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Ótimo livro sobre orçamento e custos de obras.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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PAVIMENTAÇÃO URBANA
PAVIMENTAÇÃO URBANA
Orçamentos e custos
Engº Civil Elthon Thomé Gomez Engº Civil Luiz Ronaldo Starling Tavares Engº Civil Ronaldo Rodrigues Starling Tavares Engº Civil Sérgio Pinto Bartoli Engº Civil Wilson Lang
Livro 1° Edição OUT/
“A orçamentação adotada no trabalho da equipe elabora- dora, leva-nos, além do enfoque padrão, a áreas inexplora- das da pavimentação urbana.
Figuram como beneficiados, estudantes, orçamentistas e engenheiros das mais diversas gamas técnicas, sejam em posição de fiscais, supervisores ou executores de obras pri- vadas ou da administração pública”.
Engº Atahualpa Schmitz da Silva Prego Associação Brasileira de Engenheiros de Pavimentação - ABEPV
“A publicação “Pavimentação Urbana - Orçamentos e Cus- tos” atende aos estudantes, recém-formados e profissionais da área da engenharia civil.
A obra contempla o estudo dos aspectos relativos à res- ponsabilidade da empresa perante a sociedade e oferece condições para gerenciar orçamentos aos envolvidos com a área de engenharia civil, através de uma ferramenta, in- fluenciando com precisão o custo final”.
Cláudio Oscar de C. Sant´Anna Diretor de Urbanização da NOVACAP
Ficha Catalográfica
Pavimentação urbana: orçamento e custos / Luiz Ronaldo Starling Tavares... [et al.]. 1. ed. - Brasília: CONFEA/CREA, 2005. 216p.
CDU 62
“Para atendermos todas as demandas mercadológicas e técnicas é necessário que nos mantenhamos próxi- mos e inteirados da maior quantidade de subsídios técnicos possíveis para que as melhores alternativas e soluções possam ser adotadas.
Entretanto, não devermos nos cercar unicamente de subsídios técnicos mas também conhecer a legislação no nível das normas, resoluções e atos normativos oriundos do Sistema Confea/Crea.
Neste contexto, destacamos a figura do acervo técni- co, que objetiva a experiência do profissional, sendo este de sua única propriedade e constituindo patrimô- nio de ordem intelectual e autoral.
Velar por este instrumento significa atribuir o devido valor à profissão, garantir a importante possibilidade de ascensão profissional, devendo, portanto, ser obje- to de ampla defesa por todos os engenheiros.
Desejamos que esta obra, ao colimar a valorização profissional como direção a seguir, possa pavimentar o caminho para o sucesso profissional de todos os en- genheiros que juntos estabelecerão a via para o desen- volvimento sustentável do Brasil”.
ABEOp – Associação Brasileira de Engenheiros de Obras Públicas
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
Construção Civil Obras de pavimentação Por que pavimentar? Como pavimentar? Quanto custa pavimentar?
NOÇÕES BÁSICAS
Orçamento de Obra Estimativa de Custo Custo Final Custos Diretos Custos Indiretos Lucro BDI Planilha Orcamentária
ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO
Roteiro para elaboração de orçamento Relação dos Itens de Serviços Composição de Custo Unitário Apoio da Informática Recomendações Quantificação
EXEMPLOS
Orçamento de Itens de Serviços de Custo Agregado Orçamento de uma Obra Urbana de Pavimentação Asfáltica Orçamento com auxílio do Programa “ORCSYS-PAVIMENTAR” A competitividade do Pavimento Rígido nas vias urbanas de tráfego super pesado ou canalizado Demanda de Mão-de-obra - Comparativo Blocos Intertravados e Pavimentação CBUQ
ANEXOS
Anexo 1 – Banco de Dados de Composições de Custos Unitários Anexo 2 – Software “Orcsys-pavimentar”
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A presente publicação “Pavimentação Urbana – Orçamentos e Custos” visa a atender, princi- palmente, a classe universitária e profissionais iniciantes da área de engenharia, de onde sairão futuros empresários, ocupantes de cargos de relevo no cenário público e na iniciativa privada, engenheiros de obras e profissionais ligados à consultoria e projetos em geral.
