




























































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
1.5 A Sabedoria dos sete pilares ... pilares (Pr 9, 1). Por fim, cabe destacarmos que a Sabedoria apresenta ... Os pilares de Tubalcaim. São Paulo: Madras,.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 217
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Louvo a Sabedoria Eterna para inspirar-me a fim de que não te oculte nenhuma de suas inefáveis Verdades. Quão feliz serás, meu Filho, se o Céu for o suficiente bondoso para colocar em tua Alma as disposições que os Altos Mistérios exigem de ti! (...) Sente dentro de você a aspiração heroica que é a característica infalível dos Filhos da Sabedoria? Ousas servir a Deus isoladamente e procurar dominar tudo aquilo que não seja Sua Criação? Entender o que significa um Ser humano? Não te aborrece a tua atual condição de escravo, quando nascestes para ser um Soberano? Conde Gabalis
RESUMO
Esta dissertação tem como objetivo a apresentação de uma sistematização crítica das amplificações simbólicas feitas por C. G. Jung acerca de imagens arquetípicas do campo mítico judaico-cristão relacionadas à Eterna Sabedoria. Dessa maneira, procura estabelecer possíveis nexos de sentidos nas considerações dispersas feitas por Jung a respeito das imagens da judaica Sapientia Dei , do cristão Sanctus Spiritus e da gnóstica Sophia Achamoth. A partir dos diferentes escritos de Jung, evidencia-se e sistematiza-se os momentos nos quais o autor fez alusão às imagens da Eterna Sabedoria enquanto refletia simbolicamente a respeito delas mesmas ou de diferentes temas e recortes mitológicos, de modo a fomentar esclarecimento acerca do modo de atuação de cada uma das imagens arquetípicas elencadas.
Palavras chave: Eterna Sabedoria, Sofia, Sapientia Dei , Espírito Santo.
ABSTRACT
This dissertation takes the objective of presenting a critical systematization of symbolic amplifications made by C. G. Jung regarding archetypal images of the Judeo-Christian mythic field related to the Ageless Wisdom. Thus, it seeks to establish possible linkages of meaning among scattered remarks made by Jung concerning the images of the Jewish Sapientia Dei , the Christian Sanctus Spiritus and the Gnostic Sophia Achamoth. From different writings of Jung, it highlights and systematizes the moments in which the author alluded the images of the Eternal Wisdom while symbolically reflected about themselves or different themes and mythological sections, in order to foment clarification about the modes of action of each of the listed archetypal images.
Keywords : Ageless Wisdom, Sophia, Sapientia Dei , Holy Spirit.
INTRODUÇÃO
Wisdom is free and unconfined by traditions. (MATTHEWS, 1997, p.273)
Podemos nos deparar com a Sabedoria de Deus em diferentes registros de discussão. Ela se faz presente na mítica judaica, no Livro da Sabedoria de Salomão , em Provérbios e nos demais volumes da literatura sapiencial (JUNG, 2011j; CORBIN, 1984). Ela é personagem central de dramas mitológicos de diferentes agrupamentos e vertentes do gnosticismo (JUNG, 2011e; MEYER, 2007), e também de agrupamentos proto- cristãos (MATTHEWS, 1997), tendo sido popularizada no final do penúltimo século principalmente pela difusão do manuscrito gnóstico Pistis Sophia (JUNG, 2011p; BRANCO, 2009). Até o estabelecimento dos princípios fundamentais dos dogmas no Concílio de Nicéia, alguns dos pais da Igreja propuseram equivalência entre Sofia e a imagem do Logos joanita^1 (JUNG, 2011j; HILL, 2007), de modo que também neste registro encontramos menção ao tema. Seguindo essa via, certamente Agostinho foi um de seus principais pensadores, atribuindo a divisão entre uma Sofia-não criada, sinonímica de Logos ou Filho, e uma Sofia-criada. Na Idade Média, destacam-se as narrativas da santa Hildegarda de Bingen (1098-1179), que relatou em detalhes experiências visionárias com Sofia. Para ela, Sofia era por um lado mãe e alma do mundo e por outro a esposa de Cristo (POWELL, 2008). Ainda no século de Hildegarda, Sofia também aparecerá na obra Os jardins das delícias , de Herrad Von Landsberg, como a rainha das sete artes liberais – gramática, retórica, dialética, música, aritmética, geometria e astronomia (MATTHEWS, 1997). Seu comparecimento no imaginário e ideário ocidental não para por aí: também podemos fazer menção a Jacob Boehme (1575 – 1624), algumas vezes citado por Jung (JUNG, 2011n, 2011p, 2011r, etc). Boehme, muitas vezes considerado pai da filosofia teutônica, também ocupa o lugar de pai da Sofiologia no ocidente (POWELL, 2008). Em seus escritos, Boehme se referia a Sofia como a amiga verdadeira, capaz de conversar com sua alma (BOEHME, 1994). Depois de Boehme, Anne Catherine Emmerich (
(^1) Vide glossário.
