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Gramática para Concursos: Correção de Palavras e Regras Ortográficas, Slides de Literatura Portuguesa

Exercícios de gramática para concursos, com foco em correção de palavras e regras ortográficas. O texto aborda a correção de dígrafos, encontros consonantais, alternância entre pre e pré, locuções, preposições, conjunções, substantivos, adjetivos, pronominais, adverbiais, prepositivas e conjuntivas. Além disso, o texto fornece exemplos de correção de palavras acima usadas e explicações sobre a correção de palavras em diferentes contextos.

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 14/02/2024

sariah-silva
sariah-silva 🇧🇷

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Capítulo 1
Fonologia
Fonologia é o estudo dos sons.
1.1. Letra e Fonema
Letra–Éumarepresentaçãográficadofonema,queéumaformaçãosonora.
Fonema – É uma formação sonora.
Obs.: Caberessaltarquenemsempreumaletracorrespondeaumfonema.Por
exemplo, a letra “X” pode representar vários sons diferentes, como em
TÁXI,EXATO,MUXOXO.
É também interessante observar que existem vocábulos com mais letras
do que fonemas, mas também podem existir outros com mais fonemas
do que letras.
Ex.: TÁXI–4letrase5fonemas.
HOJE–4letrase3fonemas.
1.2. Ditongo
EncontrodeumaVOGALcomumaSEMIVOGAL.Ex.:pai,dói,réu,quanto.
1.2.1. Ditongo decrescente
ÉquandoasequênciaespecíficaéVOGAL+SEMIVOGAL.Ex.:seis,meu.
1.2.2. Ditongo crescente
ÉquandoasequênciaespecíficaéSEMIVOGAL+VOGAL.Ex.:quanto,silêncio.
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Capítulo 1

Fonologia

Fonologia é o estudo dos sons. 1.1. Letra e Fonema Letra – É uma representação gráfica do fonema, que é uma formação sonora. Fonema – É uma formação sonora. Obs.: Cabe ressaltar que nem sempre uma letra corresponde a um fonema. Por exemplo, a letra “X” pode representar vários sons diferentes, como em TÁXI, EXATO, MUXOXO. É também interessante observar que existem vocábulos com mais letras do que fonemas, mas também podem existir outros com mais fonemas do que letras. Ex.: TÁXI – 4 letras e 5 fonemas. HOJE – 4 letras e 3 fonemas. 1.2. Ditongo Encontro de uma VOGAL com uma SEMIVOGAL. Ex.: pai, dói, réu, quanto. 1.2.1. Ditongo decrescente É quando a sequência específica é VOGAL + SEMIVOGAL. Ex.: seis, meu. 1.2.2. Ditongo crescente É quando a sequência específica é SEMIVOGAL + VOGAL. Ex.: quanto, silêncio.

2 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal ELSEVIER Série Provas e Concursos

BIZU

Facilita ao candidato observar que a semivogal terá sempre o som de “i” ou “u”, mesmo que não estejam representados por estas letras. Ex.: caos – a letra “o” aqui é uma representação gráfica do fonema “u”, por isso não é uma �ogal, e sim uma semivogal, formando, portanto, um ditongo decrescente. 1.2.3. Ditongo oral É o ditongo pronunciado pela boca sem que o som passe pela narina. Ex.: �iu, boi. 1.2.4. Ditongo nasal É o ditongo cujo som passa pela narina. Ex.: não, muito. 1.2.5. Ditongo fonético É o caso dos ditongos perceptí�eis pela pronúncia. Ex.: Ele tem – A pronúncia desta pala�ra inclui o fonema “I” apesar de não estar escrito, diferentemente do que ocorre em tempo, onde não há o som deste “I”. É sutil a diferença: “TEIM” e “TEMPO”. O mesmo fenômeno ocorre com “estavam”, que se pronuncia com o acréscimo do fonema “U”, o mesmo não sucedendo com “�antagem”. Nós pronunciamos “ESTAVÃU” e “VANTAGEM”. 1.3. Tritongo É o encontro sequencial de uma semi�ogal + uma �ogal + uma semi�ogal. Ex.: Paraguai, apazigueis. 1.4. Hiato É o encontro de duas vogais. Ex.: hiato, uísque.

