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Planejamento na Atenção Primária à Saúde: Experiência no Município de Santa Maria, Notas de estudo de Metodologia

A experiência de implementação da planejamento na atenção primária à saúde (paps) no município de santa maria. O processo envolveu a participação de profissionais de saúde, técnicos do conass e da secretaria de saúde municipal. As oficinas realizadas abordaram temas como coleta de dados epidemiológicos, fluxograma de atendimento, diagnóstico de demanda, classificação de risco e elaboração de planos de vacinação. O objetivo era qualificar a atenção prestada à população e fortalecer a atenção primária à saúde na coordenação do cuidado e na ordenamento das redes de atenção à saúde.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pernambuco
Pernambuco 🇧🇷

4.2

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Estado do Rio Grande do Sul
Prefeitura Municipal de Santa Maria
Secretaria de Município da Saúde
1º Seminário da Planificação na Atenção Primária à Saúde
PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO EM UMA UNIDADE LABORATÓRIO
EM UNIDADE LABORATÓRIO DE SANTA MARIA-ESF ROBERTO
BINATO
Equipe Estratégia Saúde da Família Roberto Binato representado por: Bruna Screbsky, Camila Goulart, e
tutoras: Caroline Paim, Daniela Dal Forno Kinalski, Elenir Anversa, Vanessa P. Martins.
INTRODUÇÃO
A planificação é um processo de planejamento da Atenção à
Saúde, o qual é necessário para que a Atenção Primária à
Saúde (APS) exerça um papel estratégico como coordenadora
do cuidado aos usuários do SUS em um determinado
território. Sendo assim, a ESF Roberto Binato foi escolhida
como unidade laboratório em fevereiro de 2016, com o intuito
de reorganizar o processo de trabalho da equipe de saúde
coordenado pelo CONASS- Conselho nacional de secretários
de saúde.
OBJETIVO
O objetivo é propor intervenções para qualificar a atenção
prestada à população, fortalecendo a Atenção Primária à
Saúde na coordenação do cuidado e no ordenamento das redes
de atenção à saúde. Técnicos do Conass e da Secretaria de
Saúde participaram da capacitação dos profissionais de saúde
do município para esse fim.
METODOLOGIA
RESULTADOS
Foram realizadas oficinas nas dependências da unidade de
saúde com os tutores do CONASS, secretaria de saúde e
CRS. As oficinas iniciaram em abril de 2016, entre elas foram
realizadas: a coleta de dados epidemiológicos do território de
abrangência e fluxograma de atendimento da unidade,
territorialização, diagnóstico de demanda espontânea e
programada, classificação de risco, elaboração do pop de
vacinas, fluxograma de atendimento odontológico, linha de
cuidados pré- natal, parto, puerpério e puericultura.
REFERÊNCIA
Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Planificação da Atenção Primária à Saúde nos Estados / Conselho
Nacional de Secretários de Saúde. Brasília : CONASS, 2011. 436 p. (CONASS Documenta, 23) Disponível em:
http://www.conass.org.br/conassdocumenta/cd_23.pdf
Reorganização do processo de trabalho, agendamento de
consulta facilitado baseado no acolhimento das enfermeiras,
foi confeccionado um fluxograma de atendimento ao usuário
dentro da ESF, folder de funcionamento da unidade,
fluxograma odontológico e início da estratificação de risco,
grupo de gestantes com maior aderência das usuárias, check-
list de pré natal, puerpério e puericultura fixado em todas as
salas para atendimento igualitário, implantação do POP da
sala de vacinas e ampliação dos horários de sala de vacina e
teste do pezinho.
CONCLUSÃO
A planificação como processo de construção de
conhecimentos, permitiu a instrumentalização dos
profissionais, numa tentativa de transformação da realidade,
organizando diariamente o processo de trabalho através de
reuniões mais periódicas e de um acolhimento mais
qualificado, colocando-se no lugar do usuário, para que este
possa ter um atendimento adequado as suas necessidades.
Acreditamos que a partir das oficinas de planificação, Santa
Maria tende a caminhar rumo ao acesso universal e igualitário
aos serviços das Redes de Atenção à Saúde.
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Estado do Rio Grande do Sul

Prefeitura Municipal de Santa Maria

Secretaria de Município da Saúde

1º Seminário da Planificação na Atenção Primária à Saúde

PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO EM UMA UNIDADE LABORATÓRIO

EM UNIDADE LABORATÓRIO DE SANTA MARIA-ESF ROBERTO

BINATO

Equipe Estratégia Saúde da Família Roberto Binato representado por: Bruna Screbsky, Camila Goulart, e

tutoras: Caroline Paim, Daniela Dal Forno Kinalski, Elenir Anversa, Vanessa P. Martins.

