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livros 3 e 4 a repulica, Resumos de Direito

livros 3 e 4 a repulica - platão

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 02/04/2025

igor-vidal-6
igor-vidal-6 🇧🇷

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FACCON – Arcoverde - PE
Curso: DIREITO 2025.1
Disciplina: Filosofia geral e jurídica
Professor(a): Bruno
Acadêmico(a): Igor Leite Vidal
FICHAMENTO
TÍTULO: A república – Livro 4
AUTORES: Platão.
PALAVRAS-
CHAVE:
República, Guardiões, Cidade, Temperança, Sabedoria, Justiça.
RESUMO
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CITAÇÕES:
RESUMO:
No livro 4, Adimanto propõe uma questão: se os guardiões da cidade
serão tão dedicados a ela, e ao mesmo tempo terão sua liberdade
restrita e remuneração, então eles não seriam felizes. Sócrates
observa que se deve levar em consideração não apenas a felicidade
dos guardiões, mas da cidade inteira, e estes guardiões estariam
incumbidos de prover a felicidade geral, refletindo a sua própria,
que os guardiões devem estar contentes com suas condições de vida
e ofício. Para além desse ponto, é importante que os guardiões se
concentrem em buscar a excelência em seu ofício, assim como cada
cidadão deve fazer. O que leva à corrupção dos ofícios é a riqueza e a
pobreza. Sobre o problema de uma cidade sem riqueza se defender,
Sócrates que a cidade que imagina seria como duas, vista que
seus cidadãos seriam todos também guerreiros, instruídos e
formados para a república. Não isso apenas, mas cada cidade, na
verdade, é pelo menos duas, a cidade dos pobres e a dos ricos.
Sendo assim, a cidade bem governada saberia ter aliados em
qualquer lugar, mas não seria dividida como as outra, por sua
administração sensata. Estes cidadãos educados cada vez mais
desenvolveriam suas virtudes. Por isso, a educação dos filhos é de
suma importância, e eles devem ser expostos à honestidade, por
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FACCON – Arcoverde - PE Curso: DIREITO 2025. Disciplina: Filosofia geral e jurídica Professor(a): Bruno Acadêmico(a): Igor Leite Vidal FICHAMENTO TÍTULO: A república – Livro 4 AUTORES: Platão. PALAVRAS- CHAVE: República, Guardiões, Cidade, Temperança, Sabedoria, Justiça. RESUMO

CITAÇÕES:

RESUMO:

No livro 4, Adimanto propõe uma questão: se os guardiões da cidade serão tão dedicados a ela, e ao mesmo tempo terão sua liberdade restrita e má remuneração, então eles não seriam felizes. Sócrates observa que se deve levar em consideração não apenas a felicidade dos guardiões, mas da cidade inteira, e estes guardiões estariam incumbidos de prover a felicidade geral, refletindo a sua própria, já que os guardiões devem estar contentes com suas condições de vida e ofício. Para além desse ponto, é importante que os guardiões se concentrem em buscar a excelência em seu ofício, assim como cada cidadão deve fazer. O que leva à corrupção dos ofícios é a riqueza e a pobreza. Sobre o problema de uma cidade sem riqueza se defender, Sócrates vê que a cidade que imagina seria como duas, vista que seus cidadãos seriam todos também guerreiros, instruídos e formados para a república. Não isso apenas, mas cada cidade, na verdade, é pelo menos duas, a cidade dos pobres e a dos ricos. Sendo assim, a cidade bem governada saberia ter aliados em qualquer lugar, mas não seria dividida como as outra, por sua administração sensata. Estes cidadãos educados cada vez mais desenvolveriam suas virtudes. Por isso, a educação dos filhos é de suma importância, e eles devem ser expostos à honestidade, por

meio da música, para se tornarem cumpridores da lei. A cidade platônica seria como um organismo perfeito, com todas suas partes funcionando, cada um com seu ofício, no qual se especializa e faz a máquina funcionar, sem desavenças e problemas no funcionamento da cidade. As leis, então, não precisam ser todas discutidas de antemão, visto que os cidadãos virtuosos e educados terão a capacidade de encontrar as melhores soluções, e, além disso, claro, tem a proteção de Apolo. Depois dessa confusão, retomam as virtudes da cidade: ela é dotada de várias coisas boas, temperança, justiça, ponderação, sabedoria, várias ciências. Entre estas ciências, a vigilância é a que se encarrega dos problemas da cidade na sua totalidade, e é exercida pelos guardiões que já falamos tanto. Dos guardiões da cidade, além da sabedoria, deve se examinar a coragem, a justiça e a temperança. Passa a examinar a temperança: começa comparando com a expressão "senhor de si". Para ser senhor de si, uma parte domina a outra, no caso, a virtude está na parte boa domar a má, mas o contrário também ocorre. A cidade, da mesma forma, será temperante na medida em que as virtudes, a razão e o bom governo controlarem todos os vícios, impulsos e desejos presentes na população. A temperança se estende a toda a cidade, ao contrário da coragem e sabedoria, que basta sua presença entre os guardiões. A harmonia entre os cidadãos superiores e inferiores constituiria a temperança da pólis. Sócrates percebe, então, que estava sendo burro, já que a justiça é a virtude que garante às outras seu estabelecimento e permanência. Dadas estas quatro virtudes, fica difícil dizer qual a força que garante que cada um cuide de seu ofício, já que todas fazem parte deste processo. Assim, passa a examinar a justiça, constatando ser ela aquilo que mantem cada um na sua classe. Essa é uma preocupação central para Platão. Entretanto, nesse ponto ele considera que certos ofícios podem ser trocados, um carpinteiro pode fazer o trabalho de um sapateiro, e vice-versa. O que causaria a ruína da cidade seriam as classes trocarem de posição, ou seja, um guardião virar carpinteiro, e vice- versa. Essa é a justiça, cada um deve pertencer a uma classe e se manter nela. O indivíduo que habita na cidade é um reflexo dela, e ela é um reflexo dele, então, a temperança, coragem e sabedoria, três virtudes centrais da justiça da cidade, também são as virtudes do indivíduo que o fazem ser justo. Após isso, Sócrates examina a natureza das qualidades e suas relações. Conclui que todas as coisas que têm qualidades relativas a um objeto só se relacionam com esse objeto. Já, se for em relação a objetos determinados, passa a ser determinada também. Certas virtudes ou sentimentos interagem com as outras, gerando conflitos ou as modificando. Assim, as partes da alma entram em choque, gerando a injustiça e