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SAÚDE MENTAL DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO
CONTEXTO DA PANDEMIA POR COVID-19 NA UBS
MENTAL HEALTH OF COMMUNITY HEALTH AGENTS NO
PANDEMIC CONTEXT BY COVID-19 AT UBS
Faculdade de Colinas do Tocantins (FACT), Colinas do Tocantins, TO. Lidiane Cândida da Silva^1 RESUMO: O presente trabalho busca analisar a atuação do profissional ACS- Agente Comunitário de Saúde, em meio ao contexto pandêmico atual, causado pela Covid-19. E como forma de aprimorar o conhecimento do mesmo, busca em seguida, a realização de visitas à campo, sendo o foco, a UBS- Unidade Básica de Saúde: (Policlínica Maria Martins) situada em Colinas do Tocantins- TO. As visitas tem como intuito, a realização de um projeto de intervenção, a qual tem por objetivo: prevenir ou amenizar os impactos negativos à saúde mental dos Agentes Comunitários de Saúde no contexto pandêmico atual. E para realização do trabalho em questão, foi realizada uma revisão bibliográfica de alguns autores, disponibilizado no site SciElo, que abordam contexto similares. Dentre as etapas descritas no trabalho, estão descritas a metodologia a ser utilizada, tanto no trabalho, bem como nas visitas a serem realizadas, pontuando alguns procedimentos da área psicológica, como: roda de conversa, arte terapia, técnicas projetivas, técnicas de relaxamento, etc., propiciando possíveis estratégias de intervenções desse curto período de visitas. Considerando-se que, a psicologia e suas técnicas possuem uma importância fundamental em ações de saúde mental, como recursos estratégicos, para suporte emocional e psicossocial dos ACS durante esse momento atípico que estamos vivenciando. PALAVRAS-CHAVE: Intervenção. Pandemia. Saúde Mental. ABSTRACT: The present work seeks to analyze the performance of the professional ACS - Community Health Agent, in the midst of the current pandemic context, transmitted by Covid-19. And as a way to improve its knowledge, it then seeks to carry out field visits, with the focus being the UBS- Basic Health Unit: (Policlínica Maria Martins) located in Colinas do Tocantins- TO. The visits are intended to carry out an intervention project, which aims to: prevent or mitigate the negative impacts on the mental health of Community Health Agents in the current pandemic context. And to carry out the work in question, a bibliographic review of some authors was made available on the SciElo website, which address a similar context. Among the previous stages in the work, the following are the methodology to be used, both at work, as well as in the visits to be carried out, punctuating some psychological procedures, such as: (^1) Acadêmica de Psicologia. Cursando o 10º período do curso de Psicologia, na Faculdade de Colinas do Tocantins – TO (FACT). E-mail: lidianecandidajc@gmail.com.
conversation wheel, art therapy, projective techniques, relaxation techniques , etc., providing possible intervention strategies for this short visit period. Thus, psychology and its techniques are of fundamental importance in mental health actions, as strategic resources, for the CHA's emotional and psychosocial support during this atypical moment that we are experiencing. KEY WORDS: Intervention. Pandemic. Mental health. INTRODUÇÃO A pandemia de COVID-19 promoveu rápidas transformações nas dinâmicas econômicas, sociais e políticas globais, com consequências desproporcionais entre os mais pobres e os grupos historicamente vulnerabilizados, o que lança desafios para garantir equidade no acesso à saúde. E, como protagonistas para o funcionamento do sistema, encontram-se os profissionais de saúde, que estão expostos a constantes riscos de contaminação e vivenciam o fator da pandemia no seu cotidiano. Desta maneira, o presente trabalho busca analisar a atuação do profissional ACS- Agente Comunitário de Saúde, em meio ao contexto pandêmico atual, causado pela COVID-19, pois os mesmos são um dos principais responsáveis no reconhecimento das demandas e peculiaridades do território de sua responsabilidade, que é a comunidade. O contexto do trabalho busca delinear o papel dos ACS, bem como sua atuação na realidade de pandemia que estamos vivenciando. E como forma de aprimorar o conhecimento acerca do trabalho em questão, buscam em seguida a realização de visitas à campo, sendo o foco, a Unidade Básica de Saúde: (Policlínica Maria Martins) em Colinas do Tocantins. As visitas têm como intuito, a realização de um projeto de intervenção, que tem como objetivo, prevenir ou amenizar os impactos negativos à saúde mental. A metodologia para realização, será dada em sete etapas, a qual constará com a entrevistas não estruturada, para obtenção de informação, permitindo explorar como estão lidando no trabalho nesse contexto pandêmico atual, utilizando alguns procedimentos da área psicológica. Portanto, trata-se de um trabalho de grande importância, pois pretende-se trazer embasamento suficiente para a área em destaque, por meio das pesquisas bibliográficas referente ao tema, retirando quaisquer dúvidas. E por meio das visitas será trabalhada: roda de conversa, arte terapia, técnicas projetivas, técnicas de relaxamento, etc., propiciando possíveis estratégias de intervenções desse curto período de visitas à UBS, e discussões acerca das demandas trazidas.