Até aqui, muito brevemente elencamos alguns dos registros de discussão referenciados com maior recorrência por autores (MATTHEWS, 1997; POWELL, 2008, etc) que, a partir de recortes mitológicos diversos, procuraram propor uma história ou uma cronologia a respeito de diferentes aparições de Sofia. Nesses parágrafos, observamos que diferentes volumes das Obras Completas de C.G. Jung também puderam ser utilizados para embasar referencialmente muitas das breves considerações que levantamos acerca dessas aparições. Não nos é nova a percepção de que Jung se interessou pelas imagens de Sofia e de que, de alguma forma, com elas se relacionou no transcorrer de sua obra. No ensaio Resposta a Jó , Jung (2011j) dialoga com imagens arquetípicas do mito judaico-cristão e erige uma valiosa reflexão a respeito das contradições decorridas da existência das antinomias do bem e do mal em uma mesma Imago Dei (Javé) que, posteriormente, apresentou em moldes acadêmicos em Aion (2011e). Tivemos a oportunidade de nos debruçar sobre a análise simbólica proposta por Jung em sua Resposta em uma pesquisa anteriormente desenvolvida (CORRÊA, 2014). Naquele momento, quando propusemos a análise do Tratado da reintegração dos seres (PASQUALLY, 2007) à luz do referido ensaio, nos preocupamos com a temática dos princípios psíquicos do bem e do mal e com a problemática representada na maneira como esses princípios inevitáveis, ontologicamente colocados pelas proposições junguianas, podem ser vivenciados pela psique (teodiceia psíquica) dentro do recorte das representações simbólicas da mítica judaico-cristã. Aqui retomamos esses pontos fundamentais de uma pesquisa anterior exatamente pelo fato da presente pesquisa, ao propor se preocupar com a presença de imagens arquetípicas da Eterna Sabedoria nas obras de C. G. Jung, procurar esclarecer questões levantadas a respeito das imagens da Eterna Sabedoria que, mesmo não tendo sido objeto de seu estudo, perpassaram o trabalho anterior do início ao fim. Para tornar isso claro, desde já retomaremos alguns conceitos propostos nos escritos de Jung. Quando Jung (2011b) conceituou o Si-mesmo, ele o compreendeu como uma observação empírica que “designa o âmbito total de todos os fenômenos psíquicos no homem” (p. 485, para. 902) e que:
Aparece empiricamente em sonhos, mitos e contos de fada, na figura de “personalidades superiores”, como reis, heróis, profetas, salvadores etc, ou na
figura de símbolos da totalidade como o círculo, o quadrilátero, a quadratura circuli (quadratura do círculo), a cruz, etc. (p. 486, para. 902)
A respeito das imagens de “personalidades superiores”, Jung (2006) considerou ser a imagem psicológica de Deus ( Imago Dei ) uma das mais recorrentes. Isso significa que Jung apontou a recorrência com a qual o Si-mesmo é simbolizado por meio de imagens psicológicas de Deus. Por sua vez, com relação aos símbolos da totalidade, Jung considerou que eles costumeiramente se manifestam a partir de estruturas quaternárias, relacionando-os ao chamado arquétipo do quatérnio que tem como pressuposto lógico de todo julgamento da totalidade^2. Jung (2006) entende que:
Um quatérnio tem, às vezes, a estrutura 3 + 1, no sentido de que um dos termos ocupa uma posição excepcional, ou possui uma natureza diferente dos outros. (...) Quando o “quarto” elemento se acrescenta aos outros três, surge então o “Um”, símbolo de totalidade. Na psicologia analítica, ocorre que a função inferior (isto é, aquela que não está à disposição consciente da pessoa), encarna o “quarto”. Sua integração na consciência é uma das tarefas mais importantes do processo de individuação. (p. 485)
Interessou-nos desde já esclarecer esses conceitos, posteriormente revisitados no transcorrer desta pesquisa, uma vez que isso nos possibilita retomar que tanto na análise proposta por Jung (2011j) em sua Resposta quanto na análise que propusemos do Tratado da Reintegração dos Seres (PASQUALLY, 2007), o mencionado “quarto” elemento que completa o “ternário” na formação de um símbolo de totalidade é imageticamente representado por figuras diabólicas e/ou femininas que ora se complementam, ora se intercalam no enredo mitológico. No que se refere ao mito judaico-cristão, Jung (2011j; 2011e) dá visibilidade ao fato de que elementos maléficos e femininos não estão completamente integrados na Imago Dei. De fato, no mito, eles aparecem constantemente mesclados e indiferenciados^3.