Nesta perspectiva, as Universidades merecem atenção à parte, pois geralmente os currículos escolares se atêm aos ensinamentos técnicos dos cursos a que se propõem, mas não contem- plam o estudo dos aspectos relativos à responsabilidade da empresa perante a sociedade.
Na atividade do dia-a-dia, dentro dos limites éticos e morais, o futuro empresário se depara com concorrentes despreparados a disputar o mercado de forma predatória, oferecendo pre- ços aviltados e irreais, que levam à desagregação do meio.
Para ter condições de competir e gerar riquezas, toda empresa deve procurar o caminho da eficiência em suas diversas áreas, isto é, o aprimoramento tecnológico e dos recursos huma- nos, valorização profissional, qualidade, controle de orçamentos, custos e lucro na execução das obras.
Ao disponibilizarmos esta publicação técnica, oferecemos a todos os universitários e profis- sionais melhores condições para que cada um possa gerenciar seus orçamentos com maior precisão, influenciando positivamente o custo final. Ela vem preencher uma lacuna, na medida em que contribui para complementar e ampliar os conhecimentos adquiridos no curso de Engenharia Civil.
Futuramente, serão disponibilizadas outras publicações atendendo diretamente aos profissio- nais e universitários, como uma contribuição dos autores ao programa de Educação Continu- ada do Sistema Confea/Crea.
O presente trabalho objetiva tornar-se fundamentalmente uma ferramenta de auxílio nos servi- ços de orçamentação, antes de pretender tornar-se um parâmetro absoluto de referência.
Os autores
APRESENTAÇÃO
8 PAVIMENTAÇÃO URBANA
10 PAVIMENTAÇÃO URBANA
POR QUE PAVIMENTAR?
As ruas são as artérias de uma cidade. Por elas circulam cotidianamente as pessoas e seus veículos, no ir e vir da movimentada vida urbana. A pavimentação de vias, que se traduz por uma modifi - cação da cobertura do solo, se justifica na medida em que melhora a qualidade de vida dos habitantes de uma cidade no sentido de:
COMO PAVIMENTAR?
Significa saber quais os tipos de pavimentos e revesti- mentos usualmente utilizados na pavimentação urbana.
Pavimento pode ser definido como uma superestrutu- ra, constituído por um sistema de camadas de espessuras fi nitas, assentes sobre um semi-espaço considerado teorica- mente como infinito – a infra-estrutura ou terreno, a qual é denominada de sub-leito. O pavimento, por injunções de ordem técnico-econô- micas é uma estrutura de camada, em que materiais de di- ferentes resistências e deformabilidades são colocados em contato, resultando daí um elevado grau de complexidade no que diz respeito ao cálculo de tensões e deformações. É por assim dizer a estrutura construída após a terraplena- gem e destinada a:
Trecho em pavimentação asfáltica
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Em geral o pavimento é constituído das seguintes ca- madas:
De forma geral, os pavimentos são classificados em rígi- dos e flexíveis.
Pavimento rígido é o formado, predominantemente, por camadas que trabalham sensivelmente à tração. O dimensio- namento é comandado pela resistência do próprio pavimento. Exemplo típico são os pavimentos de concreto de cimento. O concreto de cimento, ou simplesmente “concreto”, é constituído por uma mistura relativamente rica de cimento Portland, areia, agregado graúdo e água, distribuído numa camada devidamente adensada. Esta camada funciona ao mesmo tempo como revestimento e base do pavimento.
O pavimento rígido é constituído de:
Podem ser distinguidos dois tipos de concretos usual- mente empregados:
Os pavimentos à base de cimento, sendo caracterizados pela durabilidade e, devido às alterações de preços dos deri-
vados de petróleo no mercado, passam a ser, a exemplo dos blocos de concreto intertravados, uma alternativa a mais para obras de pavimentação em ruas, avenidas, aeroportos, corredores de ônibus e estacionamentos.
