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Guias e Dicas
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introdução meteorologia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Meteorologia

para os estudantes bom livro

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2015

Compartilhado em 27/08/2015

Amilcar_Jose28
Amilcar_Jose28 🇧🇷

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bg1
ProfessorEdsonCabral
edsoncab@usp.br
AULA–PILOTOSDATAM
17/05/2006
METEOROLOGIAAERONÁUTICA
13h30às17h30
Introdução
DefiniçãodeMeteorologiaAer onáutica
Finalidades
OACI/OMM
RedesdeEstãoMeteorológica
EMS/EMA/ERM/ERS
RedesdeCentrosMeteorológicos
CRPA/CMA/CMV
CódigoseMensagensMeteorológicas
 METAR/TAF/SIGWXeWINDALOFTPROG/SIGMET
FenômenosMeteorológicos
Trovoadas
Turbulência
FormãodeGelo
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Professor Edson Cabral

edsoncab@usp.br

AULA – PILOTOS DA TAM

METEOROLOGIA AERONÁUTICA

13h30 às 17h

Introdução

Definição de Meteorologia Aeronáutica

Finalidades

OACI / OMM

Redes de Estação Meteorológica

EMS / EMA / ERM / ERS

Redes de Centros Meteorológicos

CRPA / CMA / CMV

Códigos e Mensagens Meteorológicas

METAR / TAF / SIG WX e WIND ALOFT PROG / SIGMET

Fenômenos Meteorológicos

Trovoadas

Turbulência

Formação de Gelo

Wind Shear / Microburst

1. INTRODUÇÃO À METEOROLOGIA AERONÁUTICA

Meteorologia – ciência que estuda os fenômenos da atmosfera.

A Meteorologia se divide em:

Pura: voltado para a área da pesquisa – meteorologia sinóptica, dinâmica, tropical, polar etc.

Aplicada: voltado para uma atividade humana – meteorologia marítima, aeronáutica, agrícola, bioclimatologia etc.

Meteorologia Aeronáutica – ramo da meteorologia aplicado à aviação e que visa, basicamente, a segurança, a economia e a eficiência dos vôos.

A Meteorologia Aeronáutica vem obtendo, nas últimas décadas, um alto grau de desenvolvimento de técnicas de observação/previsão e sofisticação de equipamentos, acompanhando paralelamente a evolução da aviação e, nisso contribuindo para um maior grau de segurança e economia das operações aéreas.

BREVE CRONOLOGIA DA METEOROLOGIA NO SÉCULO XX ∑ 1920 – A Organização Meteorológica Internacional (OMI) cria a Comissão Técnica de Meteorologia Aeronáutica; ∑ Anos 30 – grande impulso da meteorologia com a elaboração da teoria das frentes (Escola Norueguesa);

Figura 1 – Aeronave da Marinha Norte Americana com um meteorógrafo preso às asas

registrando pressão, temperatura e umidade em 13 de dezembro de 1934.

(fonte: http://www.photolib.noaa.gov/historic/nws/nwind18.htm)

Figuras 5 e 6 – Fotografia do equipamento e da primeira imagem do Satélite TIROSFonte: http://www.noaa.gov.

∑ Últimas décadas – Aplicação do Radar Doppler na Aviação; ∑ 1994 – Implantação do Supercomputador do INPE ∑ Tempos recentes – difusão crescente da INTERNET na troca de informações meteorológicas e melhoria dos modelos de previsão e nos equipamentos de detecção de fenômenos adversos à aviação (turbulência, nevoeiros etc.).

2. ORGANIZAÇÃO DA METEOROLOGIA

Dois grandes organismos internacionais ligados à ONU (Organização das Nações Unidas) regem as atividades ligadas à Meteorologia Aeronáutica em termos mundiais: a OACI (Organização de Aviação Civil Internacional), com sede em Montreal (Canadá) e a OMM (Organização Meteorológica Mundial), com sede em Genebra (Suíça). A OACI é o órgão dedicado a todas atividades ligadas à aviação civil internacional, sendo um de seus principais objetivos possibilitar a obtenção de informações meteorológicas necessárias para a maior segurança, eficácia e economia dos vôos. A OMM é um organismo das Nações Unidas, que auxilia tecnicamente a OACI no tocante à elaboração de normas e procedimentos específicos de Meteorologia para a aviação, assim como no treinamento de pessoal da área. No Brasil, o Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA) é o órgão que coleta todas as informações meteorológicas básicas fornecidos pela rede de estações meteorológicas e posteriormente faz a análise e o prognóstico do tempo significativo para sua área de

responsabilidade – entre os paralelos 12oN/35O^ S e meridianos 025O

W/130O^ W.

