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Guias e Dicas
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Jean-Jacques Rousseau: o Copérnico da pedagogia, Resumos de História da Educação

O documento é um fichamento da disciplina História da Educação, produzido por Lara de Paula Oliveira, estudante do curso de Pedagogia. Conteúdo do Fichamento: - Referência: Jean-Jacques Rousseau: o Copérnico da Pedagogia de Martineau. Principais pontos abordados: - Crítica ao modelo educacional tradicional: Até o século XVII, a educação era centrada na formação de adultos ideais, negligenciando a infância como uma fase distinta. - Influência do Iluminismo: O século XVIII, conhecido como "século das luzes", valorizou a razão e a liberdade, impactando o pensamento pedagógico. - A infância como estado fundamental: Rousseau revolucionou a pedagogia ao reconhecer a criança como um ser distinto do adulto, dando origem à pedagogia moderna centrada no aluno. - Educação como meio de transformação social: Rousseau acreditava que a educação poderia criar indivíduos livres e reformar a sociedade.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 12/03/2025

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
LABORATÓRIO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
ALUNO(A): LARA DE PAULA OLIVEIRA CURSO: PEDAGOGIA
FICHAMENTO
Referência: MARTINEAU. Jean-Jacques Rousseau: o Copérnico da pedagogia.
Resumo do texto: Jean-Jacques Rousseau: o Copérnico da pedagogia, reflete a contribuição
de Jean-Jacques Rousseau para a educação e oferece uma perspectiva inovadora sobre o
assunto. Rousseau defende que a formação deve centrar-se no desenvolvimento holístico do
indivíduo, considerando tanto o corpo quanto a mente.
"Da Antiguidade até o século XVII [...]. O projeto educativo se estrutura não em
função daquilo que é bom para a criança, mas, antes, em função de um modelo idealizado de
adulto." (p.150) Essa abordagem educacional reflete a visão de que as crianças eram vistas
como "adultos em miniatura" e treinadas e orientadas como cópias de adultos ideais. O
principal objetivo era preparar os jovens para se adaptarem aos papéis sociais e às
expectativas impostas aos adultos na época. Tal concepção de educação, apresentada no
excerto, também indica que a criança era vista como uma figura passiva no processo
educacional, formada conforme os padrões e normas estabelecidos pela sociedade. Esse
modelo adulto idealizado foi o ponto de partida para o nascimento da criança, negligenciando
suas necessidades individuais, interesses e fases de desenvolvimento. No entanto, Rosseu
apresenta uma perspectiva revolucionária a partir do século XVIII e ratifica uma visão
positiva da criança, uma verdadeira teoria da infância, ou seja, uma tentativa articulada e
lógica de entender quem a criança realmente é.
Durante o século XVIII era vivenciado o século das luzes. Em termos simples, a
palavra "luzes" refere-se ao triunfo da razão nos campos da ciência, arte e da técnica. Assim, a
filosofia das luzes implica uma ruptura com as ideologias do passado. O mundo, que antes se
pensava ser racional, cede esse espaço dando lugar ao ser humano, que passa a servir de
padrão para medir a racionalidade e a irracionalidade. "No século XVIII a razão se torna não
uma faculdade humana, mas também representa um valor desejável, inseparável da procura
da liberdade." (p. 153)
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

