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AULA 0 – INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO RURAL. AULA 1 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES. AULA 2 - ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO. AULA 3 – TELHADO. AULA 4 – ORÇAMENTO.
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
CURSO ISOLADO
Olá, meus amigos e amigas!
Vamos iniciar mais um curso isolado – CONSTRUÇÃO RURAL. Essa é uma aula demonstrativa com intuito de conhecer nosso material.
VAMOS PARA UMA BREVE APRESENTAÇÃO Meu nome é Leonardo, sou Engenheiro Agrônomo formado na Universidade Federal de Lavras. Trabalho há 14 anos na Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais). Tenho pós-graduação Lato Sensu em Extensão Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável e em Gestão de Agronegócio. Iniciei o mestrado em Agricultura Tropical, na área de conservação de solos. Fui professor do curso técnico agrícola Pronatec, ministrei aulas de nutrição e forragicultura, fertilidade do solo e culturas anuais e olericultura. Sou professor de matemática e física do ensino médio. Ministro vários cursos para agricultura familiar, entre eles fertilidade do solo, culturas anuais, olericultura, mecanização agrícola, cafeicultura e manejo da bovinocultura de leite. Trabalho com crédito rural (custeio e investimento), elaborando projeto e prestando orientação aos agricultores há 10 anos. Sou responsável pela elaboração da Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) e correspondente bancário pelo sistema COPAN.
Pessoal nosso cronograma será
AULA 0 – INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO RURAL
AULA 1 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES
AULA 2 - ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO AULA 3 – TELHADO
AULA 4 – ORÇAMENTO
AULA 5 - TOPOGRAFIA E ALTIMETRIA
AULA 6 - ARMAZENAGEM E PROCESSAMENTO DE SEMENTES E GRÃOS
AULA 7 - PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÕES RURAIS
CURSO ISOLADO INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO RURAL O setor agropecuário brasileiro tem se desenvolvido muito, nas últimas décadas, com as culturas e criações alcançando índices de produtividade bastante promissores. No entanto, a oscilação de preço tem sido uma constante no dia a dia do produtor rural, dado a instabilidade da economia, bem como o processo de competitividade instalado entre os nossos produtos e os do mercado de países de primeiro mundo, decorrente da globalização. Conforme, SILVA & NÃÃS (1998) enfatizam que tem acelerado o ritmo de utilização de tecnologia, primeiramente atingindo o setor industrial urbano e agora o setor industrial agrícola. O manejo da informação está se tornando cada vez mais fácil, face aos avanços tecnológicos. O baixo custo dos computadores e a proliferação de softwares podem, contudo, levar a soluções questionáveis se estas ferramentas forem usadas sem critério e sem contar com os conhecimentos técnicos de um profissional da área. A agricultura brasileira precisa estar sincronizada com esse cenário, para ter garantia de competitividade de modo a ocupar espaços no mercado agrícola mundial. Na formulação dos custos de produção, as instalações modernas, principalmente as destinadas à exploração tecnificada de rebanhos, apresentam custos de implantação que na maioria das vezes inviabilizam o acesso do pequeno e do médio produtor aos sistemas de criação mais produtivos, em que são associados aspectos fisiológicos, de conforto térmico, e de produtividade com os custos do produto final. Neste contexto, os custos de produção assumem papel fundamental no setor agrícola, exigindo do meio técnico científico soluções a curto, médio e longo prazo, que propiciem o maior rendimento com o menor custo. No que diz respeito aos projetos de edificações destinadas à zona rural, observa-se que estes apresentam em geral especificidades que merecem tratamentos diferenciados tendo em vista suas finalidades de uso.