Figura 7 – Organograma de organizações da área de Meteorologia.

ONU

OACI

(ICAO)

OMM

(WMO)

AERONÁUTICA^ COMANDO DA

DECEA

REM RCM

AGRICULTURA,MINISTÉRIO DA

ABASTECIMENTOPECUÁRIA^ E

COMANDO DAMARINHA

INMET DHN

3. CÓDIGOS METEOROLÓGICOS

Nas Estações Meteorológicas de Superfície, existentes em mais de 100 aeródromos brasileiros, são confeccionados e difundidos de hora em hora, boletins meteorológicos onde constam as informações reais da área do aeródromo e que servirão de base às operações de pouso e decolagem. Temos a elaboração de 2 tipos de boletim que são difundidos para fora do aeródromo – METAR e SPECI; o boletim ESPECIAL, confeccionado quando há a elevação de 2ºC ou mais desde a última observação ou quando for constatada a presença de turbulência moderada ou forte ou gradiente de vento, fica restrito ao âmbito do aeródromo e o boletim LOCAL, quando ocorre um acidente aeronáutico na área do aeródromo e vizinhanças, fica somente registrado no impresso climatológico da estação. Os Boletins METAR e SPECI podem ser encontrados nas Salas AIS e também no site do CNMA de Brasília – http://www.redemet.aer.mil.br.

METAR Ex. METAR SBGR 272200Z 18015G25KT 0800 R09/1000N R27/1200D +RA BKN012 OVC070 19/19 Q1012 RETS WS LDG RWY 27= Decodificação: METAR – Identificação do Código Boletim meteorológico regular para fins aeronáuticos. SPECI– Boletim meteorológico especial selecionado – informado nos horários em que não for previsto o Boletim METAR e quando houver alteração significativa nas informações contidas na última mensagem.

  1. Quando a variação da direção for de 180º ou mais com qualquer valor de velocidade; ex: VRB23kt Obs: Quando as variações da direção do vento forem de 60º ou mais, porém menos que 180º, e a velocidade média do vento for igual ou maior que 3kt, as duas direções extremas deverão ser informadas na ordem do sentido dos ponteiros do relógio, com a letra V inserida entre as duas direções. Ex: 31015G27KT 280V 0800 – visibilidade horizontal predominante estimada em 800 metros. O OBM estima, durante as observações, a visibilidade horizontal em torno dos 360º a partir do ponto de observação e insere nos boletins a visibilidade predominante encontrada, em quatro algarismos, em metros, com os seguintes incrementos: ∑ de 50 em 50 metros até 800 metros; ∑ de 100 em 100 metros, de 800 a 5.000 metros; ∑ de 1.000 em 1.000 metros, de 5.000 até 9.000 metros. ∑ Para valores a partir de 10.000 metros, informa se 9999. Obs.: Para visibilidades menores que 50 metros, informa se 0000. Além da visibilidade predominante, será informada a visibilidade mínima quando esta for inferior a 1.500 metros ou inferior a 50% da predominante. Será notificada esta visibilidade e sua direção geral em relação ao aeródromo, indicando um dos pontos cardeais ou colaterais. Exemplos:
  2. 8.000 m de visibilidade predominante e 1.400 m no setor sul – 8000 1400 S
  3. 6.000 m de predominante e 2.800 m no setor nordeste – (6. 2800NE) Obs: Quando for observada visibilidade mínima em mais de uma direção, deverá ser notificada a direção mais importante para as operações.

R09/1000N R27/1200D– Alcance visual na pista 09 igual a 1000 metros sem variação e, na pista 27, igual a 1.200 metros e com tendência à diminuição. O Alcance Visual na Pista é registrado pelos visibilômetros ou diafanômetros, instalados nos principais aeroportos e quando a visibilidade horizontal for menor que 2.000 metros. Obs.:

