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Guias e Dicas
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Interpretação de Textos: Análise de Contos Infantojuvenis, Esquemas de Direito

Uma prova de língua portuguesa para o concurso de admissão 2016/2017, com foco na interpretação de textos. A prova aborda contos infantojuvenis, explorando a análise de personagens, enredo, linguagem e recursos narrativos. As questões exigem do candidato a capacidade de identificar e interpretar informações explícitas e implícitas nos textos, além de analisar a estrutura e o estilo da linguagem.

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 18/11/2024

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CONCURSO DE ADMISSÃO 20
PROVA DE
Ano / Ensino Fundamental
_______________________________________________________________________________________
Colégio Militar de Porto Alegre
Leia atentamente o texto 1 e responda às questões de 01 a
correta.
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Havia uma vez um sapateiro que trabalhava duro
par de sapatos. Ele
sentou-
se para dar início ao
mesa. O bom homem
não sabia o que dizer ou
Neste mesmo dia, um freguês entrou e agradou
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neamente pagou por eles um preço bem mais alto do que o habitual. E o pobre
sapateiro
, com o dinheiro, comprou couro suficiente para dois outros pares.
De tardinha, cortou o couro, indo deitar
trabalho de costura logo
ao nascer do dia seguinte. Mas foi poupado deste trabalho, pois
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rde, por volta da época do Natal, quando ele e sua esposa sentavam
junto à lareira conversando, ele disse a ela:
Vou ficar acordado e vigiar durante toda esta noite, pois gostaria
A mulher achou a ideia boa
aconteceria.
Logo que bateu meia
-
sentaram-
se no banco do sapateiro.
a moldá-
lo com seus dedinhos ágeis, costurando, batendo e martelando com tal rapidez
No dia seguinte,
a mulher disse ao sapateiro:
– Estas criaturinh
as nos enriqueceram e devemos ser
para aquecê-
los. Vou te dizer uma coisa, farei
CONCURSO DE ADMISSÃO 20
16/2017
PROVA DE
LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)
6º Ano / Ensino Fundamental
_______________________________________________________________________________________
Colégio Militar de Porto Alegre
Leia atentamente o texto 1 e responda às questões de 01 a
08
, assinalando
Texto 1
Os Duendes e o Sapateiro
Havia uma vez um sapateiro que trabalhava duro
e era muito honesto, mas ainda assim não conseguia
ganhar o suficiente para viver, e chegou um dia em
que tudo o que possuía no mundo era um pedaço de
couro de tamanho suficiente para fazer apenas um
aprontou o couro para
confeccionar os sapatos no dia seguinte, com a
intenção de acordar bem cedo pela manhã
. Trazia a
consciência limpa e o coração leve em meio
a todos
os seus problemas, portanto deitou
-se em paz,
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adormeceu. Pela manhã, depois de dizer as preces,
se para dar início ao
trabalho quando viu, com
grande espanto, os sapatos acabados sobre a
não sabia o que dizer ou
pensar, de tão estranho acontecimento. Examinou a execução do trabalho
uma costura mal feita: tudo era bem feito e adequado, uma obra
-
prima.
Neste mesmo dia, um freguês entrou e agradou
-
se tanto dos sapatos que
neamente pagou por eles um preço bem mais alto do que o habitual. E o pobre
, com o dinheiro, comprou couro suficiente para dois outros pares.
De tardinha, cortou o couro, indo deitar
-
se mais cedo para acordar e começar o
ao nascer do dia seguinte. Mas foi poupado deste trabalho, pois
ao acordar pela manhã os sapatos estavam prontos. Logo
vieram os fregueses, que o
compensaram regiamente pelas
mercadorias
, de modo que comprou couro suficiente
para quatro outros pares. Corto
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acabados pela manhã como antes; e assim ocorreu por algum tempo. O que quer que
deixasse por fazer, de tardinha, era terminado antes do amanhecer, e a clientela do bom
homem crescia e ele prosperava.
rde, por volta da época do Natal, quando ele e sua esposa sentavam
junto à lareira conversando, ele disse a ela:
Vou ficar acordado e vigiar durante toda esta noite, pois gostaria
vem e faz o trabalho para mim.
A mulher achou a ideia boa
; sendo assim, deixaram uma vela acesa e se
esconderam em um canto da sala por trás de uma cortina, aguardando para ver o que
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noite, dois anõezinhos completamente nus entraram na casa e
se no banco do sapateiro.
Logo tomaram todo o couro já cortado e começaram
lo com seus dedinhos ágeis, costurando, batendo e martelando com tal rapidez
que o sapateiro era todo admiração e não conseguia tirar os olhos de cima
por um momento. E assim continuaram at
é todo o trabalho estar bem terminado, e os
sapatos prontos a serem usados
, lado a lado sobre a mesa. Tudo isso se deu bem antes
do amanhecer, e então eles se foram, rápidos como o relâmpago.
a mulher disse ao sapateiro:
as nos enriqueceram e devemos ser
-
lhes gratos e fazer
de bom em troca. Sinto pena vendo
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os correr de para como o fazem, sem roupa
los. Vou te dizer uma coisa, farei
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uma camisa, um colete,
Visto:
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pensar, de tão estranho acontecimento. Examinou a execução do trabalho
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se tanto dos sapatos que
neamente pagou por eles um preço bem mais alto do que o habitual. E o pobre
, com o dinheiro, comprou couro suficiente para dois outros pares.
se mais cedo para acordar e começar o
ao nascer do dia seguinte. Mas foi poupado deste trabalho, pois
vieram os fregueses, que o
, de modo que comprou couro suficiente
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acabados pela manhã como antes; e assim ocorreu por algum tempo. O que quer que
deixasse por fazer, de tardinha, era terminado antes do amanhecer, e a clientela do bom
rde, por volta da época do Natal, quando ele e sua esposa sentavam
-se
Vou ficar acordado e vigiar durante toda esta noite, pois gostaria
de saber quem
; sendo assim, deixaram uma vela acesa e se
esconderam em um canto da sala por trás de uma cortina, aguardando para ver o que
noite, dois anõezinhos completamente nus entraram na casa e
Logo tomaram todo o couro já cortado e começaram
lo com seus dedinhos ágeis, costurando, batendo e martelando com tal rapidez
que o sapateiro era todo admiração e não conseguia tirar os olhos de cima
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, lado a lado sobre a mesa. Tudo isso se deu bem antes
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CONCURSO DE ADMISSÃO 20

