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Guias e Dicas
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Introdução à Periodontia, Esquemas de Periodontia

Introdução à Periodontia Histologia

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 08/10/2024

taynar-soares
taynar-soares 🇧🇷

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AULA 01
Conceitos básicos
Peri” significa ao redor. Logo, podemos concluir que
periodontia estuda as estruturas que se localizam ao
redor do dente.
Função: inserção dos dentes nos tecidos ósseas dos
maxilares e manter a integridade da superfície da
mucosa da cavidade oral.
É composta pelas seguintes estruturas: Gengiva, osso
alveolar, ligamento periodontal e cemento radicular.
O periodonto de sustentação é composto pelo ligamento
periodontal, osso alveolar e cemento.
Já o periodonto de proteção é composto pela gengiva.
Juntos, eles formam o aparelho de sustentação do tecido
periodontal.
ANATOMIA PERIODONTAL
Mucosa oral
CLASSIFICAÇÃO:
Mucosa mastigatória: gengiva e palato duro;
Mucosa especializada: dorso da língua;
Mucosa de revestimento: fundo de vestíbulo.
Gengiva
É a parte da mucosa mastigatória, responsável pela
proteção. Ela cobre de forma extensa, o processo
alveolar, além de circundar a porção cervical dos
elementos dentários.
Consiste em uma camada epitelial e um tecido
conjuntivo subjacente (na gengiva é chamado de
lâmina própria somente na mucosa oral).
FUNÇÕES:
Proteção do ligamento periodontal e do osso
alveolar ao trauma da mastigação e da invasão
microbiana. A gengiva é queratinizada da margem
gengival à linha mucogengival.
Função estética
Na direção coronal, a gengiva de cor rósea termina na
margem gengival livre, que tem um contorno recortado.
Na direção apical, a gengiva é contínua com a mucosa
alveolar vermelha, mais escura e solta (mucosa do
revestimento),
• Separada por uma borda geralmente
reconhecível facilmente chamada
junção mucogengival ou linha
mucogengival
No palato:o há linha mucogengival, uma vez que o
palato duro e o processo alveolar da maxila são
cobertos pelo mesmo tipo de mucosa mastigatória
Limites:
- Sentido apical = linha ou junção mucogengival. Acima
é a mucosa alveolar.
- Sentido coronal = margem gengival.
CLASSIFICAÇÃO DA GENGIVA
Três partes da gengiva podem ser identificadas:
1. Gengiva marginal livre
2. Gengiva inserida
3. Gengiva interdental
GENGIVA MARGINAL
• Possui cor rósea, tem uma superfície opaca e uma
consistência firme
• Compreende o tecido gengival nas faces vestibular e
lingual/palatina dos dentes
Rugas palatinas (tem função de
reconhecimento e auxilia o bebe na
amamentação)
Periodontia
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AULA 01

► Conceitos básicos “Peri” significa ao redor. Logo, podemos concluir que periodontia estuda as estruturas que se localizam ao

redor do dente.

Função: inserção dos dentes nos tecidos ósseas dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa da cavidade oral. É composta pelas seguintes estruturas: Gengiva, osso alveolar, ligamento periodontal e cemento radicular. O periodonto de sustentação é composto pelo ligamento periodontal, osso alveolar e cemento. Já o periodonto de proteção é composto pela gengiva. Juntos, eles formam o aparelho de sustentação do tecido periodontal.

► ANATOMIA PERIODONTAL

Mucosa oral

CLASSIFICAÇÃO:

 Mucosa mastigatória: gengiva e palato duro;  Mucosa especializada: dorso da língua;  Mucosa de revestimento: fundo de vestíbulo. Gengiva  É a parte da mucosa mastigatória, responsável pela proteção. Ela cobre de forma extensa, o processo alveolar, além de circundar a porção cervical dos elementos dentários.  Consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente (na gengiva é chamado de lâmina própria somente na mucosa oral). FUNÇÕES:  Proteção do ligamento periodontal e do osso alveolar ao trauma da mastigação e da invasão microbiana. A gengiva é queratinizada da margem gengival à linha mucogengival.  Função estética Na direção coronal, a gengiva de cor rósea termina na margem gengival livre, que tem um contorno recortado. Na direção apical, a gengiva é contínua com a mucosa alveolar vermelha, mais escura e solta (mucosa do revestimento),