CURSO ISOLADO Assim, podemos definir Construção rural como sendo uma parte da Agronomia de grande importância em qualquer tipo de planejamento para fomento de atividades agropecuárias, na criação de animais ou na agricultura em geral, e o seu campo de atuação bastante amplo, buscando técnicas construtivas visando aumento da produtividade e o conforto animal com instalações adequadas para cada espécie, e para armazenamento de grãos na pós colheita com infra-estruturas capazes de guardá-las adequadamente até a sua utilização. Pelas suas características próprias, requer conhecimentos intimamente relacionados com a área agronômica e veterinária, os quais, aliados à simplicidade e a economia de execução, irão proporcionar, conforto nas instalações dos animais, e o correto dimensionamento das instalações dentro da propriedade. Desta forma, as instalações são consideradas como um ponto fundamental dentro da exploração devendo ser amplas, arejadas, de fácil higienização e voltadas ao maior conforto possível para que o animal não sofra os rigores das chuvas, dos ventos e das temperaturas extremas. Deverão, ainda, atender às legislações federal, estadual e municipal relativas ao meio ambiente, controle sanitário e segurança. É desejável que o sistema seja eficiente na movimentação, alimentação e manejo dos dejetos, devendo prover um ambiente que, ao mesmo tempo, seja saudável para os animais e que promova condições de trabalho favorável e confortável para os funcionários e que seja, por fim, mas não menos importante, economicamente viável. (CAMPOS et al, 2005). A grande maioria das edificações para bovinos leiteiros se mantém dentro de padrões de instalações abertas, com ventilação natural, associada ou não com ventilação artificial complementando uma maior movimentação de ar, de maneira a terem-se melhores condições de conforto térmico. (CAMPOS et al., 2005). É imprescindível, no planejamento das instalações, que se tenha: espaço adequado; área de descanso seca e ventilada; sombra; espaço de
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construções NÃO deverão obedecer a seguinte condição básica: A) ter água disponível e destino adequado dos resíduos. B) ser bem orientadas no terreno. C) ser extensa e automatizada. D) ser duráveis e seguras. E) permitir controle das variáveis climáticas
SOL
Como víamos acima, as construções devem obedecer às seguintes condições básicas:
serem higiênicas: terem água disponível e destino adequado dos resíduos; serem bem orientadas no terreno; serem simples e funcionais; serem duráveis e seguras: utilização de materiais e técnicas construtivas adequadas; serem racionais: rapidez e eficiência no uso de materiais e mão-de- obra; permitirem controle das variáveis climáticas; permitirem expansão; e - serem de baixo custo. RESPOSTA C
DESENHO ARQUITETÔNICO
O desenho arquitetônico é uma especialização dentro do desenho técnico voltada para a execução e representação de projetos de arquitetura. Esses registros são feitos por arquitetos ou projetistas e têm como objetivo padronizar e orientar a execução de projetos. Assim, o desenho arquitetônico é uma especialização dentro do desenho técnico voltada para a execução e representação de projetos de arquitetura. Esses registros são feitos por arquitetos ou projetistas e têm como objetivo padronizar e orientar a execução de projetos.
CURSO ISOLADO Desta forma, podemos conceituar o Desenho arquitetônico como sendo uma especialização dentro do desenho técnico voltada para a execução e representação de projetos de arquitetura. Esses registros são feitos por arquitetos ou projetistas e têm como objetivo padronizar e orientar a execução de projetos. NORMALIZAÇÃO DO DESENHO ARQUITETÔNICO A representação gráfica do desenho arquitetônico segue um conjunto de normas internacionais sob a supervisão da ISO (International Organization for Standardization, em português, Organização Internacional de Normalização). No Brasil, as normas são editadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). As principais são:
o NBR-6492 – Representação de projetos de arquitetura o NBR-10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico A NBR 6492 , de 1994, que fornece todos os parâmetros necessários não só ao desenho mas a correta compreensão dos elementos presentes em uma planta de Arquitetura. É uma norma que se aplica tanto ao desenho a mão quanto ao desenho a instrumentos – lembrando que na época de sua elaboração os desenhos em software CAD não era ainda amplamente adotado pelos escritórios e profissionais. É importante entender, por exemplo, que os símbolos gráficos presentes em um projeto não mudam de tamanho a medida que a escala do desenho é alterada. Por exemplo, o símbolo de corte aparece com o mesmo tamanho, seja o desenho na escala 1:50 ou na escala 1:125. A seguir, mostramos os principais itens presentes no Anexo da norma, que contemplam as simbologias de representação gráfica. Para um completo entendimento – e dimensões a serem adotadas para cada uma das simbologias – consultar a íntegra da norma.
