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Uma introdução abrangente aos multiplexadores e demultiplexadores, componentes essenciais em sistemas digitais. O texto explora os conceitos básicos, funcionamento, aplicações e exemplos práticos, incluindo tabelas verdade e diagramas de circuitos. O documento também aborda a implementação prática desses circuitos utilizando ci's da família ttl 74, como o 74150, e ilustra a montagem de circuitos multiplexadores e demultiplexadores com gates lógicos básicos.
Tipologia: Notas de estudo
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Resende 03/10/
CI’S................................................
remoto se efetua na verdade uma seleção entre as várias emissoras existentes. As emissoras correspondem às entradas, a tela de TV à saída e o controle remoto faz a função do mux. Pode-se fazer uma analogia com uma chave de seleção de várias entradas e uma saída, como mostra a figura 1: Figura 1: analogia de um multiplexador com uma chave de seleção. Um mux genérico pode ser representado pelo modelo da figura 2 abaixo: Figura 2: modelo genérico para um mux com n canais. 3.1.1 Mux de dois canais Um mux de dois canais ou entradas (ver figura 3) precisa de apenas uma variável de seleção, pois: n = 2m^ = 2^1 = 2
Figura 3: Circuito multiplexador de dois canais de entrada. Como a seleção das entradas não depende do nível lógico das mesmas, a tabela- verdade que representa o funcionamento deste multiplexador deve ter na mesma coluna da saída, ao invés de níveis lógicos, o nome das variáveis de entrada, como na figura 4: A S Ø E 0 1 E 1 Figura 4: Tabela da verdade para um mux de dois canais. onde: En - entradas; A - variável de seleção; S - saída. Expressão booleana da saída: S =. E0 + A. E 1 Cabe observar que os índices das entradas representam no sistema decimal os códigos das variáveis de seleção correspondentes no sistema binário e, portanto, é mais importante sempre destacar qual variável é a mais significativa (MSB) e qual é a menos significativa (LSB). 3.1.2 Mux de quatro canais Um mux de quatro canais ou entradas, como mostra a figura 5, precisa de duas variáveis de seleção, pois: n = 2m^ = 2^2 = 4
quando é necessário multiplexar vários canais simultaneamente, basta fazer a associação conveniente de vários multiplexadores de forma a ampliar o número de canais de entrada para uma única saída ou ampliar o número de saídas para se obter mais de um canal de entrada ativo simultaneamente. 3.2.1 Associação paralela de multiplexadores Esta associação é importante quando se necessita selecionar informações digitais de vários bits simultaneamente. Para isto, basta utilizar um mux com um número de canais de entrada igual ao número de informações a serem multiplexadas sendo o número de muxs igual ao número de bits destas informações. Exemplo: Deseja-se multiplexar quatro informações diferentes (E 1 , E 2 , E 3 e E 4 ) cada uma composta de 3 bits (E 11 , E 12 , E 13 ; E 21 , E 22 , E 23 ,...) para que apenas uma informação de 3 bits esteja na saída. O circuito de multiplexação pode ser implementado com 3 mux de quatro entradas cada, como na figura 7: Figura 7: Exemplo de uma associação paralela de multiplexadores. 3.2.2 Associação série de multiplexadores
Esta associação é uma ampliação da capacidade dos canais de entrada, consiste em uma variação da associação paralela, pois, para ampliar a capacidade de canais de entrada, basta multiplexar os mux de entrada através de um mux de saída. Exemplo: Deseja-se obter um mux de 16 canais utilizando apenas mux de quatro canais. Para isto, basta utilizar um mux de saída multiplexando 4 mux de entrada (ver figura 8): Figura 8: Exemplo de uma associação série de multiplexadores. 3.3 Circuitos demultiplexadores
ser codificado de oito modos diferentes possuindo oito canais de saída. Dentre as várias aplicações do demux podemos citar:
A - variável de seleção; Sn - saídas. Expressões booleanas das saída: S 0 = E. S 1 = E. A 3.3.2 Demux de Quatro Canais Um demux de quatro canais ou saídas, como o mostrado na figura 13, precisa de duas variáveis de seleção, pois: n = 2m^ = 2^2 = 4 Figura 13: Circuito demultiplexador de quatro canais. A tabela verdade para um circuito lógico do demux de quatro canais é mostrada na figura 14 a seguir: A B S 0 S 1 S 2 S 3 Ø Ø E Ø Ø Ø Ø 1 Ø E Ø Ø
Figura 15: Exemplo de uma associação paralela de demultiplexadores. 3.4.2 Associação série de demultiplexadores Utilizada para a ampliação da capacidade de canais de saída, bastando ligar os demux de saída em um demux de entrada. Exemplo: Deseja-se obter um d emux de 16 canais utilizando circuitos demux de 4 canais (ver figura 16):
Figura 16: Exemplo de uma associação série de demultiplexadores.