  1. quando não houverem diferenças significativas entre os valores de duas ou mais pistas, informase somente o R seguido do valor medido (ex.: R1000).
  2. Quando houver pistas paralelas, informa se com letras, após o número da pista, o seu posicionamento: R (direita), L (esquerda) e C (central). Ex.: R09R/1200.
  3. Após o valor do RVR, informase a tendência de variação, com as letras N (sem variação), U (tendência a aumentar) e D (tendência a diminuir).
  4. Se o valor for menor que o parâmetro mínimo que o equipamento pode medir, informa se M; ex.: R09/0050M – M inferior a 50 metros.
  5. Se o valor for maior que o parâmetro máximo que o equipamento pode medir, informase P; ex.: R09/P2000 – P superior a 2. metros.
  • RA– Grupo de tempo presente; no caso é indicada chuva (Rain) forte. Ver a Tabela 4678 que indica o tempo presente para fins de codificação. Os fenômenos meteorológicos mais utilizados nos boletins são: fumaça (FU), poeira (PO), névoa seca (HZ), névoa úmida (BR), trovoada (TS), nevoeiro (FG), chuva (RA), chuvisco (DZ) e pancadas (SH). A névoa úmida somente será informada nos boletins quando a visibilidade horizontal estiver entre 1.000 e 5.000 metros; quando acima deste valor e não havendo outro fenômeno significativo será omitido o fenômeno mencionado.

Q1012– indica o valor do ajuste do altímetro em hectopascais (hPa) em quatro algarismos, como ocorre no Brasil ou em polegadas de mercúrio (Pol Hg), como nos EUA – ex.: A2995 ou 29.95 Pol Hg. RETS WS LDG RWY 27– trovoada recente e wind shear na pista 27. Faz parte das informações suplementares e relata fenômenos que ocorreram durante a hora precedente e também turbulência e tesoura de vento. Previsão tipo tendência – evolução do tempo prevista de até duas horas a partir do boletim meteorológico e inseridas no final das mensagens, com os seguintes identificadores de mudança previstos – BECMG, TEMPO e NOSIG. Ex.: METAR SBGR 271500Z 4000 BR FEW 18/16 Q1018 BECMG FM 1530 TL 1600 2000 – indica mudança de visibilidade entre 1530 e 1600 UTC, prevalecendo após esse horário. CAVOK– significa Ceiling and Visibility OK, ou seja, teto e visibilidade OK. É empregado nos boletins em substituição aos grupos de visibilidade, RVR, tempo presente e nebulosidade. Deve ser informando quando ocorrerem as seguintes condições: ∑ Visibilidade >= 10.000 metros ∑ Ausência de nuvens abaixo de 5.000 pés (1.500 metros) ∑ Ausência de precipitação e Cb na área do aeródromo. EX.: METAR SBGR 271500Z 00000KT CAVOK 22/18 Q1015= Exemplos de METAR nacionais: Estado de São Paulo

Mensagens do dia: 09/04/2004 às 17 Horas.

SBGR 091700 12004KT 9000 SCT025 SCT030 BKN300 26/20 Q1017=

SBSP 091700 19009KT 9999 SCT030 BKN300 25/19 Q1018=

SBMT 091700 15003KT 8000 BKN025 BKN300 29/19 Q1017=

SBSJ 091700 00000KT 6000 BKN020 29/20 Q1015=

SBSJ 091730 26017KT 4000 TSRA BKN020 FEW030CB 24/17 Q1015=

SBRP 091700 07002KT 9999 BKN030 BKN080 34/19 Q1013=

SBST 091700 18010KT 9999 BKN025 BKN090 29/23 Q1015=

SBYS 091700 00000KT 9999 BKN040 BKN300 29/17 Q1014=

SBUP 091700 07005KT 9999 BKN028 FEW030TCU 30/20 Q1013=

SBUP 091730 13007KT 5000 TSRA BKN028 FEW030CB SCT100 26/23 Q1 013=

Capitais brasileiras

Mensagens do dia: 09/04/2004 as 17 Hora(s).

SBPA 091700 16011KT 9999 BKN030 27/// Q1017=

SBFL 091700 17011KT 9999 FEW030 27/21 Q1016=

SBCT 091700 09008KT 9999 BKN030 24/17 Q1019=

SBSP 091700 19009KT 9999 SCT030 BKN300 25/19 Q1018=

SBGL 091700 10013KT 9000 SCT025 FEW030TCU SCT090 29/24 Q1013=

SBVT 091700 03020KT 9999 FEW030TCU 30/24 Q1013=

SBSV 091700 08012KT 9999 SCT017 32/23 Q1012=

SBRF 091700 14005KT 9999 FEW023 BKN300 30/21 Q1012=

SBAR 091700 12008KT 9999 SCT017 SCT300 31/25 Q1012=

SBFZ 091700 12012KT 9999 SCT020 SCT100 30/23 Q1010=

SBBE 091700 11006KT 9999 BKN020 32/24 Q1009=

SBEG 091700 00000KT 9999 SCT012 BKN330 30/// Q1010 =

Exemplos de METAR internacionais:

Mensagens do dia: 09/04/2004 as 18 Hora(s).

