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Lei de hooke aplicados a engenharia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Física do Solo

Matéria mostrando o coeficiente de elasticidade da lei de hooke

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 27/10/2020

jean_ignacio
jean_ignacio 🇧🇷

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bg1
Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral
Departamento de Física Universidade Estadual de Londrina, Fevereiro de 2012.
Lei de Hooke - coeficiente de elasticidade
Trilho de ar
1
1 - Conceitos relacionados
Elasticidade, constante elástica, coeficiente de
elasticidade, histerese elástica, deformação elástica,
lei de Hooke, módulo de Young.
2 - Objetivos
Compreender conceitos relacionados à elasticidade
dos materiais; Verificar experimentalmente a lei de
Hooke em molas helicoidais.
3 - Método utilizado
O alongamento de molas helicoidais e elásticos é
obtido com a aplicação de uma força deformadora,
utilizando massas.
4 - Equipamentos
1 suporte universal em forma de “Y”
1 haste metálica de 70 cm
2 haste metálica de 15 cm (com furo)
2 mufas com ângulo de 90
o
1 régua de 40 cm (com furo)
2 molas
1 suporte para massas
1 jogo de massas
1 tira de borracha
5 - Fundamentos Teóricos
A aplicação de forças externas em um corpo sólido
resulta na deformação corpo. Esta deformação
depende da composição e da geometria do material,
além da intensidade e direção da força aplicada. Um
material é chamado de elástico quando recupera a sua
forma original (se respeitado seus limites), após a
remoção da força externa aplicada sobre ele.
5.1 - Lei de Hooke
A mola helicoidal é um exemplo simples de um
corpo material elástico, apresentando uma
deformação l muito grande a partir de seu
comprimento de equilíbrio l
0
, quando sujeita a uma
força deformadora. A elongação (ou contração) l da
mola apresenta uma dependência linear entre com a
força aplicada. A força restauradora F
R
, exercida pela
mola (que se opõe à força externa F) é proporcional à
sua deformação linear l:
lkF
R
= .
(1)
Esta relação é conhecida como a lei de Hooke,
sendo a constante de proporcionalidade k chamada de
constante elástica da mola, que é um parâmetro
característico da mola helicoidal.
A definição da elongação l de uma mola ou
corpo elástico é apresentada na Figura 1.
Figura 1 Definição da elongação l de uma mola
helicoidal ou corpo elástico.
A ação de tração e compressão da mola
helicoidal resulta em uma tensão de cisalhamento no
fio de aço. A tensão de cisalhamento no fio de aço da
mola é uma tensão aplicada na direção transversal ao
fio de aço. A relação entre a constante elástica devida
a deformação longitudinal da mola e o módulo de
elasticidade transversal µ (módulo de rigidez) do fio
de aço é descrito pela relação:
4
3
.4
r
RkN
=
µ
(2)
Sendo N o número de espiras, R o raio da mola, e r o
raio do fio de aço da mola.
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Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Fevereiro de 2012.

Trilho de ar

1 - Conceitos relacionados

Elasticidade, constante elástica, coeficiente de elasticidade, histerese elástica, deformação elástica, lei de Hooke, módulo de Young.

2 - Objetivos

Compreender conceitos relacionados à elasticidade dos materiais; Verificar experimentalmente a lei de Hooke em molas helicoidais.

3 - Método utilizado

O alongamento de molas helicoidais e elásticos é obtido com a aplicação de uma força deformadora, utilizando massas.

4 - Equipamentos

1 suporte universal em forma de “Y” 1 haste metálica de 70 cm 2 haste metálica de 15 cm (com furo) 2 mufas com ângulo de 90 o 1 régua de 40 cm (com furo) 2 molas 1 suporte para massas 1 jogo de massas 1 tira de borracha

5 - Fundamentos Teóricos

A aplicação de forças externas em um corpo sólido resulta na deformação corpo. Esta deformação depende da composição e da geometria do material, além da intensidade e direção da força aplicada. Um material é chamado de elástico quando recupera a sua forma original (se respeitado seus limites), após a remoção da força externa aplicada sobre ele.

5.1 - Lei de Hooke

A mola helicoidal é um exemplo simples de um corpo material elástico, apresentando uma deformação ∆ l muito grande a partir de seu comprimento de equilíbrio l 0 , quando sujeita a uma força deformadora. A elongação (ou contração) ∆ l da

mola apresenta uma dependência linear entre com a força aplicada. A força restauradora F R, exercida pela mola (que se opõe à força externa F ) é proporcional à sua deformação linear ∆ l :

FR = − k .∆ l (1)

Esta relação é conhecida como a lei de Hooke, sendo a constante de proporcionalidade k chamada de constante elástica da mola, que é um parâmetro característico da mola helicoidal. A definição da elongação ∆ l de uma mola ou corpo elástico é apresentada na Figura 1.

Figura 1 – Definição da elongação ∆ l de uma mola helicoidal ou corpo elástico.

A ação de tração e compressão da mola helicoidal resulta em uma tensão de cisalhamento no fio de aço. A tensão de cisalhamento no fio de aço da mola é uma tensão aplicada na direção transversal ao fio de aço. A relação entre a constante elástica devida a deformação longitudinal da mola e o módulo de elasticidade transversal μ (módulo de rigidez) do fio de aço é descrito pela relação:

4

4.^3

r

⋅ N ⋅ k R

Sendo N o número de espiras, R o raio da mola, e r o raio do fio de aço da mola.

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Fevereiro de 2012.

