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Um artigo que analisa a jornada de trabalho excessiva e seus impactos negativos na saúde mental e física dos funcionários. O artigo identifica os riscos e as consequências causados pelo excesso de horas de trabalho, não só para os funcionários, mas também para as empresas. O artigo também apresenta soluções para reduzir o estresse no trabalho, como a melhoria na comunicação entre empregado e empregador, a prática de exercícios e a criação de momentos de descontração entre os funcionários.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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RISCOS E CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE SERRA/ES 2023
RISCOS E CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE Trabalho de Gestão de Pessoas apresentado à Faculdade Capixaba Multivix Serra, como parte das exigências para a obtenção de nota. Orientador: Jaddh Yasmin Malta Cardoso. SERRA/ES 2023
Em seu artigo 7º, inciso XIII, inclui, entre os direitos dos trabalhadores, a “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. O inciso XIV prevê a “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o tema é tratado na Seção II, artigos 58 a 65. Sendo o ambiente onde o trabalhador passa o maior tempo de sua rotina, este espaço deve ser propício para a preservação de sua saúde mental, e também física. No entanto, percebemos que este pensamento não está muito atrelado com os tempos atuais nos dias dos trabalhadores em seus locais de trabalho, causando assim diversos problemas. É notório, não somente baseado em estudos e artigos, mas também em nosso dia-a- dia o quanto esta forma de trabalho vem afetando a vida dos trabalhadores em diversos âmbitos e contextos. Em um estudo realizado, os autores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), constataram que, a cada ano, mais de 750 mil pessoas morrem de doenças cardíacas e derrame devido às suas longas jornadas de trabalho. Este fato é uma crise global que requer atenção tanto dos próprios funcionários, que são postos nessas situações, quanto de empresas e governos. Após 24 anos, o Ministério da Saúde realizou uma nova atualização no quadro da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, incorporando assim 165 novas patologias. Nessa nova listagem da Portaria GM/MS nº 1.999 que fora divulgava no dia 27 de novembro de 2023, está inclusa doenças como a Síndrome de Burnout, ansiedade e depressão. A Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, foi uma das doenças que mais se agravou durante os últimos anos no meio trabalhista do Brasil.
A Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) fez uma pesquisa de dados e constatou que, aproximadamente, 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout, que é uma doença ocupacional reconhecida e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022. O Brasil, atualmente, é o segundo país com mais casos diagnosticados no mundo. Essa Síndrome, segundo o Ministério da Saúde, é “um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.” Outra doença que vem sendo comumente causada no âmbito trabalhista é a ansiedade - uma reação temporária e normal do corpo a situações que causam preocupação ou medo, como precisar fazer uma apresentação em público, ter uma entrevista de emprego ou fazer um exame na escola. (Ramirez, Dr. Gonzalo - Psicólogo e Clínico Geral). Em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), divulgada pela CNN Brasil, mais da metade dos brasileiros sofrem de ansiedade no trabalho. Sendo o país em primeiro lugar no ranking mundial dos países mais ansiosos, o Brasil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), possui 18, milhões de brasileiros que sofrem de ansiedade. As condições de trabalho precárias nas últimas décadas tiveram um papel relevante no aumento da ocorrência dos transtornos ansiosos e de estresse em âmbito mundial
BBC News, 2021. Trabalhar “demais” mata 745 mil pessoas por ano no mundo. Tua Carreira, 2022. Saúde mental no trabalho: entenda o conceito e sua importância. In Carreira, Priscila. Gov.br. Síndrome de Burnout. Ministério da Saúde. Jornal da USP, 2023. Síndrome de burnout acomete 30% dos trabalhadores brasileiros. Pinto e Silva, Otávio. Associação de Nacional das Universidades Particulares, 2021. Como as empresas podem reduzir o estresse no trabalho. Factorial, 2023. Ansiedade no trabalho: tipos, causas, sintomas e como o RG deve lidar. Miquelino, Amanda. Bem-estar coporativo, 2023. Ansiedade no trabalho: descubra as possíveis causas e ajude a sua equipe. Martins, Carina.