INTRODUÇÃO

A planificação é um processo de planejamento da Atenção à

Saúde, o qual é necessário para que a Atenção Primária à

Saúde (APS) exerça um papel estratégico como coordenadora

do cuidado aos usuários do SUS em um determinado

território. Sendo assim, a ESF Roberto Binato foi escolhida

como unidade laboratório em fevereiro de 2016, com o intuito

de reorganizar o processo de trabalho da equipe de saúde

coordenado pelo CONASS- Conselho nacional de secretários

de saúde.

OBJETIVO

O objetivo é propor intervenções para qualificar a atenção

prestada à população, fortalecendo a Atenção Primária à

Saúde na coordenação do cuidado e no ordenamento das redes

de atenção à saúde. Técnicos do Conass e da Secretaria de

Saúde participaram da capacitação dos profissionais de saúde

do município para esse fim.

METODOLOGIA

RESULTADOS

Foram realizadas oficinas nas dependências da unidade de

saúde com os tutores do CONASS, secretaria de saúde e 4ª

CRS. As oficinas iniciaram em abril de 2016, entre elas foram

realizadas: a coleta de dados epidemiológicos do território de

abrangência e fluxograma de atendimento da unidade,

territorialização, diagnóstico de demanda espontânea e

programada, classificação de risco, elaboração do pop de

vacinas, fluxograma de atendimento odontológico, linha de

cuidados pré- natal, parto, puerpério e puericultura.

REFERÊNCIA

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Planificação da Atenção Primária à Saúde nos Estados / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2011. 436 p. – (CONASS Documenta, 23) Disponível em: http://www.conass.org.br/conassdocumenta/cd_23.pdf

Reorganização do processo de trabalho, agendamento de

consulta facilitado baseado no acolhimento das enfermeiras,

foi confeccionado um fluxograma de atendimento ao usuário

dentro da ESF, folder de funcionamento da unidade,

fluxograma odontológico e início da estratificação de risco,

grupo de gestantes com maior aderência das usuárias, check-

list de pré natal, puerpério e puericultura fixado em todas as

salas para atendimento igualitário, implantação do POP da

sala de vacinas e ampliação dos horários de sala de vacina e

teste do pezinho.

CONCLUSÃO

A planificação como processo de construção de

conhecimentos, permitiu a instrumentalização dos

profissionais, numa tentativa de transformação da realidade,

organizando diariamente o processo de trabalho através de

reuniões mais periódicas e de um acolhimento mais

qualificado, colocando-se no lugar do usuário, para que este

possa ter um atendimento adequado as suas necessidades.

Acreditamos que a partir das oficinas de planificação, Santa

Maria tende a caminhar rumo ao acesso universal e igualitário

aos serviços das Redes de Atenção à Saúde.

INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MÉTODO
RESULTADOS E DISCUSSÃO

A INTRODUÇÃO DO MODELO PLANIFICAÇÃO EM MUNICÍPIO DO RIO GRANDE DO SUL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Maia, Dyan Jamilles Brum¹, Brandolt, Catheline Rubim¹, Ribeiro, Márcia Yane Girolometto¹, Rocha, Luciana Denize Molino da²

¹Residente do programa de Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde, Universidade Federal de Santa Maria; ²Enfermeira coordenadora da ESF Lídia

Tornar similares os atendimentos desempenhados por profissionais da saúde, nas diferentes equipes de saúde, enfocando principalmente as Estratégias de Saúde da Família (ESF) e também quando há Equipes de Saúde Bucal (ESB) alocadas na mesma unidade.

Conforme previamente delimitado, teremos ao final realizado e participado de seis oficinas (divididas entre encontros que contam apenas com grupo dos facilitadores e encontros em conjunto com as equipes de saúde), estas oficinas ocorreram inicialmente no mês de novembro de 2015 à junho de 2016. As temáticas abordadas perpassam sobre os cenários de práticas das equipes ESF e ESB, sendo pré estabelecidas no caderno do CONASS, as quais foram aglutinadas conforme acordo com os gestores estaduais e municipais. As oficinas apontam para as questões de entendimento sobre condições crônicas e agudas; quais cuidados, procedimentos e os fluxos as equipes podem executar para realizar atendimentos nesses momentos. Além disso, é escolhida duas equipes de saúde para ser a equipe piloto da planificação, em que ocorrem encontros nas unidades de saúde com os tutores, sendo a equipe de Saúde da Família Lídia uma das selecionadas para desempenhar essa função inicialmente.

Dessa forma, as oficinas de Planificação da APS possibilitam um novo olhar ampliado sobre o processo de trabalho. Compreendendo a ESF Lídia como uma das pilotos, no qual vivencia-se um processo de aprimoramento das práticas de cuidado, no qual teve início pelo atendimento a gestante e puericultura, como também uma avaliação sobre a sala de vacinação. Em que, a equipe empenhou-se em melhorar e aprofundar a teoria das oficinas na prática diária. Notando-se assim a desacomodação de papeis já estagnados em equipes com profissionais a mais tempo de atuação nos serviços, fazendo questionamentos e buscando a reflexão de suas ações de cuidado, possibilitando-os a experienciar novos métodos de agir ressignificando o fazer em saúde e cuidado provocando mudanças no cotidiano.

