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Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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13h30 às 17h
Meteorologia – ciência que estuda os fenômenos da atmosfera.
A Meteorologia se divide em:
Pura: voltado para a área da pesquisa – meteorologia sinóptica, dinâmica, tropical, polar etc.
Aplicada: voltado para uma atividade humana – meteorologia marítima, aeronáutica, agrícola, bioclimatologia etc.
Meteorologia Aeronáutica – ramo da meteorologia aplicado à aviação e que visa, basicamente, a segurança, a economia e a eficiência dos vôos.
A Meteorologia Aeronáutica vem obtendo, nas últimas décadas, um alto grau de desenvolvimento de técnicas de observação/previsão e sofisticação de equipamentos, acompanhando paralelamente a evolução da aviação e, nisso contribuindo para um maior grau de segurança e economia das operações aéreas.
BREVE CRONOLOGIA DA METEOROLOGIA NO SÉCULO XX ∑ 1920 – A Organização Meteorológica Internacional (OMI) cria a Comissão Técnica de Meteorologia Aeronáutica; ∑ Anos 30 – grande impulso da meteorologia com a elaboração da teoria das frentes (Escola Norueguesa);
∑ Últimas décadas – Aplicação do Radar Doppler na Aviação; ∑ 1994 – Implantação do Supercomputador do INPE ∑ Tempos recentes – difusão crescente da INTERNET na troca de informações meteorológicas e melhoria dos modelos de previsão e nos equipamentos de detecção de fenômenos adversos à aviação (turbulência, nevoeiros etc.).
Dois grandes organismos internacionais ligados à ONU (Organização das Nações Unidas) regem as atividades ligadas à Meteorologia Aeronáutica em termos mundiais: a OACI (Organização de Aviação Civil Internacional), com sede em Montreal (Canadá) e a OMM (Organização Meteorológica Mundial), com sede em Genebra (Suíça). A OACI é o órgão dedicado a todas atividades ligadas à aviação civil internacional, sendo um de seus principais objetivos possibilitar a obtenção de informações meteorológicas necessárias para a maior segurança, eficácia e economia dos vôos. A OMM é um organismo das Nações Unidas, que auxilia tecnicamente a OACI no tocante à elaboração de normas e procedimentos específicos de Meteorologia para a aviação, assim como no treinamento de pessoal da área. No Brasil, o Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA) é o órgão que coleta todas as informações meteorológicas básicas fornecidos pela rede de estações meteorológicas e posteriormente faz a análise e o prognóstico do tempo significativo para sua área de
Nas Estações Meteorológicas de Superfície, existentes em mais de 100 aeródromos brasileiros, são confeccionados e difundidos de hora em hora, boletins meteorológicos onde constam as informações reais da área do aeródromo e que servirão de base às operações de pouso e decolagem. Temos a elaboração de 2 tipos de boletim que são difundidos para fora do aeródromo – METAR e SPECI; o boletim ESPECIAL, confeccionado quando há a elevação de 2ºC ou mais desde a última observação ou quando for constatada a presença de turbulência moderada ou forte ou gradiente de vento, fica restrito ao âmbito do aeródromo e o boletim LOCAL, quando ocorre um acidente aeronáutico na área do aeródromo e vizinhanças, fica somente registrado no impresso climatológico da estação. Os Boletins METAR e SPECI podem ser encontrados nas Salas AIS e também no site do CNMA de Brasília – http://www.redemet.aer.mil.br.
METAR Ex. METAR SBGR 272200Z 18015G25KT 0800 R09/1000N R27/1200D +RA BKN012 OVC070 19/19 Q1012 RETS WS LDG RWY 27= Decodificação: METAR – Identificação do Código Boletim meteorológico regular para fins aeronáuticos. SPECI– Boletim meteorológico especial selecionado – informado nos horários em que não for previsto o Boletim METAR e quando houver alteração significativa nas informações contidas na última mensagem.
R09/1000N R27/1200D– Alcance visual na pista 09 igual a 1000 metros sem variação e, na pista 27, igual a 1.200 metros e com tendência à diminuição. O Alcance Visual na Pista é registrado pelos visibilômetros ou diafanômetros, instalados nos principais aeroportos e quando a visibilidade horizontal for menor que 2.000 metros. Obs.:
Q1012– indica o valor do ajuste do altímetro em hectopascais (hPa) em quatro algarismos, como ocorre no Brasil ou em polegadas de mercúrio (Pol Hg), como nos EUA – ex.: A2995 ou 29.95 Pol Hg. RETS WS LDG RWY 27– trovoada recente e wind shear na pista 27. Faz parte das informações suplementares e relata fenômenos que ocorreram durante a hora precedente e também turbulência e tesoura de vento. Previsão tipo tendência – evolução do tempo prevista de até duas horas a partir do boletim meteorológico e inseridas no final das mensagens, com os seguintes identificadores de mudança previstos – BECMG, TEMPO e NOSIG. Ex.: METAR SBGR 271500Z 4000 BR FEW 18/16 Q1018 BECMG FM 1530 TL 1600 2000 – indica mudança de visibilidade entre 1530 e 1600 UTC, prevalecendo após esse horário. CAVOK– significa Ceiling and Visibility OK, ou seja, teto e visibilidade OK. É empregado nos boletins em substituição aos grupos de visibilidade, RVR, tempo presente e nebulosidade. Deve ser informando quando ocorrerem as seguintes condições: ∑ Visibilidade >= 10.000 metros ∑ Ausência de nuvens abaixo de 5.000 pés (1.500 metros) ∑ Ausência de precipitação e Cb na área do aeródromo. EX.: METAR SBGR 271500Z 00000KT CAVOK 22/18 Q1015= Exemplos de METAR nacionais: Estado de São Paulo
Capitais brasileiras
Exemplos de METAR internacionais:
TAF – Terminal Aerodrome Forecast – Previsão Terminal de Aeródromo, confeccionada a cada 6 horas por um CMA1. As previsões para os aeródromos internacionais tem validade de 24 horas e os domésticos 12 horas. Ex.: TAF SBGR 271000Z 271212 18010KT 2000 BR SCT020 BKN TX26/19Z TN22/06Z TEMPO 1518 12008G25KT TS SCT030CB BECMG 1820 13008KT RA OVC030= DECODIFICAÇÃO: TAF– identificador do código. SBGR– indicador de localidade – Aeródromo de Guarulhos. 271000Z– data e hora de confecção da previsão. Dia 27 às 1000 UTC.