PROVA DE

6º Ano / Ensino Fundamental

_______________________________________________________________________________________

Colégio Militar de Porto Alegre

Leia atentamente o texto 1 e responda às questões de 01 a correta.

Havia uma vez um sapateiro que trabalhava duro e era muito honesto, mas ainda assim não conseguia ganhar o suficiente para viver, e chegou um dia em que tudo o que possuía no mundo era um pedaço de couro de tamanho suficiente para fazer apenas um par de sapatos. Ele confeccionar os sapatos no dia seguinte, com a intenção de acordar bem cedo pela manhã consciência limpa e o coração leve em meio os seus problemas, portanto deitou entregando aos céus as suas p adormeceu. Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao grande espanto, os sapatos já acabados sobre a mesa. O bom homem não sabia o que dizer ou pensar, de tão estranho acontecimento. Examinou a execução do trabalho uma costura mal feita: tudo era bem feito e adequado, uma obra Neste mesmo dia, um freguês entrou e agradou espontaneamente pagou por eles um preço bem mais alto do que o habitual. E o pobre sapateiro, com o dinheiro, comprou couro suficiente para dois outros pares. De tardinha, cortou o couro, indo deitar trabalho de costura logo ao nascer do dia seguinte. Mas foi poupado deste trabalho, pois ao acordar pela manhã os sapatos estavam prontos. Logo compensaram regiamente pelas para quatro outros pares. Corto acabados pela manhã como antes; e assim ocorreu por algum tempo. O que quer que deixasse por fazer, de tardinha, era terminado antes do amanhecer, e a clientela do bom homem crescia e ele prosperava. Uma tarde, por volta da época do Natal, quando ele e sua esposa sentavam junto à lareira conversando, ele disse a ela:

  • Vou ficar acordado e vigiar durante toda esta noite, pois gostaria vem e faz o trabalho para mim. A mulher achou a ideia boa esconderam em um canto da sala por trás de uma cortina, aguardando para ver o que aconteceria. Logo que bateu meia- sentaram-se no banco do sapateiro. a moldá-lo com seus dedinhos ágeis, costurando, batendo e martelando com tal rapidez que o sapateiro era todo admiração e não conseguia tirar os olhos de cima por um momento. E assim continuaram at sapatos prontos a serem usados do amanhecer, e então eles se foram, rápidos como o relâmpago. No dia seguinte, a mulher disse ao sapateiro:
  • Estas criaturinhas nos enriqueceram e devemos ser de bom em troca. Sinto pena vendo para aquecê-los. Vou te dizer uma coisa, farei

CONCURSO DE ADMISSÃO 2016/

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

_______________________________________________________________________________________

Colégio Militar de Porto Alegre

Leia atentamente o texto 1 e responda às questões de 01 a 08 , assinalando

Texto 1

Os Duendes e o Sapateiro

Havia uma vez um sapateiro que trabalhava duro e era muito honesto, mas ainda assim não conseguia ganhar o suficiente para viver, e chegou um dia em que tudo o que possuía no mundo era um pedaço de couro de tamanho suficiente para fazer apenas um aprontou o couro para confeccionar os sapatos no dia seguinte, com a intenção de acordar bem cedo pela manhã. Trazia a consciência limpa e o coração leve em meio a todos os seus problemas, portanto deitou-se em paz, entregando aos céus as suas preocupações, e logo adormeceu. Pela manhã, depois de dizer as preces, se para dar início ao trabalho quando viu, com grande espanto, os sapatos já acabados sobre a não sabia o que dizer ou pensar, de tão estranho acontecimento. Examinou a execução do trabalho uma costura mal feita: tudo era bem feito e adequado, uma obra-prima. Neste mesmo dia, um freguês entrou e agradou-se tanto dos sapatos que neamente pagou por eles um preço bem mais alto do que o habitual. E o pobre , com o dinheiro, comprou couro suficiente para dois outros pares. De tardinha, cortou o couro, indo deitar-se mais cedo para acordar e começar o ao nascer do dia seguinte. Mas foi poupado deste trabalho, pois ao acordar pela manhã os sapatos estavam prontos. Logo vieram os fregueses, que o compensaram regiamente pelas mercadorias, de modo que comprou couro suficiente para quatro outros pares. Cortou novamente os sapatos de tardinha acabados pela manhã como antes; e assim ocorreu por algum tempo. O que quer que deixasse por fazer, de tardinha, era terminado antes do amanhecer, e a clientela do bom homem crescia e ele prosperava. rde, por volta da época do Natal, quando ele e sua esposa sentavam junto à lareira conversando, ele disse a ela: Vou ficar acordado e vigiar durante toda esta noite, pois gostaria vem e faz o trabalho para mim. A mulher achou a ideia boa; sendo assim, deixaram uma vela acesa e se esconderam em um canto da sala por trás de uma cortina, aguardando para ver o que

  • noite, dois anõezinhos completamente nus entraram na casa e se no banco do sapateiro. Logo tomaram todo o couro já cortado e começaram lo com seus dedinhos ágeis, costurando, batendo e martelando com tal rapidez que o sapateiro era todo admiração e não conseguia tirar os olhos de cima por um momento. E assim continuaram até todo o trabalho estar bem terminado, e os sapatos prontos a serem usados, lado a lado sobre a mesa. Tudo isso se deu bem antes do amanhecer, e então eles se foram, rápidos como o relâmpago. a mulher disse ao sapateiro: as nos enriqueceram e devemos ser-lhes gratos e fazer de bom em troca. Sinto pena vendo-os correr de lá para cá como o fazem, sem roupa los. Vou te dizer uma coisa, farei, para cada um, uma camisa, um colete,

