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Este documento aborda conceitos básicos da logística de transporte de mercadorias, incluindo tipos de cargas, unitização, modais utilizados e contratos de transporte. Além disso, apresenta vantagens da unitização, história do contêiner e sua importância no brasil. O texto também discute sobre a importância do transporte na logística e o papel do contrato de transporte.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Neste módulo, estudaremos conceitos de transporte e distribuição. Com relação a transporte, veremos, além dos conceitos técnicos da disciplina, os tipos de carga, as embalagens utilizadas no transporte, técnicas de preparação para o transporte, os modais utilizados para os transportes internos e internacionais, além de diversas curiosidades. Fazendo uma extensão ao assunto anterior,estudaremos também conceitos de distribuição física, o que tem forte base nos conceitos relativos a transporte. Analisaremos também estratégias para distribuição, além de questões sobre monitoramento de carga e terceirização de serviços de frete.
Está pronto para seguir em frente? Então vamos lá!
As atividades de comércio e a necessidade de interação com outras localidades revelam a importância do transporte de mercadorias e pessoas no desenvolvimento de uma região. A zona produtora precisa distribuir seus produtos para a zona de consumo. A utilização racional dos meios de transportes oferecida a preços razoáveis influi significativamente na competitividade dos produtos comercializados. O comércio exterior também demanda eficiência na produção e na negociação das mercadorias. A colocação de produtos no mercado externo exige o aproveitamento adequado dos meios de transporte disponíveis. O transporte internacional é fator fundamental na definição do custo final da mercadoria e no atendimento das condições pactuadas com o importador de prazo e condições de entrega.
Em Logística, definimos transporte como: a movimentação de produtos entre regiões geográficas ou área de comércio, elevando o nível de serviço do sistema logístico. Transportar significa movimentar bens ou pessoas de um ponto para o outro.
1. Natureza da carga transportada
Na identificação danatureza da carga, devemos observar os seguintes aspectos:
Perecibilidade Fragilidade Periculosidade Dimensões Pesos considerados especiais.
As cargas são classificadas em:
Carga Geral : carga embarcada, com marca de identificação e contagem de unidades, podendo ser soltas ou unitizadas.
Soltas (não unitizadas) :itens avulsos, embarcados separadamente em embrulhos, fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc. Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo transportador,
Carga Frigorificada : necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte (exemplos: frutas frescas, pescados, carnes, etc.).
Caso você precise transportar carga frigorificada, não esqueça que todos os acessórios necessários para viabilizar seu transporte, como o uso de geradores e equipamentos de isolamento térmicos, vão impactar seus custos logísticos em sua operação!
Carga Heavy-lift: são formadas por cargas indivisíveis (exemplo: equipamentos, unidades fabris completas, etc.).
Agora que você já sabe quais são os tipos de cargas a serem transportadas, veremos a seguir como a carga deve ser preparada antes do transporte, de modo que sua integridade física seja mantida!
Na preparação para o transporte, os produtos devem ser acondicionados em um envoltório protetor que é a embalagem. Estes envoltórios devem atender às condições de uso, atuar na promoção e proteção dos produtos envolvidos além de servir como instrumentos para o aumento da eficiência na distribuição devido à facilidade no manuseio.
Além da embalagem, outro componente indispensável para o transporte é a “peação” de carga, ou seja, a amarração ou acondicionamento correto da carga na embalagem, de forma que garanta a segurança necessária para o produto que será transportado seja lá qual for o modal escolhido.
Figura 02 - Peação de Carga
1. Embalagem
A logística de transporte e distribuição de mercadorias envolve uma relação direta com a embalagem e com o modal a ser utilizado. O grau de exposição a danos físicos, o meio onde será armazenado e a frequência de manuseio devem ser considerados no projeto da embalagem. Características de resistência, tamanho e configuração dos envoltórios determinam os equipamentos necessários para a movimentação, empilhamento máximo e estabilidade das mercadorias no armazenamento. O aprimoramento no embarque de cargas teve um grande impulso com a utilização em larga escala do conceito de carga unitizada. Com isso a carga a ser transportada terá todo um planejamento de transporte.
O planejamento do transporte, segundo Arbache et al. (2007), deve ter como objetivos: garantir que as operações ocorram de forma eficaz; minimizar os custos operacionais; manter o nível de serviço da operação, e mostrar flexibilidade para absorver variações durante processo.