GAMET – Previsão de fenômenos significativos que deverão ocorrer entre o solo e o FL 100 ou FL150 (em regiões montanhosas), dentro de uma FIR ou subárea, confeccionada por um CMA 1 e com validade de 6 horas, principiando às 00, 06, 12 e 18Z. EX.: SBRE GAMET VALID 200600/201200 RECIFE FIR SFC WSPD 08/10 25KT SFC VIS 06/08 N OF 18DEG S 2000M CLD 06/08 OVC 800FT N OF 12 DEG S
SIGMET APLICABLE: 2 e 4 (Previsão FIR Recife das 0600Z às 1200Z do dia 20; vento de superfície entre 0800Z e 1000Z de 25kt; visibilidade de 2000 m entre 0600Z e 0800Z ao norte da latitude 18º Sul; entre 0600Z e 0800Z, céu encoberto a 800 FT ao norte da latitude 12º Sul; turbulência moderada no FL090; SIGMET nºs 2 e 4 – aplicáveis à FIR).
SIGMET – Mensagem em linguagem abreviada, expedida por um Centro Meteorológico de Vigilância (CMV), sobre fenômenos observados ou previstos em rota que possam afetar as aeronaves em vôo acima do FL100. Para vôos transônicos ou supersônicos a mensagem é denominada SIGMET SST.
EX.: SBCW SIGMET 3 VALID 171230/171630 SBCT CURITIBA FIR SEV TURB FCST FL250 NC= (SIGMET nº 3 válido para o dia 17 entre 1230UTC e 1630UTC emitido pelo CMV Curitiba prevendo turbulência severa no FL250 para a FIR Curitiba).
AIRMET– Mensagem semelhante ao SIGMET, expedida por um CMV, voltada para aeronaves em níveis baixos (até o FL100). EX.: SBRE AIRMET1 VALID 201400/201800 SBRF RECIFE FIR MOD TURB OBS AT1350 FL090 NC= (AIRMET expedido pelo CMV Recife, valido entre 1400Z e 1800Z, alertando sobre turbulência moderada observada às 1350Z no FL090, na FIR Recife).
Figura 8 – Carta SIGWX da América do Sul do dia 09 de abril de 2004 – 18h00 UTCFonte: http://www.redemet.aer.mil.br
Obs.: Abreviaturas utilizadas nas Cartas SIGWX: CAT – Turbulênciaem ar claro; embd – envolto, embutido; fl – nível de vôo; few – poucos (as); fog – nevoeiro; frq – freqüente; haze – névoa seca; isol
CARTAS WIND ALOFT PROG Cartas de previsão de vento e temperatura em altitude, elaboradas pelo CNMA a cada 12 horas, com antecedência de 24 horas, para os FL 050, FL100, FL180, FL240, FL300, FL340, FL390, FL450 e FL530. A validade das cartas é de 12 horas, sendo que na legenda aparece o horário médio da carta. Ex.: Carta das 0000UTC tem validade entre 18 UTC de um dia até as 06 UTC do dia seguinte.
Figura 9 – Carta WIND ALOFT PROG do dia 09 de abril de 2004 – 12h00 UTC – FL Fonte: http://www.redemet.aer.mil.br
Fenômenos meteorológicos formados pela agregação de moléculas de vapor d´água em torno de núcleos de condensação ou higroscópicos (sal marinho, fuligem, pólens, poeira, areia) através dos processos de condensação ou sublimação.
DEPOSITADOS ∑ Orvalho – condensação de vapor d´água sobre superfície mais fria. ∑ Geada – sublimação do vapor com temperatura por volta de 0°C – Em princípio as geadas não causam grandes danos à aeronavegabilidade e podem se formar tanto no solo quanto em vôo, depositando se em fina camada, aderindo aos bordos de ataque, párab risa e janelas dos aviões. Quando a aeronave desce de uma camada superesfriada para uma camada úmida e mais quente,