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O lúpus eritrosemico sistêmico (les) é uma doença autoimune que afeta diversos órgãos e sistemas, caracterizada por danos iniciais mediados por autoanticorpos e imunocomplexos. A etiologia é multifatorial, com fatores genéticos e ambientais que desencadearam o descontrole imunológico e a produção de autoanticorpos. As manifestações clínicas são heterogêneas e podem envolver qualquer órgão ou sistema. Aprenda sobre a incidência, etiologia, patogênese, quadro clínico, diagnóstico e tratamento do les.
Tipologia: Trabalhos
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Definição Os lúpus sistêmicos (LES) é uma doença autoimune na qual órgãos e células sofrem algum dano inicialmente mediado por autoanticorpos e imunocomplexos ligados aos tecidos. Na maioria dos pacientes, os autoanticorpos estão presentes por alguns anos antes que apareçam os primeiros sintomas clínicos; as manifestações clínicas são heterogêneas. Incidência ou epidemiologia Tem maior incidência em mulheres em idade fértil (10:1), com pico de incidência em torno de 30 anos. Mas pode ocorrer em ambos os sexos e em qualquer faixa etária. Prevalência da LES nos EUA é de 10 a 400 por 100.000, mais alta em mulheres negras e mais baixa em homens brancos. No Brasil, estima-se uma incidência de LES em torno de 8,7 casos para cada 100.000 pessoas por ano, de acordo com um estudo epidemiológico realizado na região Nordeste. (MONTICIELO, et al, 2013). Etiologia De etiologia multifatorial, que se caracteriza por acometer diversos órgãos e sistemas e apresentar importantes distúrbios imunológicos, com a presença de autoanticorpos dirigidos, sobretudo contra antígenos nucleares, alguns dos quais participam de lesão tissular imunologicamente mediada. Apesar de não se conhecer sua etiologia, admite-se que diferentes fatores, em conjunto, favoreçam o desencadeamento do LES, entre os quais se destacam: fatores genéticos, demonstrados pela maior prevalência de LES em parentes de primeiro e segundo graus; fatores ambientais, especialmente raios ultravioleta, infecções virais, substâncias químicas, hormônios sexuais e fatores emocionais. A interação entre esses múltiplos fatores está associada à perda do controle imunorregulatório, com perda da tolerância imunológica, desenvolvimento de autoanticorpos, deficiência na remoção de imunocomplexos, ativação do sistema de complemento e de outros processos inflamatórios que levam à lesão celular e/ou tissular. Quadro clinico As manifestações clínicas do LES são variadas, podendo envolver qualquer órgão ou sistema, isolada ou simultaneamente, em qualquer período da doença. O LES acomete principalmente as articulações, a pele, as células sanguíneas, os vasos sanguíneos, as membranas serosas, os rins e o cérebro. Patogênese/Fisiopatologia As interações entre os genes de suscetibilidade e os fatores ambientais levam à respostas anormais, que variam entre os pacientes. Estas respostas podem incluir:
A ativação da imunidade inata (células dendríticas, monócitos/macrófagos) pelo DNA de CpG, pelo DNA existente nos imunocomplexos, RNA viral, e pelo RNA nos antígenos próprios de RNA /proteína; Limiares de ativação mais baixo e vias de ativação anormais nas células da imunidade adaptativa (linfócitos T e B); Células T reguladoras CD4+ e CD8+ ineficazes; Depuração reduzida dos imunocomplexos e das células apoptóticas. Sinais e sintomas Seus sintomas podem surgir de forma lenta e progressiva ou mais rapidamente e variam com fases de atividade e de remissão. artrite, febre, manchas na pele, vermelhidão no nariz e na zona malar (maçãs do rosto), formando uma imagem semelhante às asas de uma borboleta, fotossensibilidade, alopecia (queda de cabelo), fenômeno de Raynaud (coloração de mãos e pés pequenas feridas na boca e no nariz (aftose), dor nas articulações, fadiga/cansaço/malestar, astenia(perda ou diminuição da força física.), mialgias, perda de peso, palpitações, tosse seca, cefaléias, problemas renais, problemas cardíacos, aumento de gânglios, complicações neurológicas e dificuldade em respirar, convulsões, depressão, ansiedade, alterações nas células do sangue. Deformidades Alterações funcionais Diagnóstico Clinico e Fisioterapêutico Por ser uma doença multissistêmica, muitas vezes de início insidioso e com apresentação clínica variável, o diagnóstico de LES pode ser difícil, principalmente na avaliação inicial. Nenhuma alteração clínica ou laboratorial, isoladamente, faz o diagnóstico de LES, apesar de algumas dessas alterações serem muito sugestivas de tal enfermidade. Em 1982, o American College of Rheumatology (ACR) propôs os critérios de classificação para LES, revisados em 1997. Provas sorológicas podem ser utilizadas para a avaliação da atividade da doença, sendo as mais importantes a dosagem de anticorpos anti-dsDNA, níveis de complemento e de seus produtos e os níveis séricos de interleucinas, especialmente IL-6, IL-10 e IL-16. Não há um único marcador sorológico que se correlacione com a atividade da doença em todos os pacientes Avaliação Fisioterapêutica avaliada a dor, a força de preensão palmar, o equilíbrio postural, deformidades, restrição da amplitude de movimento, o nível de incapacidade e a qualidade de vida. Tratamento Clinico (Medicamentoso)
JÚNIOR, Helder Castro Sampaio; LOPES, Heraldo Carvalho; ROCHA, Luelma Savana Soares; CAVALCANTE, Matheus Olímpio Batista; JÚNIOR, Audir Lages de Carvalho. Avaliação dos sintomas, complicações, tratamento e efeitos colaterais medicamentosos sobre a qualidade de vida de portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): revisão de literatura. https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/14982. DOI:10.34119/bjhrv3n4- JORGE, Matheus Santos Gomes; WIBELINGER, Lia Mara; KNOB, Bruna; ZANIN, Caroline. Physiotherapeutic intervention on pain and quality of life of systemic sclerosis elderly patients. Case reports. https://www.scielo.br/j/rdor/a/HYDPqLZTgSr39bRwdVS5XjC/?lang=pt&format=pdf DOI 10.5935/1806-0013. VIEIRA, Aryanne cristhine Alves. Cuidados fisioterapêuticos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. https://repositorio.uniube.br/bitstream/123456789/554/1/TCC %20LES.pdf. FAUCI, Anthony S.; LANGFORD, Carol A. Reumatologia de Harrison. 3ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.