Visto:

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2 / 14

, assinalando a única alternativa

pensar, de tão estranho acontecimento. Examinou a execução do trabalho e não havia prima. se tanto dos sapatos que neamente pagou por eles um preço bem mais alto do que o habitual. E o pobre , com o dinheiro, comprou couro suficiente para dois outros pares. se mais cedo para acordar e começar o ao nascer do dia seguinte. Mas foi poupado deste trabalho, pois vieram os fregueses, que o , de modo que comprou couro suficiente tos de tardinha e os encontrou acabados pela manhã como antes; e assim ocorreu por algum tempo. O que quer que deixasse por fazer, de tardinha, era terminado antes do amanhecer, e a clientela do bom

rde, por volta da época do Natal, quando ele e sua esposa sentavam-se

Vou ficar acordado e vigiar durante toda esta noite, pois gostaria de saber quem

; sendo assim, deixaram uma vela acesa e se esconderam em um canto da sala por trás de uma cortina, aguardando para ver o que

noite, dois anõezinhos completamente nus entraram na casa e Logo tomaram todo o couro já cortado e começaram lo com seus dedinhos ágeis, costurando, batendo e martelando com tal rapidez que o sapateiro era todo admiração e não conseguia tirar os olhos de cima deles nem é todo o trabalho estar bem terminado, e os , lado a lado sobre a mesa. Tudo isso se deu bem antes

lhes gratos e fazer-lhes algo os correr de lá para cá como o fazem, sem roupa uma camisa, um colete,

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

_______________________________________________________________________________________

um casaco e ainda um par de calças; e você, faça, para cada um, um par de sapatinhos. A ideia agradou muito ao sapateiro e, uma tarde, quando tudo estava pronto, colocaram as roupinhas e os sapatinhos sobre a mesa, ao invés do couro cortado. Então foram esconder-se para observar o que os duendes fariam. Por volta de meia-noite, eles chegaram e já iam sentar-se para o trabalho, como de costume, mas ao verem as roupinhas que os esperavam, riram e ficaram muito contentes. Então vestiram-se num piscar de olhos, e dançaram e deram cambalhotas e saltitaram aqui e ali de pura alegria, até que saíram dançando pela porta para a floresta e o sapateiro nunca mais os viu. Mas tudo correu bem com o sapateiro e sua esposa daquele dia em diante enquanto viveram.

Extraído de Contos de Grimm, A Bela Adormecida e outras histórias. Porto Alegre: L&PM, 2010.

Questão 01

Algumas expressões e termos do texto contribuem para evitar repetições, referindo-se a informações já citadas. Os seguintes termos: ele (linha 6), trabalho (linha 13), bom homem (linha 15), mercadorias (linha 24) e deles (linha 39), referem-se, respectivamente, a:

( A ) sapateiro – confeccionar os sapatos – sapateiro – sapatos – dos dedinhos. ( B ) sapateiro – confeccionar os sapatos – sapateiro – sapatos – dos anõezinhos. ( C ) sapateiro – preparar o couro – freguês – sapatos – dos dedinhos. ( D ) par de sapatos – fazer os sapatos – sapateiro – couros – dos anõezinhos. ( E ) freguês – fazer os sapatos – sapateiro – sapatos – dos sapatos.

Questão 02

Em ”Logo vieram os fregueses, que o compensaram regiamente pelas mercadorias, de modo que comprou couro suficiente para quatro outros pares.“ (linhas 23 a 25), a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por quais opções abaixo?

I. responsabilizaram regularmente II. gratificaram muito bem III. elogiaram respeitosamente IV. recompensaram generosamente V. gratificaram minimamente

A substituição é possível apenas com as expressões

( A ) II e III. ( B ) II e IV.

( C ) IV e V.

( D ) I e II.