As alternativas oferecidas são:
Executar um pavimento rígido exige equipamentos, cri- térios e conhecimentos técnicos. Este tipo de pavimento concorre de maneira muito positiva com os pavimentos fle- xíveis, principalmente quando se consegue executá-lo com a velocidade dos equipamentos oferecidos pelo mercado. O traço do concreto deve enquadrar-se nos intervalos de dimensão de agregados componentes deste, para um bom funcionamento dos equipamentos, principalmente os de formas deslizantes. A atuação da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e as modernas pavimentadoras de concreto, dos fa- bricantes Wirtgen e Gomaco, simbolizam as novas tecnolo- gias na construção de pavimentos rígidos, como alternativa aos pavimentos flexíveis submetidos a cargas elevadas e volumes de tráfego intenso, comuns em grandes rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
INTRODUÇÃO
Pavimento rígido de concreto
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Pavimento Flexível – é uma estrutura constituída de uma ou mais camadas de espessura finita, assente sobre um es- paço finito, cujo revestimento é do tipo betuminoso. Em um pavimento flexível, o dimensionamento é comandado pela resistência do sub-leito. Embora em casos extremos seja fácil fazer a distinção entre pavimento rígido e flexível, há situações intermediárias em que é difícil estabelecer um limite entre essas duas classificações, sur- gindo daí expressões como semi-rígido e semiflexível. Contudo, quando uma das camadas subjacentes ao revestimento betu- minoso for cimentada, diz-se que o pavimento é semi-rígido.
A consideração simultânea de deformabilidade e re- sistência dos diferentes materiais permitem fazer uma caracterização melhor de rigidez ou flexibilidade dos pavimentos. É de se observar, outrossim, que não existem restrições quanto à utilização de uma base rígida superposta por um revestimento flexível e, vice-versa, tornando difícil estabele- cer um critério único de classificação. As bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas comportam a seguinte divisão e caracterização, evidenciadas conforme tabela seguinte:
INTRODUÇÃO
Pavimento fl exível - CBUQ
Pavimento flexível - CBUQ
14 PAVIMENTAÇÃO URBANA
TABELA 2 – CARACTERIZAÇÃO DAS CAMADAS DE BASES E SUB-BASES FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDAS
Bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas Caracterização
Granulares (Camadas constituídas por solos, britas de ro- chas ou de escória de alto forno, ou ainda pela mistura desses materiais. Estas cama- das, puramente gra- nulares, são flexíveis).
Estabilização Granulométrica
Camadas executadas pela compactação de um material ou de mistura de materiais que apresentem uma granulometria apropriada e índices geotécnicos específicos, fixados em especificações. Quando estes materiais ocorrem em jazidas, com designações tais como “cascalho”, “saibro”, etc., tem-se o caso de utilização de “materiais naturais” (solo in natura). Muitas vezes estes mate- riais passam por beneficiamento prévio, como britagem e peneiramento para enquadramento nas especificações. Quando se utiliza uma mistura de material natural e pedra britada tem-se as sub-base e bases de solo-brita. Quando se utiliza exclusivamente produto de britagem têm-se as base e sub-bases de brita graduada ou de brita corrida.
Macadame
Camada de brita de graduação aberta do tipo especial (ou brita tipo ma- cadame), que, após compressão, tem os vazios preenchidos pelo material de enchimento, constituídos por finos de britagem (pó de pedra) ou mesmo por solos de granulometria e plasticidade apropriadas: a penetração do material de enchimento é promovida pelo espalhamento na superfície, seguido de var- redura, compressão (sem ou com vibração) e irrigação, no caso de macada- me hidráulico. O macadame seco ou macadame a seco , por dispensar a irrigação, além de simplificar o processo de construção evita o encharcamen- to, sempre indesejável do sub-leito.
Estabilizadas com aditivo (Camadas com pro- cessos tecnológicos e construtivos semelhan- tes às granulares por estabilização granulo- métrica, diferindo em alguns detalhes).
Cimento
Solo-cimento é uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água, que deve satisfazer a certos requisitos de densidade, dura- bilidade e resistência, dando como resultado um material duro, cimentado e de acentuada rigidez à flexão. O teor de cimento utilizado é usualmente da ordem de 6 a 10%. Solo melhorado com cimento é obtido mediante a adição de pequenos teores de cimento (2 a 4%), visando primordialmente à modificação do solo no referente à plasticidade e sensibilidade à água, sem cimentação acentuada.