  • Separada por uma borda geralmente reconhecível facilmente chamada junção mucogengival ou linha mucogengival No palato: não há linha mucogengival, uma vez que o palato duro e o processo alveolar da maxila são cobertos pelo mesmo tipo de mucosa mastigatória Limites:
  • Sentido apical = linha ou junção mucogengival. Acima é a mucosa alveolar.
  • Sentido coronal = margem gengival. CLASSIFICAÇÃO DA GENGIVA Três partes da gengiva podem ser identificadas:
  1. Gengiva marginal livre
  2. Gengiva inserida
  3. Gengiva interdental GENGIVA MARGINAL
  • Possui cor rósea, tem uma superfície opaca e uma consistência firme
  • Compreende o tecido gengival nas faces vestibular e lingual/palatina dos dentes Rugas palatinas (tem função de reconhecimento e auxilia o bebe na amamentação)

Periodontia

 Nas faces vestibular e lingual dos dentes, estende-se desde a margem gengival em direção apical ao sulco marginal, que é posicionado em um nível correspondente ao nível da junção cemento-esmalte (JCE)  Quando uma sonda periodontal é inserida nessa invaginação e, mais apicalmente, na direção da JCE, o tecido gengival é separado do dente e um “sulco gengival” é aberto artificialmente

GENGIVA INSERIDA

 Na direção coronal pelo sulco gengival livre e pela junção mucogengival na direção apical, onde se torna contínua com a mucosa alveolar  Aspecto de casca de laranja  Contínua com a gengiva marginal  Firme e fortemente aderida ao periósteo do osso alveolar subjacente  Largura: importante parâmetro clínico

GENGIVA INTERDENTAL

A forma da gengiva interdental (a papila interdental) é determinada pelas relações de contato entre os dentes, a largura das superfícies dos dentes proximais e o curso da JCE  Região anterior - forma piramidal, possui pontos de contato  Região posterior - forma achatada, possui superfície de contato Nas regiões de pré-molar / molar, os dentes têm superfícies de contato proximais em vez de pontos de contato Uma concavidade - um col – é estabelecida nessas regiões  Linha mucogengival (branca):  Gengiva inserida: verde  Margem gengival: amarelo  Gengiva marginal livre: azul TECIDOS DE INSERÇÃO SUPRACRESTAIS  Tambem conhecido como espaço biológico  Distâncias entre a margem gengival até crista óssea alveolar  Espaço dos tecidos de inserção Supracrestais é constante Ação de um mediador: egf(impede que o osso cresça mais do que deve)  Espaço necessário para as moléculas de Egf se dissolverem e não terem efeito no osso Medidas

  • Sulco gengival 0,69 mm
  • Epitélio juncional 0,97 mm
  • Inserção conjuntiva 1,07 mm= 2,73 mm HISTOLOGIA Classificação histológica:
  • Epitélio
  • Tecido conjuntivo (faz a inervação e a nutrição ) EPITÉLIO GENGIVAL  Epitélio oral ou externo  Epitélio sulcular  Epitélio juncional EPITELIO ORAL OU EXTERNO
  • Em vista externa, temos o epitélio oral. Tudo o que reveste a gengiva e as mucosas, é epitélio oral.
  • Renovação celular constante – 1 ª barreira entre os meios
  • Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado ou paraqueratinizado
  • Camadas: basal, espinhosa, granular e córnea
  • Funções: proteção contra agressões físicas, químicas e biológicas; e defesa REVISANDO:

FIBRAS OXITALAMICAS

 São escassas na gengiva, mas numerosas no LP  São compostos de fibrilas longas e finas  Curso principalmente paralelo ao longo eixo do dente FIBRAS ELASTICAS Na gengiva e ligamento periodontal estão presentes apenas em associação com vasos sanguíneos Entretanto, a lâmina própria e a submucosa da mucosa alveolar (de revestimento) contém numerosas fibras elásticas TIPOS DE FIBRAS COLAGENAS Muitas das fibras colágenas na gengiva e no LP sejam distribuídas irregular ou aleatoriamente Maioria tende a ser organizada em grupos de feixes com uma orientação distinta

  • Circulares
  • Dentogengivais
  • Dentoperiosteais
  • Transeptais FIBBRAS CIRCULARES Feixes de fibras dispostos na gengiva livre e que circundam o dente em forma de um anel FIBRAS DENTOGENGIVAIS Estão embutidas no cemento da porção supra-alveolar, de onde se projetam, a partir do cemento, em forma de leque, em direção ao tecido gengival marginal FIBRAS DENTOPERIOSTAIS  Estão inseridas na mesma porção do cemento que as fibras dentogengivais, porém fazem trajetória em sentido apical sobre a crista óssea vestibular e lingual terminando no tecido da gengiva inserida  Na área limítrofe entre as gengivas marginal e inserida, o epitélio não é sustentado por feixes orientados de fibras colágenas FIBRAS TRANSEPTAIS  Estendem-se entre o cemento supra-alveolar de dentes vizinhos  As fibras transeptais seguem um trajeto retilíneo sobre o septo Inter dentário e estão inseridas no cemento de dentes adjacentes

MATRIZ

Produzida principalmente pelos fibroblastos, embora alguns constituintes sejam produzidos por mastócitos e outros derivados do sangue

  • Essencial para a manutenção da função normal do tecido conjuntivo PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO LIGAMENTO PERIODONTAL  Tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular que envolve as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito  Na direção coronal, o ligamento periodontal é contínuo com a lâmina própria da gengiva e está separado pelos feixes de fibras colágenas que conectam a crista óssea alveolar à raiz  Como o organismo mantém os dentes “longe” do osso  Força de mastigação e bruxismo ANATOMIA  Cervical e apical 0,23mm  Médio 0,17mm  Espaço do LP delgado – dentes sem função ou inclusos  Espaço do LP largo – dentes sob esforço FISIOLOGIA  Suporte de proteção  nutrição  Transmissão das forças oclusais  sensorial

HISTOLOGIA

 Células  Fluido  Intersticial  Fibras  SFA  Vasos Nervos CELULAS DO LP

  • FIBROBLASTOS•
  • Síntese e degradação de colágeno
    • Síntese e degradação da matriz proteoglicana
  • São maiores e mais alongados que os fibroblastos gengivais
    • Maior potencial proliferativo
  • Alto turnover do LP
  • Alterações na função levam à perda de tecido de suporte CÉLULAS EPITELIAIS Restos epiteliais de malásseis
  • Fragmentação da bainha epitelial de Hertwig
  • Rede com 4 a 8 células de largura e 20 células de comprimento
  • Aparecem como cordões entrelaçados junto à superfície do cemento
  • Manter o espaço periodontal, evitar anquilose(Fusão do cemento com o osso alveolar, com obliteração do LP)
  • Guardiões da integridade do LP – liberação de EGF
  • MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS•
  • Geralmente pequenas e de localização perivascular
    • Vão dar origem a qualquer uma das células existentes no LP
  • Papel na RTG OSTEOBLASTOS/OSTEOCLASTOS* Osteoblastos - responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea Osteoclastos - permitem a remodelação óssea CEMENTOBLASTOS/CEMENTOCLASTOS
  • Cementoblasto - responsáveis pela produção do cemento celular e acelular
  • Cementoclastos - células de reabsorção de cemento
  • CÉLULAS DE DEFESA
  • Células residentes: Fibroblasto, Mastócito ,Macrófago
  • Células imigrantes: Neutrófilo, Eosinófilo, Linfócito B e T
  • CÉLULAS NERVOSAS  Detecção de pressão e dor :Sensibilidade profunda  Mecanorreceptores: Proteção das estruturas de suporte contra movimentos mastigatórios excessivos