Os primeiros paletes tiveram sua aplicação no transporte marítimo, na forma de estrado para agilidade das operações de estiva!
Isotanque: é um recipiente, construído em aço inox, aço carbono, material plástico ou papelão e criado para facilitar o transporte de mercadorias a granel e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo e em condições adversas, podendo ser ainda utilizados produtos a temperatura ambiente ou temperatura controlada. Na figura baixo, exemplo de um contêiner e isotanquereefer.
Figura 04 - Isotanque montado em um contêiner reefer. Fonte: http://www.agnamex.com.mx/eng/ShippingCompanies.html
Big-bag: é um recipiente, construído em fibras ou lonasde material plástico, criado para facilitar o transporte de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo e em condições adversas. Com a vantagem de ocupar pouco espaço quando do retorno (logística reversa).
Figura 05 - Big-bag. Fonte: http://czchuangxin.en.made-in-china.com/offer/xbOnqNPoCYhg/Sell-PP-Cross-Corner-Bag.html.
Contêiner - é um recipiente, construído em aço, alumínio ou fibra, criado para facilitar o transporte de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo e em condições adversas.
Figura 06 - Contêiner Fonte: http://economiabaiana.com.br/2011/08/31/a-movimentacao-de-conteineres-no-brasil-deve-crescer-10-neste- ano/
Os contêineres possuem identificações com informações pertinentes à carga estocada, proprietário, dentre outras. As características de resistência e identificação visam a dar ao contêiner vantagens sobre os demais equipamentos para unitização, tais como segurança, inviolabilidade, rapidez na movimentação e redução de custos nos transportes. Com a introdução na área empresarial dos contêineres a partir da década de 1960, a operação nos terminais ganhou maior agilidade, já que se tornaram mecanizada e repetitiva, diminuindo sobremaneira a utilização de mão-de-obra. Geralmente no transporte marítimo, os contêineres mais utilizados medem 20’ pés (Twentyfeetequivalentunit - TEU ) 40’ pés (Fortyfeetequivalentunit- FEU ), que serve de padrão para definição de tamanho de navio porta- contêiner e como referência para medir a performance de movimentação dos portos.
Estufar ou ovar é o ato de encher o contêiner com mercadorias, podendo ser estas a granel, embaladas ou paletizadas. Desovar é o ato de retirar mercadorias do mesmo?
Para balizar a discussão, mais especificamente sobre a utilização do contêiner como unidade de carga e acondicionamento das mercadorias, LIMA & VELASCO (1999) apontam o começo dos anos 80 como a época em que a movimentação das cargas sob essa nova sistemática passa a desempenhar um papel de realce nas operações envolvendo o transporte nacional e internacional, a armazenagem e a movimentação portuária das mercadorias. Desde então, essa sistemática vem sendo responsável por significativas transformações no modus operandi das empresas e dos portos no tocante às operações de movimentação de carga, principalmente naquelas realizadas dentro de um mesmo porto e entre portos diferentes.
Conforme Lourenço (2001),um aspecto importante na gerência de transportes é a coordenação com asatividades restantes na empresa, especialmente relacionadas a depósitos eao serviço de atendimento ao cliente. Em alguns casos o transporte é oúltimo contato com o cliente e, consequentemente, as companhias devemprestar atenção em cumprir as expectativas do cliente e usar esterelacionamento para melhorar suas vendas.
Na escolha do meio mais adequado ao transporte, é necessário estudar todas as rotas possíveis, estudando os modais mais vantajosos em cada percurso. Devem-se levar em conta critérios tais como menor custo, capacidade de transporte, natureza da carga, versatilidade, segurança, consistência e rapidez.Os transportes são classificados de acordo com o meio físico em:
E quanto à forma:
Unimodal: envolve apenas uma modalidade;
Intermodal: envolve mais de uma modalidade e para cada trecho/ modal é realizado um contrato;
Multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato;
Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais;
Sucessivos: quando a mercadoria, para alcançar o destino final, necessitar ser transbordada para prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte (regido por um único contrato).
Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não.
Veja a seguir os tipos de modais.
1. Transporte Marítimo
Figura 07 Fonte: http://www.bemparana.com.br/index.php.