Cal
Solo-cal é uma mistura de solo, cal e água e, às vezes, cinza volante, uma pozolana artificial. O teor de cal mais freqüente é de 5 a 6% e o processo de estabilização ocorre por modificação do solo, no que refere à sua plasticidade e sensibilidade à água, por carbonatação, que é uma cimentação fraca, ou por pozolanização, que é uma cimentação forte. Quando pelo teor de cal usado, pela natureza do solo ou pelo uso da cinza volante, predominam os dois últimos efeitos mencionados, têm-se as misturas solo-cal, consideradas semi-rígidas. Solo melhorado com cal é a mistura que se obtém quando há predomi- nância da estabilização por modificação do solo, sendo considerada flexível.
Betume
Solo-betume é uma mistura considerada flexível, constituída de solo, água e material betuminoso. Bases betuminosas diversas: ver revestimentos betuminosos, pois as ca- racterísticas são as mesmas.
Base de solo de cal Base solo brita
16 PAVIMENTAÇÃO URBANA
perderam total ou parcialmente suas características de segurança e conforto. Esta técnica propicia o rejuvenescimento da superfície e a melhoria das condições de segurança do usuário.
- - Reciclagem de revestimentos asfálticos
(Catálogo Petrobrás) É uma técnica de restauração do revestimento asfálti- co envelhecido e oxidado. O revestimento é total ou par- cialmente retirado do pavimento e tratado com adição de agentes rejuvenescedores com ou sem incorporação de no- vos agregados, de forma a recuperar as propriedades do re- vestimento. Além do forte apelo ecológico, é especialmente indicada para se evitar elevações de greide com recapea- mentos sucessivos.
- - Pré-misturado a frio
(Catálogo Petrobrás) É uma mistura de agregados minerais com emulsão as- fáltica de ruptura média ou lenta. É de fácil produção, sendo utilizado por várias prefeituras na pavimentação de ruas e em serviços rotineiros de conserva e tapa-buracos, bem como camada intermediária de regularização (binder). É estocável, tem elevada capacidade de suporte e é menos agressivo ao meio ambiente por não necessitar de aquecimento.
- - Técnicas utilizadas em tratamento de superfície
(Catálogo Ipiranga) Micro-revestimentos asfálticos a frio e a quente (Micro- flex), revestimentos asfálticos descontínuos (Rugoflex), com camada porosa de atrito (CPA), lama asfáltica de ruptura controlada (Ipilarc), tratamentos superficiais com emulsões de asfalto modificado por polímeros SBS (EAMP), revesti- mentos asfálticos coloridos (Pavicor). Os ligantes asfálticos modificados por polímeros (Betuflex e Emulex) são utiliza- dos há mais de 30 anos, comprovando na prática o desem- penho destas tecnologias.
(Catálogo Grega asfaltos) Dentre os novos produtos, surgem como destaque os “Asfaltos Modificados”, principalmente aqueles misturados com “Pó de Borracha de Pneu”, ou “Asfalto Borracha”, de- nominado comercialmente de Ecoflex, especialmente fabri- cado pela Grega Asfaltos para consumir pneus inservíveis e melhorar as propriedades do asfalto convencional. Outros produtos: Micro Revestimento Asfáltico a Frio (MRAF); ligante modificado (GREGAFLEX); Asfalto Modi- fi cado com Polímeros (ASFALTEC); Aditivo Melhorador de Performance (G-BOND); emulsão RR-Imprimação; Trata- mento Superficial Simples – CAPE SEAL; e o ligante asfáltico CAPSpuma.