FIBRAS

O dente é unido ao osso por feixes de fibras colágenas que podem ser divididos nos seguintes grupos principais, de acordo com sua disposição  Fibras de crista alveolar  Fibras oblíquas  Fibras horizontais fibras apicais  Fibras inter-radiculares AMORTECIMENTO DE FORÇAS:

  • O 1º fator de amortecimento são as fibras oblíquas
  • Força de pressão :força de tração CENTRALIZAÇÃO DO DENTE Fibras horizontais mantém a centralidade do dente dentro do alvéolo FIBRAS OXITALAMICAS
    • Não tem função de ancoragem
    • Ligadas aos vasos sanguíneos e cemento FIBRAS DE SHARPEY
    • Inseridas no cemento e osso
    • Função de ancoragem MOVIMENTAÇÃO ORTODONTICA Lado de tração  Fibras periodontais são distendidas espessamento do espaço do LP  Proliferação de vasos sanguíneos  Atividade mitótica dos fibroblastos aumenta (24-36h)  Formação de tecido ósseo Lado de pressão  Fibras periodontais são comprimidas diminuição do espaço do LP  Diminuição da presença dos vasos sanguíneos  Destruição dos fibroblastos e outras células conjuntivas  Reabsorção óssea Forças ideais  Alterações circulatórias no LP  Agregação de plaquetas  Agregação de plaquetas  Liberação de PGs  Ativação de OCL no LP  Reabsorção óssea frontal  Movimentação dentária Forças excessivas  Necrose celular e hialinização do LP  Reabsorção óssea interna em direção ao LP  Ativação de OCL dentro dos espaços medulares  Não produz alargamento imediato do espaço do LP  Não se tem aumento da movimentação  Reabsorção radicular
  • traumatismo dentário e clareamento interno Reabsorção por substituição: anquilose OSSO ALVEOLAR  Partes da maxila e da mandíbula que formam e suportam as cavidades dos dentes  Estende-se desde o osso basal dos maxilares e evolui em conjunto com o desenvolvimento e erupção dos dentes  Osso alveolar só ta presente se tiver dente  Juntamente com o cemento radicular e o LP, constitui o aparelho de fixação dos dentes, cuja principal função é a distribuição de forças geradas HISTOLOGIA
  • Matriz inorgânica  Presença de depósitos de sais minerais: osso, cemento, dentina e esmalte  Maior depósito de cálcio do organismo
  • Matriz orgânica  Colágeno – 90%  Moléculas não colágenas ⚬ Osteocalcina, Osteonectina, Sialoproteína óssea  ⚬ PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS (BMPs)- fatores de crescimento
  • Periósteo e endósteo
  • Osteóide Células :
  • Osteoblastos • Osteócitos • Osteoclastos Osteoblastos
  • Células que secretam os componentes da matriz
  • Orgânica( EXTERNA
  • Produzem a fosfatase alcalina, envolvida na gênese do tecido ósseo
  • Contém receptores e transmissores de sinais para remodelação: hormônios como da paratireóide e tireóide, estrógenos e vitamina D Osteoclasto
  • Células gigantes (fusão de várias células), móveis, multinucleadas, responsáveis pela reabsorção do tecido ósseo em condições fisiológicas e patológicas
  • Trabalham em coordenação com os osteoblastos (remodelação) Osteócitos  Células existentes no interior da matriz óssea (INTERNA) mineralizada; interligados entre si e com os osteoblastos através de prolongamentos citoplasmáticos que permitem a difusão de nutrientes  Manutenção da homeostasia óssea (mantém 70% da calcemia Periósteo e Endósteo
  • Membranas conjuntivas que revestem as superfície externas e internas do osso, essenciais para evitar a reabsorção