4 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal ELSEVIER Série Provas e Concursos 1.8. Encontro consonantal É o encontro de consoantes pronunciadas, podendo estar na mesma sílaba ou não. É importante destacar que os dígrafos não constituem encontros consonantais. Ex.: cratera, corte. Obs.: A pala�ra MARCHA possui um dígrafo (CH) e um encontro consonantal (formada pelo R e pelo X que está representado pelo dígrafo CH). 1.9. Exercícios

  1. Analista de Sistemas – FURNAS – FUNRIO Qual dos provérbios abaixo está acompanhado da correta identificação de dígrafos e encontros consonantais? a) Quem semeia vento colhe tempestade – quatro dígrafos e dois encontros consonantais. b) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando – quatro dígrafos e nenhum encontro consonantal. c) Em terra de sapo, mosquito não dá rasante – três dígrafos e dois encontros consonantais. d) Farinha pouca, meu pirão primeiro – dois dígrafos e um encontro consonantal. e) Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece – quatro dígrafos e dois encontros consonantais.
  2. Analista MPOG – FUNRIO A única opção em que todas as palavras contêm hiato é: a) aguardente – historiador – impõem – realidade; b) desmiolado – incoerente – proibido – seriedade; c) açaí – alaúde – caraminguás – destruímos; d) lambari – minhoca – numeroso – polidez; e) enxaguei – paraguaio – piauiense – saguão.
  3. Assinale a opção em que aparece uma letra diacrítica: a) móvel b) táxi c) animais d) nunca e) qualidade
  4. Assinale a opção em que há mais fonemas do que letras: a) nexo b) silêncio c) máximo d) ninguém e) guerra
  5. Assinale a opção em que ocorre um ditongo fonético: a) cueca b) vadio c) ninguém d) biônico e) hediondo

CAMPUS Capítulo 1^ — Fonologia^5 Série Provas e Concursos

  1. (PUC-SP) Nas palavras ANJINHO, CARROCINHAS, NOSSA e RECOLHENDO, podemos detectar oralmente a seguinte quantidade de fonemas: a) três, quatro, dois, quatro; b) cinco, nove, quatro, oito; c) seis, dez, cinco nove; d) três, seis, dois, cinco; e) sete, onze, cinco, dez.
  2. (DEPEN – FUNRIO) Qual a única série de palavras que contém dígrafos consonantais? a) através – problemas – crateras – caboclos; b) ternura – caspa – resultado – êxtase; c) farrista – aquecido – exceto – milharal; d) tampas – ventania – sintoma – fundação; e) hálito – hélice – hino – humilde.
  3. (TRE-MG) Ambas as palavras contêm exemplo de hiato em: a) árduo / mãe b) área / chapéu c) diário / quota d) pavio / moer e) luar / anzóis
  4. (Uni-Rio) Assinale a opção em que o vocábulo apresenta ao mesmo tempo um encontro consonantal, um dígrafo consonantal e um ditongo fonético: a) ninguém b) coalhou c) iam d) nenhum e) murcham
  5. (PUC) Um mesmo fonema pode ser grafado de diferentes maneiras. Qual a lista de palavras que exemplifica essa afirmação? a) paciente – centro – existência. b) existência – meses – batizaram. c) projeto – prejudicando – propõe. d) quem – quando – psiquiatra. e) coisa – incomoda – continuidade.
  6. (NCE) “... uma vacina experimental atingiu as condições e x igidas...” A letra em destaque no trecho acima transcrito representa o mesmo som da letra destacada em: a) tó x ico; b) en x ame; c) má x imo; d) ino x idável; e) ine x orável.
  7. (NCE) “Nas noites de Nova Lima, quando buscava repouso...” Quantos fonemas e letras existem na palavra destacada? a) 4 fonemas / 5 letras / 1 dígrafo b) 6 fonemas / 4 letras / 1 dígrafo c) 5 fonemas / 6 letras d) 6 fonemas / 6 letras e) 4 fonemas / 6 letras / 1 dígrafo