O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional. No Brasil, responde por mais de 90% do transporte internacional., devido à possibilidade de navegação interior, através de rios e lagos. Os portos desempenham um papel importante como elo entre os modais terrestres e marítimos. Tem uma função adicional de amortecer o impacto do fluxo de cargas no sistema viário local, através da armazenagem e da distribuição física.
Vantagens
Maior capacidade de carga; Carrega qualquer tipo de carga; Menor custo de transporte.
Desvantagens
Necessidade de transbordo nos portos; Distância dos centros de produção; Maior exigência de embalagens; Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos portos.
1.1 Categorias de transporte
Cabotagem: navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou entre esta e as vias navegáveis interiores.
Existe principalmente para atender a distribuição física em localização geográfica extrema, como da região Sul para o Norte e Nordeste e vice-versa, ainda que, para as demais regiões, possa ser uma alternativa competitiva.
c) Tanque: destina-se ao transporte de granéis líquidos.
Figura 10 - Gaseiro. Fonte - http://www.jm1.com.br/2010/02/;
d) Gaseiro: destina-se ao transporte de gases.
Figura 11 Fonte: http://www.abreti.org.br/beta/tipos_navios.php.
e) Full Container Shipou Porta-conteiner: exclusivo para o transporte de contêineres , que são alocados através de encaixes perfeitos.
f) Roll-on/Roll-off: apropriado para o transporte de veículos, que são embarcados e desembarcados, através de rampas, com os seus próprios movimentos. Pode propiciar a conjugação com o transporte terrestre, ao carregar a própria carreta ou o contêiner sobre rodas ("boogies").
Figura 12 - Exemplo de Roll-off Fonte: http://metodologiacientifica-rosilda.blogspot.com/2009/01/estiva.html
g) Lash ou porta-barcaças: projetado para operar em portos congestionados, transporta, em seu interior, barcaças com capacidade de aproximadamente 400 t ou 600 m^3 , cada uma, as quais são embarcadas e desembarcadas na periferia do porto.
Figura 13 - Porta-Barcaças Fonte: http://portalmaritimo.com/2010/10/01/estaleiro-rio-maguari-vai-assinar-o-contrato-com-a-transpetro/.
h) Sea-bea: é o mais moderno tipo de navio mercante, pois pode acomodar barcaças e converter-se em Graneleiro ou Porta-conteiner.
Considerando o potencial de suas bacias hidrográficas, o transporte fluvial tem ainda uma utilização muito pequena no Brasil. É um modal bastante competitivo, já que apresenta grande capacidade de transporte, baixo consumo de combustível e é menos poluente que os demais modais com exceção do dutoviário. O grande volume de mercadorias transportadas por este modal é de produtos agrícolas, fertilizantes, minérios, derivados de petróleo e álcool. Na Bacia Amazônica, porém, o transporte de mercadoria manufaturada é bastante difundido e, juntamente com madeiras da região, é feita na forma internacional, ligando diversos portos brasileiros com o Peru e a Colômbia.
As embarcações utilizadas são as balsas, chatas, além de navios de todos os portes, pequenos, médios e grandes. O cálculo de frete é baseado na tonelada/quilômetro ou pela unidade, no caso de containeres. Seu valor é bem mais em conta, comparando-se aos modais terrestres.
Navegação lacustre é aquela realizada em lagos e tem como característica a ligação de cidades e países vizinhos. É um tipo de transporte bastante restrito em face de serem poucos os lagos navegáveis e, por isso, não tem grande importância no transporte internacional. Também pode ser utilizado para qualquer carga, a exemplo do marítimo.
Permite as vendas do tipo entrega porta a porta, trazendo maior comodidade para exportador e importador.
Desvantagens
Fretes mais altos em alguns casos; Menor capacidade de carga (por unidade transportada) entre todos os outros modais; Menos competitivo para longas distâncias; Alta exposição a furtos.
Conforme Fleury (2000), o Brasil apresenta muita dependência do modal rodoviário, o segundo mais caro, perdendo apenas para o aéreo. O autor apresenta alguns números: 61% da carga são transportadas pelas rodovias no Brasil, enquanto que na Austrália a porcentagem é 30%, nos EUA 28% e na China cai para 19%. É fácil perceber a oportunidade para redução de custos, caso o transporte rodoviário atinja padrões internacionais, o que ensejaria crescimento de modais mais baratos. O autor estima que a migração de diversos produtos do rodoviário para o ferroviário já significaria uma economia de cerca de U$ 1 bilhão por ano.