  • Funções: nutrição (contém vasos sanguíneos que se ramificam e penetram no osso) e fonte de osteoblastos para o crescimento e reparação óssea OSSO PRINCIPAL COMPACTO :numerosas lamelas concêntricas densamente agrupadas (encontrado na parte externo na mandíbula ESPONJOSO : Lamelas paralelas com escassas lamelas concêntricas com amplos espaços entre elas Maxila tem mais osso esponjoso que facilita na anestesia BASAL OU SUSTENTAÇÃO
  • Corpo da mandíbula e maxila
  • Inicia a sua formação na 6ª semana de desenvolvimento do embrião
  • Independe do desenvolvimento dos dentes Processo alveolar
  • Porção que contém os alvéolos para fixação dos dentes
  • Forma-se devido ao desenvolvimento dos dentes
  • Único osso no organismo que sua existência depende da existência de outro órgão Osso alveolar
  • Inicia a sua formação na fase de rizogênese
  • Porção de osso formada sobre o osso do processo alveolar já existente
  • Reabsorvido rapidamente após perda do dente (+ rápido que processo alveolar) Zona fasciculada
  • Voltado para o LP
  • Originada do folículo dentário
  • Alto turnover: menos mineralizado e + celularizado
  • Dinâmica da articulação dente Zona lamelar
  • Fibras do LP não a invadem
  • Lamelas dispostas de 3 maneiras ⚬ Circunferenciais ⚬ Concêntricos ⚬ Intersticiais Deiscência e Fenestração IMPLICAÇÕES CLÍNICAS AULA 02 INSTRUMENTAIS EM PERIODONTIA Raspagem periodontal  Procedimento de manutenção de limpeza/saúde do sistema estomatognático  Fundamental em casos que o paciente apresenta doença periodontal  Raspagem ideal curetas afiadas e estéreis. Fundamento da raspagem :
    • Raspagem supragengival
      • Raspagem subgengival
      • Aplainamento
      • Polimento
      • Avaliação Os instrumentais são classificados de acordo com os propósitos a que se destinam: Sondas • Curetas • Cinzéis • Foices • Enxadas • Limas SONDAS  São usadas para localizar, medir e marcar o grau de avanço dos danos nos tecidos periodontais  Determinar seu curso em superfícies dentárias individuais  Destinam-se ao exame clínico dos dentes  Usadas para localizar depósitos de cálculo de lesões de cárie, fraturas.. Sonda milimetrada de Williams  Possui altura de 10mm  1,2mm e 3mm significam periodonto saudável;  Quando chega no espaço sem marcação, há indícios de que existe uma bolsa periodontal. Porém, se a bolsa periodontal chegar até no máximo 5mm, significa que ela está no grau leve ao moderado. Não há necessidade de procedimento cirúrgico.  Se a bolsa periodontal exceder os 5mm, significa que a situação é mais grave e futuramente há grandes possibilidades da necessidade de uma cirurgia periodontal. Sonda periodontal OMS
  • Sua ponta é arredondada, e por isso, ela adentra com mais facilidade no sulco;
  • Se a sonda adentrar de 0,5mm a 3,5mm no periodonto, significa que o mesmo está saudável;
  • Essa sonda é utilizada para uma inspeção inicial, não deve ser utilizada para inspeção de milímetros. Ela só indica se o periodonto está em condição saudável ou não. Sonda milimetrada Carolina do Norte Sua milimetragem vai de 1 a 15mm. Ela possui marcações mais fortes, o que facilita a visualização. INSTRUMENTOS DE RASPAGEM E APLAINAMENTO Usados para remoção de depósitos de biofilme e/ou cálculo da coroa e raiz de um dente

