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Sobre o resumo de Livro da Ética de 9° edição do Adolfo Sánchez Vásquez da páginas 236 a 254.
Tipologia: Resumos
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Flaviane Souza Da Silva Luana da Silva Ribeiro
Livro da Ética de 9°edição do Adolfo Sánchez Vásquez
Resumo
Santarém 2025
Resumo
O livro descreve a evolução da ética, desde a filosofia grega até a contemporaneidade, examinando as principais escolas filosóficas. Na antiguidade grega, os sofistas relativizavam a verdade, ensinando a técnica da retórica para convencer e impactar a vida pública. Sócrates, em oposição a essa perspectiva, advogava por um conhecimento moral universal, sustentando que a virtude estava associada ao conhecimento e à autocompreensão, sintetizada em sua máxima: “conhece-te a ti mesmo”. Platão ampliou essa concepção, defendendo que o bem supremo está no universo das ideias que a alma deve procurar a justiça e a verdade. Por outro lado, Aristóteles elaborou uma ética prática fundamentada na virtude, na lógica e na procura da felicidade (eudemonia), que é obtida através do equilíbrio entre os extremos (a medida justa). Com a chegada do cristianismo, a ética começou a sofrer uma forte influência da fé. Santo Agostinho incorporou princípios filosóficos à teologia cristã, sustentando que a verdadeira felicidade só pode ser alcançada em Deus. Posteriormente, Santo Tomás de Aquino harmonizou a ética de Aristóteles com a doutrina cristã, determinando que a razão deveria orientar o comportamento moral, mas sempre conforme a vontade divina. Ao longo da Idade Média, a ética esteve associada à fé e à estrutura religiosa, orientando a conduta humana em direção à salvação. Durante a era moderna, marcada pelo humanismo renascentista e o Iluminismo, ocorreu uma transformação no pensamento ético, distanciando-o da fé religiosa e focando na razão e na independência do sujeito. Kant foi um dos principais representantes dessa mudança, criando a ética do dever, fundamentada no imperativo categórico: uma ação é moral quando pode ser aplicada a todos de maneira racional e imparcial. Ele acredita que a moralidade deve estar acima de interesses individuais ou religiosos. O livro, além desses períodos, também examina outras escolas filosóficas. Sêneca e Marco Aurélio defendiam o estoicismo, que defendia a aceitação do destino, a autodisciplina e a procura pela virtude por meio do domínio das paixões. Por outro lado, o epicurismo, de Epicuro, defendia que a felicidade era alcançada através da moderação dos prazeres e da tranquilidade da alma. No debate ético atual, surgiram novos temas, tais como ética política, direitos humanos e responsabilidade ecológica, espelhando as mudanças sociais. Portanto, o estudo da ética demonstra uma incessante procura humana por princípios que dirijam o comportamento e a coexistência. Desde a antiguidade até a contemporaneidade, a moralidade passou por reinterpretações e reformulações, acompanhando transformações culturais, políticas e científicas. O livro ressalta como diversas filosofias tentaram responder à questão central: o que caracteriza uma vida boa e justa?