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Tipologia: Esquemas
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O presente relatório tem por objetivo apresentar uma análise descritiva e crítica de três produções acadêmicas que abordam a temática da deficiência intelectual e suas implicações curriculares em contextos escolares. Os textos analisados são: (1) "Descrição de um grupo de trabalho sobre deficiência intelectual e práticas curriculares na escola"; (2) "Adaptações curriculares para estudantes com deficiência intelectual na escola regular: proposta para inclusão ou para segregação?"; (3) "Currículo escolar e deficiência: contribuições a partir da pesquisa-ação colaborativo-crítica".
2.1 Texto 1 - Grupo de Trabalho em Campinas (Veltrone & Miranda)
Este estudo relata a experiência da formação de um Grupo de Trabalho sobre deficiência intelectual na rede municipal de Campinas. Utilizou-se um questionário online respondido por 87 professores, revelando desafios nas práticas pedagógicas voltadas para estudantes com deficiência intelectual. Constatou-se uma compreensão limitada da deficiência intelectual, reduzida ao comprometimento cognitivo, com pouca consideração ao comportamento adaptativo. O trabalho reforça a importância da reestruturação da escola para a inclusão e culmina na produção de um caderno de práticas pedagógicas.
2.2 Texto 2 - Discussão teórica das adaptações curriculares (Pimentel)
Este artigo analisa, a partir de uma revisão bibliográfica, a relevância das adaptações curriculares como condição indispensável para a efetiva inclusão escolar de pessoas com deficiência intelectual. A autora contrapõe o modelo médico-psicológico tradicional ao modelo sociocultural contemporâneo, enfatizando a necessidade de um currículo funcional e adaptado às necessidades dos alunos. A mediação pedagógica, o papel do professor e o uso de dispositivos culturais são destacados como fatores-chave no processo de aprendizagem.
2.3 Texto 3 - Pesquisa-ação colaborativa em escola pública (Magalhães & Soares)
Neste estudo, uma pesquisa-ação colaborativo-crítica com professores de uma escola pública revelou padrões homogeneizantes nas práticas escolares e necessidade de formação continuada para o enfrentamento dos desafios da inclusão. O currículo é discutido como instrumento de poder e seleção de saberes, sendo proposta sua flexibilização e enriquecimento. O estudo valoriza o currículo em ação, construído coletivamente, com base na escuta e na colaboração entre os sujeitos escolares.
Os três textos convergem para a necessidade de uma transformação na concepção e prática curricular. O primeiro destaca a percepção dos professores e a construção coletiva de práticas; o segundo fundamenta-se teoricamente sobre o conceito de deficiência intelectual e propõe mediações; o terceiro aborda a prática real em uma escola, por meio de pesquisa-ação. Há