Capítulo 2

Ortografia

2.1. Palavras que se escrevem com “ESA” burguesa, chinesa, despesa, escocesa, francesa, inglesa, japonesa, holandesa, mesa, pequinesa, portuguesa etc. BIZU Se conseguirmos completar a frase “ELA É”, a pala�ra será sempre com “S”. Ex.: Ela é chinesa. Ela é pequinesa. 2.2. Palavras que se escrevem com “EZA” alteza, a�areza, beleza, crueza, fineza, firmeza, lerdeza, proeza, pureza, singeleza, tristeza etc. 2.3. Palavras que se escrevem com “ÊS” burguês, chinês, cortês, escocês, francês, inglês, irlandês, montanhês, pedrês, português etc. BIZU Se conseguirmos completar a frase “ELE É”, a pala�ra será com “S”. Ex.: Ele é cortês. Ele é burguês. Ele é francês. 2.4. Palavras que se escrevem com “EZ” altivez, embriaguez, estupidez, intrepidez, palidez, morbidez, pequenez, talvez, vez, viuvez etc.

8 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal Série Provas e Concursos ELSEVIER 2.5. Palavras que se escrevem com “OSO”, “OSA” audacioso(a), brioso(a), cauteloso(a), criterioso(a), delicioso(a), formoso(a), gostoso(a), perigoso(a), pomposo(a), teimoso(a), �alioso(a) etc. 2.6. Palavras que se escrevem com “ISAR” alisar, analisar, avisar, bisar, paralisar, pesquisar, pisar etc. BIZU Para que estes vocábulos se escrevam com “S” , é necessário que no próprio radical já haja a letra “S”. Ex.: AVISAR-AVISO, ANALISAR-ANÁLISE, BISAR-BIS, PARALISAR-PARALISIA. 2.7. Palavras que se escrevem com “IZAR” amenizar, avalizar, catequizar, desmobilizar, despersonalizar, esterilizar, estigmatizar, finalizar, generalizar, harmonizar, poetizar, profetizar, racionalizar, sensacionalizar, urbanizar etc. BIZUS Apesar de CATEQUIZAR se deri�ar de CATEQUESE, aquele termo se escre�e com Z e este, com S. As pala�ras POETIZAR e PROFETIZAR não se deri�am de POETISA e PROFETISA, mas sim de POETA e PROFETA. Por isso as primeiras se escrevem com Z e as últimas, com S. 2.8. Palavras que se escrevem com “S” anis, atrás, brasa, compreensão, con�ersí�el, coser (costurar), esôfago, esotérico, esoterismo, espectador, esplêndido, estender, esterco, estéril, estor�o, extravasar, fusível, gás, gasolina, guisado, heresia, hesitar, hipnose, hipocrisia, imersão, misto, revés, sesta, asilo, isolar, isquemia, oscular, querosene, quis, quiser, puser, siso, poetisa, profetisa, sacerdotisa, submerso, usina, usufruir, usura, usurpar, �ersátil, inserto (inserido), consertar (reparar), ser�o (ser�ente), serração (ato de serrar), intensão (intensidade).

