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John locke, filósofo inglês do século xvii, defende o modelo de governo civil baseado no consentimento livre e igualitário dos indivíduos. Segundo ele, a sociedade política é instituída para proteger e executar as leis naturais, preservando a vida, a liberdade e a propriedade. Neste modelo, o direito de resistência é reconhecido quando o poder se usurpa dos direitos naturais. Locke também defende que o conhecimento é adquirido pelas experiências sensoriais e que as ideias derivam das impressões.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
1. (Unicamp 2015) A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13.
O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte, a) afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência. b) é uma forma de ceticismo, pois nega que os conhecimentos possam ser obtidos. c) aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas. d) defende que as ideias estão presentes na razão desde o nascimento.
2. (Uel 2015) Leia os fragmentos a seguir.
A monarquia absoluta é incompatível com a sociedade civil, não podendo ser uma forma de governo civil, porque o objetivo da sociedade civil consiste em evitar e remediar os inconvenientes do estado de natureza que resultam necessariamente de poder cada homem ser juiz em seu próprio caso, estabelecendo-se uma autoridade conhecida para a qual todos os membros dessa sociedade podem apelar por qualquer dano que lhe causem ou controvérsia que possa surgir, e à qual todos os membros dessa sociedade terão que obedecer. [...] Quem julgará se o príncipe ou o legislativo agem contrariamente ao encargo recebido? A isto respondo: O povo será o juiz; porque quem poderá julgar se o depositário ou o deputado age bem e de acordo com o encargo a ele confiado senão aquele que o nomeia, devendo, por tê-lo nomeado, ter ainda o poder para afastá-lo quando não agir conforme seu dever?
Adaptado de: LOCKE, J. Segundo Tratado sobre o Governo (ou Ensaio sobre o Governo Civil). 5.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p.250 e p.312.
Com base nos fragmentos e nos conhecimentos sobre a filosofia política de John Locke, descreva o modelo de governo civil proposto pelo filósofo.
3. (Unioeste 2013) “Através dos princípios de um direito natural preexistente ao Estado, de um Estado baseado no consenso, de subordinação do poder executivo ao poder legislativo, de um poder limitado, de direito de resistência, Locke expôs as diretrizes fundamentais do Estado liberal.”
Bobbio.
Considerando o texto citado e o pensamento político de Locke, seguem as afirmativas abaixo:
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil. II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke. III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza. IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade. V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual “se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente”, decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza.
Das afirmativas feitas acima a) somente a afirmação I está correta.
b) as afirmações I e III estão corretas. c) as afirmações III e IV estão corretas. d) as afirmação II e III estão corretas. e) as afirmações III e V estão incorretas.
4. (Enem 2015) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar.
HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.
Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que a) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação. b) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível. c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso. d) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória. e) as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.
5. (Uel 2015) Leia o texto a seguir.
As ideias produzem as imagens de si mesmas em novas ideias, mas, como se supõe que as primeiras ideias derivam de impressões, continua ainda a ser verdade que todas as nossas ideias simples procedem, mediata ou imediatamente, das impressões que lhes correspondem. HUME, D. Tratado da Natureza Humana. Trad. De Serafim da Silva Fontes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. p.35.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a questão da sensibilidade, razão e verdade em David Hume, considere as afirmativas a seguir.
I. Geralmente as ideias simples, no seu primeiro aparecimento, derivam das impressões simples que lhes correspondem. II. A conexão entre as ideias e as impressões provém do acaso, de modo que há uma independência das ideias com relação às impressões. III. As ideias são sempre as causas de nossas impressões. IV. Assim como as ideias são as imagens das impressões, é também possível formar ideias secundárias, que são imagens das ideias primárias.
Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
6. (Ufsj 2013) Segundo David Hume, “Todo raciocínio abstruso apresenta um mesmo inconveniente”, porque a) “pode silenciar o antagonista sem convencê-lo; e para nos darmos conta de sua força, precisamos dedicar-lhe um estudo tão intenso quanto o que foi necessário para sua invenção”. b) “impregna a mente humana com conceitos do idealismo que o induzem ao holismo moderno”. c) “justifica a disposição que a mente humana tem para se inclinar ao silogismo moderno”. d) “convida o raciocínio a enigmáticas considerações, direcionando-o ao ceticismo quinhentista”.
em maltratar qualquer outro. Estabelecida essa moralidade, o estado de natureza é um estado de liberdade plena para perseguir livre de interferências o próprio interesse, os próprios planos, etc., porém tal liberdade não significará liberação incondicionada. Isso não quer dizer, entretanto, que comportamentos desviados dessa lei natural não aconteçam, e se este tipo de comportamento que usurpa de outro a sua propriedade ocorrer, então surge o risco de ele se transformar em tendência. Para deter essa tendência surge a necessidade de instituir uma autoridade civil através de um contrato que manterá a liberdade, porém restringirá o comportamento desviado daqueles que usurpam aquilo que é propriedade de outros. A natureza do governo estabelecido pelo contrato é garantir o bem-estar das pessoas, de modo que se tal governo estabelecido não cumprir a sua finalidade as pessoas podem se insurgir contra ele.
Resposta da questão 4: [A]
Hume, sendo empirista, considera que os pensamentos são produzidos pela associação de ideias obtidas pelas sensações do homem, tal como afirma corretamente a alternativa [A].
Resposta da questão 5: [B]
David Hume no Tratado sobre o entendimento humano estabelece princípios de uma filosofia empirista radical levando aos extremos a maneira pela qual compreendemos e conhecemos a realidade. Segundo suas teorias ele coloca que as ideias simples derivam de impressões captadas pelos sentidos, existindo assim uma relação entre as impressões simples e as ideias simples. Desta maneira, estabelecemos uma forte conexão entre as impressões e as ideias, sendo que tanto as ideias quanto as impressões exercem influência uma sobre a outra, o que vai condicionar nosso modo de entendimento. Assim, a conexão estabelecida pelo número de impressões que adquirimos, pela observação e experimentação de um número específico de casos, criando um hábito do entendimento que criar uma dependência das impressões em relação às ideias e, das ideias em relação às impressões. Das ideias primárias se formam as ideias secundárias que seriam as extrapolações realizadas e estabelecidas por uma conjunção entre causa e efeito que atribuímos como verdadeiras pela repetição ao que formos submetidos. Contudo, isto não pode ser feito, pois o que observamos são fenômenos isolados que se apresentam juntos, não percebemos a relação entre eles, derivamos esta relação pela impressão, mas sem, contudo verificar esta impressão. Desta forma, os itens [II] e [III] não correspondem as teorias descritas por Hume.
Resposta da questão 6: [A]
O hábito é o grande guia da vida humana no sentido de que nenhuma questão de fato é resolvida por algo além dele. Como Hume diz, “ sem a ação do hábito, ignoraríamos completamente toda questão de fato além do que está imediatamente presente à memória ou aos sentidos ” (D. Hume. Investigações sobre o entendimento humano. In Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 152). Sendo assim, o homem é apenas capaz de crer que a relação de causa e efeito entre a chama e o calor, por exemplo, se mantenha persistente. A crença é um resultado necessário da mente observar regularidades – diferentemente da ficção que é uma formulação com aparência de realidade e sem um lastro sensitivo. Nesse sentido, um raciocínio impenetrável é inconveniente, pois estabelece uma ficção capaz de convencer pela sua aparência de realidade, porém incapaz de se demonstrar pela sua ausência de lastro sensitivo.