta uma direção geral leste-oeste, até receber, pela margem direita, o rio Peperi-Guaçu, quando começa a infletir para sudoeste, servindo de fronteira entre o Brasil e Argentina, até receber o rio Quaraí, afluente da margem esquerda que atua como fronteira entre o Brasil e o Uruguai. A partir da desembocadura do Quaraí, o Uruguai segue para o sul até a localidade de Nueva Palmira, onde lança suas águas no rio da Prata. Seu percurso total é de 1.770Km da junção de seus formadores até a foz do Quaraí perfaz 1.262Km. Os restantes 508Km correm entre terras uruguaias e argentinas. Seu desnível total é de (24cm/km).

Professor Mozart ATUALIDADES www.cursoprogressao.com.br 2010 - Sem 2o.^ 14 O rio Uruguai pode ser considerado, fisicamente: Superior - Da junção dos rios Pelotas e Canoas, até a foz do Piratini, com uma extensão de 816Km e um desnível de 43cm/km. Médio - Da foz do Piratini à cidade de Salto, no Uruguai, com uma extensão de 606Km e um desnível de 9cm/km. Inferior - Da cidade de Salto à Nueva Palmira, um percurso de 348Km com desnível de 3cm/km. A navegação do rio Uruguai só apresenta expressão econômica em seu trecho inferior, onde o rio é percorrido por navios de cabotagem, da foz a Concepción, na Argentina. Acima desse local, a navegação é mais difícil, podendo ser feita por pequenas embarcações até a cidade de Salto, no Uruguai. Acima de Salto a navegação é dificultada pela existência de rápidos e corredeiras, agravando-se a situação em direção a montante. Têm-se efetuado a navegação, por embarcações de pequeno porte, nos 210Km entre São Borja e Uruguaiana. Em Julho de 2000, o Rio Iguaçu - que pertence a essa bacia -, é cenário de um dos maiores desastres ecológicos da história do país: cerca de 4 milhões de litros de óleo, vazam da refinaria Presidente Getúlio Vargas da Petrobrás, e formam uma mancha de quase 20km de extensão no rio, afetando o equilíbrio ecológico da região. Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul - É composta de várias pequenas e médias bacias costeiras, formadas por rios que desaguam no Oceano Atlântico. O trecho norte-nordeste engloba rios localizados no norte da bacia amazônica e aqueles situados entre a foz do rio Tocantins e a do rio São Francisco. Entre eles, está o Rio Parnaíba, na divisa entre o Piauí e o Maranhão, que forma o único delta oceânico das Américas. Entre a foz do rio São Francisco e a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo estão as bacias do trecho leste, no qual se destaca o rio Paraíba do Sul. A partir dessa área começam as bacias do sudeste-sul. Seu rio mais importante é o Itajaí, no estado de Santa Catarina. Maiores usinas hidrelétricas brasileiras: As maiores usinas hidrelétricas brasileiras por capacidade instalada, até o final de 2002, são:

  1. Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW (*);
  2. Tucuruí (Rio Tocantins) - 4.245 MW;
  3. Ilha Solteira (Rio Paraná) - 3.444 MW;
  4. Xingó (Rio São Francisco) - 3.000 MW;
  5. Paulo Afonso IV (São Francisco) - 2.460 MW;
  6. Itumbiara (Rio Paranaíba) - 2.082 MW;
  7. São Simão (Rio Paranaíba) - 1.710 MW;
  8. Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1.676 MW;
  9. Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW;
  10. Itaparica (Rio São Francisco) - 1.500 MW;
  11. Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW;
  12. Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW;
  13. Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430 MW;
  14. Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1.420 MW;
  15. Água Vermelha (Rio Grande) - 1.396 MW;
  16. Corumbá (Rio Corumbá) - 1.275 MW;
  17. Segredo (Rio Iguaçú) - 1.260 MW;
  18. Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1.240 MW;
  19. Furnas (Rio Grande) - 1.216 MW;
  20. Emborcação (Rio Paranaíba) - 1.192 MW;
  21. Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1.078 MW;
  22. Estreito (Rio Grande) - 1.050 MW; 23) Sobradinho (Rio São Francisco) - 1.050 MW. () ITAIPÚ É CONSIDERADA USINA BINACIONAL (BRASIL/PARAGUAI). ASSIM, INTEIRAMENTE NACIONAL, A MAIOR É A DE TUCURUÍ, NO PARÁ. FONTES: ABRAGE e CESP. Maiores rios brasileiros em vazão e por extensão (m³/s)* 1°) Rio Amazonas (Bacia Amazônica) - 209.000; 2°) Rio Solimões (Bacia Amazônica) - 103.000; 3°) Rio Madeira (Bacia Amazônica) - 31.200; 4°) Rio Negro (Bacia Amazônica) - 28.400; 5°) Rio Japurá (Bacia Amazônica) - 18.620; 6°) Rio Tapajós (Bacia Amazônica) - 13.500; 7°) Rio Purus (Bacia Amazônica), Rio Tocantins (Bacia Tocantins-Araguaia) e Rio Paraná (Bacia do Prata) - 11.000; 10°) Rio Xingu (Bacia Amazônica) - 9.700; 11°) Rio Içá (Bacia Amazônica) - 8.800; 12°) Rio Juruá (Bacia Amazônica) - 8.440; 13°) Rio Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia) - 5.500; 14°) Rio Uruguai (Bacia do Prata) - 4.150; 15°) Rio São Francisco (Bacia do São Francisco)
  • 2.850; e 16°) Rio Paraguai (Bacia do Prata) - 1.290. Observações: 1) Os rios da bacia amazônica são responsáveis por 72% dos recursos hídricos do Brasil; 2) o aqüífero guarani, com 1.194.800 km² de extensão e 45 quatrilhões de litros, é o maior reservatório de água doce da América do Sul e 70% dele está localizado no Brasil (Mato Grosso do Sul - 25,5%, Rio Grande do Sul - 18,8%, São Paulo - 18,5%, Paraná - 15,0%, Goiás - 6,5%, Santa Catarina - 6,5%, Minas Gerais - 6,1% e Mato Grosso - 3,1%), 19% na Argentina, 6% no Paraguai e 5% no Uruguai. Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão: Amazonas 6.868km (Bacia Amazônica), São Francisco 3. km (Bacia do São Francisco), Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia), Negro, Tapajós, Xingú (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica); Paraná 2.940km, Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata). Mantenha contato com seu Professor Blog: www.professormozart.blogspot.com msn: mozart.direito@hotmail.com comunidade orkut: amigos do professor Mozart orkut: mozart.direito@gmail.com

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Questões - Rio de Janeiro

43. O Estado do Rio de Janeiro está localizado nos

hemisférios a) norte e leste. b) norte e oeste. c) norte e quase inteiramente no sul. d) sul e inteiramente no oeste. e) sul e quase inteiramente no leste.

44. Podemos afirmar que, no conjunto da população

mundial do Brasil é um país a) muito populoso e escassamente povoado. b) muito populoso e densamente povoado. c) pouco populoso e escassamente povoado. d) muito populoso em sua parte ocidental.

45. A maior concentração de unidades federadas no

território brasileiro ocorre na região a) Norte. b) Nordeste. c) Sudeste. d) Centro-oeste. e) Sul.

46. Baseado em seus conhecimentos de Organização

política no Brasil, identifique o estado a que se referem as seguintes características: I. Limita-se com São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. II. Possui a segunda maior concentração industrial do país. III. É o maior produtor nacional de petróleo. IV. Responsável pela geração de 100% da energia elétrica de origem nuclear do país. a) Bahia. b) Rio de Janeiro. c) Rio Grande do Sul. d) Paraná. e) Santa Catarina.

47. A primeira atividade no noroeste do Estado do Rio

de Janeiro foi: a) cana de açúcar b) soja c) café d) indústria

48. A maior utilidade econômica dos rios do Rio de

Janeiro é: a) a navegação. b) a geração de energia. c) a atividade pecuária; d) a utilização nas lavouras. e) o abastecimento de água para as cidades.

49. Pela sua posição geográfica, o Rio de Janeiro pode

ser considerado um Estado: a) genuinamente equatorial. b) genuinamente subtropical. c) em parte tropical em parte temperado. d) tropical com variações equatorias, semi-áridas e subtropical. e) tropical, devido à influência do relevo e da maritimidade.

50. A temperatura no centro das grandes cidades do Rio

de Janeiro, aumenta em relação as regiões periféricas da cidade. Esse fenômeno é explicado pela(o): a) inversão térmica. b) ilha de calor. c) radiação solar. d) efeito estufa.