GRAU II

Perda horizontal do tecido de sustentação que excede 1/3 da dimensão horizontal, mas não compreende a área total de furca GRAU III Perda horizontal “lado a lado” dos tecidos de sustentação na furca GRAU IV Aspecto ósseo é igual ao grau III, mas apresentando retrações gengivais por vestibular e/ou lingual MOBILIDADE DENTÁRIA O registro da mobilidade dentária é parte importante do exame periodontal Aumento da mobilidade na maioria das vezes representa perda dos tecidos de sustentação dos dentes Progressão da doença periodontal, consequência de trauma de oclusão, lesões periapicais, entre outras causas Utilizar uma pinça clínica e/ou um instrumento de ponta Romba PARA DENTES ANTERIORES Segurar a coroa dentária com a parte ativa da pinça clínica e fazer movimentos horizontais no sentido vestíbulo-lingual, além de movimento vertical PARA DENTES POSTERIORES Introduzir em um sulco ou fissura da face oclusal a ponta ativa de um instrumento de ponta romba e fazer movimentos horizontais no sentido vestíbulo-lingual, além de movimento vertical GRAUS

  • Grau 0: mobilidade fisiológica
  • Grau 1: mobilidade da coroa dentária menor que 1 mm horizontalmente
  • Grau 2: mobilidade da coroa dentária maior que 1 mm horizontalmente
  • Grau 3: mobilidade da coroa dentária verticalmente TÉCNICAS PARA INSTRUMENTAÇÃO Preferencialmente, um ponto de apoio intrabucal deve ser estabelecido o mais próximo possível da área que está sendo instrumentada A cureta deve ser inserida em posição de 0º no sulco ou bolsa periodontal de forma que ultrapasse o tártaro previamente detectado através da sondagem Ângulo menor que 45º pode gerar alisamento do tártaro Modificar para a angulação ideal de trabalho (45º-90º) e tracionar de apical para oclusal ou de distal para mesial, sendo ideais movimentos leves, firmes Ângulo maior que 90º pode causar danos ao epitélio sulcular ou ao tecido conjuntivo expostos em áreas de ulceração em bolsas periodontai RASPAGEM

MOVIMENTO VERTICAL

Movimento de apical para incisal/oclusal. Utilizado em

dentes anteriores e dentes posteriores, com limitações MOVIMENTO OBLÍQUO/DIAGONAL Movimento de distal para mesial seguindo um sentido oblíquo/diagonal no dente. Utilizado em dentes posteriores MOVIMENTO HORIZONTAL Movimento no sentido distal para mesial de forma retilínea. Utilizado principalmente em dentes posteriores Instrumentação com curetas Técnica de uso das curetas Gracey: Necessário determinar a borda cortante através de inspeção visual da lâmina de corte Ângulo entre ponta ativa e haste entre 60º e 70º Angulação de trabalho varia entre 45º e 90 Instrumentação com foices  Ponta afiada e borda cortante presente nos dois lados  Ângulo entre ponta ativa e haste é de 90º  Angulação de trabalho é de 90 Instrumentação com limas  Possuem diversas lâminas com variados ângulos de corte reto  Indicadas para fratura de grandes massas de cálculo, raspagem subgengival, bem como para faces livres e proximais adjacentes a áreas desdentada Instrumentação com enxadas  Indicadas para remoção de grandes massas de cálculo supragengival, para faces livres e proximais adjacentes a áreas desdentadas  Possuem ponta simples ou dupla e variações na haste em termo de extensão e angulação (de 90 a 100º), assim como no tamanho da lâmina.  A ponta ativa é biselada Instrumentação com cinzéis  Instrumentos retilíneos, desenhados para superfícies proximais e dentes anteriores  Apresentam a extremidade final da ponta ativa biselada em 45º Utilizados a partir de movimentos de impulsão com pressão firme e moderada em espaços interdentais de dentes anteriores AFIAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS Imprescindível que os instrumentos a serem utilizados estejam afiados, pois deverá remover o cálculo de forma efetiva e, preferencialmente, de uma única vez, evitando fraturas, fragmentações e os brunimentos, além de possibilitar diminuição do número de movimentos, maior sensibilidade tátil, menores danos aos tecidos moles. TIPOS DE PEDRAS As pedras para afiação podem ser naturais ou artificiais, apresentam compostos abrasivos capazes de desgastar outros metais. As pedras podem apresentar granulação fina, média ou grossa. LUBRIFICAÇÃO DAS PEDRAS Facilitar os movimentos de tração contra as pedras, além de permitir uma menor impregnação e retirada dos resíduos metálicos que ficam depositados sobre as pedras LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO

Lavar com água, sabão e esfregar com uma escova, a fim de remover resíduos metálicos e do óleo mineral quando utilizado. Secar a pedra e esterilizar separada dos demais materiais