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livro 2 a repuplica- platão, Resumos de Direito Documental

Livro - A republica - platão- resumo

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 02/04/2025

igor-vidal-6
igor-vidal-6 🇧🇷

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FACCON – Arcoverde - PE
Curso: DIREITO 2025.1
Disciplina: Filosofia geral e jurídica
Professor(a): Bruno
Acadêmico(a): Igor Leite Vidal
FICHAMENTO
TÍTULO: A república – Livro 2
AUTORES: Platão.
PALAVRAS-
CHAVE:
Justo, Injusto, Injustiça, natureza, Guardião, Sabedoria, Educação e
Cidade.
RESUMO
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CITAÇÕES:
RESUMO:
No livro 2, Glaucon entra na conversa e passa a expôr suas opiniões.
Em primeiro lugar, procura definir o que se afirma ser justiça, sendo
ela o meio termo entre o benefício causado a quem pratica a injustiça
e o malefício de quem a sofre. A justiça seria esse ponto
intermediário, em que um não se sobrepõe ao outro. Assim, a justiça
não é seguida por vontade própria, mas as pessoas são
constrangidas a se comportar dessa maneira, visto que a justiça não
é vantajosa individualmente, mas sim para o grupo. Por fim, Glaucon
constata a dificuldade em se observar quem são os homens justos e
injustos, e qual deles levaria a melhor vida somente poderia ser
afirmado se ambos deixassem possuir qualquer coisa que não sua
justiça ou injustiça. Nesse caso, o homem injusto tenderia a levar a
vantagem, obtendo poder e dinheiro, que o possibilitariam fazer mais
sacrifícios aos deuses, de forma que seriam mais queridos pelos
deuses estes injustos. O benefício verdadeiro está em parecer justo,
mesmo não sendo. Em seguida entra Adimanto na conversa, e
analisa alguns versos de Homero, assim como outros versos
populares, e observa como estes tratam o tema da justiça de forma
distinta, sempre com o pós-vida como fim. Entretanto, o que
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FACCON – Arcoverde - PE Curso: DIREITO 2025. Disciplina: Filosofia geral e jurídica Professor(a): Bruno Acadêmico(a): Igor Leite Vidal FICHAMENTO TÍTULO: A república – Livro 2 AUTORES: Platão. PALAVRAS- CHAVE: Justo, Injusto, Injustiça, natureza, Guardião, Sabedoria, Educação e Cidade. RESUMO

CITAÇÕES:

RESUMO:

No livro 2, Glaucon entra na conversa e passa a expôr suas opiniões. Em primeiro lugar, procura definir o que se afirma ser justiça, sendo ela o meio termo entre o benefício causado a quem pratica a injustiça e o malefício de quem a sofre. A justiça seria esse ponto intermediário, em que um não se sobrepõe ao outro. Assim, a justiça não é seguida por vontade própria, mas as pessoas são constrangidas a se comportar dessa maneira, visto que a justiça não é vantajosa individualmente, mas sim para o grupo. Por fim, Glaucon constata a dificuldade em se observar quem são os homens justos e injustos, e qual deles levaria a melhor vida somente poderia ser afirmado se ambos deixassem possuir qualquer coisa que não sua justiça ou injustiça. Nesse caso, o homem injusto tenderia a levar a vantagem, obtendo poder e dinheiro, que o possibilitariam fazer mais sacrifícios aos deuses, de forma que seriam mais queridos pelos deuses estes injustos. O benefício verdadeiro está em parecer justo, mesmo não sendo. Em seguida entra Adimanto na conversa, e analisa alguns versos de Homero, assim como outros versos populares, e observa como estes tratam o tema da justiça de forma distinta, sempre com o pós-vida como fim. Entretanto, o que

realmente conta, é parecer justo, visto que aos próprios deuses, se não existirem, ou não se importarem com humanos, não faria diferença. E caso se importem, os poetas deixam a entender que é o sacrifício e as preces que fazem o ser humano cair na graça dos deuses. Por isso, a não ser uma pessoa muito sábia, todos são justos pela aparência. Aqueles que se veem impossibilitados de cometerem injustiças, são os que a condenam, mas se tiverem a possibilidade, serão extremamente injustos. Essa não é a opinião pessoal de Adimanto, mas sua tentativa de explicar o raciocínio de Trasímaco. Depois, joga a bola para Sócrates, pedindo que este exponha a razão do bem da justiça, e seus efeitos na vida das pessoas, assim como o mal da injustiça e suas consequências. Sócrates propõe analisar a justiça no âmbito da cidade, em vez da justiça individual, para então partir do maior ao menor. Começa por constatar que as cidades surgem da necessidade que os seres humanos têm, por não serem autossuficientes. Surge então um sistema de divisão de trabalho, em que cada um produz a mais do que necessita para si, para satisfazer as necessidades dos outros. Cada um desempenha uma única função, pois a eficiência dessa organização é melhor do que se cada um tivesse de produzir tudo para si. Conforme aumentam as necessidades, e a diversidade de produção, surge a necessidade de comércio. Devido a isso, surge a necessidade de mercado e moeda. É a partir disso que se funda uma cidade. Há ainda pessoas que, por seu baixo intelecto, mas força física desenvolvida, vendem sua força e se tornam assalariados. Em uma cidade dessas, sendo ela da melhor forma possível, haverá abundância de recursos e felicidade de seu povo, preenchendo as necessidades materiais e espirituais. Devido às novas necessidades que tendem a surgir, e ao aumento de população, chega um ponto em que o território da cidade pode não ser suficiente para suprir as demandas, de forma que é necessário tomar de cidades ou áreas vizinhas. É daí que surge a guerra, fonte das maiores desgraças das cidades. Por isso é necessário um exército, com homens que se dediquem à arte da guerra. (Estaria aqui um princípio da ideia de que os governantes devem ser pessoas preparadas e especialistas neste ofício, tal qual em todos os outros?) Sócrates então observa as qualidades físicas e psíquicas que deve ter um bom guardião/soldado, que por sua valentia e ânimo, seria um homem de temperamento difícil. Ao mesmo tempo, para ser brando e bom com os seus conhecidos, teria de ter um pouco de filósofo em si, que, por ser amante do conhecimento, ama aquele que conhece (que raciocínio maluco). Qual seria, então, a educação desses guardiões? Música (artes) e ginástica. Deve-se ensinar algumas das fábulas e

orações e sacrifícios”. Pág. 366 b: “É certo que, se formos justos, escapamos do castigo dos deuses, mas, por outro lado, renunciaremos às vantagens da injustiça”. Referência Platão, A República, Liv 2.