(^2) “Tal julgamento pressupõe um aspecto quádruplo. Por exemplo: para descrever a totalidade do horizonte, designamos os quatro pontos cardeais. Há sempre quatro elementos, quatro qualidades primeiras, quatro cores, quatro castas na Índia, quatro vias de desenvolvimento espiritual no budismo. Por esse motivo, também existem quatro aspectos psicológicos na orientação psíquica” (JUNG, 2006, pp. 484-485). (^3) A imagem mitológica de Lilith nos ilustra bem o feminino diabólico (HURWITZ, 2013).
Jung (2011c) propôs a compreensão da psique em duas porções, uma consciente e a outra inconsciente e, embora essa não seja uma regra sem exceções, priorizou a utilização da terminologia “psique” para se referir à segunda dessas porções (JUNG, 2006). Ao mesmo tempo, sobrepõe-se a essa divisão a compreensão ontológica de que a psique é ao mesmo tempo individual e coletiva (SHAMDASANI, 2006). A porção coletiva da psique inconsciente (inconsciente coletivo) é povoada por arquétipos (STEIN, 2006), conceituados como se segue:
O conceito de arquétipo deriva da observação reiterada de que os mitos e os contos da literatura universal encerram temas bem definidos que reaparecem sempre em toda parte. Encontramos esses mesmos temas nas fantasias, nos sonhos, nas ideias delirantes e ilusões dos indivíduos que vivem atualmente. A essas imagens e correspondências típicas, denomino representações arquetípicas (...) Elas nos impressionam, nos influenciam, nos fascinam. Têm sua origem no arquétipo que, em si mesmo, escapa à representação (...). (JUNG, 2006, p.476-
Escapando à representação e, portanto, transcendendo a capacidade de assimilação da consciência, o arquétipo em si mesmo é um postulado teórico (STEIN,
(^5) Em nosso terceiro capítulo, aprofundamos a formulação de imagem como imagem da fantasia e da imaginação.
Cabe-nos esclarecer que Jung (2011j) compreendeu a psique como o único objeto possível de estudo para a psicologia. Desse modo, aquilo que extrapola o limite do psíquico, ou seja, aquilo é psicoide (JUNG, 2006), tal como os arquétipos em si mesmos, não compete à discussão e ao foco de interesse da Psicologia Analítica. Essa preposição se desdobra na compreensão de que o recorte-limite possível para apreensão e estudo dentro do prisma teórico junguiano é o das manifestações imagéticas arquetípicas. Conforme Jung (2011j) explicitou, mesmo quando fez menção em seus escritos a temas comumente creditados à metafísica e à teologia^6 , ele o fez consciente de que refletia a respeito das imagens arquetípicas, de realidades observáveis na psique (realidades psíquicas), que somente poderiam ser imaginadas como também possuindo realidade fora da psique por aqueles dotados do carisma da fé. Essa suposta correlação poderia ser justificada através dos mecanismos de projeção, por meio dos quais o inconsciente é percebido para além do que poderíamos imaginar encerrar o próprio sujeito. Dentro desse recorte-limite das imagens arquetípicas, Jung delimitou a possibilidade do estudo da psicologia nas porções pessoal e coletiva da consciência e do inconsciente. Com relação ao estudo da porção inconsciente da psique, a perspectiva junguiana sustenta que esse estudo é possível por meio de símbolos:
O símbolo é a ponte epistemológica entre o conhecido e o desconhecido – o meio através do qual a transformação do material inconsciente em material conhecido é viável, pois, de acordo com Jung, sempre exprimimos através de símbolos as coisas que não conhecemos e, assim, o conhecimento do inconsciente é possível. (PENNA, 2013, p.186)
Delimita-se, assim, que “ser” e “conhecer” são indissociáveis para o homem e que todo conhecimento psicológico também é autoconhecimento (PENNA, 2013). Conforme essa configuração apresentada, o símbolo traz para a consciência conteúdos das porções pessoal e/ou coletiva do inconsciente. Com relação a esses últimos conteúdos, referimo- nos a eles como imagens arquetípicas do inconsciente – tais como as imagens arquetípicas a respeito das quais nos debruçaremos na presente pesquisa. Conforme estamos apresentamos, a psicologia junguiana encontrou nos símbolos um meio pelo qual compreendeu ser possível aferir hipóteses e se aproximar daquilo que
(^6) Tal como quando faz alusão à existência de uma Imago Dei psicológica.