- - Produtos asfálticos aplicados a frio
(Catálogo da Petrobrás) Asfalto diluído de petróleo é um produto obtido pela diluição do cimento asfáltico por destilados de petró- leo, como querosene ou nafta. É utilizado para imprimação de bases. CM-PLUS é uma emulsão asfáltica especialmente for- mulada para a imprimação de bases. Estocado e aplicado a frio, apresenta a vantagem de não ser agressivo ao meio ambiente. Emulsões asfálticas são uma mistura de asfalto e água, mantida estável por um produto chamado emulsifi- cante. São utilizadas a frio, para pavimentação de estradas (tratamentos superficiais e pré-misturados a frio) e na res- tauração de pavimentos (lama asfáltica). Emulflex é uma emulsão modificada com polímeros. É utilizada tal como as emulsões convencionais, sendo re- comendada para aplicações que exijam elevado desempe- nho quanto à elasticidade e à resistência ao envelhecimento (Tratamentos Superficiais e Pré-Misturados a frio com po- límeros) e para restauração de pavimentos (Microrrevesti- mentos Asfálticos a Frio). Emulsões de reciclagem , assim como agentes de re- ciclagem, visam a restaurar no ligante asfáltico envelheci- do suas características originais, por meio do processo de reciclagem a frio de revestimentos. Da mesma forma que os agentes de reciclagem, podem ser derivadas tanto do petróleo quanto do xisto.
- - Produtos especiais
(Catálogo da Petrobrás) Antipó é uma emulsão asfáltica especial, aditivada com óleo de xisto. Forma uma camada impermeabilizante, resis- tente ao tráfego leve, que evita a geração de poeira em dias secos e de lama nos dias chuvosos. Ajuda a prevenir danos ao leito da estrada pela ação da água, e principalmente confere melhor qualidade de vida à população. Laykold é um revestimento colorido desenvolvido para ser aplicado sobre superfícies asfálticas. Sua aplicação em- beleza o ambiente e proporciona condições ideais às práti- cas esportivas e recreativas. A superfície final é lisa, antider- Pavimentação em CBUQ rapante, sem imperfeições e de fácil manutenção.
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Recomendado para pisos de quadra de tênis, quadras poli-esportivas, ciclovias e áreas recreativas. Elastron é um produto à base de elastômero de po- liuretano e asfalto, para impermeabilização de juntas e superfícies. É altamente resistente à corrosão, ao desgas- te e à abrasão, e de secagem rápida. Possui grande es- tabilidade à luz solar e é aplicado a frio. Recomendado para reservatórios de água e líquidos em geral, lajes, tu- bulações, juntas de dilatação, pisos industriais, bases de tanque e outros.
- - Produtos asfálticos aplicados a quente
(Catálogo Petrobrás) CAP - O Cimento Asfáltico de Petróleo é um ligante usa- do para a confecção de misturas asfálticas convencionais, usinadas a quente (CBUQ, PMQ, AAQ), para pavimentação de ruas, estradas e rodovias, proporcionando revestimentos flexíveis e duráveis. CAPFLEX - Um cimento asfáltico modificado por políme- ros. Foi desenvolvido para aplicações especiais, visando au-
mentar o conforto e a segurança do usuário das vias pavimen- tadas, além de propiciar maior durabilidade ao pavimento. Tais aplicações incluem as Camadas Porosas de Atrito (CPA), para regiões de alto índice pluviométrico, e o Stone Mastic As- phalt (SMA), para vias de tráfego extremamente elevado. Por sua alta elasticidade e elevada resistência ao envelhecimento, o CAPFLEX é o produto ideal para essas aplicações. O CAP-DOP é um agente melhorador de adesividade que garante a perfeita união ligante-agregados. Recomen- da-se a sua utilização nas misturas asfálticas em que se uti- lizem agregados de baixa adesividade. O CAP-FIX é o Cimento Asfáltico de Petróleo com o CAP-DOP, incorporado no teor adequado às necessidades do cliente. O CAP-PLUS é asfalto aditivado, apresentando maior dureza que o asfalto convencional, reduzindo a formação de trilhas de roda (deformação permanente), porém com uma flexibilidade comparável à dos asfaltos convencionais, ou seja, sem risco de trincamento prematuro. É recomen- dado para uso em rodovias de alto tráfego, corredores de ônibus, interseções de rodovias, portos e onde se necessite que o pavimento resista a elevados esforços.
INTRODUÇÃO
Pavimentação em CBUQ