4. Material e método 4.1 Metodologia empregada Para as experiências que seguem, foi necessário, para cada um dos circuitos montados, simular os níveis lógicos “Ø” e “1” para as entradas existentes; em seguida, após esses testes foram montadas as tabelas verdades contendo os resultados (níveis lógicos) presentes nas saídas desses circuitos, a partir dos quais verificou-se suas referidas funções. Para as simulações, bem como para alimentar os circuitos devidamente, foi utilizado um módulo contendo um conjunto de chaves liga-desliga, para atuarem como entradas e fornecerem os dois níveis lógicos possíveis, e um grupo de LED’s na mesma quantidade, os
Figura 17: Circuito multiplexador de dois canais de 1 bit. O circuito da figura 17 anterior trata-se de um multiplexador de duas entradas A e B e uma saída L 1 , sendo tais entradas selecionadas por um pino D de seleção. Em seguida, baseando-se no circuito montado anteriormente e simulando-se os valores lógicos para as entradas A e B e para o pino seleção D, obteve-se a tabela da figura 18, a qual relaciona os resultados obtidos na referida saída para cada situação: Figura 18: Tabela verdade montada para o circuito multiplexador de duas entradas de um bit.
A tabela da figura 18 mostra que, estando o pino de seleção D em “0”, foi selecionada a entrada B de modo que na saída L 1 fosse disponibilizado o bit presente nessa referida entrada; assim, para D = “0” e B = “1”, L 1 = “1” e se B = “0”, L 1 = “0”. Por outro lado, estando o pino D em “1”, a entrada A foi selecionada e em L 1 apareceram os bit’s presentes nessa mesma entrada; assim se A = “1”, L 1 = “1” e se A = “0”, L 1 = “0”.. 5.1.2 Multiplexadores na forma de CI’s Para que não haja necessidade de se construir circuitos multiplexadores utilizando-se apenas de gates lógicos básicos, o que é relativamente trabalhoso, estão disponíveis diversos CI’s da família TTL 74 que executam essa mesma função, tais como: 74150: Multiplexador de 16 entradas com 1 bit ; 74151: Multiplexador de 8 entradas com 1 bit ; 74152: Multiplexador de 8 entradas com 1 bit ; 74153: Dois multiplexadores de 4 entradas com 1 bit ; 74157: Quatro multiplexadores de 2 entradas com 1 bit ; Outros multiplexadores na forma de CI’s pertencentes à série 74 são: 74251, 74253, 74257 e 74258. 5.1.2.1 Multiplexador 74150 Para esta experiência foi empregado o CI 74150, um multiplexador de 16 entradas de 1 bit cada uma; assim, após conectar cada um de seus pinos nos devidos locais, obteve-se o circuito da figura 19 a seguir:
1 1 Ø 1 Ø E13 0,1 Hz (^15) 1 1 1 Ø Ø E14 1 Hz (^16) 1 1 1 1 Ø E15 10 Hz (^17) Figura 20: Operação do CI 74150. A tabela da figura 20 mostra inicialmente que, com o pino de strobe em nível lógico “1”, independentemente da situação das entradas de seleção, a saída estará sempre em “1”, sendo, pois, as entradas termos irrelevantes para este caso. Na situação de número 2, a partir da qual o strobe foi mantido no nível lógico “0”, teve-se a seleção do canal de entrada E0 e, portanto, a saída L 1 segue a condição presente na chave B, porém de maneira inversa, assim, se B está ativada com nivel “1”, L 1 estará com “0” e vice-versa. Assim pôde-se escrever, nesse caso: L 1 =. De modo semelhante, para a situação de número 3, teve-se a seleção do canal de entrada E1; agora a saída L 1 acompanha o valor lógico presente na chave C, novamente de modo inverso (L 1 = ) A mesma situação se repete na situação 4, onde a saída reflete, de maneira oposta (L 1 = ), a condição da chave D, sendo nesse caso selecionada a entrada E2. Para as situações 5 e 6, onde se pôde selecionar E e E4, respectivamente, teve-se L 1 = e L 1 = , nesta ordem. Para as situações 7, 8 e 9 seguintes teve-se que, de acordo com o sinal de freqüência presente em cada uma das entradas selecionadas, E5, E6 e E7, respectivamente, teve-se na saída L 1 as seguintes condições: 7: L 1 = 0,1 Hz 8: L 1 = 1 Hz 9: L 1 = 10 Hz Nos casos de 10 até 17, onde foram selecionadas as entradas de E8 até E15, as situações anteriores se repetem, já que as mesmas chaves e os mesmos sinais de freqüência se encontram ligados também esses outros pinos de entrada. Assim, teve-se: 10: L 1 = 11: L 1 = 12: L 1 = 13: L 1 = 14: L 1 = 1 Hz 15: L 1 = 0,1 Hz
16: L 1 = 1 Hz 17: L 1 = 10 Hz 5.2 Circuitos demultiplexadores 5.2.1 Demultiplexador de quatro saídas Para dar início à esta segunda etapa do experimento, relativa aos circuitos demultiplexadores, foi montado o circuito da figura 21 seguinte, utilizando-se para tal quatro gates NAND de três entradas cada um e mais seis gates inversores: Figura 21: Circuito demultiplexador com quatro saídas. O circuito da figura 21 trata-se de um demultiplexador de quatro saídas, L 3 , L 2 , L 1 e L 0 , e três pinos de entrada, sendo dois deles, A e B, relativos à seleção das saídas, e o outro, C, relativo à inserção de dados. Terminada a montagem do referido circuito pôde-se dar início aos testes com o mesmo; para tal foram aplicados os níveis lógicos “0” e “1” alternadamente nas entradas A e B, relativas aos bits de seleção, e no pino de dados C identificado com a letra C. Ao final, após se observar os resultados obtidos nas saídas L 3 , L 2 , L 1 e L 0 para cada situação , foi obtida a tabela da verdade mostrada na figura 22 abaixo: ENTRADAS SAÍDA SELECIONADA