CURSO ISOLADO
CURSO ISOLADO
Figura 1.35: Espessuras das linhas Fonte: CTISM, adaptado do autor
VAMOS EXERCITAR!
1 - Assistente Legislativo - Técnico em Desenho - FGV
A figura apresenta a parte da planta baixa de uma edificação residencial com um pavimento.
A espessura de linha que deve ser utilizada na representação das paredes que dividem os cômodos no desenho apresentado é de
CURSO ISOLADO A construção ou obra também passa por duas etapas: o planejamento da construção e a construção propriamente dita. A obra é então uma das fases do Projeto. Desta forma devemos dar atenção em todas as fases da obra, sendo essas:
TRABALHOS PRELIMINARES ; TRABALHOS DE EXECUÇÃO ; TRABALHOS DE ACABAMENTO. É indispensável um conhecimento consistente das etapas construtivas de uma obra e de seus serviços componentes para o bom desenvolvimento da programação e do controle das obras, pois ele permite ao engenheiro trabalhar com mais fluência e segurança as atividades de orçamentação, elaboração de cronograma físico, de compras e de desembolso e no acompanhamento de obras, tão importante para o controle dos resultados desejados. TRABALHOS PRELIMINARES São caracterizados como serviços preliminares, a preparação para o inicio da obra, incluindo a limpeza do terreno, terraplanagem e/ou corte do terreno e compactação do solo. Temos também nessa etapa a montagem do canteiro e barracão de obras (local de armazenamento de materiais e ferramentas).
TRABALHOS DE EXECUÇÃO É a etapa posterior que consiste no conjunto dos elementos necessários e suficientes para a execução completa da obra ou do serviço, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os componentes da obra, como materiais descritivos, cálculos estruturais, desenhos, especificações técnicas e executivas, cronograma e planilhas de orçamento, são reunidos no projeto executivo. Destaque ainda para os equipamentos necessários para a construção, que devem ser mencionados obrigatoriamente. Os trabalhos de execução da construção propriamente dita, são:
CURSO ISOLADO abertura das valas de fundação; consolidação do terreno, alicerces, baldrames; obras em concreto; aterros e apiloamento; paredes e divisórias; revestimentos das paredes; armação de andaimes; engradamento e cobertura do telhado; pisos, forros, esquadrias; assentamento das tubulações de água; esgotos e eletricidade;
TRABALHOS DE ACABAMENTOS Constitui a parte final da obra, entre eles: assentamento de ferragem nas esquadrias; rodapés; aparelhos elétricos; aparelhos sanitários; equipamentos; vidros; pintura; limpeza geral etc,
Vamos exercitar!
1 - Pref. Agricolândia/PI - Engenheiro Civil - CRESCER 2018
Assinale a alternativa abaixo que caracteriza um projeto executivo: A) É aquele que detalha a construção a ser edificada do ponto de vista legal, explicando a conformidade com os indicadores urbanísticos estabelecidos pela legislação municipal, estadual e federal (como taxa de ocupação, área construída, coeficiente de aproveitamento, recuos, índices de iluminação e ventilação, áreas mínimas, permeabilidade, entre outros). B) É elaborado por um engenheiro geotécnico que avalia as cargas que a
CURSO ISOLADO
retirando o máximo possível de nutrientes do alimento. Temos como exemplo os cervos, búfalos, vacas, girafas, alces, cabras, bois, camelos, lhamas, novilhas. Os principais produtores de carne, leite, ovos, lã e pele são os animais homeotérmicos, ou seja, aqueles, cuja temperatura corporal é conservada dentro de limites considerados relativamente estreitos, mesmo que a temperatura ambiente varie e que haja uma grande variação de suas atividades. O conforto térmico ou área de termoneutralidade é a zona de temperatura na qual o animal não precisa perder, nem produzir calor para manter sua temperatura corpórea ideal. É limitada pela temperatura crítica inferior (TCI) e temperatura crítica superior (TCS), onde o metabolismo animal é mínimo e o desempenho otimizado, atingindo desta forma, o máximo potencial produtivo e reprodutivo. Entretanto, abaixo da temperatura mínima o animal ativa seus mecanismos termorregulatórios para aumentar a produtividade e retenção de calor do corpo, compensando então, a perda de calor para o ambiente e acima da temperatura máxima, o animal ativa seus mecanismos termorregulatórios para ajudarem na dissipação do calor para o ambiente. Em outras palavras, abaixo da temperatura inferior (TI) o animal não consegue energia térmica necessária para compensar as perdas e entra em estado de hipotermia e acima da temperatura superior (TS) o organismo não é capaz de controlar a elevação de sua temperatura interna, ocorrendo a hipertermia. Em ambos os casos os animais apresentam redução da produtividade de leite, ovos e carne, alta incidência de doenças e alta mortalidade (Figura 1).