( E ) I, II e V.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Questão 05

Segundo o trecho “A mulher achou a ideia boa; sendo assim, deixaram uma vela acesa e se esconderam em um canto da sala por trás de uma cortina, aguardando para ver o que aconteceria.” (linhas 33 a 35), podemos entender que o sapateiro e a esposa são

( A ) um tanto curiosos. ( B ) muito equivocados. ( C ) ligeiramente desatentos. ( D ) nem um pouco enxeridos. ( E ) nada bisbilhoteiros.

Questão 06

Os autores de um texto o escrevem com uma intenção e um objetivo. Marque a alternativa que mostra a finalidade do texto “Os Duendes e o Sapateiro”.

( A ) Noticiar um acontecimento inédito. ( B ) Narrar um fato imaginário. ( C ) Informar às pessoas sobre a existência de duendes. ( D ) Divulgar o trabalho do sapateiro. ( E ) Contar uma história que pode ter ocorrido na vida real.

Questão 07

A seguir, seguem algumas ações e estados relacionados ao sapateiro, que demonstram uma relação de causa e consequência, mas que estão fora de ordem. Ordene-os, de forma que se estabeleça a lógica do enredo da narrativa, colocando nos parênteses os números correspondentes. Depois assinale a alternativa correta da numeração, de cima para baixo.

( ) Entregou aos céus suas preocupações. Deixou o couro preparado para o outro dia. ( ) Vendeu o sapato e comprou couro para outros dois pares. ( ) Possuía um único pedaço de couro. ( ) Ficou curioso para saber quem fazia o trabalho. ( ) Admirou-se com o trabalho dos anões. ( ) Viu com espanto os sapatos prontos na mesa. ( ) Permaneceu acordado para vigiar.

( A ) 2 – 6 – 4 – 7 – 5 – 1 – 3

( B ) 2 – 6 – 1 – 4 – 7 – 3 – 5

( C ) 5 – 4 – 2 – 7 – 3 – 6 – 1

( D ) 1 – 3 – 5 – 2 – 4 – 6 – 7

( E ) 2 – 4 – 1 – 5 – 7 – 3 – 6

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Questão 08

Na expressão “Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao trabalho quando viu, com grande espanto, os sapatos já acabados sobre a mesa.” (linhas 12 a 15), a palavra “espanto” não foi substituída corretamente em:

( A ) Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao trabalho quando viu, com grande admiração, os sapatos já acabados sobre a mesa. ( B ) Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao trabalho quando viu, com grande surpresa, os sapatos já acabados sobre a mesa. ( C ) Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao trabalho quando viu, com grande horror, os sapatos já acabados sobre a mesa. ( D ) Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao trabalho quando viu, com grande estranheza, os sapatos já acabados sobre a mesa. ( E ) Pela manhã, depois de dizer as preces, sentou-se para dar início ao trabalho quando viu, com grande assombro, os sapatos já acabados sobre a mesa.

As histórias de Nasrudin espalharam-se pelo mundo e ele ganhou outros nomes. Goha é o nome como é conhecido no Egito. No Brasil, muitos desses mesmos episódios são protagonizados por Pedro Malasartes ou João Grilo. Confira agora uma das histórias de Goha. Leia atentamente o Texto 2 e responda às questões de 09 a 13, assinalando a única alternativa correta.

Texto 2

Generosidade fácil

Um mendigo bateu à porta de Goha, pedindo esmolas. Goha disse-lhe que não tinha nada para dar, mas que iria falar com seu vizinho.

  • Ó, vizinho! – chamou Goha. – Por favor, dê alguma coisa ao pobre homem que está aí na nossa rua a pedir.
  • Mas eu não tenho nada para lhe dar! – respondeu o vizinho.
  • Oras, não seja sovina! Se eu tivesse duas casas, eu lhe daria uma! O vizinho ficou impressionado, e Goha continuou:
  • Se eu tivesse dois cavalos, lhe daria um! Se eu tivesse duas vacas, lhe daria uma! O vizinho então perguntou:
  • E se você tivesse duas galinhas?
  • Bem, aí não, não daria nenhuma.
  • Por quê? – quis saber o vizinho.
  • Oras, porque eu tenho duas galinhas!

