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ISSO MESMO QUE ESTA AQUI, Esquemas de Cardiologia

PORTFOLIO DESENVOLVIDO PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTA

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 02/02/2024

mari-cactus
mari-cactus 🇧🇷

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Ventilação pulmonar:
Ventilação pulmonar refere-se ao processo de entrada e saída de ar das vias
aéreas, por meio dos movimentos respiratórios: a inspiração e a expiração. A partir
disso, ocorre o processo de respiração, que nada mais é do que a troca de gases
entre a atmosfera, o sangue e as células do corpo, posteriormente havendo uma
troca gasosa entre os alvéolos e os capilares pulmonares (remoção do gás
carbônico e a incorporação de oxigênio no sangue) para que o sangue, já
oxigenado, possa nutrir os tecidos e captar o CO2 para a eliminação através da
expiração.
Volume minuto:
Durante a respiração, existe uma quantidade total de ar novo que entra nas
vias respiratórias a cada minuto que corresponde igualmente ao volume corrente
(volume de ar inspirado e expirado a cada respiração normal) multiplicado pela
frequência respiratória (ritmo ou ciclo respiratório que é realizado completamente
durante um minuto), chamada de volume minuto, dado pela forma VM = VC x FR.
Músculos da respiração:
Um dos fatores essenciais para que haja a ventilação é a atuação do sistema
muscular, em especial os músculos esqueléticos. Agindo de forma direta, a
musculatura envolvida realiza movimentos que promovam a subida e descida do
diafragma – a fim de aumentar ou diminuir a cavidade torácica, e a elevação e
depressão das costelas – a fim de permitir a expansão ou redução do volume
torácico. Assim, durante o movimento de inspiração normal, os músculos diafragma
e intercostais externos são responsáveis por contrair e permitir a entrada do ar para
o sistema respiratório. Porém, no caso de uma inspiração forçada, os músculos
acessórios da inspiração são solicitados, tais como o esternocleidomastóideo, os
escalenos e o peitoral menor. Já na expiração normal, os músculos atuantes na
inspiração apenas irão realizar uma espécie de relaxamento, promovendo uma
retração elástica da parede do tórax e dos pulmões. Entretanto, durante uma
expiração forçada, os músculos acessórios (reto do abdômen e intercostais
internos) contraem e permitem o movimento forçado.
Complacência x elastância:
O sistema respiratório possui capacidade e propriedades elásticas, para que
haja a ventilação e respiração de forma eficaz. Assim, compreende-se que o pulmão
necessita se expandir e retrair para que ocorra os movimentos respiratórios, e para
isso existem propriedades elásticas que desempenham essa função. A capacidade
que o pulmão possui de distender-se é chamada de complacência. Já a elastância é
o inverso, ou seja, a capacidade que o pulmão tem de retrair, resistir a distensão e
retornar ao seu volume original. Dessa forma, caso algum desses mecanismos
sejam afetados, haverá uma disfunção no corpo do paciente, tendo em vista que,
por exemplo, a complacência pulmonar seja reduzida, o paciente terá dificuldade de
realizar a inspiração, e consequentemente haverá menos O2 entrando no sistema
respiratório e menos troca gasosa; por outro lado, se há uma disfunção na
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Ventilação pulmonar: Ventilação pulmonar refere-se ao processo de entrada e saída de ar das vias aéreas, por meio dos movimentos respiratórios: a inspiração e a expiração. A partir disso, ocorre o processo de respiração, que nada mais é do que a troca de gases entre a atmosfera, o sangue e as células do corpo, posteriormente havendo uma troca gasosa entre os alvéolos e os capilares pulmonares (remoção do gás carbônico e a incorporação de oxigênio no sangue) para que o sangue, já oxigenado, possa nutrir os tecidos e captar o CO2 para a eliminação através da expiração. Volume minuto: Durante a respiração, existe uma quantidade total de ar novo que entra nas vias respiratórias a cada minuto que corresponde igualmente ao volume corrente (volume de ar inspirado e expirado a cada respiração normal) multiplicado pela frequência respiratória (ritmo ou ciclo respiratório que é realizado completamente durante um minuto), chamada de volume minuto , dado pela forma VM = VC x FR. Músculos da respiração: Um dos fatores essenciais para que haja a ventilação é a atuação do sistema muscular, em especial os músculos esqueléticos. Agindo de forma direta, a musculatura envolvida realiza movimentos que promovam a subida e descida do diafragma – a fim de aumentar ou diminuir a cavidade torácica, e a elevação e depressão das costelas – a fim de permitir a expansão ou redução do volume torácico. Assim, durante o movimento de inspiração normal, os músculos diafragma e intercostais externos são responsáveis por contrair e permitir a entrada do ar para o sistema respiratório. Porém, no caso de uma inspiração forçada, os músculos acessórios da inspiração são solicitados, tais como o esternocleidomastóideo, os escalenos e o peitoral menor. Já na expiração normal, os músculos atuantes na inspiração apenas irão realizar uma espécie de relaxamento, promovendo uma retração elástica da parede do tórax e dos pulmões. Entretanto, durante uma expiração forçada, os músculos acessórios (reto do abdômen e intercostais internos) contraem e permitem o movimento forçado. Complacência x elastância: O sistema respiratório possui capacidade e propriedades elásticas, para que haja a ventilação e respiração de forma eficaz. Assim, compreende-se que o pulmão necessita se expandir e retrair para que ocorra os movimentos respiratórios, e para isso existem propriedades elásticas que desempenham essa função. A capacidade que o pulmão possui de distender-se é chamada de complacência. Já a elastância é o inverso, ou seja, a capacidade que o pulmão tem de retrair, resistir a distensão e retornar ao seu volume original. Dessa forma, caso algum desses mecanismos sejam afetados, haverá uma disfunção no corpo do paciente, tendo em vista que, por exemplo, a complacência pulmonar seja reduzida, o paciente terá dificuldade de realizar a inspiração, e consequentemente haverá menos O2 entrando no sistema respiratório e menos troca gasosa; por outro lado, se há uma disfunção na