CURSO ISOLADO
Figura 1: Variações da temperatura corporal de um animal homeotérmico em função da temperatura ambiente (TI – Temperatura Inferior; TCIn – Temperatura Crítica Inferior; TCS- Temperatura Crítica Superior e TS- Temperatura Superior ). Fonte: BRIDI (10).
VAMOS EXERCITAR!
1 - BRDE - Analista de Projetos-Agronomia - FUNDATEC - 2015
Dentre as questões mais importantes para o investimento na produção animal, estão os problemas ligados às adequadas condições das construções rurais. Tais construções representam uma parcela significativa do investimento produtivo e, quando não são adequadamente planejadas, podem causar sérios prejuízos ao sistema de produção. Em alguns casos, esse item pode ser responsável pela redução na eficiência produtiva e pelo insucesso do empreendimento. Considerando tais definições, a necessidade de haverem condições relacionadas à zona de conforto térmico para a criação, bem como condições de ventilação e confinamento, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, em relação às condições de maximização de conforto térmico dos animais.
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situa-se entre 4 a 21°C. Nessa faixa de temperatura apresentada nessa questão não vai influir no animal a ponto de morte.
A zona de conforto térmico estabelecida pela literatura para suínos varia de acordo com a idade e com o estado fisiológico dos animais. Por exemplo, para leitões recém-nascidos ela se encontra entre 30 e 32°C, sendo a temperatura crítica acima de 35°C. Para porcas e suínos na fase de terminação, a zona de conforto cai para 12 a 18°C, sendo a zona crítica situada acima de 27°C. Para ambos, a umidade relativa do ar ideal deve se encontrar entre 40 a 70%.
Com relação aos caprinos temos o seguinte quadro, que resume todos os outros animais acima.
Tabela 1: Valores de temperatura crítica inferior (TCI), conforto térmico (TC) e temperatura crítica superior (TCS) para espécies de animais apresentada na questão.
(V) Para que o desempenho de um animal atinja seu nível ótimo, é necessário respeitar a zona de conforto térmico, a qual corresponde à faixa de temperatura efetiva ambiental em que o animal mantém constante sua temperatura corporal, não havendo sensação de frio ou de calor.
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De acordo com o gráfico, os animais homeotérmicos possuem uma zona de termoneutralidade, ou seja, uma faixa de temperatura ambiente em que o animal não precisa produzir ou perder temperatura corporal e seu metabolismo é mínimo. Essa zona de temperatura é onde os animais estão em conforto térmico (entre temperatura mínima e temperatura máxima) e podem expressar seu máximo potencial genético. A zona de termoneutralidade é limitada em ambos os extremos pela Temperatura Crítica Inferior (TCI) e Temperatura Crítica Superior (TCS)
(F) A zona de conforto térmico é a mesma para todos os mamíferos. ERRADA
Conforme o gráfico acima, matamos essa duas questões, sendo que a zona de conforto térmico e diferente entre os mamíferos.
(F) Na zona de conforto térmico, os animais não trocam calor com o ambiente.
Troca calor com ambiente porque a temperatura não e estável, ou seja, a ela varia com decorrer do dia.
(V) Na adequação de construções rurais para um maior conforto térmico, a abertura de respiros, lanternins e claraboias, bem como o uso de quebra- ventos e vegetação nos entornos, auxiliam no conforto térmico da construção. CORRETA
Assim, nossa resposta e a letra A