Rosane Pamplona. Contos de Outrora para Jovens de Agora. Editora Moderna, 2010.

Vocabulário:

Sovina : pão duro – aquele que não quer dar.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Questão 12

Leia com atenção as afirmações abaixo a respeito do narrador do texto “Generosidade Fácil” e marque nos parênteses (V) se o conteúdo for verdadeiro ou (F) se for falso. Depois, escolha a alternativa que corresponda a sua resposta, respectivamente, de cima para baixo.

( ) O narrador narra e participa da história. ( ) O narrador conhece toda a história, inclusive o pensamento das personagens. ( ) O narrador apenas se limita a narrar os fatos. ( ) No trecho “O vizinho então perguntou:” (linha 10), temos a evidência de um narrador que não é personagem na história. ( ) O narrador envolve-se emocionalmente nos fatos, tornando-se personagem da narrativa.

( A ) F – F – V – V – F

( B ) F – F – F – F – V

( C ) V – V – F – F – V

( D ) V – V – V – V – F

( E ) F – F – V – V – V

Questão 13

Goha diz a seu vizinho “Oras, não seja sovina!” (linha 06). Após a leitura do texto, o leitor percebe que essas palavras significavam que

( A ) o vizinho era realmente sovina, ao contrário de Goha. ( B ) Goha praticava generosidade e queria que o vizinho fizesse o mesmo. ( C ) Goha fazia aquilo que dizia a seu vizinho. ( D ) Goha era sovina, apesar de aconselhar seu vizinho a não ser. ( E ) o vizinho e Goha eram generosos.

Leia o texto 3 atentamente e responda às questões de 14 a 18, assinalando a única alternativa

correta.

Texto 3

O velho e a águia

Um velho, tendo encontrado uma águia capturada, admirou sua beleza, soltou-a e deixou-a livre. Ela não se mostrou ingrata, mas ao vê-lo recostado a um muro que estava ruindo, voou e pegou com suas garras o pano que cingia a cabeça dele. Ele se levantou, perseguiu-a, e a águia deixou cair o pano. O velho pegou o pano e, voltando ao lugar em que tinha estado sentado, encontrou o muro tombado e ficou admirado com a retribuição.

Tradução direto do grego: Neide Smolka. Esopo, Fábulas Completas. Editora Moderna, 2004.

Vocabulário:

Recostado – encostado.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Questão 14

A palavra “cingia” (linha 03) poderia ser substituída, de acordo com o contexto em que foi empregada, por

( A ) segurava. ( B ) envolvia. ( C ) sustentava. ( D ) desembrulhava. ( E ) excluía.

Questão 15

No trecho “Ela não se mostrou ingrata” (linha 02), percebe-se que a águia não foi ingrata.

Pode-se confirmar isso na seguinte afirmativa sobre o texto:

( A ) O velho soltou a águia.

( B ) O velho perseguiu a águia.

( C ) O velho ficou admirado com a retribuição. ( D ) A águia tinha sido capturada.

( E ) O velho estava recostado a um muro.

Questão 16

Releia o trecho “Ela não se mostrou ingrata, mas ao vê-lo recostado a um muro que estava ruindo, voou e pegou com suas garras o pano que cingia a cabeça dele.” (linhas 02 e 03). Se o narrador da história fosse o velho, o trecho deveria ser reescrito, mantendo-se a coerência do texto, da seguinte forma:

( A ) Ela não se mostrou ingrata, mas ao me ver recostado a um muro que estava

ruindo, voou e pegou com suas garras o pano que cingia a minha cabeça.

( B ) Ele não se mostrou ingrato, mas ao vê-lo recostado a um muro que estava ruindo, voou

e pegou com suas garras o pano que cingia a cabeça dele.

( C ) O velho não se mostrou ingrato, mas ao vê-lo recostado a um muro que estava ruindo,

voou e pegou com suas garras o pano que cingia a cabeça dele.

( D ) Ela não se mostrou ingrata, mas ao ver o velho recostado a um muro que estava ruindo, voou e pegou com suas garras o pano que cingia a cabeça do velho.