elastância pulmonar, o paciente terá dificuldade em eliminar o ar não oxigenado, resultando no acúmulo de CO2 e acidez do pH sanguíneo. Surfactante e tensão superficial: Dentro do alvéolo pulmonar existe uma tensão superficial, definida como a força que atua na superfície do líquido, e que ocorre em decorrência da força de atração existente entre as moléculas adjacentes do líquido ser maior do que entre o líquido e o gás, resultando na diminuição da superfície líquida e gerando uma pressão dentro do alvéolo, que tendem a colapsar os alvéolos. Em contrapartida, para que o colapso alveolar seja impedido, existe o surfactante pulmonar: líquido produzido pelas células alveolares do tipo II, chamadas de pneumócitos, que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração. Trajeto do fluxo sanguíneo: pré carga e pós carga O coração, enquanto órgão principal do sistema circulatório, funciona como uma bomba de sangue responsável por impulsionar o sangue para todo o organismo. À vista disso, o trajeto sanguíneo acontece da seguinte forma: o sangue venoso chega no átrio direito pelas veias cavas, é bombeado para o ventrículo direito e em seguida para os pulmões através das artérias pulmonares; chegando nos pulmões, ocorre a troca gasosa e o sangue retorna oxigenado (arterial) para o coração pelas veias pulmonares, caindo no átrio esquerdo, depois ventrículo esquerdo e bombeado para o organismo por meio da aorta. Para que tal bombeamento sanguíneo ocorra de modo contínuo e funcional, existe o ciclo cardíaco: os movimentos de sístole (momento de contração, quando o sangue é ejetado para a circulação sistêmica ou pulmonar) e diástole (relaxamento, quando recebe o sangue pelas veias cavas vindo do corpo). Existe também o volume diastólico final, ou seja, o volume do ventrículo no final da diástole. Quanto mais sangue volta do corpo e entra nos ventrículos, maior o volume diastólico final; e quanto maior o volume do coração no final da diástole, maior a tensão nas paredes dos ventrículos. Isto posto, conceitua-se então pré-carga como essa pressão/tensão exercida na parede do ventrículo no final da diástole; quanto mais sangue tiver no coração, maior a pré-carga. E a pós carga define-se como a tensão na parede do ventrículo durante a sístole, estando muito relacionada a resistência vascular periférica, que é diretamente proporcional a viscosidade do sangue e comprimento dos vasos e inversamente proporcional ao raio^4 do vaso.