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Nesta aula de língua portuguesa, aprenderá-se a construir textos lógicos, demonstrando os passos necessários, os pontos fundamentais e as características específicas de cada modo de escrita: expositiva, informativa, dissertativa e crítica. O texto deve ser claro, fácil de entender e instruir o leitor.
Tipologia: Notas de aula
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Nesta sexta aula de Língua Portuguesa será apresentado a você a construção lógica de um texto, sendo demonstrado os passos do caminho, quais os pontos fundamentais para seus entendimentos e quais os modos e características particulares de cada modo de escrita, seja expositiva, informativa, dissertativa ou crítica.
Então vamos a seus entendimentos, a primeira a ser apresentada será o modo expositivo.
O texto expositivo tem como fundamento principal a exposição de algo perante o leitor. Está exposição sempre deve ser um processo de fácil e rápido entendimento, não dando margens para dúvidas ou problemas interpretativos. Sempre esta forma textual, deve ser dotada de explicitações, como ao tratar da exposição de algo novo, como um instrumento ou equipamento tecnológico, por exemplo, esta deve expor e apresentar ao leitor para não colocá-lo em dúvida em relação ao apresentado.
Acompanhe o exemplo abaixo de texto expositivo:
A CONSTRUÇÃO TEXTUAL
Este não é o primeiro e com certeza não será o último Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Muitos com certeza “estranham” o fato, mas possuir duas grafias oficiais mostra-se excessivamente problemático para uma língua. Em diversos âmbitos (Legal, Técnico- Científico, Comércio Exterior, entre outros) diversos problemas podem ocorrer por conta de divergências e falsos entendimentos por haver mais de uma grafia oficial. Tão utópica quanto necessária, é, muitas vezes, uma uniformização ortográfica para tornar a intercomunicação social mais abrangente e clara, sem as nuances do tempo e do espaço. Muitos agora podem pensar que o problema se centra então na variação linguística, o que não é verdade, antes a variação linguística é prova de que a língua em si está sempre se transformando ao longo do tempo e que isso faz parte de um processo natural a todas as línguas. Na realidade, exemplificando, existem duas forças que moldam uma língua: os falantes que, através do uso, puro e simples, transformam e adequam a língua à sua realidade, cada grupo em seu meio social, e por outro lado, existe a necessidade de uniformização para que os grupos possam se compreender e se comunicar.
(Trecho de introdução ao capítulo Novo Acordo Ortográfico da gramática Nova Redação Gramática & Literatura de Luiz Fernando Mazzarotto, 2009, p. 3)
Como explicado acima o modelo de texto expositivo possui a visão clara de expor determinado assunto ao leitor não deixando dúvidas nem apresentar problemas de interpretação no ato da leitura.
Acompanhe agora a forma textual, intitulada Instrucional.
Esta forma textual deve levar seus leitores a uma instrução de como proceder diante de um fato, acompanhe:
Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/voo-do-primeiro-norte-americano-no-espaco-completa-50-anos.html. Acesso: 05/05/2011.
Após a leitura desta informação, fica claro o poder de uma notícia, o de trazer uma opinião, gerar um pensamento sobre o assunto, levantar uma ideia.
No modelo textual descritivo, a função do texto é informar as características do que se esta descrevendo, este ato deve levar o leitor a imaginação ou visualização do ato, acontecimento, coisa. A ideia da descrição é sempre apresentar características para que o descrito seja interpretado. Acompanhe o exemplo:
As árvores, digo a vocês, que são os seres mais respeitadores dos humanos.
Fazem juízo a seu esplendor.
Nascem de uma simples semente e crescem, crescem e crescem.
Nas tardes de primavera suas folhas brotam, para no sol de um lindo verão nos dar sombra.
E no outono suas folhas caem, para na manhã fria do inverno, seguindo assim o movimento do eterno, sua luz nos aquecer.
Estes fatos simples, mas ao mesmo tempo, monumentais, foi feito por Deus, contado por meu pai e visto por mim.
(KOVALSKI, R. A. Poesia a luz do mundo, 2009, p. 43)
Esta poesia demonstra a todos, um processo sendo descrito, embora pertencente a um âmbito ficcional, é embasada em uma descrição real da natureza.
No modelo de definição, a escrita possui como objetivo primeiro, a definição de algo a ser entendido. Inúmeras vezes ao escrever, é utilizado este recurso para definir ao leitor o que esta sendo transcrito. Exemplo comum é a utilização do dicionário, o qual é todo formado por verbetes de definição.
Expositivo [Do lat. Expositu, “exposto” + ivo.] Adj.
Em uma forma textual, podemos encontrar inúmeras características, e uma que determina uma sequência, é chamada de enumeração. A enumeração é o envolvimento textual que identifica uma sequência de informações suscetíveis à temática abordada.
[...] Primeiro digo a você que a causa do fenômeno social é inalterado, ou seja, as mudanças ocorrem, mas a um longo prazo. Segundo, a característica de uma sociedade é criada a partir dela e não por fenômenos isolados, terceiro, é que a discussão se faz ampla dentro de uma temática como esta, imagine a amplitude dos fenômenos sociais vigentes [...]
O autor utiliza uma enumeração para traçar determinados entendimentos, uma sequência que leva a narrativa a um acompanhamento por parte de quem realiza a leitura, porém temos outras formas de discursos que apresentam uma enumeração, basta lembrar de um sumário, de uma listagem.
Desta forma, este recurso textual é utilizado para auxiliar no momento da escrita para uma sequência de fatos a serem apresentados.
Estes dois contextos são apresentados juntos, porém devem ser entendidos de maneira separadas. Quando comparamos algo, por exemplo, é utilizado o elemento A em relação ao B, apenas, não fazendo inferências e nem atribuindo valores. Já quando contrastamos algo, também utilizamos elementos diferentes, mas atribuímos determinado valor a um elemento mais do que a outro, ou seja, os contrastamos.
Acompanhe um exemplo de comparação e contraste:
Quando é analisado um produto pelo INMETRO este apenas os compara traçando suas características, funcionalidades, usos, durabilidade, qualidade entre outros fatores. Já quando vamos realizar uma compra no supermercado contrastamos entre os objetos a serem comprados, seus: preços, tamanhos, quantidades, marcas, validade, atribuindo certo valor subjetivo a um mais do que a outro.
Assim contraste e comparação fazem parte de um âmbito de significação parecido, porém cada um possui um entendimento dentro de um contexto específico, quando escrevemos, estes são recursos validos para demonstrar ou atribuir qualidades ou especificidades ao texto.
Estas oito características são integrantes de um contexto escrito ou oral para se atingir um bom nível textual dissertativo. Quando são realizados seus usos, o texto se torna mais dinâmico, sua interpretação se torna mais clara, e consequentemente o entendimento não é atrapalhado por indeferimentos de interpretação.