Trilho de ar

5.2 - Módulo de Young

A proporcionalidade entre a força restauradora e a elongação é válida para todos os outros materiais que estão em um estado de equilíbrio estável, no qual a energia potencial da força entre moléculas é aproximadamente parabólica ao redor de um ponto estável de equilíbrio. Tomando como exemplo uma barra ou arame de um determinado material de comprimento l 0 e área de seção transversal de corte A , na qual é aplicada uma força deformadora de tração F , a lei de Hooke é expressa por:

l 0

l

Y

A

F ∆

= ⋅ ou σ = Y ⋅ ε (3)

Sendo Y o coeficiente de elasticidade longitudinal

(módulo de Young) do material da barra, ε=∆ l l 0

a elongação relativa da barra, e σ = F A é a tensão

(ou carga) aplicada sobre a barra. A relação de proporcionalidade (3) só é válida até uma tensão de limite característica. Um diagrama esquemático da dependência da elongação em função da tensão aplicada em um arame de metal é apresentado na Figura 2.

Figura 2 - Diagrama esquemático do alongamento versus tensão de um corpo sólido flexível.

O limite de proporcionalidade (σP) geralmente se mantém abaixo do limite elástico (σE) sobre o qual a forma do corpo sólido apresenta mudança permanentemente de forma, devido aos rearranjos moleculares no interior do material. Neste intervalo de tensão o material é classificado como é plástico (pode sofrer deformações). Se a força deformadora excede o limite de solidez (σB), o material sólido começa a fluir, provocando a ruptura do corpo.

5.3 - Histerese elástica

Alguns materiais não seguem a lei de Hooke, mesmo submetidos às forças deformadoras pequenas. Na

Figura 3 são apresentadas curvas com a

dependência do alongamento de uma tira de borracha em função da força deformadora aplicada.

Figura 3 - Ação de força deformadora aplicada sobre uma tira de borracha.

A curva com quadrados vazados descreve o aumento gradativo da tensão, fazendo o caminho do ponto O e até o ponto A. Os triângulos cheios representam a curva com a redução gradual da tensão, fazendo o caminho entre o ponto A e o ponto B. A curva tracejada descreve o comportamento esperado de acordo com a lei de Hooke. A dependência da elongação do elástico fazendo o

Toginho Filho, D. O., Zapparoli, F. V. D., Pantoja, J. C. S., Catálogo de Experimentos do Laboratório Integrado de Física Geral Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina, Fevereiro de 2012.

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valor da elongação com a redução da força e seu erro.

7 - Análise

  1. A partir da Prática 1, construir a Tabela I;
  2. Acrescentar na Tabela I, uma coluna para a força de deformação F aplicada à mola;
  3. Calcular a força de deformação em cada elongação ( F = P = m.g ) e seu erro;
  4. A partir da Tabela I, construir um gráfico de F (∆ l ) (Gráfico 1) para a dependência da força restauradora F R em função da elongação ∆ l da mola, colocando o desvio de cada ponto na barra de erro;
  5. Ajustar os pontos experimentais com uma função apropriada;
  6. A partir dos coeficientes de ajuste, obter o valor da constante elástica da mola da prática 1, considerando a relação (1) e dos dados obtidos na prática 3, fazer os cálculos: do coeficiente de elasticidade transversal do fio de aço a partir da relação (2) e do coeficiente de elasticidade longitudinal da mola, de acordo com a equação (3). Este resultado tem significado físico?
  7. Qual é a diferença entre a força de deformação e força restauradora associada a esta Prática;
  8. A partir da Prática 2, construir a Tabela II;
  9. Acrescentar na Tabela II, uma coluna para a força de deformação F aplicada à mola;
  10. Calcular a força de deformação em cada elongação ( F = m.g ) e seu erro;
  11. A partir da Tabela II, construir um gráfico de F (∆ l ) (Gráfico 2) para a dependência da força restauradora F R em função da elongação ∆ l da mola, colocando o desvio de cada ponto na barra de erro;
  12. Ajustar os pontos experimentais com uma função apropriada;
  13. A partir dos coeficientes de ajuste, obter o valor da constante elástica da mola da prática 2, considerando a relação (1) e dos dados obtidos na prática 3, fazer os cálculos: do coeficiente de elasticidade transversal do fio de aço a partir da

relação (2) e do coeficiente de elasticidade longitudinal da mola, de acordo com a equação (3). Este resultado tem significado físico?;

  1. Avalie a elasticidade das duas molas em comparando os valores da constante elástica e do coeficiente de elasticidade transversal e longitudinal;
  2. A partir da Prática 3, construir a Tabela III;
  3. Acrescentar na Tabela III, uma coluna para a força restauradora F ;
  4. Calcular a força restauradora em cada elongação e seu erro;
  5. A partir da Tabela III, construir um gráfico de F (∆ l ) (Gráfico 3) com uma curva da dependência da força restauradora F R em função da elongação ∆ l do elástico, com o aumento da força e outra curva com a redução da força;
  6. Ajustar os pontos experimentais da região linear com uma função apropriada;
  7. A partir dos coeficientes de ajuste, obter o valor da constante elástica do elástico;
  8. Fazer o cálculo do coeficiente de elasticidade longitudinal do elástico, de acordo com a equação (3). Este resultado tem significado físico?
  9. O que é um dinamômetro?
  10. Quais os tipos molas existentes, para que servem e onde são empregadas?

Referências Bibliográficas

  1. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., “Introdução à Física Experimental”, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.
  2. Halliday, D. e Resnick, R. – “Fundamentos de Física 1” – vol.1 - LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1993.