Objetivo
Nesta dissertação, nos debruçamos sobre os escritos de Jung para dar evidência e sistematizar os momentos nos quais o autor, refletindo simbolicamente a respeito de diferentes temas e recortes mitológicos, fez alusão às imagens arquetípicas da Eterna Sabedoria. Desse modo, nossa atenção se volta à presença dessas imagens, tal como contemplada nas obras de Jung, e nos interessamos especialmente pelas redes de associações e amplificações apresentadas por Jung em que podemos constatar tal presença. Partimos, portanto, do entendimento de que as imagens arquetípicas da Eterna Sabedoria foram alvo de interesse de Jung e que, tendo se debruçado sobre essas imagens, Jung propôs o desenho de uma rede de associações, conforme nos atesta o seguinte trecho de Mysterium Coniunctionis :
Psicologicamente, o pensamento nisto implicado é que a natureza da Sapientia Dei só pode ser circunscrita por uma amplificação simbólica, pois ela é por natureza ineffabile , isto é, sua imagem se refere a um arquétipo cuja natureza última jamais pode ser formulada intelectualmente. (JUNG, 2011p, p. 205, para.
É objetivo desta dissertação apresentar uma sistematização crítica das amplificações simbólicas feitas por C. G. Jung que contam com a presença de imagens arquetípicas da Eterna Sabedoria, procurando, dessa forma, estabelecer possíveis nexos de sentido nas considerações dispersas feitas ao longo de sua obra a respeito dessas imagens. Em conformidade com o entendimento de que a natureza do arquétipo é inefável, nossa atenção se volta, portanto, ao movimento de circumambulação^7 de Jung em torno do conteúdo arquetípico da Eterna Sabedoria.
(^7) Circumambulação refere-se à tentativa de aproximação consciente rumo a um conteúdo do inconsciente por meio de um movimento circular que leva em conta diferentes expressões simbólicas do conteúdo de particular interesse.
Vereda e método
Como principal fonte de pesquisa desta dissertação, utilizamo-nos das Obras Completas de Jung, bem como de outros escritos do autor que trouxeram pensamentos que interessaram ao recorte da pesquisa. Cabe ainda considerarmos que apontamentos e contribuições de estudiosos da Psicologia Analítica ou de autores que se voltaram ao estudo dos mitos nos quais as imagens da Eterna Sabedoria se fazem presentes também foram considerados quando complementaram, explicaram ou aprofundaram a discussão iniciada por Jung. No que tange às pesquisas em Psicologia Analítica, embora pouca referência tenha sido encontrada, diversas publicações foram consultadas^8. Tal como estamos considerando, no transcorrer das Obras Completas , Jung diversas vezes discorreu acerca de imagens arquetípicas relacionadas à Eterna Sabedoria. Uma vez que a presença de Sofia se dá através de menções diluídas em meio aos escritos, cabe a ressalva que é mais simples propormos uma breve história de Sofia por meio da eleição de diversos registros com ela preocupados, do que uma breve história de Sofia como uma importante e significativa imagem presente no transcorrer dos escritos de C.G. Jung. Até mesmo no Livro vermelho (2010), composto entre os anos de 1914 e 1930, ainda que não encontremos referências diretas à Eterna Sabedoria, ela aparece como Sabedoria de Deus em uma ilustração pintada pelo próprio Jung. A partir de então, menções à essas imagens arquetípicas são constantes em suas obras até a publicação, pós- morte, de seus últimos escritos. Isso nos leva a considerar que Jung, ainda que muitas vezes de maneira diluída e indireta, preocupou-se com as imagens da Eterna Sabedoria por um período de anos significativo de sua vida. Nos gera estranheza que imagens tão
(^8) C. G. JUNG Page, International Journal of Jungian Studies, Cahiers Jungiens de Psychanalyse, Harvest (C.G. Jung Analytical Psychology Club), Journal of Analytical Psychology (The Society of Analytical Psychology in London), Journal of Jungian Theory and Practice (C.G. Jung Institute of New York), Jung History (Philemon Foundation), Jung Journal – Culture & Psyche (San Francisco Jung Institute), Quadrant (C.G. Jung Foundation for Analytical Psychology), Spring: a Journal of Archetype and Culture (Pacifica Graduate Institute), Chiron, Psychological Perspectives: a Semiannual Journal of Jung Thought (C.G. Jung Institute of Los Angeles), Sphinx – A Journal of Archetypal Psychology and the Arts, Junguiana (Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica), Cadernos Junguianos (Associação Junguiana do Brasil), Jung e Corpo (Instituto Sedes Sapientiae), Parabola, La Pratica Analítica (Centro Italiano di Psicologia Analitica – Istituto di Milano), Rivista di Psicologia Analitica, e Analystiche Psychologie.