( E ) Eu não me mostrei ingrato, mas ao me ver recostado a um muro que estava ruindo, voei e peguei com minhas garras o pano que cingia a sua cabeça.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Questão 20

Texto 5

Extraído de www.google.com.br/tirinhasgenerosidade

Penadinho é o fantasma com olhos escuros (bem à esquerda no primeiro quadrinho, acompanhando o fantasminha). Ele é personagem da Turma da Mônica. Podemos afirmar sobre os fatos do texto 5 que

I. Penadinho está acompanhado de um fantasminha que queria um balão. II. Penadinho era generoso, mas não queria dar um balão para o fantasminha. III. o fantasminha permaneceu alegre em todos os momentos. IV. Penadinho não deu o balão para o fantasminha, pois não tinha como pagar. V. no final, Penadinho comprou o balão para o fantasminha.

Não são verdadeiras as afirmações

( A ) I e IV.

( B ) I e III.

( C ) II, III e V.

( D ) II, III e IV.

( E ) III e IV.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Para a produção textual, leia os textos a seguir.

Produção de texto

Robin Hood de bisturi

Com o dinheiro de lipoaspirações e implantes de silicone, uma cirurgiã plástica

reconstrói a face – e a vida – de crianças que nasceram com malformações

Nathalia Ziemkiewicz

[...]

A cirurgiã plástica Vera Lúcia, de 59 anos, é uma versão de Robin Hood – personagem

que roubava dos ricos para dar aos pobres. Só que dentro da lei. Vera usa parte do dinheiro

pago pelos pacientes de seu consultório particular para financiar cirurgias restauradoras em

pessoas como Jéssica (que nasceu com malformação no rosto). De um lado, ela realiza o

desejo de seus pacientes adultos com silicones e lipoaspirações. De outro, ajuda a reconstruir

a vida de crianças carentes nascidas com malformações. As deficiências podem ser causadas

por erros genéticos, desnutrição pelo uso de drogas durante a gravidez e até pela exposição a

aparelhos de raios X na gestação. “A rotina do consultório particular enche minha geladeira,

não meu coração”, diz Vera. Em 2006, ela fundou a Facial Anomalies Center, entidade

conhecida pela sigla F.A.C.E., que atende pacientes carentes. Cerca de 4 mil pessoas já

passaram por lá. As aparências físicas e a vida de muitas pessoas foram refeitas pela equipe

de Vera, composta de um fonoaudiólogo, um ortodontista, um psicólogo e quatro cirurgiões.

Todos voluntários.

As cirurgias fazem mais que corrigir as complicações causadas pelas malformações,

como alterações respiratórias. Elas ajudam a incluir socialmente as crianças que, apesar da

aparência diferente dos colegas, são intelectualmente tão capazes quanto qualquer um. Muitas

vezes, é o preconceito, e não as alterações físicas, que atrapalha o desenvolvimento dessas

crianças. “Elas têm um potencial incrível, mas são impedidas pelo preconceito dos outros contra suas aparências físicas”, diz Vera.

[...]

O processo de Jéssica envolveu quase uma dezena de cirurgias. O resultado não

poderia trazer mais satisfação à Vera. A menina, que vivia escondida em uma ilha na Bahia,

incapaz de falar, hoje é psicóloga.

Nathalia Ziemkiewicz. Texto adaptado da revista Época. Editora: Globo. 9 de julho de 2012.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA (Prova 3)

6º Ano / Ensino Fundamental

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Observações:

  • Crie um título;
  • seu texto deve ter, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas, sem contar a linha

do título.

Você pode utilizar, primeiramente, a folha de rascunho distribuída com a prova, mas

não se esqueça que, para passar a limpo, no Caderno de Redação, a versão final do seu

texto, você deve usar caneta azul ou preta. Use lápis somente no rascunho.

Sua redação será anulada ou receberá grau zero caso você:

  • não respeite o tema;
  • escreva a lápis;
  • escreva todo ou grande parte do texto em língua estrangeira;
  • reproduza textos da prova;
  • não atenda ao tipo textual (narração).