de Saúde são – competência cultural e orientação comunitária – entretanto, não podem ser excluídos do cotidiano dos serviços. Em períodos de pandemia ou surtos, essas características, inclusive, auxiliam na maior permeabilidade e aceitação das medidas estabelecidas e preconizadas pelas autoridades de saúde do país a nível territorial. Dados relevantes do Ministério da Saúde (2020), destaca que isso se deve não apenas à capilaridade que os Agentes Comunitários de Saúde possuem no território, mas, sobretudo, por esse trabalhador ser um dos principais responsáveis no reconhecimento das demandas e peculiaridades do território de sua responsabilidade. Ademais, a função de vigilância em saúde tem sido apontada como a chave para minimizar danos e reduzir as mortes evitáveis em situações de emergências em saúde pública. O Ministério da Saúde (2020) cita também, no que tange à visita domiciliar, preconiza-se, a abstenção em adentrar nos domicílios e a priorização do ambiente peridomiciliar para a execução das atividades previstas. Oportunamente, o ACS é orientado a utilizar este momento para indagar a quantidade de cômodos do domicílio, o número de pessoas residentes, considerando a faixa etária e a presença de comorbidades, assim como as condições de acesso ao saneamento básico, de modo a realizar, preliminarmente, uma análise de risco quanto ao Coronavírus. METODOLOGIA O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, de caráter descritivo, que segundo Gill (2002), tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito, envolvendo levantamento bibliográfico. Tudo para que se possa argumentar, e tendo o intuito de contribuir como fonte para orientar o tema proposto, que é o trabalho com agentes Comunitários de Saúde, no contexto pandêmico atual, causado pela Covid-19, na UBS. O mesmo, visa posteriormente a realização de atividades em campo, realizando um projeto de intervenção, a qual tem o propósito de visitar à Unidade Básica de Saúde: (Policlínica Maria Martins) de Colinas do Tocantins– TO. Essa visita à campo, tem o intuito de realizar algumas etapas essenciais, para o enriquecimento acerca do contexto apresentado no presente projeto de pesquisa, dentro dessas, pretende-se realizar a ‘entrevista nãoestruturada’, utilizada como um processo de obtenção de informação, permitindo explorar como estão lidando no trabalho nesse contexto pandêmico atual.
Outros procedimentos dessa área psicológica que pretendem ser utilizados são: a ‘roda de conversa’, a qual tem como objetivo a construção de um espaço de diálogo que permita ambos se expressarem; a ‘arte terapia’, para que demonstrem suas emoções através de seus próprios trabalhos artísticos; algumas ‘técnicas projetivas’, também conhecidas como técnicas de coleta de dados não estruturadas disfarçadas, diretamente ligadas à criação de uma circunstância que encoraje os entrevistados a exporem livremente respostas sobre dados específicos; bem como ‘técnicas de relaxamento’, como forma de os mesmos se sentirem à vontade. Tudo isso com intuito de propiciar possíveis estratégias de intervenções desse curto período de visitas ao campo, e discussões acerca das demandas trazidas. Tendo a base na proposta de Tavares e Cunha (2000), que explica ser a entrevista não estruturada, um conjunto de técnicas de investigação, um processo que ocorre num tempo delimitado, sendo dirigida pelo psicólogo que se utiliza dos conhecimentos que tem, estabelecendo uma relação profissional com o entrevistado, com o objetivo claro de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou contextuais, para ao final tomar algum tipo de decisão que pode incluir recomendações, orientações, diagnóstico, ou qualquer tipo de intervenção que beneficie o entrevistado. CRONOGRAMA Tabela: Cronograma de visitas a serem realizadas no campo Visitas à campo Dias Horários Atividades a serem realizadas 1° visita 20/04^ 07:00 ás 08:30 Entrega do Ofício e documentação 2° visita 27/04^ 07:00 ás 09:00 Observação e roda de conversa 3° visita 04/05^ 07:00 ás 09:00 Entrevista não estruturada 4° visita 11/05^ 07:00 ás 09:00 Iniciação das intervenções 5° visita 18/05^ 07:00 ás 09:00 Arte terapia 6° visita 25/05^ 07:00 ás 09:00 Técnicas projetivas 7° visita 01/06^ 07:00 ás 09:00 Técnica de relaxamento Fonte: Autoria própria RESULTADOS ESPERADOS E DISCUSSÕES O projeto em questão considera-se ser um trabalho peculiar, por envolver essa demanda, e o público nesse momento atual que todos estão vivenciando, a qual passam por apreensão, medo, por estarem tão exposto, e as vezes até sem resposta à comunidade, pois os mesmos atuam na promoção, proteção e prevenção da saúde, acompanhando as famílias da comunidade em suas casas e orientando sobre as formas
dkGBS6mGMAPVkNaGvyigRJ3Ts-3QCqXkM1cLT-Y023HEnMoDGV23Qs>. Acesso em: 05 abr. 2021. FARIA, Horácio Pereira de; WERNECK, Marcos Furquim; SANTOS, Max André dos; TEIXEIRA, Paulo Fleury. Processo de Trabalho em Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais/Nescon, 2° ed. 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&pid=S1413- 812320200068041850 0012&lng=en>. Acesso em: 03 abr. 2021. MACIEL, Fernanda Beatriz Melo et al. Agente comunitário de saúde: reflexões sobre o processo de trabalho em saúde em tempos de pandemia de Covid-19. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 25, supl. 2, p. 4185-4195, Oct. 2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232020006804185&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 07 abr. 2021.