Questões de Concursos

51. (Magistério São João do Araguaia PA 2009) D o s tr ês

comp le xos regi onais ou reg iões geoeconômicas do Brasil, pode-se afirmar que a) a Amazônia vem sendo intensamente ocupada desde o inicio de sua colonização, principalmente pelos projetos minerais. b) o Nordeste é a região de ocupação mais recente, principalmente pelos projetos agropecuários. c) o Centro-Sul é a região mais desenvolvida, industrializada e urbanizada do Brasil. d) o Sul é a região onde a população, em sua maioria, é constituída de mulatos como reflexo do uso intenso da mão-de-obra escrava. e) o Centro-Oeste foi colonizado com base na economia canavieira que era cultivada em grandes propriedades com a utilização do trabalho escravo.

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52. (Magistério São João do Araguaia PA 2009) O custo social e ambiental dos grandes projetos desenvolvidos na Amazônia sempre foi imenso, como se exemplifica na alternativa a) A morte de grandes levas de trabalhadores, causada por doenças tropicais como a malaria, na construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. b) A exploração do petróleo na serra do Navio, no Amapá, não favoreceu nem a ecologia da região nem os trabalhadores nela envolvidos. c) Com a implantação da Zona Franca de Manaus, Belém perdeu o posto de metrópole da Amazônia, resultando na multiplicação da pobreza e o surgimento de multidões de desempregados e subempregados na capital paraense. d) O Projeto Ferro Carajás, localizado na Mesorregião do Baixo Amazonas paraense, provoca sérios danos ao ambiente, como desmatamentos, extinção de espécies vegetais e animais, poluição dos rios, entre outros. e) A construção de grandes usinas hidrelétricas como a de Balbina no rio Tocantins, no leste do Para, provocou a expropriação de terras de ribeirinhos e de inúmeras tribos indígenas. 53. (Magistério São João do Araguaia PA 2009) A produção do espaço geográfico brasileiro no período colonial teve por base a formação de sucessivas áreas de atração populacional e de ciclos econômicos como o a) ciclo da mineração na região Sul. b) ciclo canavieiro no Nordeste. c) ciclo das Drogas do Sertão na região Centro-Oeste. d) ciclo do café na Amazônia. e) ciclo da pecuária no Sudeste. 54. A atividade econômica que proporcionou o desenvolvimento de infraestrutura bancaria e de transporte em Belém foi a) Produgao agropecuaria. b) Extrativismo madeireiro. c) Produgao da castanha. d) Ciclo da borracha. e) Projetos minerais. 55. (UERJ) A fusão da Sadia com a Perdigão, em maio de 2009, resultou na criação da Brazil Foods, décima maior empresa alimentícia do continente americano e segunda do país. Esse evento é decorrente de uma estratégia das grandes corporações e representa uma tendência mundial da atual fase do capitalismo. A denominação da atual fase do capitalismo e um justificativa para a adoção dessa estratégia estão indicadas em: a) liberal – redução dos preços das mercadorias b) monopolista – ampliação da participação no mercado c) monetarista – diminuição dos custos de comercialização d) concorrencial – aumento da escala de compras da companhia 56. (UERJ) Em 1942, o governo Vargas decretou o estado de guerra contra os países do Eixo. Uma das conseqüências dessa decisão, simbolizada pela propaganda do Guaraná Antarctica, está apontada em: a) aproximação com os EUA b) Adoção do livre-cambismo c) negligência com a cultura nacional d) desnacionalização do setor industrial