SAEZ 091800 11014KT 9999 FEW040 BKN200 22/12 Q1024=

SACO 091700 18002KT 6000 BR OVC004 16/13 Q1025=

SUMU 091800 12015KT 9999 BKN017 SCT080 20/10 Q1024 NOSIG TURB MOD

06 LDG RWY06=

SCEL 091800 17011KT 9999 SCT140 SCT250 26/10 Q1015 NOSIG=

SPIM 091800 23006KT 9000 SCT270 25/19 Q1012 NOSIG=

SVMI 091800 29009KT 9999 SCT016 31/24 Q1010 NOSIG=

SLLP 091700 12010KT 080V170 9999 SCT020 13/04 Q1039=

SLVR 091700 VRB03KT 9999 SCT020 31/20 Q1014=

TAF – Terminal Aerodrome Forecast – Previsão Terminal de Aeródromo, confeccionada a cada 6 horas por um CMA1. As previsões para os aeródromos internacionais tem validade de 24 horas e os domésticos 12 horas. Ex.: TAF SBGR 271000Z 271212 18010KT 2000 BR SCT020 BKN TX26/19Z TN22/06Z TEMPO 1518 12008G25KT TS SCT030CB BECMG 1820 13008KT RA OVC030= DECODIFICAÇÃO: TAF– identificador do código. SBGR– indicador de localidade – Aeródromo de Guarulhos. 271000Z– data e hora de confecção da previsão. Dia 27 às 1000 UTC.