10 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal Série Provas e Concursos ELSEVIER tenacíssimo, excesso, dissensão, sossego, pêssego, massagem, secessão, necessário, escasso, escassez, sessão (reunião), cessão (ceder), sessar (peneirar), russo (natural da Rússia), passo (passada), empossar (dar posse), cassar (anular), dissertar (discorrer). 2.14. Palavras que se escrevem com “SC” abscissa, abscesso, adolescente, ascensão, ascensorista, consciência, cônscio, descendente, descensão, descentralizar, descente (�azante), discente, disciplina, discípulo, isósceles, nascer, obsceno, oscilação, piscina, rescindir, rescisão, ressuscitar, suscitar. 2.15. Palavras que se escrevem com “G” angelical, gíria, tigela, rigidez, monge, ogiva, agiota, herege, genuíno, algemas, gergelim, gesso, egípcio, gironda, infringir, bugiganga, �iagem (substanti�o), vagem, estiagem, folhagem, geringonça, ginete, gengiva, sargento, agir, coragem, ferrugem, tragédia, gesto. 2.16. Palavras que se escrevem com “J” igrejinha, laje, lajeado, varejista, sarjeta, gorjeta, anjinho, canjica, viajem (�erbo), encorajem (�erbo), enferrujem (�erbo), cafajeste, cerejeira, injeção, enrijecer, berinjela, jejuar, jérsei, interjeição, jesuíta, jiboia, lambujem, majestade, jirau, ultraje, traje, ojeriza, jenipapo, pajé, pajem, jeito, jiló. 2.17. Palavras especiais aborígine, sesta, empecilho, disenteria, digladiar, dilapidar, discrepância, terebintina, cabeleireiro, manteigueira, manteiga, bandeja, nódoa, botequim, poleiro, tábua, polir, impingir, incesto, incólume, inconteste, incontinenti, corpóreo, indelé�el, empório, desperdício, desprezo, dessecar, despensa (armário de cozinha), dispensa (licença), discernir, pri�ilégio, dissecar, aterrissar, amerissar, hilaridade, descortino, beneficência, beneficente, prazerosamente, destilação, abóboda, caranguejo, impigem, mendigo, mortadela, óbolo, octogésimo, dignitário, meritíssimo, focinho, destilar, sequer, discrição (discreto), descrição (descre�er), bulir, bueiro, ureter, mocambo, sortir (abastecer), surtir (dar resultado), lombriga, ansiar, arriar, lampião, discriminar (isolar), descriminar (inocentar), dentifrício, paletó, periquito, creolina, bodega, soar (som), suar (transpirar), peão (pessoa), pião (brinquedo), espontâneo, uísque, goela, zoada, pexote, encarnação, rédea, descortinar.

CAMPUS Capítulo 2^ — Ortografia^11 Série Provas e Concursos 2.18. Uso do porquê 2.18.1. Porque Escre�emos PORQUE (junto e sem acento): – quando for conjunção e puder ser substituído por: visto que, uma vez que. Dará a ideia de resposta. Ex.: “Albernaz, também, porque �ia na sua festa, com um número de folclore, meio de chamar a atenção sobre sua casa, atrair gente...” (Lima Barreto) “Fi-lo, porque qui-lo” (Jânio Quadros). 2.18.2. Porquê Escre�emos PORQUÊ (junto e com acento):

  • quando for substantivo e, neste caso, poderá ser substituído por o motivo, a razão... Ex.: Não sei o porquê (moti�o) de sua presença aqui. Explicaram-me o porquê (a razão) de tudo isto ter acontecido.
  • quando for uma conjunção em final de frase interrompida. Ex.: Ele faltou, porquê... Maria está triste, porquê... 2.18.3. Por que Escre�emos POR QUE (separado e sem acento):
  • quando houver uma interrogativa direta Ex.: Por que ele não �eio? Por que cho�e tanto no Rio de Janeiro?
  • quando houver uma interrogativa indireta, e, neste caso, o termo poderá ser substituído por POR QUE RAZÃO, POR QUE MOTIVO. Ex.: Perguntei por que esta�a de castigo. (Raul Pompéia) Não explicaram por que (por que moti�o) esta tragédia ocorreu.
  • quando o que for pronome relativo e puder ser substituído por qual. Ex.: Não conheço o caminho por que (pelo qual) �ocês �ieram. As dificuldades por que (pelas quais) passei jamais serão esquecidas.

CAMPUS Capítulo 2^ — Ortografia^13 Série Provas e Concursos Quando MAU (podendo ser substituído por BOM ) esti�er ligado a um substanti�o, funcionará como adjeti�o. A sua forma feminina é: MÁ. Ex.: Ela praticou uma má-educação. Ele recebeu uma má educação dos pais. Mariazinha fez uma má-criação. A má criação dos jovens é reflexo dos problemas econômicos dos pais. Ele tem um grande mau humor. As más-criações serão punidas. ATENÇÃO: Preste atenção ao fato de que, no primeiro, no terceiro e no sexto exemplos, má-educação, má-criação e más-criações formam apenas uma palavra, pois são atitudes, diferentemente do que ocorre nos exemplos da segunda e quarta frases. Portanto, quando for uma atitude, caracteriza-se a composição. 2.20. Uso do hífen em prefixos – regra geral