A Planificação da Atenção Primária a Saúde (APS) é uma proposta desenvolvida em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Secretaria Estadual de Saúde (SES), Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) e Secretaria de Saúde do Município (SMS), sendo entendida “enquanto processo de planejamento de atenção à saúde que leva em consideração todas as suas etapas”. O enfoque na APS se deu principalmente pela compreensão sobre o papel primordial ocupado pela mesma, a qual deve ser ordenadora da Rede de Atenção em Saúde (RAS).

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA 1º SEMINÁRIO DA PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

SANTA MARIA/RS

1º Seminário da Planificação na Atenção Primária à Saúde

A Planificação da Atenção Primária à Saúde permeando o contexto

da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde-EACS.

Equipe de Agentes Comunitários de Saúde: Ana Luiza Parcianello Cerdótes¹, Ana Claudia Mazzorani

Alberici¹, Claudia Hernandes Martins², Cledi Ataides Pereira², Denise M. dos Santos Rodrigues², Deoclides

Ribeiro Beck², Ezedir Flor Eleutério³, Maria Elena de Oliveira Severo de Miranda², Marlei dos Santos Dias²,

Maria M.de Lima D'Avila², Sirley Lorenzo Duenas⁴, Yaimi Gonzales Hidalgo⁴.

1. Enfermeira da Estratégia Saúde da Família do Município de Santa Maria

2. Agentes Comunitários de Saúde

3. Técnica de Enfermagem da Estratégia Saúde da Família

4. Médica da Estratégia Saúde da Família

INTRODUÇÃO

A Atenção Primária em saúde (APS) é uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros níveis dos sistemas de saúde, aborda os problemas mais comuns na comunidade, oferecendo serviços de prevenção, cura e reabilitação para maximizar a saúde e o bem-estar^1. Nesse sentido, a APS tem como atributos o primeiro contato, longitudinalidade, integralidade, coordenação, focalização da família, orientação comunitária, competência cultural e como função a resolubilidade, a comunicação e a responsabilização^2. Em consequência disso, o projeto piloto da Planificação da Atenção Primária à Saúde teve o intuito de disparar nas regiões de Verdes Campos e Entre rios processos de nivelamento da APS através do conhecimento compartilhado as equipes de Estratégias da Saúde da Família (ESF) e Estratégia dos Agentes Comunitários de Saúde (EACS) atuantes nessas localidades.

OBJETIVO Relatar a experiência vivenciada com a Planificação da Atenção Primária à Saúde numa EACS em unidade mista.

METODOLOGIA O presente trabalho foi realizado em uma unidade de Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde de Santa Maria - RS, aliado ao conhecimento teórico de 6 oficinas realizadas no período novembro/2015 a junho/2016 com as seguintes temáticas: Redes de Atenção à Saúde no SUS, Atenção Primária à Saúde, Territorialização em Saúde e Vigilância em Saúde, Organização dos Processos de Trabalho em Saúde e Organização da Atenção à Saúde nas Unidades Básicas de Saúde, Sistemas de Informação e Análise em informação à Saúde e Os Sistemas de Apoio Diagnóstico, Logístico e de Monitoramento, sendo a última A Organização da Assistência farmacêutica e A Contratualização das Equipes de APS. Após cada oficina teórica era dada uma atividade de dispersão relacionada a oficina para que as equipes pudessem aplicar no seu contexto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As atividades realizadas com a equipe da EACS após as oficinas possibilitaram discussão, reflexão, análise e construção de saberes. Já que foi discutido os indicadores da linha materna/infantil, analisado os indicadores do Programa de Melhoria da Atenção Básica (PMAQ), as demandas agendadas e espontâneas, refletido sobre a vulnerabilidade das famílias através da Escala de Coelho, construído o mapa no google maps, além do embasamento teórico estudado por todos os membros da equipe possibilitando o nivelamento do conhecimento. Dessa forma obtém-se uma educação que se re-faz constantemente na práxis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A Planificação da Atenção Primária à Saúde mesmo sendo aplicada a uma equipe de EACS numa unidade mista proporcionou uma experiência positiva, pois permitiu momentos de estudo, reflexão e analise da prática, aumentando o vínculo entre a equipe. Além de fortalecer todos para a transição de EACS para ESF, pois estarão conhecedores dos macroprocessos e microprocessos da APS, conforme preconiza Eugênio Vilaça Mendes.

AGRADECIMENTOS Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do SUL (SES) Telessaúde RS Secretaria Municipal de Saúde de Santa Maria - RS (SMS) Núcleo Educação Permanente de Santa Maria - RS (NEPES) Equipe Unidade Básica Kennedy Equipe EACS Kennedy

REFERÊNCIAS 1.STARFIELD, Barbara. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília : UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p.

  1. MENDES, Eugênio Vilaça. A construção social da atenção primária à saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS,
  2. 193 p
  3. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 18ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988.