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62. (PRF Cesp UnB 2008) O cultivo de grãos na Amazônia — entre eles a soja, apontada como uma das vilãs do desmatamento — pode ser umaalternativa para a recuperação de áreas já degradadas da floresta. Uma tecnologia desenvolvida pela EMBRAPA, que consiste na integração de culturas como o cultivo de grãos, a pecuária e oreflorestamento, começa a ser implantada em fazendas experimentais na região Norte do país. É o chamado sistema integrado de produção. Folha de S.Paulo, 3/2/2008, p. A18 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as implicações do tema por ele focalizado, assinale a opção incorreta. a) O comércio de grãos, no atual estágio da economia mundial globalizada, adquire importância capital devido ao montante de recursos que movimenta. b) O Brasil tem no agronegócio, que faz da soja uma de suas estrelas, um de seus mais fortes instrumentos para inserção no mercado mundial. c) A empresa estatal mencionada no texto torna o Brasil uma referência internacional no campo da pesquisa científica vinculada ao campo. d) Áreas já degradadas da floresta, conforme se afirma no texto, podem ser as utilizadas pela pecuária, mas abandonadas pela exaustão do solo usado pelo gado. e) Infere-se do texto que os lucros da ampliação de áreas de plantio na Amazônia compensam os efeitos ambientais do desmatamento na região. 63. (PRF Cesp UnB 2008) Em geral, a região Norte do Brasil tem sua economia baseada no extrativismo vegetal, a exemplo do látex, do açaí, da madeira e da castanha. Não obstante, a região é muito rica em minérios. Exemplos disso são a serra do Navio, no Amapá, rica em manganês, e a serra dos Carajás, no Pará, de onde se extrai a) a maior parte da produção aurífera brasileira. b) a maior concentração de diamantes do país. c) a totalidade da bauxita existente na América do Sul. d) grande parte do minério de ferro que o Brasil exporta. e) o combustível que impulsiona as usinas de Angra dos Reis. 64. (PRF Cesp UnB 2008) Portaria publicada no Diário Oficial da União — que obriga todas as entidades autorizadas a trabalhar em áreas indígenas e de proteção ao meio ambiente a se recadastrarem em um prazo de 120 dias — permitirá a expulsão do país das ONGs em situação irregular. Oficialmente, o governo não revela, mas já tem uma lista com cerca de 20 ONGs estrangeiras sob ameaça de expulsão. Principalmente aquelas ligadas a grupos externos que pregam a internacionalização da Amazônia. Jornal do Brasil, 5/7/2008, capa (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos do tema que ele aborda, assinale a opção correta. a) A Temeroso diante de eventual reação da comunidade internacional, o Estado brasileiro silencia-se diante da presença de organismos e instituições estrangeiras com atuação no território nacional. b) As ONGs expandiram-se no mundo contemporâneo, especialmente na primeira metade do século XX, tendo por foco principal a luta pelo desarmamento e pelo fim dos conflitos regionais. c) No Congresso Nacional, parlamentares de diferentes correntes partidárias, sobretudo da região Norte, têm-se manifestado criticamente quanto à ação de ONGs que atuam junto a comunidades indígenas. d) A tese de internacionalização da Amazônia, mencionada no texto, é inédita, tendo surgido no início do século XXI em alguns dos principais centros dirigentes da economia mundial. e) Infere-se do texto que a exigência de recadastramento das ONGs é mera formalidade, já que não se tem notícia, até o momento, de alguma ONG ter sido considerada ilegal no seu funcionamento. 65. (PRF Cesp UnB 2008) Surgida em 1969, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) impulsionou a economia amazonense, sobretudo a de Manaus, que hoje responde por mais de 50% do PIB do estado do Amazonas. A Zona Franca está em transformação; desde os anos 80 do século XX, vêm sendo reduzidos os incentivos presentes na sua origem. Isso se deve, entre outras razões, à contestação feita por outros estados às vantagens fiscais concedidas ao Amazonas. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta. a) A maior vantagem obtida pela Zona Franca de Manaus sempre foi a isenção de impostos para a exportação de seus produtos. b) A contestação citada no texto pode ser entendida como parte da chamada guerra fiscal entre estados brasileiros. c) O Pólo Industrial de Manaus tradicionalmente concentra- se na produção de bens primários, como os alimentícios. d) A proliferação de hidrelétricas na bacia amazônica estimula a industrialização não só em Manaus, mas também em outras cidades do Amazonas. e) Em geral, tal como ocorre no Amazonas, a população da região Norte é desconcentrada, disseminada pelo interior.