Nem sempre as embalagens ou veículos com maiores volumes são os(as) mais indicadas para cargas de maior peso? Os equipamentos de transporte devem respeitar suas capacidades máximas de peso e, normalmente nesses casos, muitas vezes, os equipamentos menores são os mais resistentes.
Figura 14 - Transporte de Grandes Cargas Fonte: http://brauto.blogspot.com/2010/08/caminhoes-americanos-e-europeus_21.html
Tipos de Veículo Transportador
Caminhões - veículos fixos que apresentam carroceria aberta, em forma de gaiola, plataforma, tanque; ou fechados (baús), sendo que estes últimos
podem ser equipados com maquinário de refrigeração para o transporte de produtos refrigerados ou congelados.
Figura 15 Fonte: http://www.mudancastranscapital.com.br/frota.html.
Carretas - veículos articulados, com unidades de tração e de carga em módulos separados. Mais versátil que os caminhões, podem deixar o semirreboque, sendo carregado e recolhê-lo posteriormente, permitindo com isso que o transportador realize maior número de viagens.
Figura 16 Fonte: http://cidaderiodejaneiro.olx.com.br/agrego-procuro-servico-para-2-carretas-cavalo-cacamba-iid-
Cegonheiras - específicos para transporte de automóveis
Figura 17 Fonte: http://www.caminhoes-e-carretas.com/2011/02/carretas-estao-proibidas-de-transitar.html.
Boogies/Trailers/Chassis/Plataformas - veículos apropriados para transporte de containers, geralmente de 20’ e 40’ (vinte e quarenta pés).
Figura 21 Fonte: WIKIMEDIA COMMONS
Características O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidades, tais como, produtos agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros. Este modal não é tão ágil como o rodoviário no acesso às cargas, uma vez que estas têm que ser levadas aos terminais ferroviários para embarque.
O transporte ferroviário ainda não representa, no Brasil, o seu melhorresultado, pois as condições de infraestrutura não permitem, por exemplo, oaumento na velocidade média dos trens, decorrente da baixa velocidade imprimidanas áreas metropolitanas (Zylberman, 2004), que implica diretamente naprodutividade do modal. Sua qualidade também é questionável, principalmente peloestado das vias permanentes, pelas travessias de zonas povoadas e muitastransposições de linhas. (CNI/SESI/SENAI/IEL, 2005).
Vantagens Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de carga; Baixo custo do transporte; Baixo custo de infraestrutura.
Desvantagens
Diferença na largura das bitolas; Menor flexibilidade no trajeto; Necessidade de transbordo; Tempo de viagem demorado e irregular; Alta exposição a furtos.
Conforme Scandolara (2010), o transporte ferroviário não tem a versatilidade e a flexibilidade do rodoviário, visto que, no país, a rede ferroviária é
limitada. Normalmente custa menos do que o rodoviário. Em muitos casos, não se compara favoravelmente a outros modais quanto a índices de perda e dano da carga. Os trens operam de acordo com horários e, se o embarcador tem necessidades rígidas ou imediatas de chegada e partida, a ferrovia também fica em desvantagem. A evolução tecnológica, que desenvolvendo programação de rotas por computador e melhorias no equipamento ferroviário, têm melhorado o desempenho nos últimos anos.
Segundo Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários – ANTF (2007), a participação da ferrovia na matriz brasileira de transportes cresceu sete pontos percentuais (26% em 2006, contra 19% em 2000). Desde o início do processo de concessões, aumentou-se o volume de carga transportada, criaram-se empregos e geraram-se receitas. Todavia, para um futuro ainda mais promissor do modal ferroviário, será impreterível um esforço mais amplo, com ações governamentais e também de investimentos das empresas privadas que vêm utilizando a infraestrutura existente.
Figura 22 Fonte: Wikimedia Commons
Características
O modal dutoviário é aquele que utiliza a força da gravidade ou pressão mecânica, através de dutos para o transporte de granéis. É uma alternativa de transporte não poluente, não sujeita a congestionamentos e relativamente barata.
No Brasil, os principais dutos existentes são:
Gasodutos Destina-se ao transporte de gases, e destaca-se o gasoduto Brasil-Bolívia, com quase 2000 km de extensão, para o transporte internacional de gás natural.