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Intercambialidade de medicamentos, Resumos de Farmácia

medicamentos de referência, genérico e similar

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 06/11/2019

-larissa-oliveira-
-larissa-oliveira- 🇧🇷

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Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014.
1. O que são medicamentos
referência, similar e genérico?
Até dezembro de 2014, todos os medicamentos similares precisaram comprovar, junto a ANVISA, a sua eficácia e segurança
através de estudos de bioequivalência¹ com o seu originador (referência). Os medicamentos ainda estão sob análise e à medida
que forem aprovados serão disponibilizados na listagem oficial da ANVISA de medicamentos similares intercambiaveis.
É todo medicamento “originador”, cuja eficácia, segurança e
qualidade foram comprovadas cientificamente. Todo medicamento
referência possui o nome comercial (marca) em suas embalagens.
referência
É igual ao medicamento referência, onde exclusivamente se apresenta
com o nome da substância ativa. Não sendo permitida, desta forma, a
utilização de nome comercial (marca). Desde 1999, todos os medicamentos
genéricos precisaram comprovar a sua eficácia, segurança e qualidade
através de estudos de bioequivalência¹ com o seu originador (referência).
GENÉRICO
É todo medicamento, que contém o mesmo ou os mesmos princípios
ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente
ao medicamento referência registrado na ANVISA, podendo diferir
somente em características relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo,
devendo sempre ser identificado por nome comercial (marca).
SIMILAR
1. Bioequivalência (BQV) – consiste na demonstração d e equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma
forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável
biodispo nibilidade, quando e studados sob um mesm o desenho experime ntal (ANVISA)
2. Biodisponibilidade – indica a veloc idade e a extensão de ab sorção de um princíp io ativo em uma forma de d osagem, a partir d e
sua curva c oncentração/te mpo na circulação si stêmica ou sua excreçã o na urina.
3. Bioisenção – Critérios adotados para isenção dos estudos de Bioequivalência e Biodisponibilidade, levando em consideração a
forma far macêutica, dosag em, solubilidade e via d e administração.
4. Equivalência farmacêutica – conjunto de ensaios físico-químicos e, quando aplicáveis, microbiológicos e biológicos, que com-
provam que doi s medicamentos são eq uivalentes farmacê uticos.
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Baixe Intercambialidade de medicamentos e outras Resumos em PDF para Farmácia, somente na Docsity!

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014.

1. O que são medicamentos

referência, similar e genérico?

Até dezembro de 2014, todos os medicamentos similares precisaram comprovar, junto a ANVISA , a sua eficácia e segurança através de estudos de bioequivalência¹ com o seu originador (referência). Os medicamentos ainda estão sob análise e à medida que forem aprovados serão disponibilizados na listagem oficial da ANVISA de medicamentos similares intercambiaveis.

É todo medicamento “originador” , cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente. Todo medicamento referência possui o nome comercial (marca) em suas embalagens.

referência

É igual ao medicamento referência, onde exclusivamente se apresenta com o nome da substância ativa. Não sendo permitida, desta forma, a utilização de nome comercial (marca). Desde 1999, todos os medicamentos genéricos precisaram comprovar a sua eficácia, segurança e qualidade através de estudos de bioequivalência¹ com o seu originador (referência).

GENÉRICO

É todo medicamento, que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento referência registrado na ANVISA , podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial (marca).

SIMILAR

1. Bioequivalência (BQV) – consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental (ANVISA) 2. Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. 3. Bioisenção – Critérios adotados para isenção dos estudos de Bioequivalência e Biodisponibilidade, levando em consideração a forma farmacêutica, dosagem, solubilidade e via de administração. 4. Equivalência farmacêutica – conjunto de ensaios físico-químicos e, quando aplicáveis, microbiológicos e biológicos, que com- provam que dois medicamentos são equivalentes farmacêuticos.

COD. MATERIAL 7014721 – FEV. 2015

2. O que é intercambialidade?

Intercambialidade indica a possibilidade de substituição de um medicamento prescrito pelo profissional da saúde por um medica- mento genérico ou similar, desde que este conste na lista de medicamentos similares intercambiáveis disponibilizada pela ANVISA.

http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Medicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+similares.

3. Como a empresa comprova que um medicamento é intercambiável?

Medicamentos considerados intercambiáveis são aqueles que apresentam junto a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sa- nitária) a sua eficácia e segurança através de estudos de bioequivalência (BQV)¹/biodisponibilidade², bioisenção^3 ou equivalência farmacêutica^4 com o seu originador.

O estudo de BQV é realizado sempre entre o medicamento referência e medicamento de estudo (genérico ou similar).

4. Todos os medicamentos são intercambiáveis?

Não. Para algumas categorias, como: Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), Fitoterápicos, Biológicos e Medicamentos Es- pecíficos (Exemplos: vitaminas, ácido fólico, minerais, diosmina, hesperidina, quercetina, timomodulina, aminoácidos, entre outros) a intercambialidade não pode acontecer. Ou seja, o paciente deve seguir a terapia com o medicamento indicado pelo prescritor.

Medicamentos similares não podem ser intercambiáveis por outros similares e tampouco por genéricos.

5. Porque nem todos os medicamentos similares entraram

na lista de produtos intercambiáveis aprovados pela ANVISA?

Todos os produtos similares tiveram que apresentar seus testes para ANVISA até dezembro de 2014, porém nem todos os dossi- ês foram avaliados e aprovados até a presente data. Os medicamentos serão incluídos na lista oficial da ANVISA à medida que seus estudos forem analisados e aprovados. A lista de medicamentos intercambiáveis está disponivel no site: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Me- dicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+similares

Intercambialidade de medicamentos

Intercambiável somente

com similares aprovados

na listagem da ANVISA

IntercambiáveL

INTERCAMBIÁVEL

NÃO INTERCAMBIÁVEL NÃO INTERCAMBIÁVEL

NÃO INTERCAMBIÁVEL

A intercambialidade somente acontecerá se houver estudo de bioequivalência^1 , bioisenção^3 e/ou equivalência farmacêutica^4 entre as partes. Portanto nenhum similar poderá ser intercambiável com outro similar.