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livros 4 a republica, Resumos de Direito

livros 4 a republica - platão resumo

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 02/04/2025

igor-vidal-6
igor-vidal-6 🇧🇷

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FACCON – Arcoverde - PE
Curso: DIREITO 2025.1
Disciplina: Filosofia geral e jurídica
Professor(a): Bruno
Acadêmico(a): Igor Leite Vidal
FICHAMENTO
TÍTULO: A república – Livro 3
AUTORES: Platão.
PALAVRAS-
CHAVE:
Governantes, Cidade, Estado, Guardiões, Equilíbrio e Educados
RESUMO
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CITAÇÕES:
RESUMO:
No livro 3, Sócrates sugere que não se deve temer à morte mais do
que a escravidão, e as lamentações, em especial pela perda de
pessoas queridas, devem ser reservadas a covardes e mulheres,
mas jamais aos encarregados da guarda da cidade. Não deve ser
possível que o povo faça piadas e ridicularize os deuses, mas que a
mentira, como arma poderosa, deve ser um recurso utilizável apenas
pelos governantes, tal qual um remédio deve ser aplicado apenas
pelos médicos. O que cabe aos cidadãos é a verdade, a temperança
e o domínio sobre os apetites. A coragem dos heróis deve ser
louvada, mas não sua ambição. Todos os erros e atrocidades
cometidas por deuses, e seus descendentes, como o rapto de
Helena, são absurdos que não devem ser narrados pelos poetas,
para que não sugiram qualquer corrupção por parte dos deuses. Após
estas observações, Sócrates se volta à forma pela qual os poetas
retratam os homens. Em primeiro lugar, analisa trechos da Ilíada, em
que constata o fato de que a narrativa se por imitação dos
personagens, e não apenas relato, como em cenas de diálogo (tipo a
própria República?). Assim, a tragédia e a comédia são formas de
imitação, e tal qual os poetas e atores, aquele que se dedica apenas
a um ofício, imitará bem, enquanto os que se dedicarem a tudo, não
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FACCON – Arcoverde - PE Curso: DIREITO 2025. Disciplina: Filosofia geral e jurídica Professor(a): Bruno Acadêmico(a): Igor Leite Vidal FICHAMENTO TÍTULO: A república – Livro 3 AUTORES: Platão. PALAVRAS- CHAVE: Governantes, Cidade, Estado, Guardiões, Equilíbrio e Educados RESUMO

CITAÇÕES:

RESUMO:

No livro 3, Sócrates sugere que não se deve temer à morte mais do que a escravidão, e as lamentações, em especial pela perda de pessoas queridas, devem ser reservadas a covardes e mulheres, mas jamais aos encarregados da guarda da cidade. Não deve ser possível que o povo faça piadas e ridicularize os deuses, mas que a mentira, como arma poderosa, deve ser um recurso utilizável apenas pelos governantes, tal qual um remédio deve ser aplicado apenas pelos médicos. O que cabe aos cidadãos é a verdade, a temperança e o domínio sobre os apetites. A coragem dos heróis deve ser louvada, mas não sua ambição. Todos os erros e atrocidades cometidas por deuses, e seus descendentes, como o rapto de Helena, são absurdos que não devem ser narrados pelos poetas, para que não sugiram qualquer corrupção por parte dos deuses. Após estas observações, Sócrates se volta à forma pela qual os poetas retratam os homens. Em primeiro lugar, analisa trechos da Ilíada, em que constata o fato de que a narrativa se dá por imitação dos personagens, e não apenas relato, como em cenas de diálogo (tipo a própria República?). Assim, a tragédia e a comédia são formas de imitação, e tal qual os poetas e atores, aquele que se dedica apenas a um ofício, imitará bem, enquanto os que se dedicarem a tudo, não

imitaram nada direito. Assim, os guardiões da pólis podem imitar, mas apenas aquelas virtudes benéficas à cidade. Devem conhecer e compreender os loucos e maus, mas não os imitar. Assim, ao imitar alguém bom, os bons devem fazê-lo com maestria, mas os maus devem receber imitações ruins, e gerarem vergonha por isso. Além disso, quanto maior o discurso, menos imitação deverá estar presente, visto que muita imitação será um sinal da própria mediocridade (talvez falta de capacidade própria). Explicando: nos discursos, pode haver somente imitação, narração, ou uma mistura de ambos. Na cidade ideal que os meninos do diálogo querem construir, quem deve ser recebido é o que imita bem os homens de bem, pois, mesmo que aquele que combina várias formas de narração seja mais divertido, esse que imita bem é o que é mais benéfico. Após isso, examina quais os tipos de canto e melodias devem ser aceitos na formação dos líderes. Não as melodias de lamento, nem as afeminadas, mas sim as que imitem a valentia e violência da guerra. Assim, certos fabricantes de instrumentos não devem ser admitidos na cidade, para livrá-la de artes afeminadas. Surge, aqui, uma forma de teoria da arte, em que Sócrates observa que a qualidade do caráter e a inteligência são o que determina a qualidade da bondade e da beleza. Assim, não apenas os poetas, mas todo tipo de artista deve ser censurado, para que produza apenas arte de bom caráter, que é a ideal para o cultivo da alma. Por isso, antes de ser bom músico, é fundamental o conhecimento das formas da temperança, coragem, generosidade, grandeza da alma e todas as outras qualidades, assim como seus opostos, os vícios. Por isso, os amantes (pederastas) devem tratar e ensinar as coisas boas a seus pequenos amantes, mas não passar à libertinagem. Encerra- se a discussão sobre o cultivo do espírito dos guardiões da cidade, e inicia a conversa sobre a ginástica, e o cultivo do corpo. Quanto à medicina e às doenças, observa como estas doenças atuam como um entrave ao desenvolvimento de outros ofícios. A medicina deve curar aqueles que podem ser curados, para manter o bom funcionamento do estado, mas garantir que os doentes incuráveis não se reproduzam, e muitas vezes não tratar, para não dar prejuízo ao estado, tal qual faria Asclépio. Médicos bons, assim como juízes, devem ter aprendido este ofício já velho, para não terem o vício instalado na alma. Voltando aos guardiões, o equilíbrio entre a música e a ginástica é necessário, para que não se tornem muito brutos ou muito covardes. Além do mais, aquele que souber equilibrar essa desarmonia, das artes, da ginástica, do bem e do mal, será o governante ideal. Os líderes bons são os que não se deixam abalar tanto pelo sofrimento quanto pelo fascínio e prazer, e que sejam testados em todos estes contextos, para que se prove sua