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Intolerância Religiosa: Análise de Casos e Consequências, Teses (TCC) de Ética

A problemática da intolerância religiosa, explorando suas causas, consequências e exemplos reais em diferentes partes do mundo. Através de casos como o sequestro das meninas de chibok na nigéria e a perseguição aos cristãos coptas no egito, o documento demonstra como a intolerância religiosa pode se manifestar em diversas formas, desde a discriminação social até a violência extrema. Além disso, o documento destaca a importância da educação intercultural, do diálogo inter-religioso e do respeito à diversidade como ferramentas para combater essa forma de intolerância.

Tipologia: Teses (TCC)

2024

Compartilhado em 16/10/2024

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CAUSAS DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Ignorância e Desconhecimento: A falta de compreensão sobre diferentes crenças religiosas
pode levar à formação de estereótipos e preconceitos.
Fanatismo Religioso: Algumas pessoas extremistas interpretam suas próprias crenças como as
únicas corretas, resultando na intolerância em relação a outras religiões.
Conflitos Étnicos e Políticos: Em muitos casos, a intolerância religiosa está ligada a conflitos
étnicos ou políticos, onde a religião é usada como um fator para justificar hostilidades.
Influência de Grupos Extremistas: Grupos extremistas que promovem ideologias intolerantes
podem contribuir para a disseminação da intolerância religiosa.
Preconceitos Históricos: Histórias de confrontos religiosos passados podem alimentar
ressentimentos e contribuir para a perpetuação da intolerância.
Falta de Educação e Conscientização: A ausência de educação sobre diversidade religiosa e
direitos humanos pode levar a atitudes intolerantes.
CONSEQUÊNCIAS DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA:
Violência e Conflitos:
A intolerância religiosa pode resultar em atos de violência física, incluindo ataques a indivíduos,
locais de culto, perseguição e símbolos religiosos.
Perseguição Cristãos:
A perseguição aos cristãos é definida como qualquer hostilidade às pessoas que se
identificam como cristãs, de todas as denominações e também que não pertencem a uma
denominação específica. A perseguição pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra
cristãos.
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CAUSAS DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Ignorância e Desconhecimento : A falta de compreensão sobre diferentes crenças religiosas pode levar à formação de estereótipos e preconceitos. Fanatismo Religioso : Algumas pessoas extremistas interpretam suas próprias crenças como as únicas corretas, resultando na intolerância em relação a outras religiões. Conflitos Étnicos e Políticos : Em muitos casos, a intolerância religiosa está ligada a conflitos étnicos ou políticos, onde a religião é usada como um fator para justificar hostilidades. Influência de Grupos Extremistas : Grupos extremistas que promovem ideologias intolerantes podem contribuir para a disseminação da intolerância religiosa. Preconceitos Históricos : Histórias de confrontos religiosos passados podem alimentar ressentimentos e contribuir para a perpetuação da intolerância. Falta de Educação e Conscientização : A ausência de educação sobre diversidade religiosa e direitos humanos pode levar a atitudes intolerantes. CONSEQUÊNCIAS DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: Violência e Conflitos : A intolerância religiosa pode resultar em atos de violência física, incluindo ataques a indivíduos, locais de culto, perseguição e símbolos religiosos.  Perseguição Cristãos: A perseguição aos cristãos é definida como qualquer hostilidade às pessoas que se identificam como cristãs, de todas as denominações e também que não pertencem a uma denominação específica. A perseguição pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos.

De acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2022, mais de 360 milhões de cristãos no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado da identificação com Cristo. Essa perseguição religiosa ocorre quando alguém que se identifica como cristão, de todas as denominações e também quem não pertence a uma denominação específica, não tem os direitos de liberdade religiosa garantidos; quando a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas; são forçados a deixar as casas ou empregos por medo da violência; são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa da fé; são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus. A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. O número de cristãos com medo de ir à igreja, que não têm uma igreja para ir e precisam escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros só aumenta. Houve crescimento também no

converter ao islamismo e ameaçavam degolá-las caso não seguissem as instruções. Há especulações de que várias foram mortas e até submetidas a atentados suicidas.  Em fuga Entre as fugitivas, algumas disseram que os soldados ameaçaram atirar em qualquer um que resistisse. Mais de 50 tiveram oportunidade e coragem de escapar. No entanto, 111 continuam desaparecidas. O grupo radical islâmico Boko Haram assumiu a responsabilidade pelo sequestro em massa. Foi o maior sequestro realizado por radicais terroristas, mas era apenas uma parte da maior campanha de sequestros iniciada pelo grupo.  Libertação Nenhum resgate foi pago por qualquer uma das meninas do Chibok. Algumas das que escaparam conseguiram fugir e voltar à vila em que viviam porque uma delas tinha um celular escondido em sua roupa. Ela entrou em contato com os pais, que lhe disseram para continuarem caminhando em direção oeste até chegarem à fronteira. Alguns relatórios apontam que, depois de livres, algumas sentem vergonha de voltar para casa por terem sido forçadas a se casar com extremistas e por terem tido bebês com eles. Aquelas que querem voltar são justamente as que negaram se converter ao islã. Em outubro de 2014, o governo nigeriano afirmou que as garotas deveriam ser libertadas após uma trégua acordada com o grupo militante islâmico Boko Haram. Porém os extremistas negaram a existência de um acordo de cessar-fogo com as autoridades governamentais. “Nós as casamos com muçulmanos e todas elas estão nas casas de seus maridos. As mais de 200 meninas de Chibok se converteram à islã e confessaram que essa é a melhor religião. Ou os pais aceitam isso e se convertem também, ou eles devem morrer”, foram as palavras de um homem que dizia ser o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, em um vídeo divulgado em 1º de novembro de 2014.  As meninas soltas

Após os insurgentes fugirem com mais de 200 meninas, cerca de metade, somente, está em liberdade. As solturas se deram: Em 18 de maio de 2016, quando soldados nigerianos descobriram Amina Ali Darsha Nkeki, de 19 anos, próximo a Damboa, no Sul de Maiduguri, com um bebê de quatro meses e seu “marido”, na Floresta Sambisa. Em 13 de outubro de 2016, o Boko Haram soltou 21 meninas. Em 5 de novembro de 2016, soldados encontraram Mary Ali Maiayanga que escapou com um bebê de 10 meses em Pulka, Gwoza. Em 6 de maio de 2017, outras 82 meninas foram soltas. Em 5 de janeiro de 2018, uma menina, Salomi Pogu, foi resgatada. Em 25 de janeiro de 2021, Halima Ali Maiyanga conseguiu fugir de militantes do Boko Haram com outros 100 cativos. Ela é meia-irmã de Mary Ali Maiyanga, que foi resgata em 2016. O acesso a qualquer das meninas soltas é rigidamente controlado. Segundo informações da associação de pais, 39 das primeiras meninas libertadas permanecem na Universidade Americana na Nigéria, no estado de Adamawa, 17 estudam nos Estados Unidos , duas já se formaram, e uma se tornou pilota de avião. Reações ao sequestro O governo da Nigéria demorou a responder sobre o caso. Repetidas garantias de que as meninas seriam libertadas em poucas horas evaporaram. Entidades como a ONU e personalidades, como o prêmio Nobel de Literatura nigeriano Wole Soyinka, pediram a libertação das meninas, havendo também campanhas pela internet e manifestações em todo o mundo. Pessoas proeminentes no cenário internacional, desde a paquistanesa Malala Yousafzai – Prêmio Nobel da Paz –, até a então primeira-dama norte-americana, Michelle Obama, foram a público apoiar a causa das pequenas cristãs sequestradas, com a hashtag #bringbackourgirls (tragam nossas meninas de volta). A campanha “Bring Back Our Girls”, criada pelos nigerianos e que ganhou projeção mundial, tem como objetivo chamar a atenção da humanidade sobre esses crimes que acontecem e que