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66. (Senado Federal FGV 2008) "Época triste a nossa. É

mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito." (citação atribuída a Albert Einstein) O conhecimento que tornou possível o uso da energia nuclear derivou de pesquisas experimentais e teóricas sobre a estrutura do átomo, concentradas principalmente no fim do século XIX e na primeira metade do século XX. Desde então, proliferam argumentos favoráveis e desfavoráveis acerca do aproveitamento da energia atômica para fins diversos. A respeito do panor ama da ener gia nuclear no mundo contemporâneo, assinale a afirmativa incorreta. a) Apenas dois países que possuem arsenal nuclear declarado assinaram o Tratado de Não- Proliferação Nuclear: Estados Unidos e Rússia. b) Os país es da Or ganizaç ão par a a Cooper ação do Des en vol vime nt o Ec o n ômic o ( OCDE) s ão os que concentram a maior capacidade instalada de usinas nucleares no mundo. c) O Paquistão faz parte do grupo de países que possuem arsenal nuclear declarado e que não assinaram o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. d) A França é, em termos relativos, o país cujo consumo interno de energia produzida por reatores nucleares é o maior do mundo. e) O Brasil possui um acordo de cooperação com a Argentina para o desenvolvimento e a aplicação para uso pacífico da energia nuclear, assinado no início dos anos 1980.

67. (Senado Federal FGV 2008) A migração é uma das

questões mais debatidas no mundo atual. No modelo de pensamento estrutural, os indivíduos não fazem escolhas, ou melhor, não são os indivíduos e suas escolhas individuais que explicam os fluxos e a localização da população. No espaço, que não é mais o espaço da liberdade individual, mas o espaço da estrut ur a capit alista é o movimento do c apit al, s ua expans ão ou r etração, seu deslocamento ou permanência que comandam a mobilidade e a localização do trabalho. ( Vagner , Carlos B. Reflexões sobre o poder de mobilizar e imobilizar na contemporaneidade , 2005.) Assinale a afirmativa que não expresse o pensamento estruturalista. a) Os movimentos locacionais e a estrutura do espaço estão submetidos à lógica e à dinâmica do capital. b) A mobilidade do trabalhador aparece como manifestação da nec es s i dade do c api t al e s ua m obi l i dade es t á submetida a ele. c) A mobilidade dos trabalhadores resulta de ações racionais orientadas pelo mercado, que dispõe de seu capital humano no livre jogo da oferta e da procura. d) A mobilidade do trabalhador e o seu desenraizamento são sinais de que ele é totalmente despossuído dos meios de produção e subsistência, e, portanto, subordinado ao movimento do capital. e) Os movimentos dos trabalhadores e os deslocamentos das populações são apenas movimentos reflexos do movimento do capital, que é o verdadeiro protagonista do espaço estrutural.

68. (Senado Federal FGV 2008) “Sobretudo a partir da

década de 60 começou a surgir uma economia cada vez mais transnacional, ou seja, um sistema de atividades econômicas para as quais os territórios e fronteiras de Estados não constituem o esquema operatório básico.” ( Hobsbawm, Eric. Era dos extremos – o breve século XX : 191 4-1991 , 1995.) Entre os principais aspectos, diretos ou indiretos, dessa transnacionalizaçao não se destaca: a) a nova divisão internacional do trabalho. b) o crescimento de financiamento offshore_._ c) a formação de cadeias produtivas internacionais. d) o aumento generalizado da remuneração do trabalho. e) a maior eficiência nos setores de transporte e de comunicação.

69. (Senado Federal FGV 2008) “No Brasil, os

questionamentos sobre o modo de vida urbano e as discussões abordando os limites e o esgotamento da cidade e da metrópole reaparecem sempre. Temas ligados à ingovernabilidade, à pobreza urbana, ao narcotráfico, entre outros, estão presentes na mídia e permeiam a opinião pública exigindo explicações e soluções.” ( Silva, José Borzzacchiello da. “Estatuto da cidade versus estatuto de cidade – eis a questão ”, 2005.) Em relação à crise das grandes cidades brasileiras, analise as afirmativas a seguir: I. O setor da construção civil e o mercado de comércio inf or mal minimizam os ef eit os da cr is e ur bana ao abs orverem a mão- de- obra de pouca ou nenhum a qualificação. II. A infra-estrutura urbana e os serviços públicos são insuficientes e mal distribuídos e reforçam os contrastes entre áreas com melhores equipamentos urbanos e outras de baixo padrão de habitabilidade. III. A ausência de uma política social e ambiental eficientes encaminha um número expressivo de moradores para áreas urbanas de risco e contribui para o processo acentuado de degradação da natureza com a destruição de manguezais e de áreas verdes, entre outras. Assinale: a) se apenas a afirmativa I estiver correta. b) se apenas a afirmativa II estiver correta. c) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Que o Senhor sobre ti levante o rosto

e te dê a sua Aprovação!!!