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Apresenta uma visão geral sobre a aplicação de defensivos agrícolas, abordando aspectos fundamentais como a importância da aplicação correta para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas. O documento discute fatores que influenciam a eficácia da aplicação, como o conhecimento sobre a praga, o produto a ser utilizado, o momento da aplicação, o equipamento e as condições ambientais. Além disso, destaca o fenômeno da deriva, suas causas, consequências e medidas para evitá-la. O texto também menciona diferentes tipos de bicos de pulverização e suas características, enfatizando a necessidade de calibrar adequadamente os equipamentos para garantir uma aplicação eficiente e segura.
Tipologia: Resumos
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São também conhecidos por agrotóxicos, pesticidas, praguicidas ou produtos fitossanitários. A tecnologia de aplicação consiste da aplicação de um produto químico por um equipamento adequado, de maneira que o controle do alvo biológico (planta cultivada, praga, fitopatógeno ou planta daninha) seja efetuado com eficiência, economia e segurança ambiental e ao trabalhador. Adaptado de EMBRAPA (2006) Objetivos Básicos ➔ Atinja o alvo; ➔ Controle a praga/doença/planta daninha; ➔ Não ocorra deriva; ➔ Não contamine o ambiente e o homem. A tecnologia de aplicação não se resume ao ato de aplicar o produto, mas sim na interação entre vários fatores (cultura, praga, doença, planta invasora, produto, equipamento e ambiente) buscando um controle eficiente, com custo baixo (o possível) e mínima contaminação ambiental. As vias de aplicação podem ser agrupadas em via sólida (pó, grânulo ou pastilha), via líquida e via gasosa. Pulverização x Aplicação. Pulverização: Processo físico-mecânico de transformação de uma substância líquida em partículas ou gotas. Aplicação: Deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e densidade adequadas ao objetivo proposto. Alvo Biológico x Alvo químico. Alvo Biológico: Praga, Fitopatógeno e Planta Daninha. Alvo Químico: Localização a ser atingida pelo produto químico e a sua interação entre o alvo biológico e sua redistribuição. Regular x calibrar Regular: Ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Ex.: Ajuste da velocidade, tipos de pontas, espaçamento entre as pontas, altura da barra etc. Calibrar: Verificar a vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque.
Fatores na tecnologia de aplicação Praga ➔ Necessário conhecer a praga que se deseja controlar. ➔ Ácaros, insetos, fungos, nematoides ou plantas daninhas. ➔ Saber seu comportamento, estágio de desenvolvimento e espécie. ➔ local de ocorrência da praga. Produto a ser aplicado ➔ A escolha do produto é realizada em função do conhecimento da praga que se pretende controlar. ➔ Pode ser um defensivo químico ou biológico e com diversos modos de ação sobre o organismo alvo. ➔ É necessário conhecer de que forma o produto se distribui na planta para que ele atinja o alvo desejado. Alvo ➔ Corresponde à superfície de depósito de um produto a ser aplicado. Momento da aplicação ➔ Em relação à praga, deve ser observada a sua ocorrência, quando atinge o nível de controle de acordo com o manejo integrado de pragas. ➔ Em relação ao produto, é necessário observar se ele é de ação curativa ou preventiva. Equipamento ➔ O equipamento tem a capacidade de gerar e depositar gotas no alvo. ➔ A regulagem influencia na tecnologia de aplicação dos defensivos. Ambiente ➔ O ambiente interfere na aplicação, principalmente porque o veículo utilizado para fazer a pulverização é a água. ➔ O vento, a temperatura, a umidade relativa do ar e a radiação solar devem ser levados em consideração.
Jato com indução de ar “Venturi I”: são caracterizadas por gerar gotas muito grandes (de grossas a ultra grossas), presentando baixa deriva, sendo recomendadas para herbicidas extremamente sistêmicos, como o glifosato. Jato com indução de ar “Venturi II”: recomendadas para trabalhos gerais em que se requer gotas médias a grossas, com baixa deriva, encontrando espaço nas aplicações de herbicidas, inseticidas e fungicidas. Condições fundamentais ➔ O defensivo deve ser aplicado nas horas menos quentes do dia, de preferência, temperaturas menores do que 30°C; ➔ A umidade relativa do ar deve estar acima de 50%; ➔ Se possível, com menor exposição à radiação ultravioleta; ➔ A velocidade do vento deve estar entre 3 e 10 km/h; ➔ Deve-se ajustar (regular e calibrar) corretamente o equipamento de aplicação, é ele quem vai fazer o produto atingir o alvo.
Principais falhas encontradas (% de pulverizadores com pelo menos 1 falha): Manômetro inadequado: 97% do total de pulverizadores inspecionados apresentaram manômetros inadequados, sendo que 91% dos equipamentos com até 1 ano e 100% dos equipamentos com mais de 2 anos apresentaram essa falha. Erro na dosagem do produto: 80% dos pulverizadores inspecionados apresentaram erro na dosagem do produto. Entre os mais novos (até 1 ano), 82% apresentaram esse erro, enquanto 78% dos pulverizadores com 2 a 3 anos e 80% com mais de 3 anos também falharam nesse aspecto. Erro na taxa de aplicação: 60% dos pulverizadores inspecionados apresentaram erro na taxa de aplicação do produto, com uma taxa maior (82%) entre os equipamentos mais novos (até 1 ano) e uma taxa menor (50%) entre os mais antigos (mais de 3 anos). Antigotejadores não funcionais: 53% dos pulverizadores inspecionados tinham Antigotejadores não funcionais, sendo 45% nos mais novos e 70% nos mais antigos. Espaçamento incorreto entre bicos: 97% dos pulverizadores apresentaram espaçamento incorreto entre os bicos, independentemente da idade dos equipamentos. Bicos inadequados (com entupimento): 97% dos pulverizadores tinham bicos inadequados por entupimento, com uma taxa de 91% nos mais novos e 100% nos equipamentos com mais de 2 anos. Bicos inadequados (exceto entupimentos): 57% dos pulverizadores apresentaram bicos inadequados, exceto por entupimentos, com uma maior incidência nos equipamentos mais antigos (70% para os de mais de 3 anos). Análise: ➔ As falhas mais recorrentes estão relacionadas ao manômetro inadequado, espaçamento incorreto entre bicos, e bicos inadequados (com entupimento), afetando quase todos os pulverizadores, independentemente da idade. ➔ Pulverizadores mais novos (até 1 ano) apresentaram uma taxa elevada de erros, especialmente na dosagem do produto e na taxa de aplicação. ➔ Pulverizadores com mais de 3 anos tendem a apresentar mais problemas relacionados à proteção e condição de peças, como antigotejadores e proteção de partes móveis. Essas falhas são críticas, pois impactam diretamente a eficiência do processo de pulverização e podem resultar em uso excessivo de produtos químicos, custos elevados e danos ambientais. *Principais fontes de perdas na pulverização agrícola Fator de Risco Potencial de Perda Espuma no tanque 40% Incompatibilidade de calda 10% Deriva 45% Qualidade da água 30% Escorrimento 15% Estresse da Planta 40% Equipamentos 35% Chuva 100%