Tensões Comunitárias : A intolerância religiosa pode criar tensões significativas entre diferentes comunidades, prejudicando a coesão social. Restrições à Liberdade Religiosa : A imposição de leis restritivas e práticas discriminatórias pode limitar a liberdade religiosa, afetando negativamente a vida das pessoas. Impacto Psicológico: Indivíduos que sofrem intolerância religiosa podem experimentar impactos psicológicos, como ansiedade, depressão e estresse. Perda de Identidade Cultural: A perseguição religiosa pode resultar na perda de práticas culturais e identidade para comunidades afetadas. A abordagem eficaz para combater a intolerância religiosa envolve a promoção da educação intercultural, diálogo inter-religioso, conscientização e respeito à diversidade. A proteção dos direitos humanos, incluindo a liberdade de religião, é fundamental para construir sociedades mais justas e inclusivas. CONSEQUÊNCIAS DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO MUNDO: Infelizmente, a intolerância religiosa é um fenômeno que ocorre em várias partes do mundo, e há vários exemplos reais de incidentes e situações que ilustram essa problemática: Ataques a Mesquitas na Nova Zelândia (2019):

  • Em março de 2019, um atirador atacou duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, durante as orações de sexta-feira, resultando em dezenas de mortes. O ataque foi motivado por ideias extremistas e islamofobia. Perseguição de Rohingyas em Mianmar
  • A minoria muçulmana Rohingya em Mianmar tem enfrentado perseguição sistemática, incluindo violência, discriminação e deslocamento forçado, devido a fatores religiosos e étnicos. Ataques a Cristãos no Sri Lanka (2019)
  • Durante as celebrações de Páscoa de 2019, uma série de ataques a igrejas e hotéis no Sri Lanka resultou em muitas vítimas. Os ataques foram realizados por extremistas islâmicos. Discriminação contra Uigures na China
  • Há relatos de discriminação sistemática contra a minoria muçulmana uigure na China, incluindo campos de detenção, restrições à prática religiosa e assimilação cultural forçada. Perseguição a Yazidis no Iraque (2014):
  • O grupo extremista ISIS perseguiu brutalmente a minoria religiosa yazidi no Iraque em 2014, resultando em massacres, sequestros e deslocamento em massa. Proibição de Vestimentas Religiosas em alguns Países Europeus:
  • Alguns países europeus implementaram proibições ou restrições ao uso de vestimentas religiosas, como o véu islâmico, gerando debates sobre liberdade religiosa e discriminação. Ataques contra a Comunidade Sikh nos EUA:
  • A comunidade Sikh nos Estados Unidos já foi alvo de ataques motivados por intolerância religiosa, muitas vezes devido a equívocos sobre sua fé e aparência. Esses exemplos destacam a diversidade de formas que a intolerância religiosa pode assumir, indo desde discriminação social até atos de violência extrema. A promoção da educação, diálogo inter-religioso e respeito à diversidade são cruciais para combater essa forma de intolerância. A intolerância religiosa também pode ser observada em algumas partes da África, muitas vezes manifestando-se em conflitos étnico-religiosos. É importante destacar que esses exemplos refletem situações complexas e muitas vezes enraizadas em questões históricas, culturais e políticas. Aqui estão alguns exemplos: Conflitos na Nigéria
  • A Nigéria tem experimentado conflitos inter-religiosos, principalmente entre comunidades muçulmanas e cristãs. Por exemplo, o Plateau State e o Kaduna State enfrentaram episódios de violência resultantes de tensões religiosas e étnicas. Ataques do Boko Haram

BIBLIOGRAFIA

Mapa da Perseguição 2023 - Portas Abertas QUEM SÃO OS CRISTÃOS PERSEGUIDOS? - Portas Abertas Notícias sobre Cristãos Perseguidos – Portas Abertas Violência - Portas Abertas