  • emprega-se o hífen, quando, após o prefixo, aparecer a mesma letra ou H. Ex.: Arqui-inimigo, infra-hepático, anti-inflamatório, contra-almirante, sobre-humano, sobre-estimar, ad-digital, sub-biblioteca, sub- humano, inter-regional, super-revista, super-homem Acrescentem-se os seguintes casos: a) Nos prefixos terminados em D ou B (ab, ad, ob, sob, sub), além da situa- ção pre�ista na regra geral (mesma letra ou H), �indo R, usa-se o hífen. Ex.: ad-referendar, sub-reitor, sob-roda b) No prefixo CIRCUM, além da situação pre�ista na regra geral (mesma letra ou H), �indo B, N, P ou VOGAL, também se usa o hífen. Ex.: circum-escolar, circum-hospitalar, circum-na�ageção c) No prefixo PAN, além da situação pre�ista na regra geral (mesma letra ou H), �indo B, M, P ou VOGAL, também se usa o hífen. Ex.: pan-harmônico, pan-brasileiro, pan-mágico, pan-americano d) Emprega-se o hífen, quando o primeiro termo for acentuado (pré, pró, pós). Ex.: pós-graduação, pré-história, pró-europeu e) Emprega-se o hífen com os prefixos ex (anterioridade), sota, soto, �ice, vizo. Ex.: ex-presidente, sota-capitão, soto-almirante, �ice-go�ernador, �izo-rei

14 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal Série Provas e Concursos ELSEVIER Obs.: Segundo E�anildo Bechara, “nos casos em que não hou�er perda do som da �ogal final do 1 o^ elemento, e o elemento seguinte começar com “h”, serão usadas as duas formas gráficas: bi-hebdomadário e biebdomadário; carbo-hidrato e carboidrato; zoo-hematina e zooematina .” Tal possibilidade foi explorada pela Fundação Getúlio Vargas, em questões de ortografia, mencionando a correção da ortografia em “megaipótese” e “socioistórico”. NÃO SE USA O HÍFEN NOS PREFIXOS a) Nas aglutinações dos prefixos co, pro, pre e re com �ocábulos iniciados por O ou E: Ex.: cooperar, coedição, preeleito, preeminência, reelaborar, reedição, proeminente Obs.: Há alternância entre PRE e PRÉ – que permite as duas ortografias – nos seguintes casos: preembrião / pré-embrião; preesclerótico / pré-escleró- tico; preeleito / pré-eleito. b) Quando, após os prefixos DES e IN, se o segundo elemento perder o H inicial. Ex.: desumano, inábil c) Quando a situação não se enquadrar nos itens iniciais A a E deste capítulo. Ex.: infraestrutura, extraoficial, intrauterino, contraespião, semiárido, adjunto, sublinha, supermercado, antiaéreo, neoimperialismo, pseudoepígrafe... Obs.: Sendo o prefixo concluído em �ogal, e o elemento seguinte iniciado por R ou S, tais consoantes de�erão ocorrer dobradas. Ex.: antirreligioso, contrarrazões, microssistema, minissaia EXEMPLOS DE ALTERAÇÕES: Antes do acordo Depois do acordo Contra-regra Contrarregra Extra-regular Extrarregular Anti-semita Antissemita Semi-selvagem Semisselvagem Extra-solar Extrassolar Ultra-secreto Ultrassecreto