LABORATÓRIO DE ESTUDOS DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

ALUNO(A): LARA DE PAULA OLIVEIRA CURSO: PEDAGOGIA

FICHAMENTO

Referência: MARTINEAU. Jean-Jacques Rousseau: o Copérnico da pedagogia. Resumo do texto: Jean-Jacques Rousseau: o Copérnico da pedagogia , reflete a contribuição de Jean-Jacques Rousseau para a educação e oferece uma perspectiva inovadora sobre o assunto. Rousseau defende que a formação deve centrar-se no desenvolvimento holístico do indivíduo, considerando tanto o corpo quanto a mente. "Da Antiguidade até o século XVII [...]. O projeto educativo se estrutura não em função daquilo que é bom para a criança, mas, antes, em função de um modelo idealizado de adulto." (p.150) Essa abordagem educacional reflete a visão de que as crianças eram vistas como "adultos em miniatura" e treinadas e orientadas como cópias de adultos ideais. O principal objetivo era preparar os jovens para se adaptarem aos papéis sociais e às expectativas impostas aos adultos na época. Tal concepção de educação, apresentada no excerto, também indica que a criança era vista como uma figura passiva no processo educacional, formada conforme os padrões e normas estabelecidos pela sociedade. Esse modelo adulto idealizado foi o ponto de partida para o nascimento da criança, negligenciando suas necessidades individuais, interesses e fases de desenvolvimento. No entanto, Rosseu apresenta uma perspectiva revolucionária a partir do século XVIII e ratifica uma visão positiva da criança, uma verdadeira teoria da infância, ou seja, uma tentativa articulada e lógica de entender quem a criança realmente é. Durante o século XVIII era vivenciado o século das luzes. Em termos simples, a palavra "luzes" refere-se ao triunfo da razão nos campos da ciência, arte e da técnica. Assim, a filosofia das luzes implica uma ruptura com as ideologias do passado. O mundo, que antes se pensava ser racional, cede esse espaço dando lugar ao ser humano, que passa a servir de padrão para medir a racionalidade e a irracionalidade. "No século XVIII a razão se torna não só uma faculdade humana, mas também representa um valor desejável, inseparável da procura da liberdade." (p. 153)

Durante este período histórico conhecido como o Iluminismo, o pensamento humano passou por uma grande transformação, a razão e o pensamento lógico foram aprimorados como meio de compreender e transformar o mundo. A mente como uma faculdade humana não foi muito considerada até o século XVIII. No entanto, com o advento do Iluminismo, os filósofos começaram a enfatizar a importância de usar a razão como uma ferramenta para desafiar tradições estabelecidas, dogmas religiosos, e poder autoritário."O século XVIII vê a razão não como um conteúdo determinado de conhecimentos, princípios, verdades; mas, antes, como uma espécie de energia, uma força que se percebe completamente apenas na sua ação ou nos seus efeitos." (p.156) “O individualismo moderno nasce realmente no século XVIII. A afirmação dos direitos do indivíduo é sua expressão mais profunda. Esses direitos se baseiam na ideia de que todos os seres humanos possuem a faculdade de raciocinar e que, por conseguinte, todos são iguais diante da razão.” (p. 154) Houve uma grande mudança no pensamento político e filosófico, com maior foco no valor e na autonomia do indivíduo. As ideias do Iluminismo centradas na razão, na liberdade e na igualdade tiveram um impacto profundo na sociedade da época. A ideia de que todas as pessoas têm a capacidade de raciocinar e, portanto, ser iguais perante a razão foi a base para o desenvolvimento dos direitos individuais. Essa visão enfatiza a importância da dignidade humana, da liberdade de pensamento e da igualdade perante a lei. Este século também pode ser chamado: o século dos filósofos. Na época de Rousseau, a filosofia ocupava um lugar tão proeminente que a corrente conhecida como das luzes acaba dando o seu nome ao conjunto do século. Jean-Jacques Rousseau Nascido em 1712, na Suíça, atraiu para si muitos inimigos após lançar a sua obra discurso sobre as ciências e as artes em 1750, pois nela denuncia a sociedade da sua época. Ele é um homem que se concentra tanto na política, literatura e música quanto na educação. Rousseau é um dos fundadores do pensamento político moderno. O pensamento de Rousseau sobre a área da educação, tendo como obra de referência Émile , publicada em 1762, afirma segundo Rousseau a especificidade da Infância e da mentalidade da criança. Essa afirmação, traz um certo número de consequências, não só para o ensino das matérias básicas como geografia e matemática, mas também para o ensino da

compreender e atender às necessidades, habilidades e interesses das crianças em cada fase do desenvolvimento. A visão de Rousseau sobre a infância como um período crucial na formação da identidade e do potencial humano influenciou profundamente os campos da psicologia, da educação e da pedagogia. Sua ênfase na importância de respeitar a individualidade e a singularidade de cada criança contribuiu para uma abordagem mais humanizada e centrada no aluno no contexto educacional.