SBRP 091800 101800 00000KT 9999 SCT035 BECMG 2022 15005KT 9999

FEW035 BECMG 0103 CAVOK BECMG 0608 8000 SKC BECMG 1113 9999

FEW035 BECMG 1517 SCT035 TX32/19Z TN19/09Z=

TAF DAS 1800Z – INTERNACIONAIS

Mensagens do dia 09 de abril de 2004 – 18h

SAEZ 0918001018 00 09012KT 999 NSC PROB30 TEMPO02201 11008KT 9000

VCRA SCT030 BKN070 BECMG 0812 09005KT 7000 BR NSC FM1300 05008KT

CAVOK=

SUMU 09180010 1800 14015G25KT 9999 BKN015 PROB30 TEMPO 1823 8000

RADZ BKN010 OVC060 BECMG 2200 16020KT 9999 SCT010 BKN017=

SACO 0912001 01200 18010KT 2000 BRDZ OVC005 PROB40 TEMPO 1214 1500

TSRA OVC006 FEW040CB BECMG 1416 14010KT 8000 RADZ SCT008 OVC020=

SGAS 091800 101800 12003KT 9999 FEW040 BECMG 0003 12010KT 9999

SCT027 BKN080 BECMG 0912 14012KT 9999 BKN033 OVC070 ISOLCB PROB

TEMPO 1417 22015KT 3000 TSRA BKN017 FEW040CB OVC070 TX34/19Z

TN22/09Z=

SVMI 091800 101800 VRB08KT 9999 FEW016 TEMPO 2002 SCT016 FM

00000KT 9999 FEW016 =

SPIM 091200 101200 20003KT 6000 SCT010 SCT100 TX25/19Z TN19/11Z

PROB30 TEMPO 1214 29005KT 3500 BR BKN010 SCT100 BECMG 1416 24005KT

9000 FEW013 SCT100 FM16 CAVOK TEMPO 1824 21012KT CAVOK=

SLVR 0918001018 00 VRB03KT 9999 SCT017 SCT200 BECMG 2301 22005KT

NSC TX31/20Z TN18/11Z=

SLLP 091800 101800 12010KT 9999 FEW020 TEMPO 1922 FEW023CB BECMG

2201 NSC TX15/19Z TN02/11Z=

SAME 0918001 01800 14005KT 9999 OVC020 PROB40 8000 DZ=

SLCB 0918001018 00 14008KT 9999 FEW033 SCT080 PROB30 FEW036CB

BECMG 0002 00000KT NSC TX29/19Z TN11/10Z=

SCEL 0918001012 00 21012KT 7000 SCT150 TX27/19Z TEMPO 1800 SCT

BKN130 BECMG 0002 VRB03KT TN11/10Z=

GAMET – Previsão de fenômenos significativos que deverão ocorrer entre o solo e o FL 100 ou FL150 (em regiões montanhosas), dentro de uma FIR ou subárea, confeccionada por um CMA 1 e com validade de 6 horas, principiando às 00, 06, 12 e 18Z. EX.: SBRE GAMET VALID 200600/201200 RECIFE FIR SFC WSPD 08/10 25KT SFC VIS 06/08 N OF 18DEG S 2000M CLD 06/08 OVC 800FT N OF 12 DEG S

TURB MOD FL

SIGMET APLICABLE: 2 e 4 (Previsão FIR Recife das 0600Z às 1200Z do dia 20; vento de superfície entre 0800Z e 1000Z de 25kt; visibilidade de 2000 m entre 0600Z e 0800Z ao norte da latitude 18º Sul; entre 0600Z e 0800Z, céu encoberto a 800 FT ao norte da latitude 12º Sul; turbulência moderada no FL090; SIGMET nºs 2 e 4 – aplicáveis à FIR).

SIGMET – Mensagem em linguagem abreviada, expedida por um Centro Meteorológico de Vigilância (CMV), sobre fenômenos observados ou previstos em rota que possam afetar as aeronaves em vôo acima do FL100. Para vôos transônicos ou supersônicos a mensagem é denominada SIGMET SST.

EX.: SBCW SIGMET 3 VALID 171230/171630 SBCT CURITIBA FIR SEV TURB FCST FL250 NC= (SIGMET nº 3 válido para o dia 17 entre 1230UTC e 1630UTC emitido pelo CMV Curitiba prevendo turbulência severa no FL250 para a FIR Curitiba).

AIRMET– Mensagem semelhante ao SIGMET, expedida por um CMV, voltada para aeronaves em níveis baixos (até o FL100). EX.: SBRE AIRMET1 VALID 201400/201800 SBRF RECIFE FIR MOD TURB OBS AT1350 FL090 NC= (AIRMET expedido pelo CMV Recife, valido entre 1400Z e 1800Z, alertando sobre turbulência moderada observada às 1350Z no FL090, na FIR Recife).

Figura 8 – Carta SIGWX da América do Sul do dia 09 de abril de 2004 – 18h00 UTCFonte: http://www.redemet.aer.mil.br

Obs.: Abreviaturas utilizadas nas Cartas SIGWX: CAT – Turbulênciaem ar claro; embd – envolto, embutido; fl – nível de vôo; few – poucos (as); fog – nevoeiro; frq – freqüente; haze – névoa seca; isol

  • isolado; mist – névoa úmida; over – sobre; btn – entre; rain –chuva; shwrs – pancadas; sct – esparsas; stnry – estacionário; tshwrs – trovoadas com pancadas.

CARTAS WIND ALOFT PROG Cartas de previsão de vento e temperatura em altitude, elaboradas pelo CNMA a cada 12 horas, com antecedência de 24 horas, para os FL 050, FL100, FL180, FL240, FL300, FL340, FL390, FL450 e FL530. A validade das cartas é de 12 horas, sendo que na legenda aparece o horário médio da carta. Ex.: Carta das 0000UTC tem validade entre 18 UTC de um dia até as 06 UTC do dia seguinte.

Figura 9 – Carta WIND ALOFT PROG do dia 09 de abril de 2004 – 12h00 UTC – FL Fonte: http://www.redemet.aer.mil.br

5. FENÔMENOS METEOROLÓGICOS

HIDROMETEOROS

Fenômenos meteorológicos formados pela agregação de moléculas de vapor d´água em torno de núcleos de condensação ou higroscópicos (sal marinho, fuligem, pólens, poeira, areia) através dos processos de condensação ou sublimação.

DEPOSITADOS ∑ Orvalho – condensação de vapor d´água sobre superfície mais fria. ∑ Geada – sublimação do vapor com temperatura por volta de 0°C – Em princípio as geadas não causam grandes danos à aeronavegabilidade e podem se formar tanto no solo quanto em vôo, depositando se em fina camada, aderindo aos bordos de ataque, párab risa e janelas dos aviões. Quando a aeronave desce de uma camada superesfriada para uma camada úmida e mais quente,