16 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal Série Provas e Concursos ELSEVIER Obs.: Não se usa hífen em pala�ras compostas cuja noção de composição se perdeu: Antes do acordo Depois do acordo Para-quedas Paraquedas Manda-chu�a Mandachu�a Girassol Girassol Pontapé Pontapé Obs.: Outros compostos com a forma �erbal “PARA” e “MANDA” continuarão sendo separados por hífen: para-brisa, para-lama, para-choque, manda- tudo. b) Emprega-se hífen nas formas compostas por grã- ou grão- quando forma- rem nomes geográficos, ou nas formas �erbais e nos compostos ligados por artigo (não hou�e alteração): Antes do acordo Depois do acordo Grã-Bretanha Grã-Bretanha Grão-Pará Grão-Pará Passa-Quatro Passa-Quatro Trás-os-Montes Trás-os-Montes Baía de Todos-os-Santos Baía de Todos-os-Santos c) Emprega-se hífen em compostos que designam espécies botânicas e zoológicas (não hou�e alteração): Antes do acordo Depois do acordo Andorinha-do-mar Andorinha-do-mar Cobra-capelo Cobra-capelo João-de-barro João-de-barro Er�a-doce Er�a-doce Obs.: Quando os compostos acima ti�erem aplicação diferente, não se usará hífen (não hou�e alteração):

CAMPUS Capítulo 2^ — Ortografia^17 Série Provas e Concursos Antes do acordo Depois do acordo Bico-de-papagaio (planta) Bico de papagaio (nariz adunco) Bola-de-ne�e (arbusto europeu) Bola de ne�e (aquilo que toma �ulto rapidamente) Não-me-toques (plantas) Não me toques (melindres) d) Emprega-se hífen quando o primeiro elemento esti�er representado pelas formas além, aquém, recém, bem e sem (não hou�e alteração): Antes do acordo Depois do acordo Além-mar Além-mar Aquém-mar Aquém-mar Recém-casado Recém-casado Bem-humorado Bem-humorado Sem-vergonha Sem-vergonha Obs.: O ad�érbio BEM, em muitas situações, ocorre aglutinado ao termo se- guinte. Tal situação se dá, quando o significado primiti�o dos termos é alterado. Ex.: bendito (= abençoado), benfeito (= benefício), benfeitor e) Emprega-se hífen nas pala�ras terminadas por sufixos de origem tupi- guarani que representam formas adjeti�as (-açu = grande; -guaçu = grande; -mirim = pequeno) (não hou�e alteração): Antes do acordo Depois do acordo Capim-açu Capim-açu Ceará-mirim Ceará-mirim Amoré-guaçu Amoré-guaçu f) Emprega-se hífen quando o primeiro elemento for “mal” e o segundo elemento começar por �ogal, h ou l (não hou�e alteração): Antes do acordo Depois do acordo Mal-entendido Mal-entendido Mal-humorado Mal-humorado Mal-limpo Mal-limpo

CAMPUS Capítulo 2^ — Ortografia^19 Série Provas e Concursos cavaleiro que cavalga cavalheiro cortês comprimento extensão cumprimento saudação cumprimento ato de cumprir conjectura suposição, hipótese conjuntura oportunidade, situação deferir atender diferir retardar, divergir descrição ato de descrever discrição qualidade de discreto descriminar inocentar discriminar distinguir despensa onde se guardam mantimentos dispensa ato de dispensar docente relativo a professores discente relativo a alunos emigrar deixar uma região imigrar entrar numa região eminência excelência iminência qualidade de iminente eminente elevado iminente prestes a ocorrer estada permanência de pessoas estadia permanência de �eículos flagrante evidente fragrante perfumado fluir correr fruir desfrutar imergir afundar emergir vir à tona inflação alta de preços infração violação infligir aplicar pena infringir violar

20 Gramática para Concursos^ — Marcelo Rosenthal Série Provas e Concursos ELSEVIER mandado ordem judicial mandato procuração peão amansador de cavalgadura pião tipo de brinquedo precedente que vem antes procedente proveniente, que tem fundamento prescrever determinar proscrever banir, abolir ratificar confirmar retificar corrigir soar produzir som suar transpirar sortir abastecer surtir produzir efeito sustar suspender suster sustentar tráfico negociação tráfego trânsito vultoso volumoso vultuoso congestão na face 2.22. Homônimos Pala�ras com a mesma pronúncia. acender pôr fogo ascender subir acento sinal gráfico assento onde se senta, lugar acerto ato de acertar asserto afirmação caçar capturar animais cassar tornar sem efeito cela quarto pequeno sela arreio censo recenseamento senso juízo